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Everything posted by Carlos Campos
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Não sou especialista no assunto. Geralmente observo e tiro algumas conclusões, com base no q já observei em situações parecidas ocorridas anteriormente. Como já foi comentado por alguns colegas, a situação atual lembra muito aos sistemas de baixa pressão extratropicais q se formam no oceano durante os invernos/primaveras tradicionais, qdo frentes frias avançam fracas pelo sul e se fortalecem em alto-mar. (Durante esta semana houve diminuição considerável das temperaturas em praticamente todo o Sul e parte do Sudeste, o q evidencia a entrada de ar menos akecido e seco sobre essa área) À meu ver, o q atrapalhou e muito na evolução de algo mais interessante foi a área de baixa pressão MUITO AMPLA q se instalou no leste do Sul e do Sudeste nestes últimos dias. Não teria q ser algo mais centralizado no sistema em sí? (Baixa pressão pra todo lado atraiu muito ar seco do sul do continente, q acabou desconfigurando o sistema no oceano. Se tivesse mais umidade sobre nossas Regiões, o resultado seria outro). Outra coisa: a pressão no centro do ciclone não esteve tão baixa qto deveria estar. Pouca diferença entre o núcleo e a periferia do sistema.
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Dia por aki foi nublado, com sol dp das 11h e formações convectivas à tarde. Choveu em pontos isolados. Pressão em 1010 hPa no final da tarde. Extremas em cs: 15,1/25,1°C Algumas imagens q eu fiz hj: Chuva forte ao sul de Curitiba às 16h: Cumulonimbus na serra em Piraquara, vista de Pinhais às 18:30: Formações sobre o NE de SC, próximas de Campo Alegre e serra de Joinville ao entardecer: Chuva forte à SW de Piraquara, sobre o sul de Curitiba ao entardecer. O sistema fez um trajeto incomum, deslocando-se de sul para norte, provavelmente devido às correntes em médios e altos níveis sob efeito parcial da Baixa subtropical q alterou um pouco a circulação normal no leste paranaense.. Boa noite!
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Em cs tenho 21,1° de média tbm (-0,3) Sendo 16,5° mín / 25,8° máx (-0,2/-0,4) Mas é só início do mês… Ontem mais uma vez tivemos formação de trovoada na parte da tarde. Nos setores oeste/SW/NW trovejou durante umas 2 h antes de a chuva atingir Piraquara, por volta das 19h. Algumas estações pluviométricas localizadas no sul do município de Curitiba registraram >40 mm entre o final da tarde e o início da noite. Em cs foram 26 mm acumulados em 2 ¹/² de chuvas moderadas/trovoadas constantes. O mesmo sistema de trovoadas atingiu a serra do Mar e parte da baixada litorânea. Os municípios q registraram os maiores volumes pluviométricos foram Antonina, Morretes (divisa com Piraquara) e Paranaguá. Em alguns locais (sem monitoramento) pode ter caído >80 mm em poucas horas. No interior do Estado choveu mto forte em diversos municípios, com destake para Campo Mourão, onde caíram 80 mm no final da tarde: Imagem do radar de Cascavel: áreas com tempestade, atuando principalmente no oeste/NW do Estado às 16h45 de ontem. Chuva e raios avançando em direção à Campo Mourão. As chuvas q atingiram o leste do Paraná não aparecem, devido à grande distância do radar (500 km até Curitiba). Forte instabilidade e tempestades no PY… Nesta manhã, poucas nuvens (formações significativas) cobrem o Centro-sul/leste do país (apenas no noroeste de SP áreas de instabilidade se destacam na imagem), mas o quadro deve se alterar nas próximas horas, com formação de vários núcleos de trovoada e temporais isolados.. Abraços
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Com a passagem da FF pelo Paraná, tivemos ontem aki no leste do Estado mais vento (NW) do q chuva, com rajadas constantes >30 km/h. Ao longo do dia, muita nebulosidade deslocou-se de NW para SE, porém a intensa movimentação em todos os níveis impossibilitou a formação de grandes Cbs. As chuvas vieram em pancadas rápidas e isoladas, intercaladas por aberturas e sol em vários momentos. Máxima de 27,3°. Ao anoitecer, uma grande Cb se elevou ao sul, gerando chuvas e trovoadas nakele setor. Acumulado entre o final da noite e início da madrugada: 9 mm. Início da noite de ontem… Hj, temos céu nublado com chuviscos e sensação de frio. A temperatura máxima ocorreu por volta da meia-noite, com 20,6°. Ventos soprando do SE, moderados. Às 13h, nuvens baixas cobrindo a serra e 18°C…
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Excelente a imagem! Nosso verão 2015 está sendo bem interessante. Pelas minhas contas, 7 estados (Sul/Sudeste/Centro-Oeste) já registraram em imagens e vídeos fenômenos similares à este. (Claro q agora a facilidade de registrar e divulgar o registro na mídia faz parecer q estão mais frequentes.. Talvez sim, talvez não..) Abraço
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Um dia típico de verão tbm por aki! Poucas nuvens no início da manhã e formação de Cumulus dp das 11h, com forte calor (máx: 28,6°) e pancadas com raios e um pouco de granizo à tarde. Cumulus e vento NW moderado às 11:30h.. Por volta das 17h um temporal trouxe chuva forte, raios e granizo miúdo, acumulando 9 mm em apenas 4 minutos. Na imagem, a chuva já se afastando para leste.. No momento, céu encoberto e 21°. Novas formações são visíveis no SW.
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O calor retornou ao leste do Estado. Hj registrei 27,7° de máxima, enqto a mínima ficou nos 14,4°C. Durante a tarde os índices de UR estiveram baixos, mas após às 17h pekenos núcleos de Congestus começaram a se formar em setores isolados. Por volta das 18:30h uma formação surgiu no setor norte e se desenvolveu mto rapidamente. Enqto eu fotografava o núcleo de Cbs, caiu uma chuva rápida e um belo arco-íris apareceu: Aki, a formação já plenamente evoluída, cerca de 40 minutos dp.…
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"Após analisar séries históricas de chuvas em mais de 400 estações meteorológicas localizadas na região Amazónica, o município de Calçoene, no Amapá, foi identificado como o local mais chuvoso do Brasil com uma precipitação média anual de 4.165 mm. A análise dos dados foi realizada em 2006 pelo pesquisador Daniel Pereira Guimarães, da área de Agro-meteorologia da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG). O município, de apenas sete mil habitantes, está localizado no extremo Norte do Brasil, na micro-região do Oiapoque, e abrange uma área de aproximadamente 14 mil km2. Anteriormente, a literatura citava a região da Serra do Mar, entre Paranapiacaba e Itapanhaú, em São Paulo, com uma precipitação média anual de 3.600 mm, como o local mais chuvoso do país." Belo achado, Moretão! Gosto desses dados antigos. (Pensar q a maioria desses anotadores já não está entre nós… enfim, fizeram sua parte, numa época em q tudo era mais difícil mas muito mais interessante q agora) Aproveito pra agradecer o Aldo pela peskisa.. Aproveitando tbm: final da tarde de ontem, por aki, com 21° e ventos bem mais fracos q nos últimos dias. Formações orográficas na serra, em Piraquara..
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Dei uma olhada rápida no Banco de Dados Pluviométricos do Estado de S. Paulo, no posto da represa de Itatinga. http://www.hidrologia.daee.sp.gov.br/ Esta represa fica no rio de mesmo nome, no alto (E na borda) da serra do Mar, a 720 m de altitude, município de Bertioga e fornece energia elétrica para o porto de Santos. O rio Itatinga literalmente "despenca" serra abaixo e deságua no rio Itapanhaú já na baixada litorânea. Em 1937 só tem dados a partir de março (Faltam jan e fev). Total anual (Mar a dez): 3.464,0 mm Abril: 610,9 mm Nov: 785,8 mm A média está em torno de 4.300 / 4.400 mm anuais. Mas este posto tem alguns totais impressionantes: 1967 - 5.981,9 mm (Fev: 1.157,0 mm, sendo 408,0 mm no dia 18/02) 1975 - 6.121,6 mm (Jan: 1.052,7 mm; nov: 1.093,0 mm) 1976 - 5.809,6 mm (Jan: 1.333,0 mm) Nesses anos, o IAG, zona sul de Sampa, teve: 1967 - 1.492,2 mm 1975 - 1.104,2 mm 1976 - 1.948,8 mm Normal 1961-1990 no IAG: 1.442,8 mm Itapanhaú, no Estado de São Paulo, creio q entre a serra e a baixada litorânea, é conhecida por ser a localidade mais chuvosa do país, com média de 4.400 mm anuais. Alí, e tbm em mtas áreas situadas nos limites entre serras e baixadas, dsd o NE do RS até o norte de SP, as chuvas orográficas são as responsáveis pelos altos volumes pluviométricos anuais, q destoam absurdamente do restante de ambas as Regiões. Pelo q já andei lendo, a combinação: relevo, ventos úmidos oceânicos e a passagem das frentes marítimas são fundamentais para formação de grandes chuvas nessas áreas restritas do leste. 1- Chuvas restritas: Não é incomum observar formações de gigantescas Cumulonimbus pairando durante horas sobre a Serra do Mar, nas tardes secas de verão aki no planalto. Esta é uma situação, mas tem outras situações q tbm contribuem para ocorrência de fortes chuvas à barlavento da serra. 2- Chuvas generalizadas: A frente fria passa pela costa da região e mantém forte instabilidade numa área considerável, dsd o planalto até a costa… com esta situação definida, os ventos do mar, carregados de umidade fazem sua parte, subindo as montanhas e formando Cumulonimbus Calvus, q não atingem os níveis elevados da troposfera, mas produzem chuva pesada sobre a área em kestão. Essas precipitações podem durar 24/48 hrs, ou até q a situação crítica seja normalizada, com o afastamento do sistema instável para alto-mar. Nestes casos, os volumes variam da seguinte forma (em geral): 10/20 mm à sotavento, 50/80 mm no litoral e 150/250 mm à barlavento da serra. Normalmente, pelo q já observei, já li e etc, os períodos mais propícios para ocorrência desse tipo de situação são o outono e a primavera e em seguida o inverno. Nos dois primeiros (outono/primavera) o efeito da atividade frontal é fortemente agravado devido à atuação de jatos kentes em médios níveis (ou resíduos de ar kente sobre a área). No caso dos jatos, estes sopram de NW/W em direção ao sistema da baixa pressão frontal no oceano. Atuam em altitudes médias. Ao passarem sobre a serra, ocorre turbulência, enqto ventos marítimos de SE a NE injetam umidade logo abaixo. Não é difícil entender o q acontece em seguida. A mesma situação ocorre sob a atuação da ZCAS, no Sudeste. (Qdo as frentes turbulentas avançam rapidamente sobre o Sul e parte do Sudeste, os volumes pluviométricos não apresentam muita variação, e ficam bem parecidos, tanto no planalto/serra, qto no litoral, já q tudo ocorre muito rápido. A frente avança e produz precipitações rápidas e generalizadas) Uma coisa interessante q já observei é q os rios e córregos q descem pela serra em direção à baixada litorânea sempre apresentam bons volumes de água, mesmo qdo não chove durante alguns dias na baixada em kestão, ao passo q os rios q descem à oeste, em direção ao planalto, não raramente ficam com seus níveis bastante reduzidos, qdo não chove no planalto. Abraço
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O problema é q qdo caem volumes excepcionais entre a serra e o litoral, o interior seca! Na grande enchente de 2008 em Blumenau/Itajaí, qdo foram registrados 1.000 mm num único mês em Blu e 974 mm em Joinville, Chapecó, lá no oeste teve anomalia pluviométrica negativa. A mesma situação ocorreu no Paraná, em localidades mto próximas, mas separadas pela serra do Mar: Curitiba registrou chuvas um pouco acima da média mensal enqto Guaratuba teve o dobro do seu valor médio. * Juzinho, Troy, entendi! * Ainda sobre grandes volumes de chuva, vale citar a localidade de Bracinho, na serra do Mar, entre o Paraná e SC. 1937 foi um ano marcado pelo excesso de precipitação. Foram 7.000 mm acumulados em 12 meses. 407 mm em 24h no mês de abril. 1.650 mm apenas em abril/1937! Seria interessante saber q tipo de situação gerou tanta chuva neste local nakele ano. (Se não me falha a memória, a média anual em Bracinho gira em torno dos 3.000/4.000 mm anuais) Se alguém dispuser de valores em outros locais do Sul/Sudeste do ano de 1937 e kiser compartilhar aki, eu agradeço! Abraços
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Esses valores correspondem à 24/36/48h? (Em tdo caso, são números impressionantes! Adoraria presenciar um evento desse porte. Em jan/1999 registrei 255 mm em 12h no litoral do Paraná, mas foi só essa vez q passei dos 150 mm/24h até então. Junho de 2013 bati meu recorde 24h em Piraquara com 147 mm) Abraços