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Brasil Abaixo de Zero

Carlos Campos

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Everything posted by Carlos Campos

  1. Não sou especialista no assunto. Geralmente observo e tiro algumas conclusões, com base no q já observei em situações parecidas ocorridas anteriormente. Como já foi comentado por alguns colegas, a situação atual lembra muito aos sistemas de baixa pressão extratropicais q se formam no oceano durante os invernos/primaveras tradicionais, qdo frentes frias avançam fracas pelo sul e se fortalecem em alto-mar. (Durante esta semana houve diminuição considerável das temperaturas em praticamente todo o Sul e parte do Sudeste, o q evidencia a entrada de ar menos akecido e seco sobre essa área) À meu ver, o q atrapalhou e muito na evolução de algo mais interessante foi a área de baixa pressão MUITO AMPLA q se instalou no leste do Sul e do Sudeste nestes últimos dias. Não teria q ser algo mais centralizado no sistema em sí? (Baixa pressão pra todo lado atraiu muito ar seco do sul do continente, q acabou desconfigurando o sistema no oceano. Se tivesse mais umidade sobre nossas Regiões, o resultado seria outro). Outra coisa: a pressão no centro do ciclone não esteve tão baixa qto deveria estar. Pouca diferença entre o núcleo e a periferia do sistema.
  2. Dia por aki foi nublado, com sol dp das 11h e formações convectivas à tarde. Choveu em pontos isolados. Pressão em 1010 hPa no final da tarde. Extremas em cs: 15,1/25,1°C Algumas imagens q eu fiz hj: Chuva forte ao sul de Curitiba às 16h: Cumulonimbus na serra em Piraquara, vista de Pinhais às 18:30: Formações sobre o NE de SC, próximas de Campo Alegre e serra de Joinville ao entardecer: Chuva forte à SW de Piraquara, sobre o sul de Curitiba ao entardecer. O sistema fez um trajeto incomum, deslocando-se de sul para norte, provavelmente devido às correntes em médios e altos níveis sob efeito parcial da Baixa subtropical q alterou um pouco a circulação normal no leste paranaense.. Boa noite!
  3. Temperaturas de outono na tarde de ontem em Gonçalves - MG, com chuva forte por volta do meio dia.. Chuvas: http://classic.wunderground.com/weatherstation/WXDailyHistory.asp?ID=IMINASGE23&day=5&year=2015&month=2
  4. Faltou criatividade pra escolher o nome. Pelamor! Questão de opinião, claro, mas acho que existem nomes tupis mais simpáticos: Maíra Jussara Iara Jandira Ubiratã... Craudete..
  5. Nas últimas horas o Sul ficou livre da nebulosidade, enqto em alto-mar, à leste… o bicho pega:
  6. Temporal à oeste, atingindo bairros do leste de Curitiba e parte de Pinhais às 18h. O sistema avançou tão vagarosamente q pouca coisa restou qdo atingiu Piraquara. No momento, chuva fraca e 18°C..
  7. Chuva forte ao norte de Piraquara. Fiz estas imagens há cerca de 2h. Cumulonimbus ainda Calvus e sem trovoadas. Interessante efeito visual da nuvem baixa q se formou entre eu e a chuva…
  8. Em cs tenho 21,1° de média tbm (-0,3) Sendo 16,5° mín / 25,8° máx (-0,2/-0,4) Mas é só início do mês… Ontem mais uma vez tivemos formação de trovoada na parte da tarde. Nos setores oeste/SW/NW trovejou durante umas 2 h antes de a chuva atingir Piraquara, por volta das 19h. Algumas estações pluviométricas localizadas no sul do município de Curitiba registraram >40 mm entre o final da tarde e o início da noite. Em cs foram 26 mm acumulados em 2 ¹/² de chuvas moderadas/trovoadas constantes. O mesmo sistema de trovoadas atingiu a serra do Mar e parte da baixada litorânea. Os municípios q registraram os maiores volumes pluviométricos foram Antonina, Morretes (divisa com Piraquara) e Paranaguá. Em alguns locais (sem monitoramento) pode ter caído >80 mm em poucas horas. No interior do Estado choveu mto forte em diversos municípios, com destake para Campo Mourão, onde caíram 80 mm no final da tarde: Imagem do radar de Cascavel: áreas com tempestade, atuando principalmente no oeste/NW do Estado às 16h45 de ontem. Chuva e raios avançando em direção à Campo Mourão. As chuvas q atingiram o leste do Paraná não aparecem, devido à grande distância do radar (500 km até Curitiba). Forte instabilidade e tempestades no PY… Nesta manhã, poucas nuvens (formações significativas) cobrem o Centro-sul/leste do país (apenas no noroeste de SP áreas de instabilidade se destacam na imagem), mas o quadro deve se alterar nas próximas horas, com formação de vários núcleos de trovoada e temporais isolados.. Abraços
  9. Seria efeito do temporal? Granizo nas proximidades talvez. PO em 10° Vento >30 km/h.. UR 88%
  10. Com a passagem da FF pelo Paraná, tivemos ontem aki no leste do Estado mais vento (NW) do q chuva, com rajadas constantes >30 km/h. Ao longo do dia, muita nebulosidade deslocou-se de NW para SE, porém a intensa movimentação em todos os níveis impossibilitou a formação de grandes Cbs. As chuvas vieram em pancadas rápidas e isoladas, intercaladas por aberturas e sol em vários momentos. Máxima de 27,3°. Ao anoitecer, uma grande Cb se elevou ao sul, gerando chuvas e trovoadas nakele setor. Acumulado entre o final da noite e início da madrugada: 9 mm. Início da noite de ontem… Hj, temos céu nublado com chuviscos e sensação de frio. A temperatura máxima ocorreu por volta da meia-noite, com 20,6°. Ventos soprando do SE, moderados. Às 13h, nuvens baixas cobrindo a serra e 18°C…
  11. Excelente a imagem! Nosso verão 2015 está sendo bem interessante. Pelas minhas contas, 7 estados (Sul/Sudeste/Centro-Oeste) já registraram em imagens e vídeos fenômenos similares à este. (Claro q agora a facilidade de registrar e divulgar o registro na mídia faz parecer q estão mais frequentes.. Talvez sim, talvez não..) Abraço
  12. Hj não choveu aki no município. Tivemos um dia de sol entre nuvens, a maioria Cirrus e Stratocumulus, com formações de Cbs apenas no horizonte, principalmente no setor sul (SC). A máxima em cs chegou à 26,3°. Vento NW, moderado, chegando aos 30 km/h.. Final da tarde:
  13. Em Curitiba tbm houve o registro de nuvem funil durante a tarde de ontem. Foi em Campo Largo, (RMCtba). Foto: Henrique Siaci
  14. Ontem novamente o clima típico de verão predominou por aki. Tivemos forte calor ao longo da manhã e parte da tarde, com máxima de 28,8°C e formação de temporais isolados dp das 14h. Acumulado em cs de apenas 1 mm, mas choveu muito forte à menos de 1km da minha estação. Algumas imagens: Entardecer…
  15. Uma bela imagem q o Jean (Carlo) me enviou do nosso litoral (ontem). Guaratuba (adoro essa cidade). Choveu mto por lá nesses últimos dias…
  16. Manhã de sol e temperatura em rápida elevação. A mínima chegou à 15,1° (16,4° em Curitiba) Por volta das 8h:
  17. Um dia típico de verão tbm por aki! Poucas nuvens no início da manhã e formação de Cumulus dp das 11h, com forte calor (máx: 28,6°) e pancadas com raios e um pouco de granizo à tarde. Cumulus e vento NW moderado às 11:30h.. Por volta das 17h um temporal trouxe chuva forte, raios e granizo miúdo, acumulando 9 mm em apenas 4 minutos. Na imagem, a chuva já se afastando para leste.. No momento, céu encoberto e 21°. Novas formações são visíveis no SW.
  18. O calor retornou ao leste do Estado. Hj registrei 27,7° de máxima, enqto a mínima ficou nos 14,4°C. Durante a tarde os índices de UR estiveram baixos, mas após às 17h pekenos núcleos de Congestus começaram a se formar em setores isolados. Por volta das 18:30h uma formação surgiu no setor norte e se desenvolveu mto rapidamente. Enqto eu fotografava o núcleo de Cbs, caiu uma chuva rápida e um belo arco-íris apareceu: Aki, a formação já plenamente evoluída, cerca de 40 minutos dp.…
  19. "Após analisar séries históricas de chuvas em mais de 400 estações meteorológicas localizadas na região Amazónica, o município de Calçoene, no Amapá, foi identificado como o local mais chuvoso do Brasil com uma precipitação média anual de 4.165 mm. A análise dos dados foi realizada em 2006 pelo pesquisador Daniel Pereira Guimarães, da área de Agro-meteorologia da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG). O município, de apenas sete mil habitantes, está localizado no extremo Norte do Brasil, na micro-região do Oiapoque, e abrange uma área de aproximadamente 14 mil km2. Anteriormente, a literatura citava a região da Serra do Mar, entre Paranapiacaba e Itapanhaú, em São Paulo, com uma precipitação média anual de 3.600 mm, como o local mais chuvoso do país." Belo achado, Moretão! Gosto desses dados antigos. (Pensar q a maioria desses anotadores já não está entre nós… enfim, fizeram sua parte, numa época em q tudo era mais difícil mas muito mais interessante q agora) Aproveito pra agradecer o Aldo pela peskisa.. Aproveitando tbm: final da tarde de ontem, por aki, com 21° e ventos bem mais fracos q nos últimos dias. Formações orográficas na serra, em Piraquara..
  20. Dei uma olhada rápida no Banco de Dados Pluviométricos do Estado de S. Paulo, no posto da represa de Itatinga. http://www.hidrologia.daee.sp.gov.br/ Esta represa fica no rio de mesmo nome, no alto (E na borda) da serra do Mar, a 720 m de altitude, município de Bertioga e fornece energia elétrica para o porto de Santos. O rio Itatinga literalmente "despenca" serra abaixo e deságua no rio Itapanhaú já na baixada litorânea. Em 1937 só tem dados a partir de março (Faltam jan e fev). Total anual (Mar a dez): 3.464,0 mm Abril: 610,9 mm Nov: 785,8 mm A média está em torno de 4.300 / 4.400 mm anuais. Mas este posto tem alguns totais impressionantes: 1967 - 5.981,9 mm (Fev: 1.157,0 mm, sendo 408,0 mm no dia 18/02) 1975 - 6.121,6 mm (Jan: 1.052,7 mm; nov: 1.093,0 mm) 1976 - 5.809,6 mm (Jan: 1.333,0 mm) Nesses anos, o IAG, zona sul de Sampa, teve: 1967 - 1.492,2 mm 1975 - 1.104,2 mm 1976 - 1.948,8 mm Normal 1961-1990 no IAG: 1.442,8 mm Itapanhaú, no Estado de São Paulo, creio q entre a serra e a baixada litorânea, é conhecida por ser a localidade mais chuvosa do país, com média de 4.400 mm anuais. Alí, e tbm em mtas áreas situadas nos limites entre serras e baixadas, dsd o NE do RS até o norte de SP, as chuvas orográficas são as responsáveis pelos altos volumes pluviométricos anuais, q destoam absurdamente do restante de ambas as Regiões. Pelo q já andei lendo, a combinação: relevo, ventos úmidos oceânicos e a passagem das frentes marítimas são fundamentais para formação de grandes chuvas nessas áreas restritas do leste. 1- Chuvas restritas: Não é incomum observar formações de gigantescas Cumulonimbus pairando durante horas sobre a Serra do Mar, nas tardes secas de verão aki no planalto. Esta é uma situação, mas tem outras situações q tbm contribuem para ocorrência de fortes chuvas à barlavento da serra. 2- Chuvas generalizadas: A frente fria passa pela costa da região e mantém forte instabilidade numa área considerável, dsd o planalto até a costa… com esta situação definida, os ventos do mar, carregados de umidade fazem sua parte, subindo as montanhas e formando Cumulonimbus Calvus, q não atingem os níveis elevados da troposfera, mas produzem chuva pesada sobre a área em kestão. Essas precipitações podem durar 24/48 hrs, ou até q a situação crítica seja normalizada, com o afastamento do sistema instável para alto-mar. Nestes casos, os volumes variam da seguinte forma (em geral): 10/20 mm à sotavento, 50/80 mm no litoral e 150/250 mm à barlavento da serra. Normalmente, pelo q já observei, já li e etc, os períodos mais propícios para ocorrência desse tipo de situação são o outono e a primavera e em seguida o inverno. Nos dois primeiros (outono/primavera) o efeito da atividade frontal é fortemente agravado devido à atuação de jatos kentes em médios níveis (ou resíduos de ar kente sobre a área). No caso dos jatos, estes sopram de NW/W em direção ao sistema da baixa pressão frontal no oceano. Atuam em altitudes médias. Ao passarem sobre a serra, ocorre turbulência, enqto ventos marítimos de SE a NE injetam umidade logo abaixo. Não é difícil entender o q acontece em seguida. A mesma situação ocorre sob a atuação da ZCAS, no Sudeste. (Qdo as frentes turbulentas avançam rapidamente sobre o Sul e parte do Sudeste, os volumes pluviométricos não apresentam muita variação, e ficam bem parecidos, tanto no planalto/serra, qto no litoral, já q tudo ocorre muito rápido. A frente avança e produz precipitações rápidas e generalizadas) Uma coisa interessante q já observei é q os rios e córregos q descem pela serra em direção à baixada litorânea sempre apresentam bons volumes de água, mesmo qdo não chove durante alguns dias na baixada em kestão, ao passo q os rios q descem à oeste, em direção ao planalto, não raramente ficam com seus níveis bastante reduzidos, qdo não chove no planalto. Abraço
  21. O problema é q qdo caem volumes excepcionais entre a serra e o litoral, o interior seca! Na grande enchente de 2008 em Blumenau/Itajaí, qdo foram registrados 1.000 mm num único mês em Blu e 974 mm em Joinville, Chapecó, lá no oeste teve anomalia pluviométrica negativa. A mesma situação ocorreu no Paraná, em localidades mto próximas, mas separadas pela serra do Mar: Curitiba registrou chuvas um pouco acima da média mensal enqto Guaratuba teve o dobro do seu valor médio. * Juzinho, Troy, entendi! * Ainda sobre grandes volumes de chuva, vale citar a localidade de Bracinho, na serra do Mar, entre o Paraná e SC. 1937 foi um ano marcado pelo excesso de precipitação. Foram 7.000 mm acumulados em 12 meses. 407 mm em 24h no mês de abril. 1.650 mm apenas em abril/1937! Seria interessante saber q tipo de situação gerou tanta chuva neste local nakele ano. (Se não me falha a memória, a média anual em Bracinho gira em torno dos 3.000/4.000 mm anuais) Se alguém dispuser de valores em outros locais do Sul/Sudeste do ano de 1937 e kiser compartilhar aki, eu agradeço! Abraços
  22. Esses valores correspondem à 24/36/48h? (Em tdo caso, são números impressionantes! Adoraria presenciar um evento desse porte. Em jan/1999 registrei 255 mm em 12h no litoral do Paraná, mas foi só essa vez q passei dos 150 mm/24h até então. Junho de 2013 bati meu recorde 24h em Piraquara com 147 mm) Abraços
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