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Brasil Abaixo de Zero

RafaelBHZ

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  1. Até pela característica continental que estão projetando, mesmo que aquela MP vire realidade, sabemos que provavelmente não atingiria BH em cheio. No máximo voltaríamos para aquele loop com dias amenos graças à infiltração marítima. E para nossa infelicidade, voltar a bater os 30°C parece questão de tempo. Pouco tempo para ser exato.
  2. Tava pesquisando as projeções para o inverno dos principais institutos do Brasil e é bizarro como todos erraram, assim como os modelos e nós do BAZ. Essa é uma ciência que ainda tem muito a evoluir. Estava vendo que tem muitas cidades sem chuvas significativas desde o mês de fevereiro na região sudeste. A situação só não é parecida em BH por causa da atípica chuva de Maio. A essa altura do campeonato, com agosto batendo a porta e sem perspectivas de melhoria, já é improvável um novo evento de frio duradouro em boa parte do país, incluindo a capital mineira. É torcer por uma ou outra MP mais forte, mas principalmente pelo retorno das chuvas, porque vejo potencial para um 2020.2, ou até pior. Por enquanto vou lembrar de 2022 como o ano de uma MP só. Histórica e épica, mas uma só. O engraçado é que até o bizarro 2019, o pior em frio por aqui, teve mais dinâmica do que 2022. Preciso verificar os dados, mas acho que dos últimos 10 anos, 2022 fica no top 3 dos outonos/invernos ruins de BH, perdendo apenas para 2015 e 2019 graças ao frio de maio, porque se não fosse aquilo, era o pior disparado.
  3. Perfeitamente, eu entendi seu ponto. Apenas aproveitei para adicionar mais lenha na fogueira com outros questionamentos que eu também tenho a respeito dos modelos de previsão como um todo na atualidade mesmo.
  4. Esse baixo número de boias no hemisfério sul me faz reforçar um questionamento que tenho. Falamos tanto em El Nino e La Nina, mas será que as águas dessa região triangular entre a America do sul, África e Antártida também não possuem influência significativa na dinâmica climática da América do sul? Será que essa região apenas não foi estudada e monitorada o suficiente para ser incluída nos modelos e previsões do tempo? Uma vez que quase toda nossa tecnologia vem de países do norte e consequentemente as tecnologias de monitoramento tendem a ser mais voltadas para eles, acho que é um questionamento válido para buscar entender melhor a dinâmica aqui da América do Sul e também do hemisfério sul como um todo, no qual incluo também o pacífico sul e o oceano índico. Porque, como disseram, tudo parecia encaminhar um 2022 mais frio, mas se não foi assim, é porque a conta da nossa equação não está batendo com o conhecimento que temos atualmente. Faltam variáveis.
  5. Registrei 15,0°C cravado aqui em casa mais cedo, enquanto isso, dentro de casa estava 20°C, minha mínima interna mais alta desde que comecei as medições a 1 mês e meio. Na pratica, é verão dentro de casa e outono na rua pela manhã.
  6. Meu Deus! A gente brinca, faz piadas pra aliviar a situação, mas a coisa ta feia! E nada é tão ruim que ainda não possa piorar! Espero no mínimo o retorno precoce das chuvas na maior parte do Brasil depois de tudo isso.
  7. Depois de uma longa sequência com variações de 13°C/24°C, variando bem pouco dia ou outro, seguimos na nossa tendência de aquecimento. Chamo a atenção que inicialmente apenas as temperaturas máximas subiram, e as mínimas permaneciam baixas, mas ontem e hoje já tive 15°C de mínima, a maior desde maio. Dentro de casa também está demorando mais para resfriar. Valendo um grandissíssimo nada, eu aposto minhas fichas que a RMBH só tera um frio descente novamente no meio do agosto, como em 2020 mesmo, mas nada além disso e nem muito duradouro. E infelizmente apostaria que o calorão de 2020 também vai voltar em setembro.
  8. Cara, eu entendo a sua dor. A minha família é do norte de MG, mais precisamente de Montes Claros. A última vez que estive lá no mês de julho foi em 2015, e peguei uma sequência infinita de máximas de 32°C e 33°C, e mínimas de 18°C e 17°C, que eram praticamente imperceptíveis, pois as casas continuam extremamente quentes. Tudo isso com o sol rachando e o tempo muito, mas muito seco, igual grande parte do Brasil central nesta época. Agora, nos meses chuvosos é normal dias com máximas de 26°C, 27°C com nebulosidade, o que é muuuuito mais agradável que grande parte do inverno, sobretudo em anos ruins. E essa é a realidade da maior parte do país acima do trópico de capricórnio, a verdade é o que você falou, o verão realmente é muito mais agradável, porque o que segura as temperaturas é o tempo fechado. Exceções como o litoral nordestino e cidades em altitude como BH e Brasilia, onde o inverno é mais agradável, são poucas.
  9. Como estão as anomalias nas 3 capitais do sul neste mês? Na minha percepção parece que Curitiba está acima da média, com condições semelhantes a BH em alguns dias, Florianópolis parece estar normal e Porto Alegre chuvosa e dentro a abaixo da média. Confere? Um ano ruim de vocês parece ser igual a um ano bom de BH, mas um pouco melhorado.
  10. Interessante... nessa época BH dificilmente registra mínimas de 17°C ou mais, normalmente só em casos extremos de bloqueio ou pré frontal. Mas esse breve aquecimento em Chapecó é o preço que se paga pelo dinamismo, pra gente que gosta disso e do frio, vale a pena. Mas pra quem não gosta tanto assim de frio e prioriza o conforto térmico, BH possui sim um ótimo clima. Por aqui, hoje vai ser o dia mais quente em 1 mês, com máximas entre 26°C e 28°C (vetor norte) na RMBH. E mesmo assim, tive mínima de 12°C aqui em casa. Dentro de casa segue agradável, mas a tendência é de aquecimento nos próximos dias. Com a aproximação de agosto, naturalmente as temperaturas já começam a aumentar em BH, mas em anos bons, permanecem agradáveis. A minha preocupação é com essa bolha de ar quente que começa a dar as caras nos modelos. Acredito em novos eventos de frio, mas não estou muito otimista com o padrão geral. Não me surpreenderia BH registrar 30°C depois de tanto tempo caso haja uma pré frontal quando esse marasmo resolver dar uma trégua. Mais cedo, o jornal destacou Florestal como uma das cidades mais frias do país hoje segundo o Inmet, com 6,6°C de mínima. Considerando que estamos na metade de julho, isso é até assustador e mostra como esta tenebrosa a situação pelo Brasil.
  11. Calma, jovem! Quando se sentir mal, lembre-se que existem climas como este aqui, da capital do Sri Lanka, com uma dinâmica incrível e que deixa a atual situação do nosso país no chinelo!
  12. E digo mais: Em situações como essa, a chance de uma MP bombástica aparecer no final do túnel para quebrar esse padrão também é relativamente maior, já vimos esse filme outras vezes. Uma hora o ar polar represado vai ter que extravasar. Aos que estão frustrados, tenho uma ótima solução: Se mudem para BH, aqui você raramente se decepciona, afinal você nem espera nada demais do inverno mesmo, só deixa a vida te levar e até uma sequência infinita de 13°C/24°C passa a ser algo bom. Para mais dicas de psicologia, arraste pra cima! 😄
  13. O problema no inicio do mes estava sendo a qualidade do ar, mas ela melhorou consideravelmente ontem e hoje com a entrada de ventos marítimos. E já perdi as contas de quantos dias tivemos com mínimas entre 12°C e 14°C e maximas entre 23°C e 25°C, mas é um conforto térmico absurdo, muito bom para qualquer tipo de atividade.
  14. Vi no jornal que Goiânia ja está a 93 dias sem chuvas significativas, e ainda temos pelo menos 3 meses de poucas chuvas pela frente. Muito preocupante esse dado e a situação do Brasil central como um todo.
  15. @Renan você comentou sobre a estiagem em MG alguns dias atrás e nem precisou setembro chegar, o cenário aqui na RMBH já está começando a ficar característico da transição do inverno para a primavera: névoa seca por conta da fumaça e queimadas em muitas regiões. Além disso, a poluição está acumulando bastante, precisamos de uma frente fria para limpar a atmosfera urgente! Tirei essa foto agora a pouco daqui de casa, notem como o horizonte não está nada belo. Não da para ver na imagem mas tem 2 focos de queimada bem definidos olhando daqui. E mais cedo estava bem pior e com a visibilidade reduzida, mas acabei não registrando. Julho não vai começar nada bem, mas tomara que pelo menos a qualidade do ar melhore.
  16. É daquelas "estações de mesa", com um sensor interno e com um externo, com comunicação sem fio, bem básica mesmo. Eu comprei ela neste link, lá tem mais informações. O meu sensor externo por enquanto está no improviso total do lado de fora da janela, como pode perceber abaixo. No local, não bate sol em nenhum momento do dia, e busquei deixá-lo no meio da mão francesa, para sofrer o mínimo de influência do telhado, da parede e também do ar quente que sai pela janela. Parece ter funcionado, pois as máximas estão em conformidade com as estações mais próximas. No verão o sol vai bater neste local e vou precisar montar um abrigo descente, estou verificando ainda o melhor lugar pra isso. Também tenho um termo higrometro com sonda para comparar as medições ou sair por aí caso seja necessário.
  17. Essa configuração não vai ajudar a nossa "querida" bolha de ar quente do Brasil Central a começar aos poucos a sua formação não? Enquanto isso, vou aproveitando a monotonia agradável de BH. Aqui em casa, ficamos em 11°C mais cedo, valor intermediário entre o registrado pela Cercadinho (12°) e o registrado na Pampulha (10°C). Uma pena que eu não tinha esse sensor na MP de Maio....
  18. Na região de BH a chuva intensa do início de maio, com 60mm e até mais em alguns locais em 24 horas, nos ajudou a ganhar uma sobrevida, mas nosso crédito também está se esgotando e a paisagem está começando a amarelar cada vez mais rápido. É torcer para chuvas fora de época nos próximos meses e pelo retorno das chuvas em definitivo já em meados de setembro. Mas têm chovido tanto em MG nos últimos anos que o meu temor é a natureza começar a compensar isso com uma seca severa justo agora. Porque, é fato que aquelas anomalias positivas não vão durar pra sempre, e já duraram ate demais (3 anos).
  19. Aqui em BH, e acredito que na maior parte do Brasil central também, gastamos todas as fichas em Maio e seguimos sem perspectivas de algo melhor também. Ta me lembrando 2020, que teve uma MP forte em maio, depois ficamos em um marasmo e o outro evento expressivo, e de certo modo histórico pelas máximas de 16°C na convencional do Inmet e de 11°C na Cercadinho, só foi acontecer em agosto. Acredito que o roteiro este ano será semelhante, com alguma MP mais intensa na segunda quinzena de julho ou na primeira quinzena de agosto. Mas se não acontecer mais nada está tudo bem, aquele frio de maio já valeu por vários anos ruins.
  20. O pessoal tinha comentado sobre o frio vampiro aí pra trás, e um dos "problemas" desse tipo de frio é esse aqui que registrei hoje: mínima de 12°C fora de casa e 18°C dentro de casa mesmo com janela aberta e ar circulando. Porque apesar de esfriar a noite, os ambientes internos não conseguem acompanhar o resfriamento. Quando fui dormir 00:30 ainda estava 21°C aqui dentro e 15°C la fora, mas o frio praticamente só é sentido caso a pessoa fique exposta a ele por algum tempo. Mesmo com a temperatura baixa, se for sair de casa só por alguns minutinhos e voltar, não vai precisar de agasalho, pois não da tempo o corpo sentir direito. Mas é claro que essa condição ainda é infinitamente melhor do que o calor que faz em BH e região na maior parte do ano.
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