klinsmannrdesouza
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Muitos institutos meteorológicos sul-americanos elaboram as previsões climáticas de médio e longo prazo considerando apenas as oscilações de temperatura do oceano Pacífico, esquecendo o Atlântico, sendo que o cliima é um conjunto de vários fenômenos barométricos e térmicos. Isso é um problema porque na maioria das vezes fica um entendimento razo neste assunto, nos prendemos a crenças como ''se houver el niño não tem frio forte no inverno'' ou ''inverno com la niña é sinônimo de frio constante com geadas e neve'', quando a dinâmica atmosférica nem sempre é assim.
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A influência do Atlântico sobre o clima da América do Sul varia a cada ano, como no caso dos últimos verões calcitantes em que ele esteve muito mais aquecido do que o normal; em outros ele simplesmente responde aos efeitos do Pacífico, fora o fato de que é o oceano mais volátil do planeta em termos de dinâmica atmosférica.
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Falar em alertas meteorologicos no Brasil é complicado, alguns institutos tem medo de causar pânico nas pessoas e outros acabam por exagerar nos avisos; porém é melhor emitir alertas do que não falar nada, assim o prejuízo em caso de alguma tragédia será menor. Sobre o Rio de Janeiro, a cidade já foi afetada pelo deslizamento, como o relevo em si é um agravante pelo formato ondulado, e pela quantidade estimada de chuvas em alguns modelos numéricos, resolveram por cancelar as atividades.
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A cidade do Rio de Janeiro tem esses problemas com chuvas porque esta envolta de um relevo bastante ondulado, alias todo estado do Rio sofre com deslizamentos por causa da formação serrana do relevo. Nesta cinfiguração, qualquer acumulado expressivo de precipitação resulta em danos para as cidades e encostas.
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Discordo, tomara que se concretize, temos um histórico grande de ondas de calor em quase todos os meses, é justo uma compensação, não tem nada a ver com os outros meses, abril do ano passado foi quente e apenas em maio tivemos frio decente, os outros meses foram fracos em termos de frio exceto setembro.
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O Pacífico equatorial está um misto de águas quentes e frias, enquanto que no litoral do Chile as águas estão bem frias, isto acaba por facilitar a entrada de massas polares para a América do Sul, ao chegar no litoral brasileiro provoca chuvas fortes e no Sudeste o alinhamento dos canais de umidade. Este aquecimento anômalo do oceano atlântico na costa brasileira impacta negativamente para as chuvas, se o mesmo estivesse abaixo da média o mês de janeiro teria sido o oposto do que foi observado. A região dos niños está neutra, porém ela sozinha não interfere na circulação atmosférica daqui e de outras partes do globo, o nosso maior problema em termos de chuva justamente foi o atlântico fervente, tanto agora quanto em 2013-2014 e 2014-2015, o trimestre JFM 2015 teve anomalia negativa de -0,7 graus nos niños 3 e 4, o que em teoria ocasiona chuvas volumosas de Minas Gerais para norte e seca de São Paulo para sul, porém ocorreu outro bloqueio da ASAS, ainda que mais fraco e menos duradouro que o do verão 13-14.
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Os modelos numéricos CFS/GFS indicavam um bloqueio mais fraco e com maiores possibilidades de chuvas sobre o Sudeste, em especial São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Minas, diferente do ECMWF que indicava maior intensidade da alta pressão e a atmosfera muito mais seca. Pelo visto o americano acertou essa.