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Brasil Abaixo de Zero

Downburst em Campinas


Marcelo
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Pessoal, segue fotos do evento em Campinas, tiradas por Júlio M. Treiguer e publicadas no jornal Correio Popular.

Não tive tempo de ir atrás, então tirei fotos das imagens publicadas no jornal, portanto a qualidade não é muito boa...

 

As duas primeiras fotos estão mais escuras, para melhor visualização:

down1.jpg

 

down3.jpg

 

O que parece ser o fim ou começo do fenômeno:

downfim.jpg

 

 

Segue texto publicado no jornal (http://www.cpopular.com.br):

 

"TEMPO - Fúria da natureza proporciona misto de terror e espetáculo a moradores do Jardim Chapadão

 

O temporal que caiu sobre a cidade no sábado passado, pondo à prova a obra de contenção de enchentes na Princesa d’Oeste gerou, em cerca de uma hora, segundo o Cepagri, 30 milímetros de chuva — o total naquela noite foi de 51 milímetros.

 

Essa concentração pluviométrica se torna bem visível na imagem de uma verdadeira “tromba d’água”, flagrada pelo morador do Jardim Chapadão Júlio M. Treiguer, que fotografou o fenômeno da janela de um apartamento em frente à Escola de Cadetes.

 

Treiguer, que se refere à formação como “quase tornado”, a descreveu como “uma chuva extremamente forte e quase na horizontal”.

 

O diretor do Cepagri, Jurandir Zullo, analisou, a pedido da reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN), a fotografia e o relato de Treiguer. Como não houve registro de efeitos típicos do vento rotativo que caracteriza um tornado — como árvores arrancadas ou placas publicitárias retorcidas, entre outros mais graves —, ele acredita que o fenômeno foi o chamado downburst, ventos intensos em superfície gerados por uma nuvem cumulonimbus (convectiva, que se forma de baixo para cima).

 

De acordo com Zullo, como resultado desse conjunto de condições, a nuvem fica encharcada rapidamente, até não suportar mais a pressão e sofrer uma microexplosão, rompendo-se como um colchão d’água e formando a “torre” fotografada por Treiguer.

 

“Um tornado ‘limpa’ tudo em volta, e não foi o que tivemos notícia. Eu mesmo passei por aquela região e notei muita precipitação de galhos e asfalto levantado (como atingido por chuva forte), o que reforça a possibilidade de que tenha sido mesmo o que chamamos de torre”, afirma Zullo. (Sammya Araújo/AAN)"

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Parece que se tratou de uma má interpretação do fenômeno. Mais parece uma área de chuva localizada típica de nuvens Cumulonimbus no verão. Nestes casos uma diferença de poucos metros pode ser a diferença entre cair um dilúvio e permanecer na poeira. Dowbursts ao que sei são eventos bastante característicos e danosos...

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