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Brasil Abaixo de Zero

Possível tornado em SP?


Débora Reoly
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Para quem tem orkut: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=410782&tid=2444127626718545481&start=1

 

Para quem não tem:

A chuva de ontem à tarde, acompanhada de forte vento, provocou danos em vários pontos de Americana, com destelhamentos, quedas de árvores e falta de energia elétrica. Os maiores danos foram provocados no prédio do Supermercado Pague Menos, do bairro São Domingos, recentemente inaugurado e que teve que ser interditado. A estrutura metálica cedeu e parte do telhado caiu. Houve também a queda de uma platibanda, nos fundos da loja. Segundo os bombeiros e a Defesa Civil, que estiveram no local, não houve feridos. Funcionários foram encaminhados a atendimento médico devido a problemas de nervosismo.

Conforme afirmou o empresário Laerte Santichio, no momento em que o vento atingiu o telhado do supermercado, havia cerca de 30 funcionários e cerca de 20 clientes na loja. “O que aconteceu foi um vento fora do normal, um redemoinho, que chegou a torcer a estrutura do telhado”, comentou. “Felizmente só tivemos danos materiais e acredito que em pouco mais de uma semana estaremos reabrindo a loja”. Até ontem ele ainda não tinha idéia dos prejuízos causados no local. A estrutura do prédio, segundo o empresário, não chegou a ser abalada.

(Reportagem do jornal local)

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continuando a notícia...

 

"A engenheira Silmara Camargo, da Pedro Camargo Engenharia, responsável pela obra, disse que só não houve maiores danos “justamente devido à qualidade da obra”. Ela ressaltou que o vento foi tão forte que derrubou um portão de ferro da empresa Toyobinho, ao lado. No supermercado, segundo a engenheira, o vento forçou a estrutura metálica do telhado, que repuxou a parede e derrubou a platibanda, uma obra de arquitetura, sobre a parede. “Foi devido à estrutura ser bem forte que a platibanda caiu para fora no fundo do prédio e não feriu ninguém”, afirmou.

 

PERÍCIA

 

O comandante do Corpo dos Bombeiros de Americana, Fábio Teodoro, disse que parte do telhado desabou. “A princípio disseram que havia vítimas, mas quando chegamos aqui, não havia ninguém ferido”, comentou. Ele disse que será feita perícia para apurar o que realmente provocou a queda do telhado. “A princípio acreditamos que uma forte rajada de vento, que adicionada ao peso da água com a chuva pesada provocou o repuxamento da estrutura”, afirmou.

 

Funcionários que estavam em serviço no momento da chuva disseram que houve um ruído muito forte e em seguida o telhado começou a desabar parcialmente nos fundos na loja. Disseram que houve correria e algumas pessoas começaram a chorar. Houve também alguns que tiveram crise de nervos e tiveram que ser medicados.

 

Na proximidade do supermercado, num dos pontos mais altos do bairro São Domingos, houve também quedas de árvores. Uma delas, em uma pracinha na Rua Albânia, chegou a ser arrancada, deixando expostas suas raízes. Algumas casas das proximidades também sofreram danos nos telhados. Uma residência da Avenida São Jerônimo teve a garagem destelhada. "

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Olha, posso afirmar que houve uma chuva muito forte ontem em Campinas, e que a rota da tempestade era (aproximadamente): Americana-Sumaré-Campinas-Valinhos e Vinhedo (passou raspando em paulinia, onde tenho parentes).

Houve grande precipitação instantânea, além da queda de várias placas de publicidade, granizo localizado e congestionamentos, visto que não havia energia. Porém, a chuva foi localizada mais no centro, e não pegou a unicamp e nem viracopos, assim não consegui dados para avaliar.

Segundo o jornal Correio Popular, o centro ficou sem energia por 3 horas, houve queda de 23 árvores e do teto de um estacionamento.

Edited by Guest
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Consegui o texto completo do jornal de americana (jornal Todo Dia) que a Débora fez referência e algumas fotos (não estão muito boas):

 

Fonte: http://www2.uol.com.br/tododia/cidades.htm

 

Chuva causa estragos em Americana

 

Parte da cobertura de uma empresa caiu, árvores foram arrancadas e casas destelhadas pelo vento

 

Jorge Palma - Americana

 

A chuva de ontem à tarde, acompanhada de forte vento, provocou danos em vários pontos de Americana, com destelhamentos, quedas de árvores e falta de energia elétrica. Os maiores danos foram provocados no prédio do Supermercado Pague Menos, do bairro São Domingos, recentemente inaugurado e que teve que ser interditado. A estrutura metálica cedeu e parte do telhado caiu. Houve também a queda de uma platibanda, nos fundos da loja. Segundo os bombeiros e a Defesa Civil, que estiveram no local, não houve feridos. Funcionários foram encaminhados a atendimento médico devido a problemas de nervosismo.

Conforme afirmou o empresário Laerte Santichio, no momento em que o vento atingiu o telhado do supermercado, havia cerca de 30 funcionários e cerca de 20 clientes na loja. “O que aconteceu foi um vento fora do normal, um redemoinho, que chegou a torcer a estrutura do telhado”, comentou. “Felizmente só tivemos danos materiais e acredito que em pouco mais de uma semana estaremos reabrindo a loja”. Até ontem ele ainda não tinha idéia dos prejuízos causados no local. A estrutura do prédio, segundo o empresário, não chegou a ser abalada.

 

A engenheira Silmara Camargo, da Pedro Camargo Engenharia, responsável pela obra, disse que só não houve maiores danos “justamente devido à qualidade da obra”. Ela ressaltou que o vento foi tão forte que derrubou um portão de ferro da empresa Toyobinho, ao lado. No supermercado, segundo a engenheira, o vento forçou a estrutura metálica do telhado, que repuxou a parede e derrubou a platibanda, uma obra de arquitetura, sobre a parede. “Foi devido à estrutura ser bem forte que a platibanda caiu para fora no fundo do prédio e não feriu ninguém”, afirmou.

 

PERÍCIA

 

O comandante do Corpo dos Bombeiros de Americana, Fábio Teodoro, disse que parte do telhado desabou. “A princípio disseram que havia vítimas, mas quando chegamos aqui, não havia ninguém ferido”, comentou. Ele disse que será feita perícia para apurar o que realmente provocou a queda do telhado. “A princípio acreditamos que uma forte rajada de vento, que adicionada ao peso da água com a chuva pesada provocou o repuxamento da estrutura”, afirmou.

 

Funcionários que estavam em serviço no momento da chuva disseram que houve um ruído muito forte e em seguida o telhado começou a desabar parcialmente nos fundos na loja. Disseram que houve correria e algumas pessoas começaram a chorar. Houve também alguns que tiveram crise de nervos e tiveram que ser medicados.

 

Na proximidade do supermercado, num dos pontos mais altos do bairro São Domingos, houve também quedas de árvores. Uma delas, em uma pracinha na Rua Albânia, chegou a ser arrancada, deixando expostas suas raízes. Algumas casas das proximidades também sofreram danos nos telhados. Uma residência da Avenida São Jerônimo teve a garagem destelhada.

 

Acidente provoca susto

 

A dona de casa Teresa Bueno, uma das pessoas que estavam no Pague Menos, no momento da chuva, disse que a segurança do local fechou as portas de vidro e não deixou ninguém sair. “Todos gritavam para que abrissem as portas. Havia crianças no local e muitos começaram a passar mal. O teto já estava desmoronando e a segurança não nos deixava sair”, relatou.

Laerte Santichio afirmou que em nenhum momento a porta ficou trancada. “Pelo que fui informado, todos queriam sair, mas aqueles que estavam na frente viram que lá fora estava pior do que dentro, com o vento muito forte”, explicou. Segundo observou, o vento foi tão forte que dois vasos de concreto, que estavam em frente à loja, foram arrastados pelo vento e partiram-se.

 

FENÔMENO COMUM

 

Segundo a metereologista Ana Ávila, do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), a tempestade da tarde de ontem foi provocada em forma de pancadas isoladas, acompanhadas de ventos fortes. “Esse é um fenômeno comum nesta época do ano”, explicou.

 

(Fernanda Moraes)

 

Árvores caídas e alagamento

 

Árvores caídas, marquises derrubadas, pontos de alagamento, queda de energia e muita sujeira. Este foi o resultado de 15 minutos de chuva forte e muita ventania na tarde de ontem, em Americana. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Gustavo Roland, o local mais atingido foi a região que vai do Centro ao bairro São Domingos. “Além desses bairros. também registramos a queda de 16 árvores em outros pontos da cidade e falta de energia em diversos locais “, afirmou.

O morador da Rua Major Rehder, na Vila Jones, Relson Lourenço foi uma das vítimas da chuva. Segundo ele, há muito tempo havia pedido para prefeitura podar a árvore em frente a sua casa, mas não foi atendido. Com o vendaval, um galho caiu em sua garagem e destruiu a cerca elétrica.

 

Na Escola Estadual Risoleta Lopes Aranha, houve a queda de uma árvore, que atingiu na casa do zelador Marcelo Marques da Silva. “A árvore pegou a varanda, o telhado da casa e o depósito da escola”, disse. A Fundação Letícia Duarte, localizada na Avenida 9 de Julho, também foi atingida por uma árvore.

 

 

Fotos:

arvore9il.th.jpg

 

arvore28lx.th.jpg

 

estragos2lk.th.jpg

 

supermercado5mv.th.jpg

 

Bom, era isso... o que acham? Particularmente acredito que não tenha sido tornado, mas....

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Alguém aqui asistiu o Jornal Hoje?

Passou imagens dos estragos do vendaval ontem detarde em São José dos Campos/SP, no hangar... A reporter disse que estruturas foram parar a 100 metros do local, um avião parou em cima de um muro, e estruturas metálicas ficaram retorcidas, mostrou a imagem - e realmente estavam claramente retorcidas. Estou a horas buscando tais fotos do hangar, e as encontrei. Como faço p/ colocá-las aqui??

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Debora

 

 

Acesse o link abaixo:

http://img12.imageshack.us/

 

Clique em arquivo, escolha a imagem que você quer publicar, clique em em host it.

Espere o carregamento da página e copie o endereço do segundo retangulo

mapaausentes4pu.th.jpg

Thumbnail for forums (1).

 

Cole no espaço da sua mensagem.

Uma miniatura com a foto reduzida como esta em cima será o atalho para a página desejada.

 

 

Espero que de certo!

 

Nazareno de Oliveira

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Bom, como o Tucci disse, não dá para descartar a possibilidade.

O segundo temporaç que a Debora comentou, seria o mesmo ?

 

Obrigado pela contribuição Debora!

 

Sds

 

Clóvis, não. O primeiro que falei é esse das fotos acima. Que acho não foi tornado.

Mas esse de São Bernardo dos Campos, que vi as imagens dos estragos ontem no Jornal Hoje, e que consegui as fotos da perícia, com certeza foi! E olha a notícia que saiu hoje:

 

Só foto pode confirmar se foi tornado

Especialistas do Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) e do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) disseram ontem que é difícil confirmar se o vento forte registrado em São José foi um tornado.

 

Giovanni Dolif, do Cptec, disse que seria necessário um registro fotográfico. "Foi uma tempestade severa com rajadas de vento. Para afirmar que foi tornado, precisaríamos de um registro fotográfico, mas não posso excluir essa possibilidade."

 

Já o chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, Luiz Cavalcanti, disse que o tornado só pode ser confirmado se o funil observado pelas testemunhas tocar o chão.

 

"A possibilidade existe, mas só poderíamos configurar um tornado se a ponta do funil tocasse o chão. Santa Catarina, Paraná e São Paulo são as regiões mais propícias. No ano passado, registramos cinco ocorrências de tornados no Estado de São Paulo."

 

TEMPO SEVERO - Aviso de tempo severo divulgado ontem pelo Cptec indica que podem ocorrer novas tempestades até o final de semana na região, em razão da chegada de uma frente fria. Em várias localidades, as chuvas estarão acompanhadas de rajadas de vento e queda de granizo.

 

Fonte: Jornal Online do Vale Paraibano, de hoje.

 

Agora, vou tentar colocar as fotos, aí vocês me dizemse com essas dos estragos, precisava mesmo ter a foto do funil tocando o solo...

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ôpa pessoal, só mais uma notícia que não dá p/ deixar de postá-la aqui:

 

Morador assistiu a tudo de perto

 

Perto da Embraer, o comentário ontem entre os moradores do Jardim Santos Dumont ainda era sobre o vendaval, que para eles foi tornado.

 

Muitos chegaram a afirmar que observaram uma espécie de cone de vento, o que poderia indicar a passagem do fenômeno pelo local. A ocorrência do tornado não foi confirmada por especialistas (leia texto à página 5).

 

"Eu só via aquele negócio virando, que nem nos filmes, era uma barulheira só. Passou rapidinho, mas fez o maior estrago", disse a dona-de-casa Nice Alves dos Santos, 48 anos, que mora no bairro, localizado no entorno da Embraer.

 

O motoboy Luiz Roberto, 32 anos, disse que criou coragem para sair de casa na hora do vento e ficou impressionado. "Não durou nem cinco minutos. Acho que foi um sinal do final dos tempos."

 

No lava-rápido Santos Dumont, o comentário entre os funcionários era que um tornado havia passado pelo local. "Por volta das 17h30 o pessoal da Embraer começou a ligar apavorado para pegar os carros. Começou a ventania e os tambores saíram voando, rodando no ar, não durou três minutos", disse Everton Alberto Silva Costa, funcionário do lava-rápido.

 

Já o estudante Gustavo dos Santos Moreira, 15 anos, disse que a ventania veio acompanhada de granizo. "Primeiro caiu uma chuva e depois parou. Veio o granizo e aí chegou o vento. Algumas telhas retorcidas ainda estavam presas em galhos de árvores e em barrancos."

 

Fonte: Jornal Online do Vale do Paraíba ( Não consegui colocar o link aqui)

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  • 2 weeks later...
ôpa pessoal, só mais uma notícia que não dá p/ deixar de postá-la aqui:

 

Morador assistiu a tudo de perto

 

Perto da Embraer, o comentário ontem entre os moradores do Jardim Santos Dumont ainda era sobre o vendaval, que para eles foi tornado.

 

Muitos chegaram a afirmar que observaram uma espécie de cone de vento, o que poderia indicar a passagem do fenômeno pelo local. A ocorrência do tornado não foi confirmada por especialistas (leia texto à página 5).

 

"Eu só via aquele negócio virando, que nem nos filmes, era uma barulheira só. Passou rapidinho, mas fez o maior estrago", disse a dona-de-casa Nice Alves dos Santos, 48 anos, que mora no bairro, localizado no entorno da Embraer.

 

O motoboy Luiz Roberto, 32 anos, disse que criou coragem para sair de casa na hora do vento e ficou impressionado. "Não durou nem cinco minutos. Acho que foi um sinal do final dos tempos."

 

No lava-rápido Santos Dumont, o comentário entre os funcionários era que um tornado havia passado pelo local. "Por volta das 17h30 o pessoal da Embraer começou a ligar apavorado para pegar os carros. Começou a ventania e os tambores saíram voando, rodando no ar, não durou três minutos", disse Everton Alberto Silva Costa, funcionário do lava-rápido.

 

Já o estudante Gustavo dos Santos Moreira, 15 anos, disse que a ventania veio acompanhada de granizo. "Primeiro caiu uma chuva e depois parou. Veio o granizo e aí chegou o vento. Algumas telhas retorcidas ainda estavam presas em galhos de árvores e em barrancos."

 

Fonte: Jornal Online do Vale do Paraíba ( Não consegui colocar o link aqui)

 

Os modelos e as sondagems são importantes ferramentas, mas para a classificação destes fenômenos é a análise dos danos que mais pesa. Vejam o caso agora do NOAA nos Estados Unidos. Não vai mais utilizar a escala Fujita, mas a Enhanced Fujita Scale (EF), a Escala Fujita Aprimorada que é mais complexa em relação à atual justamente por conta da análise dos danos em diferentes tipos de estruturas.

 

Agora existe algo mais para a identificação do fenômeno que não aparece em mapa nenhum e igualmente é de extrema importância e relevo: os testemunhos. E neste caso de São Paulo eles assumem um peso importante da identificação:

 

"Eu só via aquele negócio virando, que nem nos filmes, era uma barulheira só. Passou rapidinho, mas fez o maior estrago", disse a dona-de-casa Nice Alves dos Santos, 48 anos, que mora no bairro, localizado no entorno da Embraer.

 

"Começou a ventania e os tambores saíram voando, rodando no ar, não durou três minutos"

 

Este padrão descrito acima nos dois depoimentos não é a regra dos downburst mas sim de tornado. De extrema utilidade a reportagem da Debora.

 

No caso de Taubaté não deu tempo nem pra piscar antes de concordarmos com o INPE. Mas neste caso temos uma visão diferente.

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