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Brasil Abaixo de Zero

Michel do Lago Amaro

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Posts posted by Michel do Lago Amaro

  1. É isso mesmo. E vai tarde. A PDO despencou de vez, e agora encontra-se em -0,46. Acendam os fogos e festejem!

     

    Será que pode pintar uma La Niña para 2006?

     

    É possível. Mas não é bem isso o que eu gostaria, melhor seria o quadro atual associado a PDO negativa no inverno.

     

    É que o quadro atual assiciado a uma PDO negativa poderia ser mais favorável à neve, não é?

    Só que eu acho que o La Ninã traz invernos mais e sem tantos bloqueios para o PR e SP. O quadro atual associado à uma PDO negativa, poderia trazer fenômenos espetaculares como o de 65, mas por outro lado, poderia concentrar o frio muito no em SC/RS e sudeste do PR, e deixar a desejar nas outras regiões.

    Um La Niña não muito fraco traz perspectivas mais seguras de um bom inverno também nas outras regiões do PR e em São Paulo.

  2. Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

     

    Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada.

    Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois.

    Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois.

    Assim, inicia-se novamente um novo período glacial.

    Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos.

    Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores.

    A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar.

    Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo.

    O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra...

    Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!

  3. Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

     

    Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada.

    Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois.

    Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois.

    Assim, inicia-se novamente um novo período glacial.

    Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos.

    Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores.

    A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar.

    Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo.

    O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra...

    Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!

  4. Acho que o Luiz ironizou. Ele constuma ser um pouco cético no tocante ao aquecimento global.

     

    Mas constatei uma coisa, por dados do Inmet:

    micro-normal 95-99: 17,4

    micro-normal 2000-04: 17,8

    micro-normal 01-05 (considerando as medias de 2001 a 2004 para os meses de outubro a dezembro): 18,0

    Um aumento medio da temperatura, de cerca de 0,1 grau por ano. Em 2002, tivemos 18,7 de media anual. Por este cálculo, por volta de 2014 aparece outro ano torrido, mas com media ainda pior, de 19,9. E acredito, pessoalmente, que veremos semi-normal neste patamar (e nao um unico ano apenas). Depois disto, chegaremos à estabilidade. Mas ja num patamar torrido, com normais na faixa de 19,x. Pelo menos na area urnbana, o clima vai ser destruido. Nas areas rurais, vai ter estrago sim, mas umas 2 vezes menor. Tipo, pras areas rurais da Regiao Metropolitana de Curitiba, creio que o clima do futuro proximo (entre 35 e 65 anos) será o antigo clima natural da regiao da cidade de Sao Paulo.

    Deus quisesse que eu estivesse errado, mas...

     

    Em outras palavras:

    Até 1990, o clima subtropical no sul do Brasil, abrangia as seguintes regiões:

     

    RS, SC, Paraná e SP até "grosso modo" a latitude 24º S.

    As áreas que compreendiam o sul do MS, o norte do Paraná e o leste de SP (incluindo a capital), eram uma região de transição entre o tropical e o subtropical. Acima da latitude 22º S "grosso modo" é que imperavam as características tropicais típicas, de altitude ou não.

    Pelo visto, no momento, o clima subtropical vive os seus últimos momentos no leste do Paraná e no sudeste de São Paulo (não é só em Curitiba não!) e possivelmente, fecharemos em 2050, a primeira normal apontando um clima tropical de altitude para Curitiba. Já cidades domo São Paulo, Maringá, londrina, etc (todo o norte do Pr), terão mais de 18º C em média no mês de julho em 2050, ou seja, essas regiões serão tropicais megatérmicos (e não de altitude ou transicional, como agora).

    Acho que RS, SC e sudoeste do Pr continuarão subtropicais, mas a neve está (possivelmente) fadada a desaparecer definitivamente destas regiões, até o final deste século...o aquecimento global já é uma (dura) realidade, e o que estamos presenciando é só o comecinho. Dias muito piores estão por vir...

  5. Apenas a título de comparação.

    Ponderada: 13,9°C

    mínima: 9,1°C

    máxima: 19,7°C

     

    min: 1,8°C

    max: 28,0°C

     

    faltam os dados dos dias 15 a 18.

     

    Temos apenas que agradecer por esse setembro maravilhoso :D

    Abraços

     

    Então, pela média do SIMEPAR, Curitiba ficou apenas 0,1º C acima dessa média de Pato Branco, que o Clóvis postou! Considerando que temos 14,8º C na normal 1960/90, ficamos com anomalia de - 0,8º C. Muito bom, ah se tivéssemos mais meses assim. Vejam, setembro, na média, empatou com julho deste ano, comprovando a máxima de que um bom setembro é, no máximo, um julho meia boca, hehehehe!.

     

    Pois é, embora culpem a urbanização por todas essas absurdas anomalias positivas em Curitiba, é só ter um mês sem bloqueios que a média volta ao normal, ao mesmo abaixo. Estão aí agosto de 2003, janeiro/fevereiro, maio e julho de 2004, e setembro de 2005 que não me deixam mentir!

  6.  

    ESTE ANO FOI MAIS FRIO QUE 1995, FOI MAIS QUENTE EM MAIO E JUNHO E BEM MAIS FRIO EM JULHO, AGOSTO E SETEMBRO.

     

    NÃO SE OLHA APENAS A NEVE COMO PARÂMETRO....

     

     

    Neste caso, Ronado, estou vendo a neve como o único parãmetro que realmente sofreu alteração relevante em SJ nos últimos anos.....

     

    SP e PR esquetaram pra dedéu, mas o mesmo não se pode dizer de SJ na última meia normal. Mas e dái, mudou algo?? Sim, o regime nival está todo avacalhado!! E as causas podem ser as mesmas que provocam o aquecimento do norte de SC pra cima!!

     

    A mudança de trajetória das MP´S, que parece que vem eliminando o inverno paulista nos últimos anos e fazendo com que seja um parto Ctba ter um mês no ano mais frio que a normal, realmente não afeta as temperaturas médias de froma significante de 27S para baixo. Mas a hipótese que eu levanto é que esta mudança de trajetória e intensidade tem provocado uam redução das precipitações nivais por tornar CADA VEZ MAIS DIFÍCIL nossa adorada coincidência: fortes massas continentais com ciclones ativos na costa de SC/RS/Uruguai AO MESMO TEMPO!!

     

    O que tu disseste é uma grande verdade: anos muito mais quentes que 2005 existiram recentemente, como 1995, por exemplo. mas eles tiveram muito mais neve. Sem falar a tórrida década de 1960 e o período 1963-1967, o único aberrantemente quente desde 1955 em SJ. Mesmo este período aberrantemente quente teve muuuuuita neve!!!

     

    A hipótese que eu levanto é essa: a mudança na dinâmica atmosfércia que provoca o aquecimento acima do paralelo 27 não pode ser a mesma que provoca a redução drástica da neve em SC/RS??

     

    FINALMENTE alguém escreveu de forma compreensível algo que eu sempre quiz transmitir mas nunca consegui!

  7. Assino em baixo do que o Caio falou!!! Esse ano foi bem pior do que 1995, 1998 e 2002!! Porque?? Porque não teve a neve que teve naqueles anos!!! Porque teve uma alternância de temperatura muito mais extrema do que naqueles anos (1998 teve pouco frio, mas não houve calor durante todo o inverno climático, fora o meio metro no Morro da Igreja e adjacências....)!!

     

    Foi incrível como abril, maio e junho puderam ter apenas 1 massa polar "e meia" em cada mês inteiro a atingir o sul do Brasil!!! Uma situação lastimável!!! E quando julho prometia "a virada", nada de realmente bom se confirmou!!

     

    Estava conversando com o Caio ontem e concordamos: ano que vem será um bom teste para a verificação da dinâmica atmosférica do sul do Brasil!!! Se novamente o inverno fracassar, teremos a constatação de que o trópico "desceu"!! Se foi por causa de emissões de CO2 ou se é um ciclo, não interessa!!

     

    Mas outro ano sem neve de verdade em SJ não pode ser considerado vairação estatística!!! Mudou o padrão!!! Pois mesmo em períodos muito mais quentes por aquelas bandas (como 1963-1967), a neve caía em profusão entre as ondas de calor invernais!!

     

    O que estamos tendo no período 2001-2005 é muito anormal e tenho certeza, inédito em SJ. Se contarmos a acumulação de neve na cidade de SJ neste período inteiro, não chegamos a 10cm. A média das décadas de 80-90 é de 23cm por ano, ou seja, 115 cm em 5 anos!! Se ano que vem não nevar pra valer (mais até do que fazer frio, pois SJ, ao contrário de Ctba e São Paulo não vem tendo invernos quentes em relaçao às normais), poderemos confirmar estarmos diante de uma seríssima mudança climática no Brasil!!!

     

    Acho que o BAZ existe para esperar outros 2000, 1994, outros 1990 e 1996 ou até outros 1957, 1955 ou 1918. Sem essa perspectiva (que sinceramenrte eu dexarei de ter se ano que vem não vier algo decente) o BAZ morre!!

     

    Me economizou um bom tempo Zé, pois o que você escreveu é EXATAMENTE o que eu penso de tudo isso! Acho também, que, caso confirmada uma mudança climática capaz de tirar-nos qualquer perspectiva de termos invernos como os citados (2000, 94, 55, etc...), o BAZ perde a razão de ser de quando foi criado!

  8. Pelo jeito as temperaturas se comportarão bem nos próximos dias. Precisamos desesperadamente de uma primavera e início de verão climatologicamente corretos (ou, de preferência, até mais frio que o normal), para que possamos fechar 2005 abaixo de 18º C em Curitiba.

    Michel, leia essa que ouvi de um dos participantes da banca de tese que avaliou nosso mestre "mais fresco aqui do SIMEPAR", o Itamar Moreira:

     

    " Participavam do jantar duas pessoas. Uma delas, um glutão, detonou uma galinha inteira e o outro parceiro não passou da entrada. Lá na saída o segundo disse: Não comi nada! O primeiro disse: Nada disso NA MÉDIA comestes meia-galinha!!!!"

    Essa foi a avaliação de um dos doutores sobre o que ele acha dessa medida...

     

    É isso mesmo. É um pouco como aquela tão falada nos telejornais "barreira psicológica" da cotação das moedas estrangeiras. Quando houve aquela grande desvalorização do Real, o fato de um dólar valer R$3,00 provocava um histeria muito maior do que se o fólar ficasse em R$2,99, embora a diferença não fosse tão significativa.

    É a mesma diferença entre uma média de 17,9º C e uma de 18º C, hehehehe

     

    Saudações M A R A G A T A S

  9. Coincidencia ou não, as cidades fundadas por açorianos não são muito frias. A serra foi ocupada por povos melhor acostumados com o frio: alemães, italianos e portugueses do continente.

     

    Mas São Joaquim não foi inicialmente ocupada por portugueses açorianos também???

     

    Eu não sei, mas tenho a impressão que a colonização açoriana restringiu-se às regiões litorâneas mesmo. Quanto a Curitiba, era o local mais próximo a ter OURO, daí porquê os bandeirantes paulistas escolheram o local para fundar a Vila de Nossa Senhora da Luz e do Bom Jesus dos Pinhais de Curitiba. Mas se alguém gostava de frio na época, deve ter ficado bastante satisfeito com o primeiro planalto, pois sem urbanização em pleno auge da pequena idade do gelo, Curitiba deveria ter um clima parecido com o clima atual de uma cidade como Caxias do Sul.

    Mas eu bem que gostaria que eles tivessem achado ouro só lá pelas bandas de Palmas. Imaginem se a mais bela, civilizada e organizada capital do País tivesse sido construída no Planalto de Palmas!

  10. Até agora em meados de setembro, tenho que tirar o chapéu para POA!

     

    Foram muitos dias seguidos com máxima abaixo de 20 graus, e mínimas decentes. Apesar de Ctba estar dento da normal nas mínimas e abaixo nas máximas, esta variação entre dias frios e abafados é um p* anti-clímax invernal.

    Ao menos, que setembro feche legal, com chave de ouro.

     

    A média artimética de POA nesse mês esta é 14,02ºC pelo INMET até o dia 15 (hoje). Em Curitiba ela tá em 15,08ºC no mesmo período

     

    É que Curitiba está dentro da normal e POA 3º C abaixo.

  11. Não sei se to pirando muito, mas alguem ai percebeu como a agua da chuva tava gelada hoje? Tive que andar um pouco a pé numa região aberta (no CIC) e a agua da chuva congelo meu rosto. Tive a mesma sensação de frio que naquelas manhãs de geadona e temperatura negativa. Orelha, nariz e os dedos ficaram amortecidos. Os pingos de chuva no rosto meio que queimavam a cara.

     

    Eu também tive esta mesma sensação de frio, tanto hoje, quanto ontem. à noite, nesses últimos dois dias, depois que eu saio da academia para voltar para a casa, senti um frio IGNORANTE! Cara, um vento úmido e muito frio. Gostei de ver!

  12. Fontes: Eta 20 km, Global 100 km, e Ensemble (os 3 do Cptec), Simepar, Tempo Agora, Infotempo, Weather Underground, Weather Channel:

     

    Domingo: 16,5 / 25,4

    madrugada com poucas nuvens, e vento fraco de norte;

    manhã parcialmente nublada, e vento moderado de norte;

    tarde com predominio de nublado, e chuva;

    noite chuvosa.

     

    Segunda: 11,0 / 13,8

    minima de madrugada, maxima no fim da manhã ou à tarde; nao estou considerando a maxima da madrugada.

    dia alternando chuva e garoa;

    noite alternandoencoberto e garoa.

     

    Terça: 7,7 / 12,5

    dia alternando encoberto e garoa;

    noite alternando encoberto e muito nublado, com risco de garoa.

     

    Quarta: 7,2 / 14,7

    alternancia entre encoberto e muito nublado, com risco de garoa.

     

    Quinta: 10,2 / 19,8

    alternando entre encoberto e parcialmente nublado de madrugada, ficando parcialmente nublado de dia.

     

    Sexta: 12,3 / 21,7

    idem quinta.

     

    Pelo jeito os efeitos dessa massa em Curitiba, vão ser meio parecidos com aquela massa fria de julho de 2004, só que menos prolongado (até porquê já estamos em setembro). Será que pela primeira vez no ano de 2005, vamos ter um mês fechando dentro da média histórica? Espero que o quadrimestre setembro-dezembro fechem dentro da média histórica (ou quem sabe, um pouco abaixo), para salvar um pouco a média do ano, que está correndo o risco de fechar acima dos 18º C novamente.

  13. Curitiba ainda sem sentir o forte do frio. Hoje a máxima chegou a 21 graus, enquanto boa parte do estado ficou gelado.

    As menores máximas foram em Nova Prata, com 10,1 graus, em seguida Cascavel e Toledo, com 10,9 de máxima.

     

    Agora, 14,7 graus e temp. em queda constante.

     

    Apanhamos FEIO de Ponta Porã e Campo Grande, sorte que desta vez estamos muito bem acompanhados, pois até São Joaquim apanhou também de PPorã!

  14. Agora, quanto a Curitiba voltar a ter o clima de 1918, eu realmente não acredito!!!!! Quem sabe Pinhais ou Campo Largo, he he he!!!!

     

     

    Ah sim, nisso eu também não acredito,pois seria necessário uma nova era do gelo para que ocorresse! Entretanto, se o clima de Curitiba voltasse a ser o que era na década de 80 e início da de 90, com "neve paraguaia" de vez em quando, já estaria de bom tamanho!

  15. Só um detalhe ai que não foi mencionado.

    Paris se teve mesmo média de 17ºC em agosto, foi 2ºC abaixo da média normal, que é de 19ºC para o mês.

    Valendo lembrar também que agosto para o hemisfério norte equivale a fevereiro no hemisfério sul, mês em que Curitiba apresentou 19,9º C na normal 61/90, ou seja, 0,9º C acima de Paris.

    Vale lembrar também que o Rio de Janeiro tem média aproximada de 21º C em julho, de modo que o "inverno" fluminense é o verão curitibano. E mesmo os mais quentes invernos em Curitiba, são um sonho de frio inatingível para a capital carioca!

  16. mais uma pra gente repensar se o aquecimento nao é mesmo um negocio generalizado.... 18ºC de minima em Sao Joaquim hoje.. coisa rara mesmo no verao. Cara, daqui a pouco campos, a 1650metros, tem minima acima de 20ºC. Impensavel....

     

    Que nada. Culpa da urbanização. E no caso de Antonina, deve ser a urbanização de Ctba afetando aquelas bandas :twisted: .

     

    Pois é, e vai ver que a urbanização de Porto Alegre está afetando o planalto da neve, onde nos últimos anos só se vê neve paraguaia, e onde São Joaquim chegou a ter mínima de 18º C e Campos Novos, de 20º C em pleno mês de agosto, heheheh.

  17. Gurizada, nós (a nossa geração) esculhambamos o clima! Os recursos naturais e a capacidade de regeneração são ESGOTÁVEIS! Não tem essa do "nem tô nem aí!!!". O problema é teu, meu e de quem viver nos próximos anos. Que governantes que nada façamos a nossa parte educando, denunciando, conscientizando... Eu acho que é por aí... nhém nhém nhém não adianta nada!

    Os eventos severos vão ensinar a muitos o quanto as coisas podem ficar insustentáveis para esses nobres seres pensantes que habitam a terra a tão pouco tempo e que tanto contaminaram o seu habitat...

     

    Saudações E N C A R N A D A S

     

    Eventos severos só vão ensinar aos que nada tem a ver com a história. Os "cabeças" disso tudo, continuarão vendo tudo em uma sala com ar condicionado.

    Acho que a agua vai bate no pescoço a hora que acaba o petroleo e a hora que a agua começa a falta (que não ta longe).

    As alterações no clima não sensibilizam tanto assim, como os EUA tão mostrando. E os outros países só entraram nessa de kyoto e tal, porque há uma recompensa economica por trás.

     

    Assino em baixo das duas últimas mensagens, a do Duquia e a do Rodrigo!

    Se o petróleo realmente acabar, vai haver uma instabilidade econômica como nunca visto (assim penso eu em minha insignificância leiga), mas haverá um lado bom, pois a humanidade será obrigada a usar combustíveis alternativos e fomentar a reciclagem, em nível golbal. Já existem combustíveis não poluentes, mas estes não substituem aqueles vindos do petróleo por uma série de interesses econômicos.

  18. Agosto termina acima da média?

     

     

    Se não me engano, pelos dados do Alex, Curitiba só fechou um mês esse ano dentro da média, julho e acho q mesmo assim ficou um pouco acima!!! vou dar uma conferida nos dados, mas até junho todos os meses fecharam com anomalia positiva, alguns com +3ºC!!!

    Esse ano a média vai explodir por aqui, infelizmente!!!

     

    Sds.

     

    Acho que alguém postou aqui no BAZ que a média deste julho em Curitiba foi de 14º C. Se o dado for correto, mesmo o mês de julho fechou com anomalia de 1,3º C (considerando a normal 61/90), ou 0,7º C (considerando a semi-normal de 91/2004). Este ano de 2005 está espantosamente semelhante a 2002!

  19. Quanta diferença! Qual foi a mínima de Curitiba em 2005? (estações oficiais e Alex)?

     

    abraços

     

    No inmet, simepar, aero e Alex foi de 2,..ºC.

    O Duquia chegou a registrar 0,5ºC a poucos metros da estação do simepar (pois la é topo).

     

    Esse ano foi uma decepção total...pouquissimos dias conseguimios ficar com céu claro a noite inteira...Nas vezes que tinhamos chance de chegar a 0ºC ou menos, o vento virava de leste e trazia a maldição. Tanto que, que eu me lembre de cabeça, esse ano tivemos umas 4 ou 5 noites em que a temperatura ja era de 6ºC 10/11 horas da noite...

     

    bom, mas tb não adianta fica no "se fosse".."se desse"...

     

    Em casa: 2,2 em 19/07

    Simepar: 2,7 em 19/07

    INMET: 2,5 em 07/07 e 19/07

    Aeroporto SJP: 2,* em 07/07 e 19/07

     

    O problema não se resumiu a somente vento leste.... quando a parada foi continental, foi continental demais... quando foi de trajetória oceânica, nos brindou com pouco tempo de céu claro. Bom, não adianta reclamar e vamos esperar 2006...

    Detalhe interessante e desalentador: ESTE ESTÁ SENDO O ANO EM QUE MARQUEI A MAIOR MÍNIMA EXTREMA ABSOLUTA DESDE QUE FAÇO MEDIÇÕES, OU SEJA, 1998!

    NÃO TENHO DADOS DE ANTES DISSO, MAS É PROVÁVEL QUE MÍNIMA ABSOLUTA PIOR TENHA ACONTECIDO SOMENTE EM 1995!

     

    Segundo uma reportagem que eu li no ano 2000 na Gazeta, a mínima em Curitiba em 1995 foi de 3,2º C em 21 de julho.

    Mas não me lembro segundo qual instituto.

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