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Brasil Abaixo de Zero

loepa

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  1. A exemplo da semana passada vou colcar o acompanhamento do tempo nos últimos dias aqui no ponto de observação, domingo: tempo encoberto com garoa e chuvisco de madrugada passando a encoberto no resto do dia e de noite, segunda: parcialmente encoberto na maior parte do dia (com rápido período parcialmente nublado entre o fim da manhã e começo da tarde e nublado na segunda metade da noite), terça: parcialmente encoberto com nuvens altas e (agora) aumento das nuvens médias, temperatura amena em todos os dias e um pouco mais elevada hoje (vento N). Neste exato momento uma linha de instabilidade cruza praticamente todo o estado de SP, ela deve chegar aqui ainda hoje ou na madrugada de amanhã precedida por rajadas de vento e trazendo chuva fraca a momentaneamente moderada (em SP a maior parte dos locais já afetados pelas instabilidades teve entre 10 e 20 mm com pontos isolados acima ou abaixo), depois dela a circulação marítima deve garantir chuvas isoladas por dias. A frente polar entra amanhã ou quinta, estou esperando algo normal para maio, a atuação será bem mais prolongada que a da massa anterior (que praticamente só durou uma tarde), mas não muito intensa, é CERTO que ficaremos a ANOS-LUZ do recorde ABSOLUTO da antiga estação do Inmet na beira da Baía de Guanabara (11,1 GRAUS NO DIA 19 DE MAIO DE 1990, SUPERANDO OS RECORDES DE JUNHO, JULHO E AGOSTO!!), também não espero uma repetição de setembro de 2006, que foi bastante intensa para a época (pena que foi prejudicada pela baixa continentalidade e pelo excesso de umidade, a baixa de 960 HPA que se formou em alto-mar na ocasião levou uma verdadeira LOCOMOTIVA de umidade para nosso litoral, caso contrário alguns bairros teriam batido até 1994 com mínimas de 1 a 3 graus menores). Mas não será fraca, será normal, e a sensação de mudança muito maior que a última MP que passou como um "raio".
  2. Num fórum como esse haveria de chegar o dia do meu primeiro comentário sobre a neve, e chegou: não ouso fazer projeções sobre as chances de nevar ou não em local X ou Y nesta semana, mas acho perfeitamente compreensível o fascínio que a neve provoca em muitos brasileiros, pois as nevadas "de verdade" são muito raras no Brasil e sofreram uma redução DRAMÁTICA (nevinha tem quase todo ano em SJ e áreas próximas, mas NEVÃO está praticamente em extinção), mas tenho esperança que o Aquecimento Global não mele as coisas para sempre, minha única experiência com neve foi em Toronto, com 5 anos de idade, uma imagem gravada para sempre na minha cabeça: eu descendo num "disco" um gramado inclinado coberto de neve perto da maior avenida de Toronto, a neve é fascinante para quem vê tão pouco e até para alguns que tem contato todo ano! Minha pergunta vai para o Rodolfo, um dos maiores pesquisadores da neve no Brasil: há registro de neve nos altos da Sera dos Órgãos (Pedra do Sino e platôs próximos, por onde se faz a travessia Petrópolis-Teresópolis)? Eu sei que a região é uma das úmidas do BRASIL, e como também faz muito frio, não acho nada absurda esta hipótese. Mas deixo a resposta para quem entende...
  3. loepa

    Na manhã deste sábado, está funcionando a estação do Forte de Copacabana, só que é muito difícil clicar sobre ela no mapa, tem que ter paciência, a de Marambaia pode ficar na cidade também, pois parte da restinga pertence ao município, mas não tenho certeza.
  4. Depois de tantos anos fechando estações sem parar, o Inmet começou novamente a aumentar sua rede de observação agora com estações automáticas, e esta nova fase evidencia que o Rio de Janeiro continua sendo o "queridinho" do Inmet no Brasil, com as mais recentes estações (Jacarepaguá e Forte de Copacabana), a cidade passa a contar com SEIS estações automáticas (Marambaia, Vila Militar, Jacarepaguá, Maracanã, Lagoa Rodrigo de Freitas e Forte de Copacabana), mais TRÊS na RM (Xerém, Niterói e Ecologia Agrícola), é uma ótima notícia, com o atual orçamento do Inmet seria inviável espalhar estações manuais pela cidade, pagar (e treinar) observadores para fazer medições, sem falar que as próprias estações manuais estão entrando em desuso nos países mais desenvolvidos, as estações automáticas são o futuro da meteorologia. PORÉM, apesar de louvável, ainda NÃO DÁ para "soltar fogos" por isso, até agora o funcionamento destas estações foi muito IRREGULAR, e o Inmet vai ter que garantir MANUTENÇÃO constante nesta rede crescente para que os dados tenham QUALIDADE e CONSTÂNCIA (e, sem estas características, os dados perdem o valor), tenho esperança que esta seja apenas uma fase de adaptação, e que a rede continue crescendo pelo Brasil, mas sem abandonar a qualidade e, por favor, sem novas "Praças Mauá". :wink: Outra bronca: por enquanto está MUITO DIFÍCIL clicar em algumas estações automáticas do Inmet dada a concentração de pontos no mapa, eles precisam mudar isso imediatamente.
  5. Muito bem feita a observação do Rodolfo, no inverno as frentes frias são responsáveis praticamente pela totalidade das chuvas que caem no Rio de Janeiro, então um inverno com mais frentes frias terá grandes chances de ser mais chuvoso, os dados históricos mostram que, de tempos em tempos, a chuva mensal ultrapassa os 100 mm em junho e julho mesmo fora dos tradicionais cinturões orográficos, 2004 foi um exemplo recente, mas notável mesmo foi 1989, que teve chuva de 126 mm mm em 24 HORAS no bairro de Bangu, fato excepcional para a época num vale (no Sumaré não seria), eu mesmo me lembro de uma enchente de inverno na década de 90 (acho que 94 ou 95). Nossa cidade tem esta peculiaridade, a diferença entre a estação chuvosa e seca é bem menos marcada que na maior parte da região sudeste. A partir de agora vou fazer um acompanhamento das chuvas mensais na cidade, através dos dados do Centro da cidade e do bairro de Bangu (os únicos que achei com normais 61-90 para comparar), os dados do centro são da estação Praça Mauá (Inmet), e os de Bangu da Georio. Centro ___ chuva 2007(mm) _____ chuva normal jan ________ 101,2* __________ 114,1 fev ________ 90 _____________ 105,3 mar ________ 7,7 ____________ 103,3 abr ________ 41,2 ____________ 137,4 ANO _______ 240,1 ____________ 460,1 *o dado de JANEIRO é da Saúde, bairro vizinho com dados muitos semelhantes, pois o Inmet ficou incompleto. Bangu ____ chuva 2007(mm) _____ chuva normal jan _______ 102,6 ______________ 176,6 fev _______ 139,2 ______________ 160,9 mar _______ 28,8 ______________ 145 abr _______ 113 _______________ 130,6 ANO _______ 383,6 _____________ 613,1 Ou seja, até agora, 2007 está :oops: :evil: :cry: Mas ainda não dá para tirar conclusões sobre como chegaremos em dezembro, até lá muita coisa pode (e deve) mudar, outros anos que começaram assim tenderam para a normalidade depois.
  6. Agora os últimos dados da estação do Inmet (que fechou em 1991), reparem nos anos de 1987 e 1990, que ajudam a explicar porque a média da chuva de abril é a segunda maior do ano (eventos assim "puxam" a média para cima), algo que muita gente estranha porque abril tem sido bem seco desde que iniciaram os registros da Georio, o centro da cidade não conseguiu atingir a média de abril (1961 até 1990) em nenhum ano da era Georio. Reprarem também como uma primavera chuvosa "salvou" a chuva do ano de 1980 (foi seco mas, pelo verão-outono, teria sido muito pior). 1980 MÊS - Precipitação total - Temperatura média JAN - 101 - 25.4 FEV - 64 - 27.1 MAR - 29 - 27.4 ABR - 87 - 24.3 MAI - 24 - 23.5 JUN - 61 - 21.9 JUL - 25 - 21.9 AGO - 103 - 22.1 SET - 98 - 21.3 OUT - 121 - 22.8 NOV - 172 - 23.6 DEZ - 121 - 26.1 ANO - 1006 - 23.95 1982 (MESMA ORDEM) 230 - 24.6 79 - 26.1 114 - 24.7 63 - 23 16 - 21.5 20 - 22.6 43 - 22 58 - 22.4 49 - 21.9 135 - 23 48 - 25.6 259 - 25.2 ANO - 1114 - 23.55 1987(IDEM) 140 - 27.1 114 - 26.7 63 - 25.6 224 - 25.8 122 - 23.2 155 - 21.2 26 - 22.9 36 - 21.3 99 - 21.1 100 - 22.8 50 - 24.3 130 - 26.1 ANO - 1259 - 24 1989(IDEM) 139 - 26.2 133 - 26.5 44 - 26.6 98 - 25.9 68 - 22.7 SD - 21.5 168 - 20.2 44 - 21.9 107 - 22.3 SD - SD 33 - 24.7 87 - 25.6 1990 (IDEM) 78 - 28.4 23 - 26.5 108 - 26.7 299 - 26.7 119 - 23.1 36 - 22.2 37 - 21.3 74 - 20.9 134 - 21.6 62 - 24.2 65 - 25.6 64 - 25.8 ANO - 1099 - 24.4
  7. Nos últimos dias o acompanhamento do tempo no meu bairro foi o seguinte: domingo das mães dcom muitas nuvens no céu (cumulos) e tímidas aberturas de sol, segunda de muitas nuvens médias com vento fraco a moderado e variável, terça de céu encoberto a nublado com observação de garoa pela manhã, em todos estes dias a temperatura ficou bem agradável sem se aproximar de 30 graus no meu ponto de observação, a atual situação se deve ao estabelecimento de um forte bloqueio atmosférico sobre o interior do SE que enfraquece as frentes e as obriga a desviar pelam costa, atingindo sucessivamente o litoral do estado do Rio de Janeiro do SE, este padrão é típico desta época do ano em anos normais, a situação deve se agravar entre o próximo final de semana e o final do mês quando é esperada uma instabilidade mais contínua entre uma frente fria fraca (no fim desta/começo da próxima semana) e outra de intensidade ainda desconhecida antes do fim do mês. Há indicativos de um inverno mais normal este ano aqui na região, o que significaria que as frentes frias passarão com muito maior frequência comparadas ao ano passado (junho, julho e agosto), isto NÃO quer dizer necessariamente que as massas de ar polar serão mais intensas, mas sim que o intervalo entre elas será menor, com isso há chances muito grandes de temperatura MÉDIA inferior ao mesmo período em 2006, principalmente entre julho e agosto que foram particularmente quentes em 2006. Mais tarde colocarei os últimos dados que eu tenho de anos completos ou com no máximo um mês faltando.
  8. Uma frente fria em dissipação no mar provoca ligeiras alterações no tempo nesta manhã de segunda-feira, nesta época do ano o tempo muda com frequência no litoral do SE e aumentam as viroses. Eu começei a gostar de meteorologia pelo mesmo motivo, já tive medo também na infância, teve uma chuva que transformou as escadarias da minha antiga escola em corredeiras e me deixou muito assustado, logo no dia que eu iria viajar para Conservatória no começo dos anos 90, mas talvez a pior década tenha sido mesmo a de 60, acho que superou 80, a chuvarada de 66 teve o maior número de mortes, e no ano seguinte, 67, foram DUAS chuvas destrutivas no verão, inclusive uma com mais de 100 mortes, só posso novamente lamentar a falta generalizada de dados sobre estes eventos da década de 60. Antes de 1900 existem relatos de eventos ainda piores (até pelas condições sanitárias da cidade que eram terríveis, não necessariamente pela intensidade), mas como na época a imprensa não dava atenção para estes fenômenos, e pelo longo tempo que passou, não dá para descobrir muita coisa nem com longas pesquisas.
  9. A década de 90 também não foi mal, com alguns eventos memoráveis apesar de perder para 80, me lembro de muitas chuvas violentas na minha infância que atiçaram meu gosto pela meteorologia, eventos que despertavam em mim medo e atração ao mesmo tempo, presenciei uma chuva muito violenta no começo da década de 90 que ilhou o bairro e obrigou a maioria dos alunos a dormir na escola (improvisado no chão), noutra vez o telhado de um supermercado na Barra cedeu durante um aguaceiro com ventania muito forte (sorte que foi no meio e eu estava perto do caixa), sem falar em inúmeras memórias de alagamentos e fenômenos bizarros como uma tempestade elétrica colorida, não me lembro a data de nenhum, mas todos entre 1990 e 1995, só relaciono melhor evento/data a partir de 1996, e justamente após este ano (e coincidindo com a criação do Alerta Rio) começou o declínio (que se acentuou após um pequeno repique em 1998). Na perspectiva do calor o mais memorável foi setembro de 1997, no dia 9, com 42,7 graus estabelecendo o recorde NACIONAL de calor na estação INVERNO e surpreendentemente próximo do recorde absoluto de 1984. O frio não ficou atrás, na minha memória nenhuma onda de frio está mais viva que de 1994 (junho ou julho), foi a única vez que saí de casa e vi todos os termômetros marcando de 9 a 10 graus em plena Tijuca (para efeito de compração, apesar de obviamente não ter NENHUM valor científico, a média nos de rua em outros eventos significativos ficou em 12 a 13 em julho de 2000 e 13 a 14 em setembro de 2006). Também me lembro de uma forte seca de verão, se não me engano em 1994, que deixou a vegetação seca como eu nunca havia visto até então na cidade toda, no dia que acabou a estiagem, o céu ficou muito negro à tarde (na cidade toda, parecia o "fim do mundo", minha expectativa foi às alturas), me lembro bem porque depois só choveu fraco e fiquei muito decepcionado.
  10. Agora é esperar pela a próxima frente fria, que não deve demorar (afinal, estamos em maio, um mês de transição e, por isso, muito instável), mas acho que chences para uma menor máxima do ano (que ainda permanece sendo a de janeiro am alguns bairros e a de quarta passada em outros) só em junho ou (com muito azar), julho, os modelos por enquanto estão prevendo massas polares bem fajutas atá o final do mês. Tenho tanto fascínio pelo clima do passado justamente por este motivo, os extremos, hoje eles estão se reduzindo cada vez mais, as chuvas eram muito mais violentas, as secas também (1984 taí), o frio nem se fala (isto quase no mundo todo), é acho que que até o calor extremo perdeu espaço, as médias aumentaram, mas os extremos de calor não, se chegou mesmo a fazer 15 dias consecutivos acima de 40 graus em 1984 taí a prova, pois faz muitos anos que as estações oficiais não conseguem nem pobres 2 dias seguidos acima de 40 graus (mas, fazendo uma ressalva, houve um incremento dos extremos de calor durante o inverno, com recorde da estação em setembro de 1997 e recorde de agosto em 2005). Mas também acredito em ciclos, ou seja, a geração de hoje fascinada pelo tempo não precisa se desesperar. :lol: Minha fonte de dados é quase contínua entre 1979 e 1991 (acho que foi quando a estação fechou para ser reaberta em 2002 na triste localização atual), tem dados também entre 69 e 78 mas são muitos inconstantes (alguns anos só um mês e nenhum completo), por isso nem vale a pena publicar aqui, mas nos práximos dias vou publicar os anos que faltam completos (1980, 1982, 1987, 1989, 1990 e 1991), 1986 só tem dados a partir de julho e não vale a pena também.
  11. Seguem agora os dados da estação principal do Inmet no Rio de Janeiro para os anos de 1984, 1985 e 1988. 1984 Mês - Precipitação total - Temperatura média jan - 68 - 27.1 fev - ZERO - 26.8 mar - 58 - 25.8 abr - 89 - 24.1 mai - 62 - 24.7 jun - 10 - 23.1 jul - 22 - 22.4 ago - 70 - 21 set - 43 - 21.7 out - 66 - 23.8 nov - SD - SD dez - 60 - 24.6 ANO - 583* - SD *Infelizmente, não achei os dados de novembro, mas para ter uma noção melhor da chuva vou usar o dado do Rodolfo (postado aqui, no dia 10 de março) que teve 35 mm em novembro daquele ano, o que daria um total anual de apenas 583 MM!! 1985 (MESMA ORDEM) 249 - 25.1 167 - 27.1 222 - 26.7 146 - 25.7 79 - 22.6 90 - 20.4 12 - 20.9 53 - 22.6 150 - 21.3 48 - 23 79 - 23.5 247 - 24.2 ANO - 1542 - 23.59 1988 52 - 28.5 473 - 26.5 134 - 27.3 188 - 24.7 152 - 23.1 106 - 20.5 78 - 19.6 12 - 21.9 57 - 22.1 148 - 22.4 195 - 23.4 156 - 24.9 ANO - 1751 - 23.74 Estes 3 anos concentraram os extremos, 1984 foi incrivelmente seco e pelo visto na cidade toda, difícil de imaginar uma repetição nos dias de hoje, o ano seguinte foi bem chuvoso, e 1988 foi o ano dos extremos, teve muita chuva (além das famosas chuvas de fevereiro, também choveu bem em vários outros meses), e concentrou os extremos de temperatura com o mês mais quente (janeiro, com 28.5 graus da média, e o mais frio, julho, com 19.6 graus de média, uma média mensal abaixo de 20 graus hoje seria um sonho). Infelizmente não achei nada de 1966, que foi a pior enchente da cidade com mais de 400 mortes, é IMPOSSÍVEL achar dados deste ano, uma pena.
  12. Gente, tb consegui alguns dados anuais de chuva e temperatura média da estação do Inmet (acho que ficava na Glória), coloetei dos relatório mensais da OMM, e vou compartilhar alguns com vocês. 1979 mês - precipitação - temperatura média jan - 187 - 24 fev - 101 - 25.5 mar - 90 - 24.6 abr - 66 - 23.5 mai - 43 - 23.4 jun - 117 - 20.8 jul - 68 - 20.6 ago - 61 - 22.7 set - 112 - 21.4 out - 12 - 23.6 nov - 107 - 23.7 dez - 162 - 25.7 ANO - 1126 - 23.29 1981 (MESMA ORDEM) 119 - 26.6 33 - 26.7 57 - 25.8 95 - 23.9 10 - 22.8 80 - 20.9 68 - 20.2 60 - 21.6 8 - 23 51 - 22.3 134 - 24.9 316 - 25.6 ANO - 1031 - 23.69 1983(IDEM) 69 - 26.6 35 - 27 332 - 26 86 - 24.4 92 - 24 154 - 21.5 46 - 21.6 34 - 20.6 223 - 20.7 91 - 22.6 93 - 24.4 91 - 25.2 ANO - 1346 - 23.716 MAIS TARDE COLOCO MAIS 3 ANOS (84, 85 E 88, OS MAIS INTERESSANTES)
  13. Para quem esperava a tarde mais fria do ano hoje foi uma FACADA, nenhum instituto previu bem este aumento das máximas, resultado: no Galeão a máxima de ontem foi 24 graus e hoje 25 graus, um vexame perto do dia 16 de JANEIRO que teve 22 GRAUS DE MÁXIMA, no Santos Dumont ontem só conseguiu IGUALAR a menor máxima de janeiro e hoje nem isso, só nos resta esperar pelo próximo ar polar forte, mas confesso que depois da tarde fria ontem eu não esperava me decepcionar tanto, só espero que a máxima consiga cair abaixo da marca de janeiro deste ano antes de JANEIRO DE 2008 :oops:
  14. Coloquei o sensor do meu termômetro para fora (sem sol não tem probelma), e marcou 18,6 graus! Muito bom, só espero que amanhã a frente mantenha o "gás" para não deixar a máxima alcançar a menor de janeiro, o vento vem e volta aqui e a precipitação varia de chuvisco (que reduz mais a visibilidade) a garoa. Dentro de casa 25 graus.
  15. Enfim as condições típicas de uma frente fria de outono/inverno aqui na cidade, neste momento faz 20 graus e a tarde é a mais fria do ano (pena que a máxima não seja a mais baixa pois na madrugada chegou a fazer 24 ou 25 graus), caiu uma pancada de chuva perto de 8:00 e depois disso só garoa constante aqui, os ventos só foram fracos/moderados nos locais onde estive, mas em nossa cidade os ventos variam muito, há locais com corredores de vento onde sempre venta mais nestas situações e outros onde quase não venta, passei por São Cristóvão e o ar estava estático, depois chegando em casa vi algumas rajadas em certas ruas, a mínima hoje deve ser a menor do ano em muitas regiões da cidade e da região metropolitana, exceto alguns vales que já esfriaram mais em noites de céu limpo (Afonsos, Xerém, etc...).
  16. Eu já fico satisfeito com esta frente fria se uma coisa apenas acontecer (e desta vez há chances REAIS, ao contrário do fiasco no final de abril que graças à deus eu não presenciei por estar viajando): a máxima mais baixa do ano ser quebrada, eu fico me retorcendo de raiva e acho inconcebível que, em pleno dia 9 de maio, tenhamos que englir que a tarde mais fria do ano foi em JANEIRO (23 SDU e 22 Galeão), isto é demais para mim!! Uma máxima de 20 a 21 não estaria mal, considerando que a média das máximas no inverno é 25 a 26 graus na nossa "invernal" cidade... As chuvas devem ser generosas nos cinturões orográficos, começando entre a manhã e o começo da tarde de hoje. Esta esperança da menor máxima fica somente para amanhã (quinta), porque hoje já fazia 24 graus as 00:00.
  17. Eu também adoraria que fosse uma frente rápida, não gosto daquelas (infelizmente tão comuns aqui) que deixam um rastro de vários dias nublados e chuvisquentos, além das mínimas ficarem péssimas, acho este tempo deprimente, infelizmente esta por enquanto parece que até vai abrir um pouco após a frente, mas volta logo a fechar, fazer o que? :cry: Lá no sul e (quando chega, cada vez mais raro) no interior do SE, o ar seco vem com tudo depois da frente, aqui por causa do mar e das serras não. Hoje Xerém deu outra surra no ADBV (que teve deprimentes 18 graus), em noites de céu claro Xerém ganha direto do ADBV (Xerém fica a 33 m só), tudo porque fica no pé da serra e afastado da ilha de calor, o ADBV só "ganha" de Xerém nas mínimas quando há nebulosidade, como no dia 6 de setembro de 2006.
  18. No momento o céu está parcialmente nublado (nuvens altas e algumas cúmulos de bom tempo) e a temperatura estabilizando aqui no meu bairro, esta noite apesar do céu limpo as mínimas não foram boas, e na noite de hoje e madrugada de amanhã vai piorar um pouco mais, eu acredito que a frente só chega na quarta, deve fazer como a última, na noite anterior a sua chegada (quinta) ventou mas a frente só chegou mesmo no meio da sexta antes do feriado, vi recentemente um mapa que mostra anomalias positivas de TSM entre a bacia do Prata e o litoral do sudeste, isto PODERIA causar um período outono/inverno mais instável que o normal, este ano acho que as frentes devem entrar com facilidade em julho e só iniciando os bloqueios em agosto ou depois, isto porque tudo atrasou até agora neste ano, o verão chegou em fevereiro e o outono entre o final de abril e maio, então a época mais seca pode atrasar também, até porque a estação chuvosa foi fraquíssima, apenas uma hipótese. Ano passado julho foi dos bloqueios, mas em 2004 e 2005 as frentes frias passaram com frequência.
  19. As mínimas hoje foram vergonhosas, nenhuma surpresa, Xerém não baixou de 21 GRAUS, 9 A MAIS QUE ONTEM! Na capital, também todas as automáticas acima de 20 graus, culpa desta frente fria paraguaia.
  20. Chega neste época e é quase sempre a mesma coisa, um enorme bloqueio atmosférico se forma no interior da Região Sudeste/Região Centro-Oeste dando início a longa estação seca, o Rio de Janeiro, por ser uma cidade litorânea, fica quase sempre na borda deste bloqueio o que permite que as frentes frias sempre exerçam alguma influência sobre nós, principalmente através da circulação marítima, que "mata" a amplitude térmica e pode provocar precipitação, hoje a noite estamos influenciados por forte circulação que deixa o tempo encoberto e vai prejudicar muito as mínimas em comparação com a última madrugada que ainda teve ar seco, esperem para ver quanto Xerém vai dar amanhã depois dos ótimos 12,2 graus de hoje . Mesmo durante as massas de ar polar a umidade costuma prejudicar muito nossas mínimas, em setembro de 2006, quanto tivemos boas mínimas, a temperatura poderia ter descido ainda mais, mas o dia amanheceu cheio de nuvens e umidade remanescente, se não fosse a inoportuna umidade, nossas mínimas iriam surpreender, Xerém (33 m alt) teve decepcionantes 9,8 graus no dia mais frio de 2006 sob tremendo ar polar (informação de post antigo do Carlos Dias) e 12,2 graus hoje praticamente sem ar polar, só ar seco e céu limpo pela manhã, alguém duvida que se o ar estivesse seco e o céu limpo COM AR POLAR FORTE teria dado uns 5 graus ou menos por lá?
  21. Enquanto não chegam as massas de ar polar o frio vem mais pelas noites de céu limpo durante massas de ar seco, hoje foi a madrugada mais fria do ano nas áreas de baixada do estado, o destaque ficou para Xerém, quase ao nível do mar, com 12,2 GRAUS (menor do ano)! O que faz a falta de urbanização lá, na estação Maracanã a mínima foi de modestos 18,8 graus, algumas baixadas ganharam até das altitudes, porque no horário de 10 UTC Monte Verde tinha 13,4 graus e Xerém 12,2 graus de mínima (mas a mínima geral foi um pouco menor em MV), aqui na cidade a Vila Militar não registrou a mínima e na Lagoa Rodrigo de Freitas fez 17,8 graus (menor do ano), na RM Niterói teve 19,2 graus, pelo estado Pico do Couto teve 11,6 graus, Teresópolis 9,1 graus, Valença 11,4 graus (menor do ano), Resende 10,6 graus (menor do ano). Agora começa a entrar uma frente fria pelo mar, esta noite vai esfriar bem menos, foi sua passagem que fez Monte Verde esquentar absurdamente na madrugada de hoje.
  22. É mesmo, na orla da zona sul a diferença chega a ser extremamente grande em alguns dias do ano, acho que as épocas de maior diferença são o verão e a primavera, a primavera porque é quando a terra está se aquecendo e o mar atingiu o máximo resfriamento, e o verão porque ocorre o máximo aquecimento na terra e alguns episódios de correntes marinhas frias. Já vi diferença de 7 graus só entre a praia de Ipanema e a Lagoa Rodrigo de Freitas uma vez. Hoje ocorreram algumas mínimas interessantes, pena que os dados das automáticas do Inmet estejam quase inacessíveis, quando eu acordei vi um registro de 3 graus em Monte Verde (MG), que deve ter superado CJ, aqui na cidade a Vila Militar foi pelomenos até 16,6 graus e a Lagoa Rodrigo de Freitas a 18,4 graus (dados entre 5 e 6 da manhã que vi), na RM Xerém bateu perto dos 14 graus (interessante: Teresópolis tinha pouco mais de 8 graus e Pico do Couto 11 graus no começo do dia, porque será?), não vi dados do Maracanã, que fica mais perto da minha casa, mas minha região é muito ruim para mínimas na cidade (uma das piores da ZN e perde até para parte da ZS), deve ter ficado entre 19 e 20 graus ou até um pouco acima de 20, está difícil também de atualizar os modelos do CPTEC, mas tudo indica uma frente de baixa atividade entre amanhã e sexta, mas sem massa polar significativa por enquanto, quando será que bateremos a menor máxima do ano de JANEIRO? :cry: Muito interessantes os dados do Rodolfo, escancaram a conhecida enorme variação da chuva entre os anos aqui (84 e 85 foi INSANO), estou estreando minha frase baseado nas normais do Inmet que mostram nosso índice como o menor entre as 26 capitais (e DF), mas isto depende muito do ano e do local, como as outras estações do Inmet em capitais também não ficam perto de encostas, a comparação é justa. Também impressionante foi 2005, menos de 900 mm em alguns subúrbios (Irajá), e mais de 1700 mm no Rocha.
  23. Olha, eu colocaria SD, pois um desavisado pode pensar que Maceió tem o "melhor" clima entre as cidades costeiras do NE, seria uma excelente propaganda turística se fosse verdade.
  24. Fábio, Maceió está SEM DADOS desde o começo do ano, no Rio houve perda só no começo de janeiro. Com certeza Maceió passou dos 300 mm.
  25. Esqueci de dizer que, apesar de eu não ter medido, á mínima de hoje em Conservatória foi a mais baixa do período, porque só hoje o céu amanheceu com poucas nuvens e houve maior perda de radiação durante a noite, deve ter ficado entre 13 e 14 graus. Conservatória é um distrito de Valença (há uma estação do Inmet automática em Valença), mas esta estação NÃO representa bem as condições do tempo em Conservatória, que é predominantemente rural e apresenta máximas e mínimas mais baixas em geral, a região tem uma vegetação que alterna pastos, colinas, florestas e é muito verde (deve chover na medida certa), um dos locais mais interessantes é a Serra da Beleza, com lindas paisagens, e que ganhou fama por ser palco de frequentes aparições de "OVNIS" em noites de céu claro, a cidade de Conservatória (melhor vila) é minúscula e muito jeitosa.
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