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Brasil Abaixo de Zero

zeocit

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  1. Encontrei alguns problemas na minha argumentação. Segue mensagem refeita. Mas podes ter certeza que a idéia não será muito diferente caso a serra caterinense se "sofistique", quer dizer, torne-se pólo turístico. Não existe progresso atrelado a desenvolvimento "de fato" neste país, exceto, é claro, para os 1% da população que atualizam os ideais burgueses do 1º mundo para a realidade tupiniquim (isto é, justificam as nossas mazelas num kismo à brasileira de tal grau de desigualdade social e cultural que só existe aqui e, talvez, no resto da Am. Latina). Nunca fui à Gramado, mas deve ser parecida com CJ. Com a diferença de, talvez, haver colonização real de europeus por ali. Mesmo assim, as culturas e as estruturas sociais "sulinas" divergem bastante das européias (e não é por menos que pelo menos os gaúchos considerem-se como um padrão cultural em si mesmo, irredutível às influências européias e sem a necessidade de afirmação, pelo menos explícita, de proximidade com as culturas européias legítimas, tal como em outras regiões do país sem uma unidade cultural tão definida). A meu ver, as culturas divergem pois, num nível, a cultura dos colonos já era relativa a um padrão cultural escasso mesmo na Europa, pois trata-se de cultura camponesa, e não das frações urbanas dos países europeus (isto explicaria, em parte, a falta de "espírito empreendedor" da maioria das cidades catarinenses, e seu capitalismo pouco desenvolvido (i.e.: pouco diferenciado, rico, complexo, baixo grau de divisão social do trabalho, especialização, tamanho e diversificação do mercado etc.). SC possui menos mazelas pois trata-se de uma cultura camponesa relativamente homogênea (que suprime a lógica do dom e da dádiva, isto é, o coronelismo e semelhantes, que, mesmo sem kismo desenvolvido, produz graves desigualdades de ordem cultural e também econômica), sem grandes fatores de produção de desigualdade - no entanto, não há muita geração de riqueza (relação entre baixa renda per capita, relativamente às regiões mais ricas do país, e baixa desigualdade social). O médio vale do Itajaí possui um capitalismo mais avançado precisamente pois as raízes culturais compõem-se mais de influências de frações burguesas e/ou empreendedoras, além da forte presença de protestantes (o que, como mostrou Weber, conjuga-se e impulsiona o espírito empreendedor (ou "ideologia empreendedora", como diria Marx, ou "cultura do trabalho" como diriam os culturalistas) q/ é condição de todos os kismos desenvolvidos). Já a maior parte da colonização tratou-se de camponeses, e não de típica cultura ocidental moderna, urbana etc. Parece que, neste país, quanto mais se cria riqueza mais se reproduz automaticamente a tal lógica tupiniquim q/ promove o que vemos em CJ e no resto do país (não é coincidência que as regiões ricas, mesmo do Sul, já sofrem de maneira clara e significativa dos típicos problemas tupiniquins - e como várias propriedades das relações sociais tipicamente brasileiras, a desigualdade moral, cultural e econômica, já orientam tais relações e manifestam-se nos índices sócio-econômicos, de violência etc.). Por fim, num outro nível, pois houve adaptações de modo que vários elementos de outras culturas, principalmente latinas, que se conjugaram com à dos colonos europeus (seja isto tratado como bom ou ruim, apesar de ser prov. tratado como ruim). No entanto, basta uma análise mais rigorosa da natureza das relações sociais, do funcionamento das instituições, dos indicativos sócio-econômicos etc. p/ perceber que estamos bem longe dos europeus atuais, seja isto bom ou ruim. abraços
  2. É exatamente este o local q eu estava falando! O vale em "U". Faz parecer que o vale tem pouca altitude, ou até mesmo é próximo ao nível do mar... no entanto, a gente estava a uns 1900m (ou era 2000?), e aquele vale tem uns 1200m! Venta pouco também, o que deve produzir mínimas fantásticas. As mínimas da região são realmente baixas. No entanto, a sensação térmica não é lá essas coisas. CJ, em geral, é muito pouco ventosa. Quanto às velhas, eu concordo com os que as criticam. Há muita "necessidade de afirmação" no que aparentemente parece somente a percepção climática subjetiva de cada um. Já cansei de ver dondoca suada desfilando de sobretudo. É uma questão estética (o princípio - levado ao extremo - de usar uma camisa social c/ elevado rendimento simbólico do que pura e simplesmente um pijama ou uma roupa de nylon - não se trata de suprir a função objetiva de vestir e proteger, mas de exprimir uma posição social, no caso, uma posição social dominante e, portanto, próxima dos padrões euro-americanos que determinam os estilos legítimos em nível global). Porém, gostaria de salvar as pobres velhinhas e, pelo menos, levar em conta de que podem realmente sentir mais frio do que o normal. Apesar disso, mesmo não aparecendo na foto, tem uma grande parcela que segue esta lógica. Quando fui a Campos, em Dez., devia estar uns 17 graus qdo cheguei, céu claro, ar estático. Estava de bermuda e camiseta, já que em SP estava quente. Não troquei a roupa e passeamos pela cidade desse modo. Eu cheguei a ver gente de casaco de pele e cachecol. A maioria com casacos médios, moletons etc., gentes e mais gentes reclamando do frio. Era quase natal, e eu tinha certeza de que queriam simular a atmosfera invernal do natal euro-americano. Eu parecia estar impondo um imenso constrangimento, uma gafe imperdoável, um escrutínio, um imperdoável ataque pessoal, como se estivesse destruindo um mundo ideal europeizado, um sonho temperado alpino, utilizando uma abominável vestimenta tropical. Como que lembrando aos consumidores desta ilusão,tacitamente, através dos signos exalados de minha roupa, de que eram brasileiros e estavam no Brasil. Nestas horas, a totalidade social, fundada num imenso processo de mistificação e idealização coletivos, parece simplesmente derreter. Apesar disso gostaria de reafirmar que é um sonho difícil de se resistir, hehehe. abraços
  3. Editei a mensagem, haviam problemas de argumentação. Resposta adiante.
  4. Tenho 16.6 às 14:40, 76%, e o aeroporto marca 17ºC, 72%. Encoberto a nublado e com vento leste.
  5. Curitiba, em geral, é muito "fraca" em mínimas absolutas em relação às cidades do centro-oeste com alguma altitude. Acima dos 600m, a partir de gpuava, num ano típico, já é o suficiente p/ garantir mínimas absolutas curitibocas e abaixo. Apesar disso, a freqüência de mínimas próximas à média das mínimas por aqui é maior (menor desvio padrão), a média das máximas sempre fica entre as mais frias (c/ estações padrão, obviamente) e a média das 9:00 e das 19:00 costuma ficar, no máximo, 3 graus acima da média das mínimas. Também só faz calor, no inverno, com bloqueio estabelecido, se não ficamos com infiltração marítima e variando de 11-18, 13-19 etc. Já Pinhais só perde p/ Inácio Martins e Palmas na média das máximas, e mesmo assim por décimos (SIMEPAR). abraços
  6. Michel, não chora, que na média das máximas a gente fica pau-a-pau com os "peso pesados" do estado - às vezes "ganhamos" e Pinhais (isto é, nossa RM) fica pau-a-pau com Palmas. O friozinho aqui sempre chega menos intenso, mas sempre vai embora mais tarde. E pelo menos a nossa média das mínimas é das mais perceptíveis, já que significa quase todo o período entre a meia noite às 8:00, e não a alta madrugada, hehehe. abraços
  7. Nem tanto, caco, nem tanto. O tempo em ctba esteve encoberto só até o meio dia, e depois começou a limpar. Isso porque a massa ainda estava entrando por aqui. A partir das 17:00 o céu aqui já estava limpo a parcialmente nublado. Tenho 13.8ºC no meu termômetro, centro, às 18:04. Céu limpo e 58%. São Paulo, caso a leitura não esteja errada, tem céu nublado, chuva fraca e 94%. Verifique a evolução das situações e compare-as. Estamos mais para PoA do que para SP abraços
  8. Muito bom, vai pro meu livrinho de evidências da miséria tupiniquim. abraço
  9. Não sabia que haviam favelas no melhor estilo tupiniquim, favelas de fato. Sim, eu me referi àquelas casas simples em que moram os reais habitantes de CJ, os jordanenses, sobretudo as casas no portal, na entrada da cidade, nos morros etc. São estas que imitam o estilo germânico - o que não deixa de ser engraçado, pois provavelmente só lá (um estudo da evolução das construções lá seria legal por isso, será que tinham este estilo antes do investimento turístico e da apropriação da cidade pela classe alta paulistana?). Não cheguei a entrar numa favela jordanense, muito menos passei perto. O relevo da cidade contribui para escondê-las. Quem visita CJ acha que está realmente numa espécie de sonho. Bom saber que não existem redutos totalmente isentos da brutalidade tupiniquim no país mais feliz do mundo. abraço
  10. O Brasil é bom, mesmo, :lol: : Um "L" a mais, além de um "I" tornado "Y" e temos uma capivari no melhor estilo inglês. Coisa de índio chique. E outro capivari reconfigurado aos formosos dotes franceses: Le Capivari. Evandro, obrigado pela comprovação. Mas melhor ainda são os nomes dos hotéis. Lembro, só de cabeça, do Quatre Saisons, da Provence (apesar de linda, cá entre nós, não tem nada de frio...), do Le Mouton, Green Home... mas deve ter mais. Tinha tb aquelas galerias em estilo alemão/suíço, com tudo em alemão. CJ é linda pois é o sonho tupiniquim realizado em forma de cidade, sonho embaraçoso de querer ser o que não se é, cultivar os valores dos mesmos países dominantes contra os quais pretende-se se distinguir; é aquilo que a gente deixa tácito, sem explicitar, apesar de ostentado explicitamente. Quase como quando o Henry disse que o Brasil é bom (no futebol) porque o brasileiro nasce com uma bola nos pés, e não precisa "perder" tempo com livros. Aquelas verdades dissimuladas, tão explícitas que não podem ser tratadas como tal, sob a pena da totalidade "derreter" se alguém tocar no assunto. O local não foi escolhido aleatoriamente, já que tudo na cidade se distancia da "imagem" de Brasil: hortências por todos os lados (mato em CJ são hortências), araucárias, PLÁTANOS, MUITOS, MUITOS Plátanos, meu deus, eu nunca vi tanto plátano e árvore temperada na minha vida. TUDO é estilo europeu, até mesmo os barracos das favelas tentavam imitar o estilo germânico (enchaimel? perdão por matar o alemão). A falta de calor tb contribui: peguei uns 24 graus e uns 12 de mínima enquanto o Brasil torrava. Num dos dias a máxima mal passou de 17 graus... dia chuvoso em CJ é dia de frente fria c/ infiltração marítima em Ctba. Vc realmente acha que está em outro país. Para não sair do tópico, acho que deveriam postar fotos das cidades das redondezas, como aquela que fica num vale imenso a uns 1200m de altura rodeada por "picos" de uns 1900. Imagino as mínimas dali.
  11. Estive em CJ em dezembro de 2006, é muito bonita. Segue a sócio-lógica tunipiquim em todos os sentidos, apesar de condensar em um ponto a parte rica desta lógica, o que nos seduz a facilmente buscar uma representação exaltada e mistificada para naturalizar a bela realidade como um pólo de progresso aos moldes dos países desenvolvidos. Mas a cidade, em si, é bastante segregada e deve ser uma das maiores realizações do paradoxo e do drama nacional, na dialética entre realizar o sonho tupiniquim de buscar os valores legítimos dos países centrais, e ao mesmo tempo se opor e se distinguir destes numa pretensa "identidade nacional". Seguindo esta lógica, é impressionante como se lê de tudo em CJ, menos português... é francês, inglês, italiano e um pouco de alemão, mas contei nos dedos os nomes de hotéis e conjuntos residenciais SEM referências à cultura legítima (euro-americana). É óbvio que é um modelo artificial, um pólo turístico, e que a cultura local não tem relação com o padrão urbanístico que se estruturou por lá, o que é diferente das regiões colonizadas de SC, por exemplo. Tb foi engraçado que havia uma parada policial na entrada da parte rica da cidade e que, segundo eles, tratava-se de "vistoria de carros", na verdade, estavam evitando que as brasílias e os fuscas dos moradores da cidade (aqueles que deviam lá estar antes de se tornar pólo turístico) embaraçassem o sonho dos que fogem à CJ buscando uma Europa sem sair do Brasil, ainda mais saindo de SP, a cidade que mais e melhor ilustra a brutalidade e a miséria sociológica desta "grande" nação. Tal lógica deve ser análoga à das cidades nordestinas litorâneas recém tornadas pólos turísticos, em que os próprios moradores da cidade são segregados dos aparelhos urbanos de sua própria cidade, que passa a existir para o entretenimento de estrangeiros (e seus preços, também). Apesar disso, a região é linda, e as construções em estilo europeu também, como é óbvio (apesar de achar que deveriam estar na Suíça, e não no BR). CJ, como se vê, é uma imensa baixada e é natural que as mínimas sejam tão baixas. É a região mais bonita que já visitei, até agora e, dentro do centro e redondezas, não parece Brasil - apesar de ser mais Brasil do que qualquer outra coisa. abraços
  12. Mas podes ter certeza que se a renda per capita de SJ fosse ou tornar-se a mesma de CJ, não vai fugir à regra tupiniquim, he he he. abraços
  13. 1) "Me parece claro que a dinamica do Sul do Brasil e da AFS é diferente e, realmente, o perfil é de um Campos do Jordao." R.: Sim. O que é interessante é que as mínimas de CJ são determinadas em larga medida pelo relevo: é um baixadão, uma região repleta de vales. CJ, sim, tem relevo muito mais acidentado que de SJ - pelo menos na cidade. Daria pra dizer que a cidade é um conglomerado de depressões acima de 300/400m. Não se tratam de colinas, CJ está mais para serra do que para planalto. No entanto, qualitativamente, como pude atestar, deu pra perceber que as mínimas absolutas de CJ precisam sacrificar certas variáveis que neutralizam a sensação de frio (e frio é isso, sensação. Ao contrário, falaríamos sempre de temperaturas e dados objetivos). O ar é quase sempre estático, venta pouco mesmo de dia e as máximas são elevadas o suficiente p/ atingir uns 18 ou 20 graus mesmo no inverno. O que salva é que, ao contrário de locais como Brasília ou mesmo Porto Alegre, parece que as quedas mais significativas se dão antes das 21:00 ou 00:00. 2) "O que eu afirmei no primeirs mensagem e continuo concluindo é que a historia de que aqui é mais frio é uma lenda." R.: Onde há valor há mistificações, e como o 'frio' é um valor a ser disputado, já que é um código e não uma entidade objetiva, é natural que se produzam mitos. Particularmente, não acho o Sul mais frio ou mais quente para sua latitude a altitide. Eu acho que o clima do Sul reflete as determinações objetivas de suas condições geográficas. A meu ver, é um clima particular o suficiente para diferenciá-lo bastante perceptivelmente do "resto do país", pode fazer um frio próximo a padrões quase universais de frio (mesmo que por tempo restrito) e ele detém uma variabilidade climática maior do que regiões de semelhante posição geográfica, já que as massas polares são mais fortes do que AFS e Aus (nas mesmas condições), só que os veranicos idem. "Como se pode depreender dos dados que eu postei a conta NAO é uma média simples, assim, o valor médio deve expressar o que se propõe, realmente." R.: Ature um incompetente em matemática. É uma média horária ou é min+max+TºC09h+(TºC21hx2)/5? abraços
  14. Cacelliano, De fato, como vc colocou, as minhas proposições prosseguem. É uma questão de interpretação. 1) As médias máximas são bem elevadas. Na verdade, as médias máximas de Blömfontein são parecidas às de Ctba, no inverno (20, 19, 19, 20 para M, J, J, A, respectivamente). No entanto, as mínimas são baixas, mais do que SJ. É uma CJ ainda mais extremada, em todos os sentidos: o verão é bastante quente, a amplitude é grande tanto diariamente quanto anualmente. 2) Enfim, quanto a ser frio ou mais frio, depende do referencial. Os dados não permitem uma certeza como, por exemplo, seria comparar Bragança com SJ (em que a primeira será mais fria em quase todos os referenciais de frio). Aliás, precisaríamos ter outras variáveis, já que trata-se de dado qualitativo (precisaríamos de dados relativos à sensação). A meu ver ela apresenta maior constância de noites com temperatura próxima e abaixo de zero grau, mas o frio extremo é semelhante e a mecânica é outra. 3) Tens a média ponderada (OMM)? É melhor do que a aritmética simples. Quando o referencial é o frio, a simples privilegia locais em que a mínima é muito isolada, como me parece ser Blömfontein (frio noturno; a não ser que a TºC caia o suficiente entre 17:00 e 21:00). Concluindo, não acho que seja um referencial suficiente p/ inferir que lá "é mais frio", nestes termos qualitativos, apesar de o frio noturno ser mais constante. Qdo tiver mais tempo e disposição retorno ao tópico do programa. abraços
  15. Quais são os erros, em particular, de minhas proposições? abraço
  16. Zé, o verão de 2002 foi mais ameno do que este de 2007... se a sugestão de que a mecânica de 2002 esteja se repetindo (coisa que quase ocorreu em 2005), então trataria-se do ano mais quente da história. Mas para isso a primavera também teria de ser quente, pois 2002 ressalta-se dos demais anos mais quentes da história (2001, 2005 e 2006) pois três das quatro estações mantiveram médias da ordem de +3 / +4 acima das normais 31-60 e 61-90, ao contrário destes anos em que a primavera manteve médias comportadas com mais uns 2 meses do ano com anomalias inferiores a +2. O referencial é Curitiba. Aliás, 9 dos 12 meses do ano tiveram seus recordes históricos batidos após o ano 2000, em Curitiba. Outros 2 meses entre 1995 e 2000.
  17. Pô, que bom que alguém finalmente observou que são precisamente estes efeitos de macroescala que andam "bagunçando" as estatísticas da aparentemente isolada Curitiba, além dos efeitos propriamente urbanísticos e em conjunção com estes: bloqueios crônicos e intermináveis que antes se restringiam ao paralelo 22/23. abs
  18. É mais fria se considerarmos apenas as mínimas de inverno. As máximas de inverno são apenas 2ºC inferiores às de Curitiba, e o verão é digno de norte do Paraná. As máximas de inverno também são mais altas do que as de SJ praticamente na mesma medida em que as mínimas são menores. Como a amplitude também denota características de tropical de altitude, onde as mínimas são mais abrangentes que as máximas (seria necessário analisar a distribuição das temperaturas e ver a média ponderada), fica muito relativo definir se é mais ou menos frio, mesmo em relação a SJ. Vai depender do gosto do freguês. Apesar disso, o Paulo já deixou claro que considera as máximas mais significativas para se considerar o frio. A média das máximas de SJ em julho ronda os 14/15ºC, apesar de quase sempre ultrapassar 20ºC mesmo dentro dos meses mais frios (o que também ocorre numa cidade com med max de 17ºC). Por fim, apesar de as mínimas conferirem à cidade um frio considerável, as mínimas absolutas não são inferiores às de SJ em nenhum mês do ano, ainda mais se considerarmos que o período é de 30 anos. Isso quer dizer que o frio extremo é parecido e as médias não são muito distantes. Fica muito difícil, em face às circunstâncias, posicionar-se qualitativamente caso queira-se ter certeza.
  19. A temperatura mais alta já registrada pelo o INMET entre 1931 e 2003 é de 35.2ºC em 17/11/1985. Na normal de 31-60 são de 34.9ºC, e não tenho a data exata. Acho que o recorde de máxima absoluta foi batido em janeiro de 2006. Estranho este dado de 34.7, simepar, para janeiro de 2005, no banco consta que a máxima foi de 31.2ºC. Janeiro de 2005 foi ameno, já o de 2006 foi o mais quente da história tanto em med min, média, med max e talvez com a pior onda de calor q/ já atingiu ctba. Este verão também foi o segundo mais quente da história, perdendo apenas p/ o verão de 2003 que ainda detém o mês mais quente da história, fevereiro, com 23.2ºC e também batendo os recordes em med min e med max, exceto em max abs (INMET). Apesar disso, o verão de 2006 foi mais constante, ao contrário de 2003 quando março fechou em 20.6ºC. Já este março fechou como o mais quente já registrado, simepar, mais quente que o de 2002 em todos os registros e INMET em alguns.
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