Pedro Victor Peixoto Paulino Pedro Victor
Members-
Posts
201 -
Joined
-
Last visited
Content Type
Profiles
Forums
Gallery
Calendar
Everything posted by Pedro Victor Peixoto Paulino Pedro Victor
-
Monte o seu clima favorito
Pedro Victor Peixoto Paulino Pedro Victor replied to ricardosilva's topic in Meteorologia Geral
Pronto, tabela feita. Meu clima perfeito é baseado em duas diretrizes: bastante chuva e “frio” - para os padrões cearenses, claro. Tomei como base o clima das capitais do litoral nordestino; somei a quadra chuvosa do litoral norte (fev-mai) com a do litoral leste (abr-jul), criando uma generosa estação chuvosa. A estação seca seria curta, começando em meados de setembro e indo até meados de dezembro. É nesse período em que seriam registradas as maiores temperaturas do ano. A partir da segunda quinzena de dezembro iniciam as primeiras pancadas de chuva, que vão ganhando frequência e intensidade ao longo do primeiro trimestre, atingindo o ápice em maio. Nesse período seria comum chuvas com raios e trovoadas. O bimestre jun/jul, além de chuvoso, teria, em anos favoráveis, recorrentes passagens de massas de ar polar que conseguiram derrubar a temperatura pra algo próximo dos 15ºC. Nesses dois meses, dias de sol seriam exceção, enquanto a regra seriam dias predominantemente encobertos e amenos. Ao longo de agosto já poderia ser percebida uma sensível diminuição na frequência e na intensidade das chuvas, bem como um aumento nas temperaturas, processo que se intensifica ainda mais em setembro, dando início ao período seco. -
Monte o seu clima favorito
Pedro Victor Peixoto Paulino Pedro Victor replied to ricardosilva's topic in Meteorologia Geral
O meu clima perfeito, em linhas gerais, seria algo um tanto parecido com o litoral do Nordeste, com temperaturas um pouco mais baixas e um período seco mais brando. Vou fazer a tabela e postar aqui. Tenho que seguir a climatologia estritamente ou posso soltar a criatividade um pouco? rs. -
A OL tá “raspando” o litoral do Ceará. A nebulosidade deu uma aumentada por aqui e o radar de Quixeramobim tá captando uma área de chuva bem distante. Me lembro de uma OL em junho de 2017 que passou ao largo do litoral do CE. Foi tão ou mais decepcionante que as de 2014. Aquele dia inteiro o radar de Quixeramobim mostrava o mar coberto de áreas de chuvas de moderada pra forte intensidade pouquíssimos quilômetros distantes de Fortaleza. Essa instabilidade sequer tocou o solo da cidade. O dia permaneceu completamente encoberto e com fortes rajadas de vento, mas chuva mesmo, nada.
-
Por incrível que pareça, foi seco. Os maiores acumulados registrados pela FUNCEME foram: 32,6 milímetros em junho, 44,4 milímetros em julho e 10,5 milímetros em agosto. Junho de 2014 prometia muito. A onda que provocou aquela tempestade em Natal no dia 13 só aumentou a nebulosidade por aqui. Me lembro que houve muita preocupação naquele final de semana por conta de um grande aumento de chuva que estava sendo projetado para os dias 16 e 17 (dia 17 teria Brasil x México aqui em Fortaleza). Resultado? Caíram uns poucos pingados de água durante a manhã do dia 17. Foi realmente decepcionante, pois as ondas de leste estavam com deslocamento favorável naquela época. Me recordo de várias situações entre junho e julho de 2014 em que a nebulosidade aumentou bastante, mas nada ou quase nada de chuva caiu.
-
Reparando no outono/inverno desse ano pra vocês do Centro-Sul e também fazendo uma retrospectiva dos últimos 9 anos em relação ao clima do Brasil de forma geral, que decadazinha “meh” essa de 2010, não é mesmo? Até mesmo aqui no Nordeste foi um período bem chato. Espero que os anos 20 sejam melhores.
-
Mapa do acumulado mensal de junho de 2019 no Ceará, até o dia 17. Até então a chuva do mês ficou muito concentrada nas vizinhanças de Fortaleza. A capital recebeu 255,3 milímetros desde o dia 1º (média de junho: 153,7 mm), sendo que a maior parte dessa água caiu entre os dias 11 e 14. O sul cearense registra chuva nesse momento, o que deverá “temperar” um pouco esse mapa de acumulados.
-
Exatamente, eu acho que Fortaleza tem um pouco de influência dessa área mais seca (que eu não entendo exatamente qual a causa dela existir). A discrepância entre a média anual de Fortaleza para São Luís e para as capitais do leste é grande. Enquanto a média anual nesses locais passa dos 2100 milímetros, aqui fica em torno de 1600. 2019 por aqui já passou dos 2000 milímetros, mas a última vez que isso aconteceu foi em 2011.
-
Bom dia e boa semana! Depois de uma noite nublada e com chuviscos, a segunda-feira começa encoberta em Fortaleza. Uma coisa que eu reparei: pela climatologia, acredito que Fortaleza seja a capital litorânea mais seca do Nordeste. Estamos num “limbo” entre os grandes volumes do litoral maranhense e do litoral leste. A influência da ZCIT é mais extensa em São Luís, a influência dos DOLs é mais forte em Natal/JP/Recife/Maceió e as frentes frias conseguem atingir Aracaju e Salvador com certa regularidade.
-
O sábado foi de sol em Fortaleza, no entanto tivemos rajadas de vento de moderada a forte intensidade durante praticamente toda a tarde, inclusive agora. Praticamente todo o interior do estado do Ceará está coberto de nebulosidade. Pelo deslocamento visto nas imagens de satélite, algumas dessas nuvens devem adentrar Fortaleza nas próximas horas.
-
Balanço do Distúrbio Ondulatório de Leste em Fortaleza O DOL que provocou muita chuva no leste do Nordeste também influenciou o litoral do Ceará. Em apenas três dias choveu o equivalente ou mais do que a média normal para junho, que é de 153,7 milímetros. Seguem abaixo os acumulados referentes ao período entre a manhã do dia 11 e a manhã do dia 14. Ao lado, o acumulado total dos 14 dias de junho em cada posto. Acumulado de chuva em Fortaleza em 72h - 11/06 a 14/06/2019. Pici: 193,3 mm (235,3 mm) Castelão (INMET): 173,3 mm (189,3 mm) Água Fria: 172,0 mm (188,2 mm) Messejana: 150,2 mm (169,4 mm) Os maiores acumulados diários: 12/06: 96,8 milímetros - Posto Pici 13/06: 30,5 milímetros - Posto Castelão 14/06: 92,0 milímetros - Posto Messejana Ainda temos chuva prevista para amanhã e domingo. Se os novos eventos forem fortes e conseguirem impulsionar o acumulado mensal para 300 milímetros, será a primeira vez desde 2004 que um mês de junho iguala ou supera essa marca.