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Brasil Abaixo de Zero

JOÃO MARCOS

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  1. RESUMO: Fenômeno La Niña atrasa a regularização da chuva da primavera no Paraná, Sudeste e Centro-Oeste ANÁLISE: Em análise realizada em meados de setembro, o Instituto Americano de Meteorologia e Oceanografia (NOAA) aumentou a chance de desenvolvimento de um fenômeno La Niña na primavera de 2020 para aproximadamente 75%. Observou-se sobre o Pacífico uma atmosfera que começou a responder ao resfriamento e que deverá permanecer com condições próximas do La Niña até meados do verão 2021. O fenômeno oscilará entre fraco e moderado e com curta duração, tanto que previsões mais estendidas indicam um Pacífico aquecido em meados de 2021. De qualquer forma, veremos algumas consequências do resfriamento nos próximos meses. Apesar da previsão de chuva mais abrangente a partir do último decêndio de setembro, o acumulado será menor que o normal no Paraná e boa parte das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, atrasando a instalação das culturas de primavera como soja, cana de açúcar e milho. Além disso, embora atualmente o calor seja muito intenso, a tendência é de uma primavera e um verão menos quentes que o desejável por parte de setores da economia que dependem do calor para aumentar suas vendas, casos de eletrodomésticos e alimentos frios. Por outro lado, como o fenômeno não será dos mais intensos e sua duração também não será longa, não registraremos todos os efeitos conhecidos do La Niña. No Rio Grande do Sul, por exemplo, há previsão de chuva frequente até dezembro, algo que deverá ajudar o desenvolvimento de culturas como o milho. A estiagem tão temida pelos produtores sulistas deverá ser sentida a partir de janeiro de 2021 afetando o desenvolvimento da soja do Rio Grande do Sul (além de milho e soja da Argentina). Na safra passada, a estiagem foi mais duradoura e abrangente afetando os três Estados da Região Sul desde novembro. Outro contrassenso quando pensamos em La Niña, será uma estiagem prevista para o Sudeste e Centro-Oeste no verão de 2021. Simulações mais recentes indicam chuva abaixo da média para fevereiro de 2021, mas a data e intensidade serão mais bem previstas no decorrer da primavera. Como o La Niña não será muito duradouro e há previsão de aquecimento do Pacífico em meados de 2021, a melhor comparação é com o biênio 2006-2007.
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