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Em 11/04/2025 em 09:44, Carlos Campos disse:
Aquela discussão toda iniciada ano passado sobre La Niña Sim - La Niña Não - agora vai e agora não vai, trouxe uma La Niña estragada.
O fato é que as coisas andam difíceis mesmo para os maiores gênios da ciência. O clima está mudado, provavelmente é essa a resposta, e agora que pensávamos estar entendendo um pouco, teremos que começar novamente e estudar tudinho - e parar de sonhar com o passado um pouco glorioso.
O @Eclipse POA sempre reforça a minha idéia de que a maioria das coisas que pensamos sobre clima não servem pra muito, no sentido prático - aprendo com as experiências dele.
Meio tardio, trago uma comparação dos efeitos da La Niña/verão 2025 nas temperaturas aqui na minha estação com os efeitos da La Niña/2008.
Vendo os registros aqui de Piraquara, nota-se uma diferença enorme entre esses dois anos (2008/2025).
Pra melhorar a compreensão, utilizei gráfico com cor representando apenas temperaturas médias e não tabelas onde a visualização dinâmica fica meio confusa (gosto das tabelas também).
Vou mostrar pra vcs inicialmente 2008, quando tivemos
La Niña tradicional, com temperaturas pouco abaixo do normal e idem nas precipitações (leste paranaense).
Então aqui vai -
Janeiro/Fevereiro/Março
Os registros são da minha estação antiga, mas praticamente no mesmo local da atual.
Agora, 2025
Também Janeiro, Fevereiro e Março
Nota-se de cara, uma estabilidade quente entre meados de Janeiro e Março de 2025, sobretudo se vc comparar com a "instabilidade térmica" nos gráficos de 2008 - verão marcado por frequentes entradas de ar frio ou fresco, geralmente de origem oceânica e impedindo formação normal de nuvens de chuva.
Embora ambos os verões tenham ocorrido sob La Niña, em 2008 ela agiu como o esperado, com pouca chuva e calor normal/quase abaixo. Já em 2025, o padrão se inverteu, com muito calor e chuvas frequentes — sugerindo que o clima está se tornando mais imprevisível, talvez por influência das mudanças climáticas globais.
Comparativo das chuvas entre os dois verões em questão: azul é 2008.
Resumindo o q estou trazendo aqui é um exemplo interessante de que um único fenômeno de grandes proporções pode nos influenciar de maneiras completamente diferentes.
Se isso está acontecendo devido às mudanças climáticas, saberemos no futuro mas acho bastante provável.
Lógico que não se pode negar a existência de outros fatores, como temperatura superficial do Atlântico (quanto maior atividade frontal, menor/caso de 2008 e o inverso em 2025), também bloqueios persistentes no Brasil (2025) que na prática a explicação seria a mesma - persistência do bloqueio, maior temperatura no Atlântico e maior evaporação gerando nuvens de chuva.
Claro que não é somente isso.
O fato de ter chovido mais aqui no leste, devido ao calor, etc não se aplicou para outras regiões e lembrei mais cedo que o nosso colega @Matheus b Santos comentou bastante sobre a falta de chuva no noroeste paulista.
Busquei então os dados de Presidente Prudente e fiz uma comparação da pluviometria 2008/2025 (oeste paulista).
Ambos os verões apresentaram comportamentos pluviométricos totalmente diferentes daqui.
2008 em azul -
O interessante, e falo sobre a minha visão, é a dinâmica entre um verão e outro/uma região e outra.
Quando não se tem um clima sazonal variável nos extremos acentuados de temperaturas, como no centro-sul da Argentina ou EUA, algo q gostamos bastante, precisamos nos contentar com outros parâmetros, pra não morrer de tédio.
Essa é a minha mensagem do dia, curta se gostou kkk
Oeste paulista.
Região de São José do Rio Preto, Jales, José Bonifácio (minha cidade), Catanduva, NOROESTE PAULISTA- Ribeirão Preto, Araraquara, Barretos - NORDESTE PAULISTA. Tiveram uma primavera chuvosa. Mais de 1000mm. Fechando acima da média ou dentro nos últimos 3 meses do ano. E no verão variou ora dentro, ora ligeiramente abaixo. Igual aqui.
Oeste paulista, região de Prudente, dracena ali. Vive outra realidade. Que diria inexplicável.
Num modo geral: não há que se reclamar de chuva nesta primavera verão no interior de SP.
Ela começou em setembro, e ainda está satisfatória frente aos últimos anos.
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Tarde de sábado promete ser gelada no leste de SP.
Tarde com temperaturas entre 18°C e 16°C na capital paulista. Ventos moderados, com chuva/garoa. E ST bem mais baixa do que a temperatura real.
Já vai dar pra tirar moletom do guarda roupa! ❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄
GFS
ECMWF
OBS: QUE PAULADA EIM
NÃO SEI NÃO... TALVEZ OS MODELOS ESTEJAM ATÉ SUBESTIMANDO UM POUCO A INTENSIDADE DO FRIO.
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Em 04/02/2025 em 23:52, Alexandre POA disse:
Para afirmar que uma informação é falsa você precisa ter dados que te permitam refutar a informação. Exemplo: governador diz que destinou 100 milhões para a educação. Mas basta ver o orçamento que o investimento é 80 e o empenho foi de apenas 70. Quando eu digo que estar no outro lado do balcão é diferente. Vamos supor que se afirme: o dado está errado e não deve ser usado. Vai chover mensagens de imprensa com perguntas perguntando a razão. Vai responder o que? Ah, mas estações perto não marcaram valores tão altos. Isso é INDICIO de erro e não PROVA de erro. Para desmentir algo tu precisa provas e, mesmo ciente de que é altamente provável que esta medição de Quaraí esteja errada, a unica e exclusiva forma de provar o erro é ir no local e ver a calibragem da estação. Repito: sem provas efetivas não há como se afirmar a falsidade de dado em comunicação de massa. Índicios não bastam. O limite é suscitar dúvida, o que foi feito. Citaste o exemplo do Guaíba em maio que contestamos as medições oficiais. Nós medimos. Nós pulamos o Muro da Mauá (no aniversário da enchente vamos contar os bastidores) e madrugamos na Mauã debaixo de chuva e frio para entrar no cais inundado. Sabendo a cota de 3,00 metros pudemos medir in situ, no local, e ver que os dados informados pelas autoridades estavam errados. Quaraí está a 500 km de Porto Alegre. Não é função de uma empresa privada gastar em viagem de mil quilometros pra testar estação. Sobre a imagems que tu postas, toda a imagem tem uma legenda. Voce cortou!
Isto é uma informação falsa. Qualquer um nota. Claro descalibramento da estação.
É nítido. Tu tem alguma dúvida?
Nenhuma estação do Uruguai ou redondezas chegou menos de 3 graus disto.
Não precisa ser muito inteligente pra ver que há erro de medição.
Isto dai é equivalente a publicar, na época da pandemia, aqueles relatos médicos dizendo que ninguém está morrendo de COVID. E sabemos que relatos absurdos e pretensamente técnicos haviam neste sentido naquela oportunidade.
Mas cabe um filtro. Que acredito ser a METSUL minimamente capaz de fazer.
Porque o erro do INMET é nítido.
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Mais um brinde ao INMET
kkkk
Divirto-me com tudo isto (sendo irônico).
Uma tragédia nacional.
Que no estado de São Paulo dura 4 anos.
No caso de SP a omissão é tanta que já passou da omissão (meu ponto de vista). Virou ilícito mesmo.
Abri processo administrativo contra os representantes do diretório de São Paulo. Para cobrar informações pelas omissões na manutenção de estações. Hoje quase todas no estado estão inoperantes ou com irregularidades.
Vou buscar todas as medidas.
Porque faz 4 anos que simplesmente cruzaram os braços aqui em SP.
Perda inestimável de dados e informações.
Por serem servidores públicos, e representantes internacionais do Brasil, trata-se de uma perda incomensurável, e que deve gerar sérias consequências, senão correrem atraz disto.
De todo modo, uma tragédia já foi feita, e que não tem mais como arrumar.
No século 19 tinha mais estações operantes do que hoje.
O retrocesso diz por si só.
E eu ficaria com vergonha se tivesse meu nome vinculado a este momento tão trágico pra história do INMET.
Nem na Ditadura faltaram dados e informações - estão todos lá.
Mas não vou deixar isto parado.
Em respeito a história climática de São Paulo vou buscar todas as medidas possíveis.
Até responsabilização daqueles que continuarem a se omitir.
Esta letargia não pode continuar.
Isto é uma vergonha pra meteorologia nacional!
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Em 27/01/2025 em 22:48, Eugenio De Marco disse:
CIDADE DE SÃO PAULO TEM O SEGUNDO MAIOR VOLUME DIÁRIO DE CHUVA DESDE O INÍCIO DAS MEDIÇÕES, EM 1943:
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) acabou de divulgar que a estação convencional do Mirante de Santana acumulou 144,1 milímetros de chuva entre 9h do dia 24 e 9h do dia 25 de janeiro de 2025, valor superior aos 125,4 mm registrados na automática do Mirante e que representa o segundo maior acumulado diário de precipitação desde o início das medições do INMET no local, em 1943.
Além disso, foi o maior volume diário em 37 anos, desde os 151,8 mm registrados entre os dias 20 e 21/12/1988!
Um detalhe foi o fato de praticamente toda essa chuva ter caído em apenas 2 horas!
Confira os 5 dias com maior acumulado de chuva em 24 horas na estação meteorológica convencional do Mirante de Santana, a referência climatológica da cidade de São Paulo desde 1943:
1°) 21/12/1988: 151,8 mm;
2°) 25/01/2025: 144,1 mm;
3°) 25/05/2005: 140,4 mm;
4°) 12/01/1949: 127,4 mm;
5°) 05/07/2019: 123,6 mm.
Dados oficiais do INMET - série histórica da estação convencional do Mirante de Santana (1943 - 2025).
Esta, pra mim, foi a coroação da grande palhaçada e descaso que virou o INMET no ESTADO DE SÃO PAULO.
Nem 10 estações meteorológicas funcionam com regularidade.
E agora mais esta: 3 dias depois retificam um dado de chuva, que em segundos qualquer pessoa consegue observar com muita facilidade.
Uma coisa vou deixar anotado aqui...
A paciência da comunidade científica e meteorológica uma hora tem que acabar. Pois este descasso persiste desde a pandemia.
Não existe no mundo um órgão internacional de meteorologia com menos de 10 estações numa área tão grande, com uma população de quase 50 milhões de pessoas, com 1/3 do PIB do país.
Medidas tem que ser tomadas: representação nos órgãos de corregedoria das pessoas que estão se omitindo, comunicação do Fato ao Ministério Público Federal, ajuizamento de ação popular contra o INMET.
E estou disposto a fazê-las nada sendo feito.
Inadmissível esta falta de respeito e consideração com os paulistas.
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JOSÉ BONIFÁCIO TERMINOU OUTUBRO COM ACUMULADO MAIOR DE CHUVA DO QUE O NORMAL.
EM CASA ACUMULOU EXATOS 188.4MM.
IMPRESSIONOU A REGULARIDADE DAS CHUVAS.
TIVEMOS 15 DIAS SEGUIDOS COM ALGUM TIPO DE PRECIPITAÇÃO, SENDO QUE NA QUARTA FINALMENTE NÃO CHOVEU.
PORÉM ONTEM TIVEMOS FORTE TEMPORAL, COM UMA QUANTIDADE ABSURDA DE QUEDA DE RAIOS.
ALIÁS, COMO AMO CHUVAS...
SEGUEM AS FOTOS...
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VENTOS FORTES DA SEGUNDA CHUVA.
ACREDITO EM ALGO PRÓXIMO DE 100KM/H.
LEVOU TELHAS, TORCEU POSTES DE SEMAFAROS QUE QUASE FORAM AO CHÃO.
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ONTEM TIVEMOS TRÊS PANCADAS FORTES DE CHUVA.
A PRIMEIRA COM RAJADAS QUE ESTIMO EM 60KM/H, E A SEGUNDA COM RAJADAS PRÓXIMAS DE 100KM/H.
NA SEGUNDA E TERCEIRA PANCADA TIVEMOS SHELF. NA SEGUNDA FOI ASSUSTADOR. ACUMULADO TOTAL FOI DE 29.8MM.
Vamos às imagens:
PRIMEIRA PANCADAS FORTE
SEGUNDA PANCADA (MAIS FORTE)
TERCEIRA PANCADA
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Em 10/10/2024 em 10:28, Tstorm disse:
Ontem foi um dia histórico para a meteorologia do país!
A cidade de Oeiras - PI registrou 43,1ºC, a maior temperatura já registrada na região Nordeste do Brasil.
A cidade superou a marca de 42,9ºC em Ibotirama - BA no dia 08/10/2020.
O recorde de Oeiras era de 42,4ºC (25/09/2024). Ou seja, houve um salto de 0,7ºC no recorde em um lugar praticamente na linha do Equador, o que dar ideia da magnitude do dia de ontem.
Outros recordes também foram quebrados no estado. Abaixo segue a relação das maiores máximas de ontem no Piauí (INMET):
43,1ºC - Oeiras
42,2ºC - São João do Piauí (recorde histórico - instalada em 1975)
41,3ºC - Corrente (recorde histórico - instalada em 2018)
41,0ºC - Alvorada do Gurgueia
40,9ºC - Picos
40,6ºC - Paulistana (recorde para outubro e segunda maior da história - instalada em 1975)
40,5ºC - Gilbués
40,3ºC - Canto do Buriti (recorde histórico - instalada em 2010)
40,3ºC - Castelo do Piauí
40,0ºC - Valença do Piauí
Assim está outubro de 2024 em Oeiras, detalhe para amplitude de 23,9º ontem:
E assim está a normal climatológica de lá:
IMPRESSIONANTES ESTES DADOS.
MUITO OBRIGADO POR ESTAR NOS TRAZENDO INFORMAÇÕES PRECIOSISSIMAS DO NORDESTE BRASILEIRO!
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Em 10/10/2024 em 22:37, Matheus b Santos disse:
Aqui desde ontem assim.
Quando cai uma chuva fraca.
Piora mais ainda o cenário na sequência, pois desce a fumaça junto.
Está bizarro!
Hoje dia foi bem ameno. Com maxima de 26.4 no início da tarde. Resto do dia ficou de 24 a 22. Chuva fraca ia e vinha. Depois a fumaça descia.
SJRP
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Monitoramento e Previsão - Brasil / América do Sul - Abril/2025
in Monitoramento e Previsão - América do Sul
Posted · Edited by Maicon
Pra não falar que tirei isto da minha cabeça.
Peguei levantamento que fiz aqui em fevereiro (do começo de fevereiro até dia 22), vejam os dados naquele mês no noroeste paulista:
Dados de chuva cidades noroeste paulista (em fevereiro):
FONTE CIIAGRO
General Salgado 225mm;
Auriflama 216mm;
Dirce Reis 176mm;
Jales 221mm;
Estrela D' oeste 214mm;
Fernandópolis 243mm;
Indiaporã 170mm (chove forte no momento);
Santa Salete 163mm;
Nhandeara 236mm;
Votuporanga 210mm;
Monte Aprazível 143mm;
Pindorama (Ctanduva) 150mm;
Nova granada 176mm;
Araçatuba 135mm;
Valparaíso 147mm;
Andradina 248mm.
Em José Bonifácio fevereiro (203.2mm) e março (158.4mm) ficaram na média. Apenas Janeiro (229.2mm) ficou pouco abaixo da média. Mas tiveram pontos que também bateram a média, como São José do Rio Preto.
Agora setembro a dezembro de 2024 foi um dos melhores da década!
Choveu absurdamente bem! Cerca de 1000mm. Com destaque aqui na região pra dezembro. Quando Potirendaba ultrapassou os 500mm.
Norte PR, região prudente ali, sul do MS realmente vivem uma situação bem peculiar. Que eu não consigo explicar. E isto não é de hoje. Há alguns anos está assim por lá. Verões e primaveras com pouquíssimos dias de chuva. Destoando absurdamente do resto do estado. Principalmente número de dias com chuva.