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Brasil Abaixo de Zero

murilo81

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  1. Fazendas das Nascentes (Urupema/Painel), Rodovia Urupema-Painel. Nos entornos do Morro das Torres, Pousada Morro Agudo, 1450m/1500m, ou no Restaurante das Trutas, lá em Urupema. Acredito que em ambos os locais, tenha internet.
  2. Fernando, em alguns momentos na Jararaca, a neve caiu sem mistura com chuva, depois eu mando vídeos.
  3. Com 22ºC eu já estou andando de bermuda (só não no trabalho porque não permitem), com 26ºC eu já ligo o ar condicionado (de novo, só não no trabalho, porque a mulherada não permite, hehehe).
  4. Para mim, as 4 estações perfeitas seriam: Primavera: 11/12 - 20/22 verão: 14/15 - 29/30 outono: 08/10 - 18/20 inverno: -5/-3 - 5/6
  5. Não suporto calor, no verão mesmo (janeiro, fevereiro e março) eu não presto pra nada, sempre indisposto, sempre irritado pelo calor.
  6. Assino embaixo! E chega uma hora que queremos mudar o tipo de roupa para sairmos de casa. Louco para usar bermuda, camiseta e tomar um banho de piscina ou mar. KKKKKKKKKKK O calorzinho dos próximos dias será bem vindo. Abraços! :good: Discordo, eu viveria de boa um inverno de 6 meses.
  7. APENAS 86 E 2015 NÃO TIVERAM NEVE NA CIDADE. DE 98 P/CÁ NEVOU BEM; 18/5/99, DERRETEU ANTES DO AMANHECER, FOI +-5 CM 2000 +-3/5 CM 2002 SET +-3 CM 2006 SET 1,5 CM 2010 AGOSTO, CAIU 7 CM , MAS NÃO FORMOU MUITA CAMADA, DERRETIA NO SOLO, CHEGOU A 3 CM 2011 SET 1,5/2,5 CM ALGUNS PONTOS DA CIDADE COM 4 CM 2012 SET 1,5 CM 2013, JUL3,5 CM E AGO COM 4 CM 2016 JULHO 0,1 CM Excelente. Coutinho, acompanho o seu trabalho há algum tempo e já o ouvi dizendo que essas oscilações de frio/calor são cíclicas, então, em tese, há chances de ocorrer um evento como o de 1957 novamente. A cidade de São Joaquim hoje estaria preparada para as demandas um evento dessa magnitude? Ou seria como o Deivid falou, uma catástrofe?
  8. Cheguei em São Joaquim por volta das 16h de sábado, dia 20/08, antes, parei em Urubici para conseguir a autorização para subir o Morro da Igreja no domingo, dia 21/08. Hospedamo-nos no Hotel Minuano, lá conheci pessoalmente o Nazar, que se apresentou como Reginaldo, muito simpático e aparentava bastante empolgado com a perspectiva de neve, comentei com ele acerca de dois locais para possível ocorrência da neve, Estrada da Jararaca (ponto mais alto acessível de carro: 1648m, e a pé: cerca de 1700m, e ainda sobre Santa Bárbara (por volta de 1700m). Ele, por sua vez, repassou bons dados que ele tinha sobre as possibilidades de neve e seus planos para o dia seguinte. Acordei por volta das 4h com o barulho que o Nazar fazia (hehehe, brincadeirinha), deixei minha noiva deitada sob as cobertas quentes do hotel, e parti para o Cruzeiro, na esperança de ver a chuva que caía na cidade, lá ter uma forma invernal. Chegando lá encontrei o Nazar, já com um certo desânimo, mas certamente não abatido, pois um tempo depois recebi informação dele que havia rumado para o Mundo Novo, desta vez já relatando pingos de chuva mais grossos, não tive dúvidas, parti para a Estrada da Jararaca, pois o acesso é muito melhor que a Santa Bárbara. Cheguei, agora acompanhado da minha valente e compreensível noiva, no topo da Estrada da Jararaca, em Urubici, por volta das 9h30, e observamos pingos de chuva congelada, e logo em seguida, neve granular, e logo depois, os primeiros flocos de neve, ainda misturados com chuva. Com o passar do tempo, em alguns momentos caíram só flocos mesmo, chegando a acumular sobre a touca, luvas e jaqueta. Já estava bastante feliz àquela altura, pois era a primeira vez que via neve cair em plena luz do dia. Ficamos ali até por volta de 10h30, e seguia da mesma forma, ora neve em flocos, ora neve misturada com chuva, e assim, não acumulava no solo. Resolvemos descer até Urubici, para reportar a situação na Estrada da Jararaca no Grupo do Whats, e também para sondar se subiríamos o Morro da Igreja (estava receoso em função do trânsito que poderíamos pegar, por se tratar de um domingo de neve). Bom, depois de ouvirmos relatos de chuva por volta das 10h no Morro da Igreja, pensei comigo que era o mesmo que estávamos observando na Jararaca, então decidi não tentar o morro da Igreja e voltamos ao ponto onde estávamos, chegando lá pouco depois das 11h, e naquele momento, nevava um pouco melhor, depois voltou a chover junto com neve. E mais tarde, vimos boas pancadas de neve em flocos mesmo, que acumulavam em nossas vestes. Por volta de 13h, conhecemos o proprietário das terras às quais estávamos em frente ao portão, Sr. François Trois, que muito simpático ficou conversando conosco por um tempo, enquanto naquele momento nevava bem, mas sem acumular no chão. Permanecemos no local até por volta das 14h, quando por um momento, quase que parou de nevar e começou a chover, com alguma neve misturada, foi quando decidimos que não valia a pena continuar ali, e fomos em direção a Urubici, ainda tentando decidir se subiríamos o Morro da Igreja, ou voltaríamos a São Joaquim. Decidi, ainda no posto de combustível, num impulso, que tentaria subir o Morro da Igreja. Chegando lá, a estrada estava com placa de interditada, porém, alguns veículos a ignoravam e seguiam rumo ao topo, o que hesitei fazer num primeiro momento, mas depois de conversar com pessoas na base do morro, decidi fazer, pois disseram que lá em cima já estava liberado, então subi. Quando chegamos no portão do parque, estava ainda bloqueado, e o funcionário da portaria informou que um oficial da aeronáutica estava verificando a situação da pista para voltar a liberar. Naquele momento, senti um princípio de depressão, um vazio existencial e uns 3 tipos diferentes de embrulho no estômago. Mas minha noiva não me deixou desistir, então esperei, e logo veio a boa notícia, a pista estava liberada até os 1750m (até o primeiro portão antes da base militar), foi o suficiente. Já próximo de chegar até o local permitido, a neve se apresentava ao lado da pista, e meus olhos brilhavam, o enjoo e o ensaio de tristeza, transformaram-se rapidamente em alegria, e chegando lá em cima, a neve estava em boa camada, em alguns locais tapava o pé e o calçado inteiramente até o calcanhar (por isso chuto uns 15cm). Incrível. Brinquei na neve, tirei fotos, filmei, fiz boneco de neve, conversei com muita gente que estava lá em cima, joguei bola de neve na Simone, enfim, parecia uma criança, mas com barba. Havia muita neve intocada, especialmente nos topos onde há os arbustos típicos do Morro da Igreja, e em alguns momentos caíam alguns flocos de neve ainda. Entre 16h e 17h (não sei precisar o horário, pois o relógio do celular era a última coisa que queria ver naquele momento), voltou a nevar com mais intensidade, caindo muitos flocos, não muito grandes, mas bem visíveis e foi por um bom tempo assim (chuto uns 10 minutos ou mais), um espetáculo, as pessoas lá presentes faziam muita festa. Mais tarde, já depois das 17h voltou a precipitar, mas agora neve misturada a chuva, era hora de ir embora, desci o morro num astral sensacional, muito feliz, era a primeira vez que via a neve caindo durante o dia. Durante a descida, observei que na altura de 1640m (mesma altitude da Estrada da Jararaca), havia neve acumulada. E aqui deixo a explicação para os especialistas, como leigo, diria apenas que é a rebarba da neve de qualidade (sem mistura com chuva) da altitude dos 1830m do Morro da Igreja, caindo nas adjacências. Mas peço a gentileza que alguém que entenda do assunto, explique como realmente funciona essa dinâmica, se for possível. Na volta para São Joaquim, comentei com a Simone que seria fantástico chegar no Cruzeiro e lá estar nevando, dito e feito, quando chegamos lá, caía alguma neve, misturada a chuva, mas estávamos com fome, com os pés encharcados, e loucos por um bom banho quente e jantar, assim, decidimos voltar para o Hotel. Assim foi a minha melhor caçada à neve até hoje. Obrigado, do fundo do coração, a todos que participaram, pela troca de informações, e relatos pelo whats, e Reginaldo Nazar, foi um prazer te conhecer, só lamento por não termos nos encontrado de novo durante ou depois da caçada. Um abraço invernal a todos.
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