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Brasil Abaixo de Zero

PabloMartins

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Posts posted by PabloMartins

  1. 3 minutos atrás, Tavares disse:

    Há vários exemplos que sim. Ano passado o supertufão Yutu atingiu em cheio as Ilhas Mariana do Norte com força semelhante a Dorian. Que eu me lembre uma pessoa morreu.

    Em seguida o tufão perdeu força e seguiu pras Filipinas onde chegou bem mais fraco e causou algumas dezenas de mortos. 

    Não podemos comparar um país pobre com uma imensa densidade demográfica, com uma ilha "rica" não muito povoada. Todos os países atingidos anualmente são preparados, mas neste caso acho errado essa semelhança. Põe 5 milhões de pessoas em uma ilha nas Bahamas pra ti ver o que acontece.

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  2. CATASTROPHIC CATEGORY 5 DORIAN MAKES LANDFALL ON ELBOW CAY IN THE ABACOS. 

     

    Location: 26.5°N 77.0°W
    Moving: W at 8 mph
    Min pressure: 911 mb
    Max sustained: 185 mph
     

    Dorian faz landfall catastrófico e histórico na mesma ilha que o Josh do iCyclone está. 

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  3. 13 minutos atrás, Felipe F disse:

    Voo de reconhecimento mostra uma leve queda de pressão e que os ventos não aumentaram.

    Dorian segue na categoria 4.

     

    Imagem

     

    Imagem

    Vôo de reconhecimento acaba de passar no quadrante noroeste e registra ventos em superfície que suportam categoria 5:

    145 NÓS - 165 MPH - 270 KM/H

     

    Pressão atmosférica em torno de 941 mbar.

    imagens: tropicaltidbits.com e cyclonicwx.com

    DORIAN_AF308_2505A_sfmr_201908312325-1.png

    recon_AF308-2505A-DORIAN_zoom.png

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  4. Tem empresas privadas de meteorologia dizendo que Dorian está no Caribe KKKK mas enfim...

     

    Nesta tarde duas aeronaves registraram ventos em superfície que suportam classificar Dorian como categoria 5, mas eu duvido muito que irão classificá-lo como tal. Nas últimas 3h o CDO de Dorian esfriou, organizou-se...mas acho que vão esperar as aeronaves para confirmar os ventos...uma aeronave já está indo em direção à Dorian.

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  5. Falam super mal do modelo meteorológico HFWR né, por ele mostrar algo muito fora da casinha...mas olha a saída dele ontem 18z quando ele era um mero categoria 1, e a previsão dele pra 00z de 31 de agosto...e olha a imagem de satélite dele agora....impressionante.

     

    Na outra imagem o mesmo HFWR mostrava na rodada das 12z de hoje, a previsão de intensidade para 00z de 31 de agosto...

    115 nós 

    948 mbar

     

    intensidade atual medida pela NOAA:

    120 nós

    947 mbar.

    IMG_20190830_224509.jpg

    IMG_20190830_224310.jpg

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  6. 22 minutos atrás, Renan disse:

     

    Entendi, mas, e então ? Qual das duas definições seria a correta, ou nenhuma ?

    Um ciclone tropical.

     

    Mas um exemplo, quando Iba se formou, foi incorreto afirmar que quando ele atingisse ventos de 120 km/h (falaram num telejornal na época) ele seria classificado como ciclone tropical. É compreensivo essa nomenclatura, porque no hemisfério sul quando atingem a categoria 1, são chamados de ciclones...mas antes de atingirem ventos de 120 km/h eles tem a nomenclatura de tempestade tropical (moderada ou severa no Índico Sul), mas não deixa de ser chamado de ciclone tropical pois possuía núcleo quente e essa característica que determina sua nomenclatura... só que o modo que foi colocado foi errado. A nomenclatura utilizada no Atlântico Sul é a mesma do Atlântico Norte.

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  7. Com um olho limpando e esquentando, o cdo esfriando e tomando forma, outflow moldando cada vez mais o Furacão, além de intensas descargas elétricas em torno da parede do olho, se espera que a partir das próximas horas Dorian comece a ganhar força de verdade. A cada hora que passa ele se dirige em direção à um ambiente atmosférico mais favorável (cisalhamento de vento ladeira abaixo), mais umidade relativa do ar nas camadas médias da atmosfera, e as condições oceânicas também cada vez melhores, uma vez que Dorian está dirigindo à águas em torno de 30°C e com água quente em profundidade, essencial para rápidas intensificações.

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  8. 2 minutos atrás, PabloMartins disse:

    feio? o vórtice ciclonico à oeste está auxiliando ele com a ventilação (outflow) e assim estruturando mais rápido do que se esperado, assim como o vórtice à leste, moldando ele. Esse padrão de nuvens vimos em furacões poderosos como Hugo em 89, Isabel em 2003, Dean em 2007, Ike em 2008...

     

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  9. 26 minutos atrás, Renan disse:

    Dúvida meio boba, mas vai lá: O ciclone tropical é considerado como uma única tempestade gigantesca, ou seria um complexo de múltiplas tempestades que se aglutinam e giram em torno de um centro de baixa pressão ?

     lá não tem essa palhaçada que tem no Brasil que chamam de temporal uma simples pancada forte de chuva no fim de tarde, cada coisa lá é seguida regradamente. Cada coisa é uma coisa.

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  10. 1 hora atrás, Wallace Rezende disse:

    E Dorian se tornou hoje o primeiro furacão “de facto” da temporada 2019, ainda lutando contra condições nada ideais, mas com um futuro mais promissor sobre o oceano.  Se o cenário mais favorecido agora de landfall no leste da Flórida se concretizar, vai ser particularmente interessante de acompanhar, pois o último major (por muito pouco) a tocar o solo ali foi Jeanne em 2004, e o último furacão a atacar a área pelo leste foi o anticlimático Matthew em 2016, que depois de “tocar o terror” no oeste do Haiti tangenciou a costa da Flórida perdendo força antes do landfall como cat 1 mínimo na Carolina do Sul.  Em sua viagem pelas águas a leste da Flórida, uma das paredes do olho de Matthew raspou a ponta do Cabo Canaveral, produzindo as rajadas mais fortes nas torres elevadas de lançamento de foguetes.  A costa leste da Flórida é um “hotspot” histórico para o impacto de furacões intensos (especialmente de Palm Beach para baixo pela orientação da costa), tendo registrado vários impactos sucessivos na década de 40 do século passado (e, claro, foi por onde o Andrew entrou também), mas tem vivido uma estranha calmaria desde o breve surto de 2004/2005.

     

    Hoje Dorian passou sobre ilha de Saint Thomas com intensidade entre uma tempestade tropical forte e um furacão mínimo, e produziu rajadas de até 75 mph (120 Km/h) no aeroporto Cyril E. King (em condições padrão de medição) e até 175 Km/h em lugares mais elevados e/ou expostos ao afunilamento dos ventos por obstáculos.  Uma estação automática no rochedo de Buck Island, ao sul de St. Thomas, registrou rajada de 162 Km/h (no furacão Irma, em 2017, a rajada na mesma estação chegou a 210 Km/h, com o importante detalhe que o local ficou totalmente fora da parede interna do olho do Irma; se estivesse dentro, certamente teria superado as 200 mph (322 Km/h), como seguramente aconteceu nas áreas mais expostas de Tortola, Virgin Gorda, e talvez até St. John, que foram assoladas pela parede do olho (além de Barbuda, St.Martin/Sint Marteen, St.Barts e Anguilla anteriormente).

     

    Realmente a última temporada bem ativa no Atlântico Norte foi em 2017 (ainda que a atividade mais interessante, fora Harvey, tenha se concentrado toda em setembro).  2018 foi um ano relativamente fraco, com apenas 2 “majors” e muito “lixo nomeado” (assim como esse início de 2019). Acontece que os dois sistemas mais significativos do ano se dirigiram para os EUA, e tudo que segue para lá recebe 50 vezes mais atenção que o “resto”.  Foi uma temporada de má sorte para os EUA continental e uma “não-temporada” nos demais territórios da bacia. O primeiro major, Florence, acabou desacelerando e perdendo muita força, até enfim fazer landfall como um categoria 1 na Carolina do Norte, e será lembrado mais pelos elevados volumes de chuva em parte das Carolinas, causados pelo lento deslocamento do sistema.  O segundo, Michael, foi o oposto, com volumes de chuva abaixo da média para um furacão e uma rápida intensificação no estirão final, que o levou a alcançar o limite entre as categorias 4 e 5.  Por sorte, Michael levou seu impacto mais severo (quadrante frontal direito do olho) para Mexico Beach, uma pequena cidade de veraneio já evacuada e com população fixa bem pequena, enquanto a área mais povoada de Panama City recebeu a menos severa (mas ainda destrutiva) parede oeste.  Os registros do olho de Michael sobre a terra logo após o landfall foram espetaculares, e de longe os melhores que já vi, garantindo ao sistema um excelente lugar na galeria das tempestades históricas.

    Michael atingiu a categoria 5 oficialmente, foi divulgado em análise pós temporada, o vento no quadrante sudeste (o mais fraco) atingiu 260 km/h em superfície, facilmente o quadrante nordeste, que costuma ser o mais forte, atingiu entre 175 e 180 mph com certeza. Michael foi o 4° categoria 5 da história dos EUA a fazer landfall, atrás do furacão do dia do trabalho em 1935, Camille em 69 e Andrew em 92, além de ser o 3° mais intenso (por pressão atmosférica), atrás apenas de Camille e o "Labor Day Hurricane" de 35.

  11. Uma sonda registrou ventos próximo da superfície de 80 nós, que resultaria num aumento de ventos sustentados para 90 mph ou 150 km/h no próximo aviso público que sairá por volta das 23h40min horário de Brasília. Basta esperarmos para ver se o Centro Nacional de Furacões irá considerar esse registro. 

     

    Pelo aviso público intermediário que saiu às 20h30, Dorian já superou o Furacão Barry em intensidade se tornando o mais forte do ano na bacia.

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  12. 8 minutos atrás, Tavares disse:

    Já é interessante a história de Dorian.

    Enquanto muitos meteorologista observavam que uma onda tropical no Atlântico já apresentava rotação, a grande maioria dos modelos nem mostravam uma baixa pressão na região. 

    E depois de formado, modelos e especialistas não apostavam que a tempestade vingaria devido estar cercado de ar mais seco.

    A repentina mudança da posição do centro da baixa ontem nas pequenas Antilhas mudou a história da tormenta.

    Até aqui, observações humanas estão ganhando dos modelos matemáticos com relação a Dorian.

    Na verdade faz 1 semana que os modelos projetavam Dorian, a única diferença é que ninguém deu ibope porque a previsão inicial indicava que ele ficaria em mar aberto e duraria no máximo 3 dias

  13. Com base nos dados do avião de reconhecimento, Dorian foi elevado ao 2° furacão desta temporada. Praias da ilha de St. Thomas nas Ilhas Virgens, chegaram a registrar ventos sustentados de 130 km/h com rajadas de até 175 km/h e abaixo vemos informações de uma outra praia da região quando mostrava ventos acima de 150 km/h. A pressão atmosférica é alta para um furacão, mas isso é só uma questão de tempo até que o aprofundamento ocorra. 

     

    Muitos modelos meteorológicos estão agressivos e mostram Dorian na Categoria 4 na costa da Florida e muitos estão comparando a situação com o Furacão Andrew em 1992 e ao furacão do dia do trabalho em 1935, principalmente pelo fato que no próximo fim de semana, é feriado devido ao dia do trabalho nos Estados Unidos. 

     

    As imagens de radar mostram o núcleo interno (olho) tomando cada vez mais forma, assim como as imagens de satélite mostram uma contínua organização e portanto, fortalecimento:

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  14. O meteorologista Philip Klotzbach afirmou que o motivo desses ciclones tropicais fracos e patéticos tem como principal fator, a baixa umidade relativa do ar nas camadas médias da atmosfera em todo o hemisfério norte. Todo o hemisfério com exceção do Indíco Norte tem tido um ano com baixa atividade tropical, únicos destaques até o momento, foram Barbara, Wutip, Erick e Lekima, todo o resto é literalmente resto.

     

    O Atlântico Norte não via tão pouca ACE (energia ciclonica acumulada, sigla em inglês) até o dia 27 de Agosto desde 1988, lembrando que até temporadas patéticas como 2014, 2013, 2009, 2006, 1997, 1994, 1993, 1992, 1991, 1990...tiveram mais ACE acumulado até o fim de agosto do que 2019, um ano que estava prometendo um ano com atividade ciclonica maior devido ao enfraquecimento e eventualmente o desaparecimento do El Niño. Temos ainda algo em torno de 40 45 dias de pico climatológico da temporada de furacões e se algo não mudar, esse ano irá se repetir o DESASTRE das previsões da NOAA como em 2013.

     

    Como o colega acima comentou, Andrea, Barry, Chantal, e agora Erin, cada um mais horrível do que o outro, nem 2018 que no início se mostrava ser uma lentidão só, mas que deu a volta por cima no início de Setembro. O período de grande atividade de ciclones tropicais no Atlântico que se iniciou em 1995 terminou em meados de 2010 e se iniciou a baixa atividadeem 2013; Se pararmos pra analisar, a única temporada notável nessa década foi 2017 que apresentou um surto de furacões após a formação de Franklin, algo que lembra muito 2010, que possuía tudo para quebrar o recorde de 2005 mas não soube aproveitar.

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  15. 37 minutos atrás, Tavares disse:

    Lembra muito  o furacão Harvey que agonizou por dias no mar das Caraíbas, ganhou força ao entrar no golfo do México e chegou ao Texas com força que nenhum modelo havia previsto. Aliás quando estava no Caribe os modelos mostravam Harvey morrendo antes de chegar ao Golfo e Harvey chegou a ser rebaixado a "restos de Harvey"

    o hwrf acertou em harvey....

     

    o hwrf é um dos que o pessoas menos dá valor, o que menos as pessoas confiam, mas vem acertando muito nos últimos anos.

  16. 15 horas atrás, Felipe F disse:

    Não espero nada nas próximas duas semanas no Atlântico.

    O Atlântico só deve ficar mais ativo no final de Agosto e também em Setembro.

     

    Imagem

    todo o globo ta um tédio, únicos que salvaram esse ano foi Wutip e Barbara

     

    o que ta acontecendo?!?!?!?! aaaaaaa

    nunca vi um ano tão lento em todas as bacias (tirando o indico sudoeste nos dois primeiros trimestres)

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