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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Posts posted by Anderson-SP

  1. Tirei essas fotos entre hoje por volta das 7:30h no [highlight=yellow]Campus da USP da Capital Paulista[/highlight]

    O sol já tinha derretido parte da geada, mas deu para registrar alguma coisa. Amanhã volto lá (deverá em teoria ser melhor).

     

    *Estas fotos são do Campus da USP no bairro do Butantã na ZO (faz divisa com a marginal Pinheiros) e não da Estação IAG-USP que fica na ZS (bairro da Água Funda)

     

    Mínima de 3,7ºC na estação do CGE Butantã (localizada dentro do Campus).

     

    F8qYbG2.jpg

    LnloSlH.jpg

    eUGZ3CJ.jpg

  2. Alguém poderia me passar algum site, pra monitorar o quanto choveu no sistema cantareira?

     

    Sobre o tempo local, temos 17,7ºC no momento com um vento fraco. O dia foi ótimo pra março, com máxima de 23,2.

    Pena que semana que vem, o calorão volta com tudo!

     

    http://www.nivelaguasaopaulo.com

     

    http://www2.sabesp.com.br/mananciais/DivulgacaoSiteSabesp.aspx

  3. Quanto à capital paulista é verdade. :good2:

    No próprio IAG vem chovendo mais em menos dias.

     

    Mas a média de chuvas aumentou também em boa parte do estado.

    Foi a isso que me referi.

     

    O mapa abaixo se refere ao período 1941-1971.

    Veja que boa parte do estado tinha média inferior a 1.300 mm.

    Aqui: https://confins.revues.org/docannexe/image/6348/img-1.jpg dá para ver a figura com maior ampliação.

    Clicar em cima.

    http://i66.tinypic.com/2yostg7.jpg

     

    Concordo com vc Aldo, o aumento parece ser para o estado todo.

    Olhando a média para a década 30/40 valores > 1.500mm eram "difíceis" de serem alcançados pois representavam um grande desvio positivo em relação média móvel da época. Hoje em dia, esse valor já é considerado um desvio negativo (para SP capital).

    Sobre os períodos de seca, mesmo com a tendência crescente de chuvas, eles parecem bem mais claros em gráficos de ppt decadais:

     

    2i11478.jpg

    (Banco Mundial)

  4. "A terra da garoa virou a megalópole da tempestade. Em cerca de 80 anos, a quantidade de chuva anual que cai na Região Metropolitana de São Paulo, onde um em cada 10 brasileiros vive numa área equivalente a quase 1% do território nacional (...)

     

    Isso significa que São Paulo está perdendo ano após ano um seu 'ar' de cidade de clima subtropical e se aproximando das cidades de clima Tropical mesmo. Que é caraterizado por chuvas volumosas em pancadas rápidas.

    Heds, a classificação climática de uma determinada área obedece a uma série de parâmetros, apenas os valores de precipitação não são suficientes, é só lembrar que na Europa regiões frias como os Alpes e Fjordes (costa Noruega) possuem precipitação anual > 2.000 mm.

    Pela classificação Köppen, são levados em conta diversos intervalos de temperaturas (Tmax/Tmin/verão/inverno, entre outras) para um local, além da quantidade de precipitação:

     

    b3trx2.jpg

     

    Em SP, não é possível esperar as mesmas marcas de 1900 com +10 milhões de pessoas atualmente. Fatores que podem colaborar para o aumento da precipitação são a poluição (partículas favorecendo nucleação) e aumento de áreas construídas (ilha de calor).

    :good2:

  5.  

    Quanto ao regime de chuvas, a estação do IAG, em Sampa, tem dados interessantes.

     

    Se pegarmos os 31 anos entre 1933 e 1963, em apenas 4 deles choveu mais que 1.500 mm (1947, 1957, 1958 e 1960).

    O mais chuvosos foram:

    1957 - 1.709,8 mm

    1947 - 1.573,4 mm

     

    Se pegarmos os 31 anos entre 1983 e 2013, choveu acima de 1.500 mm em 16 deles.

    Os mais chuvosos foram:

    1983 - 2.236,0 mm

    2010 - 2.125,4 mm

    1996 - 1.924,2 mm

    1991 - 1.918,7 mm

    2009 - 1.883,7 mm

    2012 - 1.866,9 mm

    2000 - 1.752,0 mm

    2004 - 1.738,6 mm

    1989 - 1.724,5 mm

    1988 - 1.717,3 mm

     

    "A terra da garoa virou a megalópole da tempestade. Em cerca de 80 anos, a quantidade de chuva anual que cai na Região Metropolitana de São Paulo, onde um em cada 10 brasileiros vive numa área equivalente a quase 1% do território nacional, aumentou 425 milímetros (mm), metade do que chove em boa parte do semiárido brasileiro. Saltou de uma média anual de quase 1.200 mm na década de 1930 para algo em torno dos 1.600 nos anos 2000. Fazendo uma soma linear, é como se todo ano tivesse chovido 5,5 mm a mais do que nos 12 meses anteriores. A pluviosidade não apenas se intensificou como alterou seu padrão de ocorrência. Não está simplesmente chovendo um pouco mais a cada dia, um efeito que seria pouco perceptível na prática e incapaz de ocasionar alagamentos constantes na região. A quantidade de dias com chuva forte ou moderada cresceu, provocando inclusive tempestades no inverno, época normalmente seca. Em contrapartida, o número de dias com chuva fraca, menor do que 5 mm, diminuiu."

    http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/da-garoa-a-tempestade/?

     

    serei9.png

  6. Carambas Anderson, que belas temperaturas em Apiaí e Itararé em 2013.

     

    Máxima sub 5 é espetacular.

     

    E estes -4,8 / 7,8 de Itararé são show de bola também.

     

    Esses -2,2 / 4,7 de Apiaí é da área urbana da cidade ?

     

    Sim Deivid, a estação de Apiaí fica próxima a prefeitura da cidade (altitude: aprox. 900 m). Já Itararé, na parte rural (altitude 1.150m). Vou uma vez ou outra para essa região a trabalho. No dia da sub-5 estava garoando. Segundo o Renato, morador da cidade e forista aqui do BAZ, nesse dia algumas pessoas relataram queda de neve rápida ao norte de Apiaí (região de maior altitude). Infelizmente, nunca vi fotos. :sad:

  7. ^^

     

    Eles fizeram um upgrade de estação: agora, pelo que consta no Wunderground, é uma Vantage Vue!

     

    A alta UR não indica, infelizmente, maior chance de neve..a maioria da nebulosidade ali é igual ao Bradador: nuvens "baixas" que vem do mar e colidem com a montanha....

     

    Mas é um local interessantíssimo!

     

    Muito bom terem feito o upgrade, inquestionavelmente ela estava com problema de superaquecimento.

     

    Acredito que o local não seja bom pra geadas devido a nebulosidade.

    Neve? bom, deve ter mais potencial que CDJ, que não tem potencial quase nenhum :laugh: :laugh:

    Certamente nevou alguma coisa ali no seculo passado!

     

    Alguns mapas de temperaturas colocam as médias da região de CDJ e Bocaína como semelhantes. Salvo engano, na região da Bocaína só há relato de neve em Cunha (não confirmado) ao sul de São José do Barreiro. CDJ tem fotos, livros a respeito. Bocaína o acesso é mais difícil.

     

    Fora dessas cotas de grande altitude aqui no estado, o "potencial" de neve em SP está na parte sul: Apiaí, Ribeirão Branco, Guapiara, Itararé... Cidades com relativa facilidade de serem atingidas por frentes frias e maior precipitação no inverno.

     

    Lembrando em 2013:

    Apiaí (estação urbana)

     

    24/jul -2,1/4,7

    25/jul -2,2/8,1

    26/jul 4,4/8,7

     

    Itararé (estação rural)

     

    24/jul -4,8/7,8

    25/jul -2,0/8,3

    26/jul 1,8/8,3

     

    O mapa não é completo/atualizado, existem outros relatos em livros, mas serve para dar uma ideia:

    2mhfosk.jpg

  8. anomalia de chuvas, últimos 30 dias:

     

    http://i.imgur.com/ndpZhTu.gif

     

    População. Apesar da diferença minima a cidade do México é mais populosa com 21.340.000 ante a cidade de São Paulo com 21.000.000.

    ok entendi, vc está considerando o "aglomerado populacional total" - as regiões metropolitanas e não cada cidade separadamente. :good:

  9. Pra mim essas previsoes omitem muito...particularmente a falta de chuva no ES e no Norte de Minas, sendo algo "bem provavel".Talvez mais provavel que no litoral de Pernambuco como mostrado no mapa (...)

    O gráfico mostra a chance da precipitação ser maior ou menor que 50% da distribuição de chuvas (normal 1981-2010), usando previsão por consenso entre modelos (a resposta é dada por probabilidade comparando-se as previsões de vários modelos e assim diferentes metodologias).

     

    Ele divide a resposta 3 possibilidades (chamado de tercil): abaixo, normal ou acima da média. Regiões em sem coloração não há consenso entre os modelos (variação muito pequena nos tercis). Eles tem resolução de 2,5º x 2,5º. Existem outros modelos/ajustes com resoluções bem maiores para respostas mais "precisas", mas mesmo assim podem ser bons indicadores de tendência, se interpretados corretamente.

     

    SP-Capital:

    28usr6b.jpg

  10. modelo da NOAA sugerindo que o atual EN deve desaparecer rapidamente, e ser substituído por uma forte LN.

     

    Pelo o que vi, a previsão deste modelo **experimental** do NOAA é baseada em relação aos dados coletados no trimestre NOV-DEZ-JAN.

     

    O "X" da questão, é que essa mudança do CFS para continuidade do El Ninõ, só começou a ser capturada agora em Fevereiro. Ou seja é muito recente.

     

    Ressaltando que neste momento, o CFS é o único modelo que está apontando a continuidade do El Ninõ no nosso inverno...

     

    E agora?? Complicado prever algo por enquanto

     

    Os norte americanos estavam comentando justamente que a "interpretação de dados altamente variáveis como ponto de mudança é arriscado, e muitas vezes mudanças desse tipo são abruptas e vistas na hora". Os prognósticos parecem interessantes no modelo da NOAA, e o Roger Pielke é sem dúvida um pesquisador de grande reputação na área.

     

    Outro ponto que complica muito também as previsões é que existem algumas particularidades nesse EN atual, que os dados da IRI mostraram bem:

    No Pacífico oeste, as temperaturas durante um EN estão muitas vezes abaixo da média, neste tem ficado mais próximo a média. As águas superficiais mais quentes no Pacífico equatorial central normalmente se estendem até próximo a costa da América do Sul. Neste, essas águas estavam bem acima da média durante o outono do hemisfério Norte, mas desde então ficaram apenas um pouco acima da média.

     

    Resta acompanhar.

     

    Apenas para situar os locais:

     

    of0d1t.jpg

    (figura BobTisdale)

  11. Mas, além da phuta arborização, penso que, em pequena parte, o fato do IAG registrar temps menos piores que as do Mirante de Satanás, se deve a 2 fatores:

    - um pouco mais de maritimidade

    - estar 17 quilômetros ao sul em linha reta (neste caso, cada 10 km ao sul refresca 0,1 grau na média mensal de julho)

    A cobertura vegetal, além do tipo/material/altura das construções fazem uma grande diferença na temperatura da cidade. Vide parques e bairros arborizados no Oeste/Sul quando comparados com a região central.

     

    Pelo mapa dá para ter uma ideia da distribuição das isotermas na cidade de SP, em um dia de setembro:

     

    XeDQK1c.jpg

     

    =======

    Foto de um dos dias de geada em 2011, registrada pelo pessoal da estação do IAG/USP:

     

    VucMFip.jpg

    (E. Gomes)

  12.  

    (...) Oras bolas, escola técnica no máximo ensina: Como afiar enxadas, como fixar o cabo em enxadas, como dimensionar o tamanho do cabo de madeira da enxada.

    Não.

    Nós precisamos é fazer ligas de metais para enxadas eficientes com corte permanente, cabos de enxadas em fibra de carbono, eletrônica embarcada nas enxadas, enxadas com visão noturna....etc...etc.

    Mas isto só é possível com política industrial (...)

     

     

    Mafili,

    se nossas escolas técnicas seguissem pelo menos algumas ideias do modelo profissionalizante alemão, talvez...

     

    Aproveitando o tema, sobre enxadas e tecnologia:

     

    [bbvideo=560,315]

    [/bbvideo]

     

    abs!

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