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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Everything posted by Anderson-SP

  1. Daniel, compare a quantidade de água disponível no solo (1 m de profundidade) na região da Cantareira com as demais represas que você citou... *últimos dados disponíveis: http://i62.tinypic.com/2sa09bn.jpg Talvez pertinente aos temas Gerais Mafili, pode transferir para aquele tópico se achar necessário.
  2. Daniel, compare a quantidade de água disponível no solo (1 m de profundidade) na região da Cantareira com as demais represas que você citou... *últimos dados disponíveis:
  3. Aldo, essa estação acima ainda é ativa? :russian: Valores de precipitação semelhantes a algumas regiões de fjords...
  4. Frost, talvez fosse mais fácil comparar MV (MG, a sotavento) com SFX (SP, a barlavento). São dois distritos vizinhos, onde a gente vê essa variação diretamente. Agora, como você falou sobre a vegetação em montanhas/morros, um fator que normalmente as pessoas esquecem e que faz muita diferença na "quantidade de verde" presente é a direção que a face dessa montanha/morro está voltada. No hemisfério norte, principalmente em altas latitudes, a face norte das montanhas recebe em geral menos luz solar que a face sul, devido ao ângulo de incidência do Sol. Esse efeito é maior em latitudes maiores (como era de se esperar) e quando o Sol atinge a maior distância angular durante o ano (solstício de inverno). Como consequência, a face norte é mais úmida/com menor temperatura e normalmente apresenta vegetação mais desenvolvida do que a face sul. No inverno, a face norte acumula mais neve em média também. Já a face voltada para sul é muitas vezes escolhida para o plantio em lugares muito frios. O raciocínio inverso é verdadeiro no hemisfério sul. Já na direção leste/oeste, a face oeste é na maioria das vezes mais quente/seca. Diferença entre N e S na vegetação:
  5. CDJ está a barlavento/windward (direção de onde vem o vento, sentido de subida do vento vindo do mar ainda bastante úmido, antes de transpor a serra), já MDF está a sotavento/leeward (sentido de descida do vento, menor umidade).
  6. kkkkkk... não sou fake do Mafili não :sarcastic:... tenho um grande amigo que trabalha com cálculo de trajetória/lançamento de satélites, só isso...
  7. Sabemos que estes mapas não consegue ter precisão em muitas áreas. No caso específico do Vale do Itajaí, ficamos em +- (+1°C). Sendo o décimo mês do ano acima da média. O único abaixo foi Março. Esses dados são de baixa troposfera Moretão, e não de superfície, por isso a diferença observada. Esses valores são obtidos varrendo-se praticamente toda a superfície da Terra com satélites que não medem a temperatura diretamente, mas sim a radiação emitida em diferentes comprimentos de onda (sendo muito simplista energia e comprimento de onda são inversamente proporcionais), e a partir daí se obtém o perfil de temperatura. Assim, esses dados não são de interpolações simples entre estações próximas, como ocorre com estações meteorológicas de solo normalmente (o que concordo com você podem causar resultados exagerados), mas a partir da radiação liberada em cada cm2 no planeta. Esse tipo de medição também elimina por exemplo os efeitos da topografia que as estações de solo estão sujeitas... talvez fosse correto dizer que são dados "mais puros" para cálculos de taxas de variação de temperatura ao longo do tempo. Na verdade a precisão é tamanha que esse tipo de medição é normalmente usado para calcular a taxa de aquecimento/resfriamento em praticamente qualquer parte do globo nas últimas décadas (desde de dezembro de 78). Por exemplo, abaixo você pode notar que a taxa de aquecimento do hemisfério norte é mais que o dobro, por década, quando comparada com o hemisfério sul: HS aquece a uma taxa de 0,09 ºC por década enquanto o HN a 0,19 ºC... por outro lado regiões no leste da Antártica estão apresentando resfriamento de 0,50 ºC por década! A anomalia que eu postei no gráfico do outro post para novembro--> HS: +0,302 ºC e HN: +0,356 ºC (veja o número de algarismos significativos) você pode encontrar mais informações aqui: http://www.drroyspencer.com Meu ponto era mostrar que está "tudo ok" com a temperatura média do planeta... e em novembro ficamos +0,33 ºC acima da normal. abração. :good:
  8. Anomalias de Novembro (LT, medidas feita por satélites - radiação espectral): University of Alabama, Huntsville. maiores desvios frente a normal: noroeste de Wisconsin/EUA: -3,29 ºC costa norte do Alaska/EUA: +5,20 ºC
  9. Anderson, conforme discutiamos semana passada o oceano não está plenamente acoplado com a atmosfera. Veja os valores da SOI 3 Dec 2014 -6.02 [diário] -8.69[ média dos últimos 30 dias] -7.70[média dos últimos 90 dias] São valores próximos ao limite inferior de El Niño , porém, não são robustos. Se a componente EN de ENSO está no momento com a robusta anomalia de +1,0 em Niño 3.4 A componente SO de ENSO ainda vacila. Os ventos [ trade winds] ainda são fortes suficientes para deslocarem a atividade convectiva para além de data line. Edit: Não El Niño. [ alguns autores consideram La Niña um caso extremado de Neutralidade] http://i61.tinypic.com/243hrhx.gif Edit: El Niño http://i61.tinypic.com/dwz7a1.gif Perfeito Mafili, SST e ventos (5 dias até o final de novembro) abaixo: bom.gov.au Continuamos acompanhando, por enquanto só "El Limbo"... abração.
  10. Por enquanto, valores de nebulosidade na média para as últimas duas semanas: fonte: bom.gov.au Nebulosidade ao longo do equador, é um importante indicador das condições de El Niño, uma vez que normalmente aumenta (anomalias negativas de OLR) durante o El Niño e diminui (anomalias positivas de OLR) durante La Niña. * OLR (outgoing longwave radiation - radiação de ondas longas emergentes)
  11. disponibilidade de água no solo (profundidades 25 cm e 1 metro), Ciiagro-10-12/novembro (parece ser o mais recente disponível). (agroclima) mais recente... cuidado com as escalas
  12. No paper há uma tabela com a taxa de significância dos resultados pelas regiões, o que engloba diversas cidades, a capital estaria na região 1: Agora, com certeza a influência do Atlântico deve ser avaliada em conjunto... SST (anomalias) nos anos que o Aldo citou: EN fraco: EN forte: ========= ..."Até então se atribuía a variação no volume de chuvas na América do Sul principalmente à influência do fenômeno El Niño, flutuações na temperatura das águas superficiais do Pacífico que ocorrem em períodos curtos (15 a 18 meses). Mas alguns trabalhos já haviam mostrado que o El Niño não explica totalmente as alterações no regime de chuvas atual da América do Sul. Parte dessa variação (cerca de 20%) parece decorrer das mudanças de temperatura na superfície do Atlântico Sul..." "...O que melhor explicou a variação climática nesses 12 mil anos, segundo as pesquisadoras, foi um padrão de distribuição de temperaturas no Atlântico Sul semelhante ao observado hoje, com períodos em que a temperatura das águas superficiais era mais alta ao norte e outros em que eram mais elevadas ao sul. Os pesquisadores dão o nome de Dipolo Subtropical do Atlântico Sul ao padrão de distribuição de temperaturas em que o oceano parece ter um polo mais quente e outro mais frio – com a inversão ocasional..." revista FAPESP, agosto/2014.
  13. Mafili, mês passado as previsões de probabilidade de precipitação por consenso para a américa do sul mostravam grande peso das temperaturas elevadas no pacífico, resultado "el niño-like", aquele padrão anomalias positivas para o sul e negativas para o norte. Os dados de novembro já retiram bem esse peso, pelo menos por enquanto... a próxima rodada vai ser interessante de acompanhar. Pensando nas dificuldades geradas pela seca... a influência do El Niño no Sudeste é complicada, pelo fato dessa região ser uma área transição e ter topografia bastante acidentada. O mapa abaixo, retirado de um artigo (1998) de grupo de pesquisa da UFPR, mostra como determinadas áreas respondem ao fenômeno. Resumidamente, áreas 1 e 2 em SP respondem de maneira similar a região sul, enquanto 3 a 6 transição sul-norte. "A resposta a EN e LN não é tão linear no Sudeste do Brasil quanto no Cone Sul da América do Sul, talvez porque no Sudeste ela depende mais do que ocorre sobre o Atlântico, e a resposta no Atlântico não é tão simétrica quanto no Pacífico." "...enquanto as regiões do sul tendem a anomalias úmidas (embora nem sempre significativas) no final de inverno e início de primavera do ano (0), e anomalias secas no verão (0+), as estações ao norte tendem a ter menos chuva na primavera (0) e mais no verão (0+)". fonte: http://www.cbmet.com/cbm-files/13-00c6b871c86cce3462ee431f8d050e2b.pdf
  14. Só para ilustrar a dependência logarítmica (ajuste) que havia falado anteriormente: CO2 e seu efeito no aquecimento (Willis Eschenbach) O aumento por fator logarítmico é muito mais lento que exponencial...
  15. Acredito que você não tenha compreendido o que havia escrito, talvez não tenha ficado claro da minha parte que a referência ao período Cretáceo mostra que havia vida (aliás grande diversidade, isso é um fato científico bem aceito até o momento) em condições de maiores temperaturas médias e 4x mais gás carbônico na atmosfera (os primeiros mamíferos placentários surgiram nessa "época sem importância"). Existem diversos gráficos e referências científicas contendo comparações entre temperatura/atmosfera nas mais diversas épocas do planeta, o conhecimento dessas transições é muito importante. OBVIAMENTE a atmosfera era diferente (eu justamente disse que não era igual...), e esse era o ponto, mostrar que não era tudo um grande deserto sem vida nessas condições...condições que "eram piores" (depende da referência) do que as "apocalípticas" disseminadas hoje... entendeu meu ponto? Agora aqueles que "desejam" um grande resfriamento, devem olhar os biomas dos períodos glaciais, especialmente no último máximo glacial, e vejam o "quão aprazível" era... ========= Nos outros itens, não entendi a parte efeito estufa x aumento da temperatura média... abaixo, a dependência não é linearmente direta (pode usar dados da GISS ou NCDC se preferir): Se estiver falando do efeito da [CO2] como contribuição no efeito estufa já vi gráficos (ref. 2006/2010) com ajustes que mostram uma dependência de crescimento logarítmico, que é uma função inversa ao crescimento exponencial que você citou. Quanto ao metano, a fonte de maior contribuição muda bastante de acordo com o país que você analisa. Dependendo do caso, queima de combustíveis e presença áreas úmidas (como charcos) podem ter maior influencia que o rebanhos. abração!
  16. A frase está claramente errada. Altas temperaturas em combinação com alta umidade reduzem a capacidade do corpo de dissipar calor através da transpiração, aumentando a sensação de calor. ====== quando ao mês de outubro ser o "mais quente da história", existem distorções na série pelos modelos e efeitos de um hotspot no pacífico norte envolvidos...
  17. SP oferece ao Rio "volume morto" de Paraibuna em troca de transposição A expectativa do Estado é de que esse "volume morto" funcione como uma espécie de "fiador" no processo de aprovação da medida, que visa a aumentar a capacidade hídrica das regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo. De acordo com estudo formulado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em parceria com técnicos da Universidade de São Paulo (USP), a que o Estado teve acesso, a intenção é reforçar e aumentar os níveis de garantia do Sistema Cantareira, a partir de uma obra de interligação entre as Represas Jaguari e Atibainha. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/11/23/sabesp-oferece-ao-rio-volume-morto-de-paraibuna.htm
  18. Índice WASP (Weighted Anomaly Standardized Precipitation) Desvios acima/abaixo de +1/-1 estão fora da "normalidade" (branco) e representam períodos secos (marrom) e úmidos (verde). Abaixo, para a América do Sul nos últimos 12 meses (normal de 1981-2010, banco mundial). autoexplicativo...
  19. Mafili, apesar de extremamente úteis modelos apresentam várias limitações... aquele LOTI da GISS "acha" que a tendência seria de resfriamento para Brasil nos próximos anos (com dados de 2000 até o presente)... E as dificuldades não são apenas para o futuro, mas também no passado... o período cretáceo é um exemplo da falha de modelos de temperatura. A temperatura média da Terra nesse período era algo em torno de 6 a 8 ºC acima de nossa média atual e a quantidade de CO2 na atmosfera era 4x maior, entre 145,5 - 65,5 milhões de anos atrás. Ao contrário do que alguns possam imaginar, havia vida em grande quantidade, muitas florestas (inclusive "polares"), isso evidenciado através de inúmeros experimentos científicos e fósseis ao redor do mundo. Entretanto, até hoje é complicado para os modelos conseguirem determinar uma temperatura "exata" em algumas regiões para essa época em altas latitudes, como Canadá e Sibéria principalmente. http://science.nationalgeographic.com/science/prehistoric-world/cretaceous/ (Podem remover esse texto daqui e mandá-lpo para outro tópico de "mudanças climáticas", se necessário)
  20. O inverno de 1958 foi mais quente que o inverno de 2014 en POA. O verão de 2014 se você olhar no mapa abaixo tire tuas próprias conclusões. Não quero bancar o chato, mas tem dados das cidades em específico? Esses mapas cheios de interpolações de dados são meio difíceis de se engolir. Essas "aproximações" muitas vezes são necessárias pela quantidade limitada de dados em algumas áreas... exemplo, dados de precipitações... ->Mapa com as estações que contribuem com envio de dados para o Banco Mundial (são apenas aceitas estações com no mínimo 85% de dados de precipitação nos últimos 100 anos, entre outros critérios). Veja a importância/limitação para cada região do globo...
  21. COLOQUE EM VERMELHO O NEUTRO E VERÁ QUE O PLANETA ESTÁ "CALMO" Exatamente Coutinho...abraço
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