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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Everything posted by Anderson-SP

  1. Mas acho que aquela região de Dionísio Cerqueira-SC/Barracão-PR, São Miguel do Oeste-SC certamente já tiveram neve em mondas de frio excepcionais, como 1955, 1975, etc. Cascavel-PR, a 700 m, teve neve em 1955, documentada. Em 1975, não me lembro mas deve ter tido também. Em Misiones: 1957: Nieve con acumulación en Bernardo de Irigoyen (800 msnm) y San Pedro (550 msnm). 1965: Nevada histórica con acumulación en Oberá (330 msnm). También hubo acumulación en Bernardo de Irigoyen y San Pedro. También fue significativa la nieve en Leandro N. Alem (300 msnm) y San Javier (100 smnm); en este último sitio la situación es notable por su baja altitud. En Cerro Azul (150 msnm) e Iguazú (200 msnm) se registraron algunos copos de nieve también. 1966: Nieve en Bernardo de Irigoyen. 1975: Nevada intensa en Bernardo de Irigoyen, con importante acumulación. También se registró nieve en San Pedro. Hubo agua-nieve en Iguazú, y posiblemente algunos copos de nieve aislados. 2000: Nevada corta pero con acumulación en Bernardo de Irigoyen. 2013: Nevada en Bernardo de Irigoyen.
  2. Estranho a parte cinza no extremo nordeste. Máxima de 18,9ºC em Passo Fundo por enquanto. Isso, ali é a província de Missiones. E é no mínimo curiosa a indicação de neve nessa área de planaltos baixos (+ ou - 400 m). A vegetação é a mesma da vizinha mata subtropical do oeste do Paraná e de Santa Catarina (bioma da Mata Atlântica). Na nomenclatura da geografia argentina o bioma é classificado por "Selva Misionera'': http://es.wikipedia.org/wiki/Selva_misionera Nas áreas vizinhas do Brasil, com o mesmo clima e vegetação eu não conheço registro de neve, principalmente com a frequência indicada pelo mapa em Missiones. Melo, os argentinos fazem algumas ressalvas para esse mapa: *Obviamente la cantidad de días con nevada varía a través de los años, y en caso de los sitios con menos de 1 día en promedio, estamos hablando de frecuencia interanual. NIEVE EN MISIONES Nevadas relativamente importantes ocurren en las serranías del este en un intervalo de cada 10 años aproximadamente. Eventos aislados de agua-nieve y nevadas débiles ocurren con más regularidad, siempre en las inmediaciones de Bernardo de Irigoyen. Nunca nevó en Posadas, pero sí fue reportada agua-nieve.
  3. Na realidade a latitude faz efeito, se comparar a quantidade de energia solar recebida diariamente nesses locais: Piatã 13ºS x Lages 27ºS, ela será maior quanto maior for latitude (para essa época do ano).
  4. Estranho a parte cinza no extremo nordeste. Máxima de 18,9ºC em Passo Fundo por enquanto. Onde exatamente? Em Misiones?
  5. Absolutamente FANTÁSTICO. E como esperado NEVOU na Argentina em 21 de dezembro de 2014. Apesar que alguns acharam que era provocação e expectativa de NEVE. Abraços Vi que os aeros de Comodoro Rivadavia e Esquel registraram neve, com certeza ocorreu em outras regiões... dias atrás foi no Chile, Ilha Diego Ramírez (56ºS !!!) Argentina e Chile são incríveis nesse ponto. Siendo limitada la cantidad de estaciones con información de nevadas, muchas áreas están sombreadas de modo especulativo juzgando el relieve en relación a estaciones conocidas próximas; la resolución espacial del mapa es limitada y picos montañosos relativamente aislados pueden quedar subestimados. http://foro.gustfront.com.ar/viewtopic.php?f=5&t=3282
  6. Na normal 81-10 a chance de neve no natal em NY (cidade) é baixa historicamente (20%) em vista de outras do próprio estado. Já nevou no dia de ação de graças esse ano (fazia muitos anos que isso não acontecia)... Agora, nevando realmente como você diz no Natal, o pessoal não poderá reclamar de neve esse ano lá até o momento. De qualquer maneira, a região da Nova Inglaterra dificilmente decepciona em neve.
  7. Com toda a discussão sobre as temperaturas nessa época do ano... apenas por curiosidade... O gráfico abaixo mostra a probabilidade da ocorrência de um dia com máxima de 20 ºC (à esquerda) e 18ºC (à direita) na América do Sul, no período de Dezembro-Janeiro-Fevereiro, frente a normal de 1980-2010: * na escala, onde a tendência ao 0 (azul) representa baixa probabilidade e 1 (vermelho) alta. Máximas inferiores a 15ºC para o território brasileiro nessa época, apesar de possíveis, representam probabilidades quase nulas devido a resolução do mapa.
  8. precipitação normalizada CFS para JAN-FEV-MAR (Área cinza representa coeficiente de correlação < 0,3)... (North American Multi-Model Ensemble - NMME) editado para os "temas gerais" (do tópico de dezembro/14)
  9. tinha postado no "temas gerais" antes Coutinho... mas decidi copiar aqui para tentar mostrar as variações "inesperadas" dos modelos para as precipitações... se precisar levo para lá novamente :good:
  10. Não consegui entender esse coeficiente de correlação, mas eu sempre achei que esse cinza no mapa seria as áreas onde o acerto da previsão é menor, de baixa confiabilidade. Daniel como o Aldo bem explicou abaixo, o coeficiente de correlação é uma relação estatística entre 2 variáveis em um conjunto de dados. Além desses citados, temos também as correlações inversas, (por exemplo -1) onde uma variável aumenta enquanto a outra diminui. Valores de -0,3 a 0,3 são relações muito baixas ou quase inexistentes. Essas "máscaras cinzas" nos gráficos são tentativas de se melhorar/avaliar o desempenho de uma previsão ligando-se uma condição (uma variável - ou mais - que pode ser a influência do El Niño na região analisada, temperatura nos trópicos 20S-20N, etc...) que pode refinar o resultado. Veja o exemplo abaixo para uma previsão de anomalia de temperatura nos EUA Previsão de chuvas são mais complexas do que as de temperatura, assim elas tem normalmente desempenho inferior as de temperatura (em anos de fortes El Niño/La Niña o CFS melhora sensivelmente). Modelos são limitados e além disso os dados que eles recebem nem sempre são confiáveis... existem várias estações que não reportam direção/intensidade de ventos, o que é crucial... Exemplo para o GFS, previsão x observado para o aero de Congonhas nesses últimos dias: *grau de erro crescente na comparação previsão x observado: verde, amarelo e vermelho Veja que os "erros" do GFS para para os valores de precipitação estão correlacionados com "erros" na direção dos ventos, nebulosidade, umidade...
  11. Sérgio, os modelos apresentam desempenhos limitados dependendo da região geográfica que você está analisando e também do período do ano...
  12. Havia colocado em outro tópico esse gráfico hoje cedo... precipitação normalizada CFS para JAN-FEV-MAR (Área cinza representa coeficiente de correlação < 0,3)... (North American Multi-Model Ensemble - NMME)
  13. o CFS apresenta geralmente um coeficiente de correlação melhor (> 0,3) para anomalias de precipitação no estado de SP fora dos meses de verão... outros modelos do NMME apresentam correlações mais fracas ainda. Anomalia de precipitação normalizada CFS para JAN-FEV-MAR: (North American Multi-Model Ensemble - NMME, gerado sempre no começo de cada mês) Área cinza representa correlação (< 0,3) ========== Independente do desempenho dos modelos, mesmo se a precipitação ficar próximo ao valor médio para o período teremos problemas...
  14. (re-post) quantidade de água disponível no solo (profundidade 1 m), últimos dados até o momento... veja a região da Cantareira... veremos como fica após esses últimos dias.
  15. uma grande verdade... enquanto em uma é "relativamente fácil" caminhar entre as árvores (geralmente altas, pouca luz chega ao solo), na outra você você nem começa se não tiver um facão para abrir caminho... :good2: Se pegarmos 1 m² na Amazônia e outro na Mata Atlântica (ambos devidamente preservados), a diversidade em espécies é maior na segunda. No PETAR (parque com a maior porção de mata atlântica preservada do Brasil, Iporanga/Apiaí) é possível encontrar algumas frutas "selvagens", existem bananas com sementes ainda... Para não fugir do tópico... olhando os dois extremos: precipitação em Iporanga (onde fica parte do PETAR), 2033,8 mm/ano (Ciiagro) ... mesma latitude do outro lado dos Andes, no Chile, Província de Antofagasta... extremamente seco (corrente de Humboldt e seus efeitos)... na capital aprox. 3,4 mm/ano. Se levarmos em conta que maioria das localidades situadas nas proximidades dos Trópicos de Capricório/Câncer apresentam climas áridos/semi-áridos...
  16. uma grande verdade... enquanto em uma é "relativamente fácil" caminhar entre as árvores (geralmente altas, pouca luz chega ao solo), na outra você você nem começa se não tiver um facão para abrir caminho...
  17. postando novamente... [highlight=yellow]100 anos de dados de precipitação na querida capital paulista (um aumento de aprox. 30% no século passado):[/highlight] [highlight=yellow]Mas se a chuva aumentou por que há seca???[/highlight] Conceito de seca segundo a ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL: [highlight=red]Drought is a normal, recurrent feature of climate, although it is erroneously considered as a rare and random event.[/highlight] It differs from aridity, which is restricted to low rainfall regions and is a permanent feature of climate. Drought should be considered relative to some long-term average conditions of the balance between precipitation and evapotranspiration (i.e., evaporation + transpiration) in a particular area. It is also related to the timing ( principal season of occurrence, delays in the start of the rainy season, occurrence of rains in relation to principal crop growth stages) and the effectiveness (i.e., rainfall intensity, number of rainfall events) of the rains. fonte: http://www.wmo.int/pages/prog/hwrp/documents/regions/DOC8.pdf [highlight=yellow]Então em SP essas grandes flutuações na quantidade de chuvas já ocorreram???[/highlight] Sim e vão continuar. [highlight=yellow]Então se chover o que é esperado para o período não haverá mais seca?[/highlight] Haverá sim, pela definição a seca continuará até que haja a recuperação adequada dos reservatórios. "What’s not normal is to say that normal rainfall in a year does not mean the drought has ended. With the new definition, you can be in 200% rain fall land and still be in a ‘drought’ since you have not had 100% recovery of all reservoirs (despite mismanagement). The traditional definition was “normal rain means a drought has ended”. WUWT.
  18. É isso aí Mafili, quanto maior a latitude maior a intensidade no verão... fica bem mais fácil perceber em lugares de altas latitudes... O gráfico (que eu acho) que você falava: Prestando atenção, na "cereja do bolo"... o hemisfério sul recebe mais energia solar em dezembro/janeiro (verão) que o hemisfério norte em junho/julho (verão)... pois a órbita da Terra não é um círculo perfeito.
  19. Na atual fase, área tropical diminuindo, trópico de capricórnio movendo-se sentido menores latitudes (N).
  20. Anderson, muito interessante esta informação! Tenho duas duvidas... Você sabe o que causa tal mudança de inclinação ao longo dos anos? Como você chegou em 15 metros por ano? fiz umas contas aqui e deu ~6.5045 metros {[(perímetro do globo de polo a polo em metros/360 graus)(variação da inclinação em graus)]/41000 anos} Abraços Frost, essa mudança de inclinação (obliquidade) é devido ação do Sol, demais planetas e lua ao longo do tempo sobre a Terra (na verdade, a ação do torque gravitacional deles sobre a Terra). A obliquidade junto da precessão e excentricidade fazem parte dos ciclos de Milankovitch, que relacionam as alterações nos movimentos da Terra com o clima. Esses 15 metros por ano, 14,7 na verdade, são resultado de 0,47 arco-segundos (um arco-segundo é 1/3600 de grau) por ano. Entretanto, a coisa toda é mais complexa, pois essa taxa não é constante. Assim, a inclinação é calculada através de funções polinomiais que são refinadas de tempos em tempos. Espero que tenha esclarecido um pouco... abraço :good:
  21. Mafili, a relação entre latitude x intensidade solar é geralmente esquecida durante o verão... quando a "conta" vem...
  22. É Vinicius, lembro disso toda vez que passo por essas placas "desatualizadas" :sarcastic: no estado de SP:
  23. Estava conversando isso tempos atrás com um Prof. de astronomia/mecânica do voo... ... é importante lembrar que, sob o critério astronômico há a diminuição gradual da área tropical no momento, isso é fato: As latitudes dos trópicos de capricórnio e câncer, assim como as dos círculos polares não são fixas, elas dependem do eixo de inclinação da terra em relação ao seu plano de órbita. Essa inclinação varia entre (aprox.) 22,1º e 24,5º em um período de pouco mais de 41.000 anos. Essa mudança causa, na presente fase, um deslocamento do trópico de capricórnio em direção N e câncer em direção S, enquanto os círculos também sofrem mudanças, no final temos uma área subtropical crescente. Assim, no BR os estados de SP, PR e MS ficam por ano "15 metros mais subtropicais" (em distância). É claro que esse movimento não impede mudanças/aquecimentos, mas mesmo assim é interessante pensar o que isso irá causar no loooongo prazo. Laskar, J. (1986). "Secular Terms of Classical Planetary Theories Using the Results of General Relativity". =========== De qualquer jeito, com essa taxa de 15 metros por ano de deslocamento não vou conseguir ver CDJ subtropical... :sarcastic:
  24. COMO É FÁCIL DIZER QUE DAQUI A 400/500 ANOS SERÁ ASSIM OU ASSADO, QDO NÃO ACERTAM PROJEÇÕES FEITAS EM 1990! PELO MENOS AS APOSTAS SÃO QUE ENTRE 2050/2060 PODERÁ TER GELO BEM PERTO DA TERRA DO FOGO, ESTE, QUEM SABER, PODEREMOS CONFIRMAR OU NÃO! Esse período de 2050/2060, segundo aquele astrofísico russo - Abdusamatov, seria marcado por um grande resfriamento. Para ele a "queda" começaria em 2014. Talvez nos próximos 20 anos seja possível ver alguma tendência que mostre (ou não) que a teoria dele esteja correta. Ele foi bastante citado depois desse último inverno na América do Norte. Acho interessante acompanhar essas previsões de longo prazo. * "Grand Minimum of the Total Solar Irradiance Leads to the Little Ice Age"
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