Anderson-SP

Não conhecia, obrigado Anderson. Mafili, você pode encontrar outras mapas de biomas para diferentes eras, como este que postei aqui, em: http://www.esd.ornl.gov/projects/qen/nerc.html Abraço (pode apagar/mover essa msg para outro tópico)

Não conheço por nome Anderson, mas é este área. Quanto ao INMET de Monte Verde acho que é mais quente que o INMET de Campos do Jordão, embora não conheço. Mas aí é que está, Campos do Jordão é um município com grande área e por isso também tem baixa altitudes e deve ter máximas bem maiores nestes pontos. O distrito de Monte Verde é alto, pelo que sei mal deve baixar de 1.500 metros. O que é razoável para máximas, já deve ter passado de 30, mas é raro. Não deve haver muita diferença para o INMET. Quando me refiro ao calor, me refiro a máxima anual mesmo. No verão, o regime de ventos traz umidade e não permite máximas tão altas quanto as de Setembro e Outubro. É que o Coutinho sempre falou/estimou que em São Joaquim já fez 34/35, e sempre "sacaneiam" ele quando faz calor lá. :mosking: De Campos do Jordão nunca falaram sobre máximas e outros locais da cidade. Somente do INMET e Vila Inglesa. Aí é fácil. Não quero tumulto. Mas a rapaziada de SP não fala isso. Se eu não investigasse, nunca saberia. Aldo não posso falar, mas acredito que no futuro se torne um município, e o William não vai gostar. Moretão, para mim, essas parecem ser discussões/comparações muito filosóficas :sarcastic: sobre o frio brasileiro... abração!

Exatamente William, a estação do INMET é de dezembro de 2004. Teria sido interessante ter dos dados de temperatura durante o "nevisco" de agosto de 1999 em MV e São Francisco Xavier.

Caco pelo que sei o recorde é de 30,5°C em 17/09/1961. Só que isto é a 1.642 metros de altitude. Dentro do município chega a até +/- 1.050 metros. O que significa que ali faz muito mais calor que estes 30,5°C, possivelmente já tenha feito pelo menos 34°C se for pouco ventilado, como é o que parece. Não creio que dá para considerar núcleo urbano, porém deve haver gente morando ali, pois tem várias construções no GE. Então o que eu quero dizer é que faz calor também em Campos do Jordão. Fiquei espantado porque não sabia que baixava tanto assim o relevo por lá. Eu imaginava que não baixasse de 1.400 metros. E não lembro de alguém ter comentado aqui. Acredito que a área a que você se refere esteja próximo a Elídio Gonçalvez da Silva, faz parte do município mas ali não é centro urbano. O perímetro urbano se inicia por volta de 1500m. Não sou fã de comparações, mas acredito que a máxima recorde de MV (INMET 1545 m) seja maior que de CDJ... MV (sotavento) tende a ser mais seca que CDJ... algum colega pode confirmar o valor das máximas... Outro ponto importante é que pela latitude CDJ deve receber menor quantidade de luz solar no verão que as cidades serranas no sul, por isso comparações não são eficientes. Abaixo no mapa a área frente ao município.

Acredito que não seja tão homogêneo assim Renan, pela normal (1971-2000) mostrada no gif abaixo para DJFM, SP apresenta um maior número de dias com precipitação que outros estados do sudeste. Pelos níveis de umidade do solo é possível notar um "padrão" semelhante ao que você diz. Em SP o problema está concentrado no Vale do Paraíba ,e é claro, região da Cantareira. Para 21-30 de dezembro:

Acho que esse "costume térmico" muda rapidamente, principalmente entre as estações. Ano passado estava na Suécia, no começo do verão, e vi várias pessoas usando blusas, calças, etc... Estava frio para a época e até nevou rapidamente no norte.

João, a área desértica era muito maior no último máximo glacial (LGM) do que é atualmente. Um processo de resfriamento seria muito mais danoso para nossa atual sociedade do que um de aquecimento.

Quantidade de água disponível no subsolo (< 100 mm preocupante): 11-20 dezembro 2014 21-31 dezembro 2014 (USDA)

Na média, a população mundial está concentrada entre 24N e 24S:

Precipitação acumulada aproximada: comparação 2013 x atual x normal em todas as mesorregiões paulistas (algumas regiões foram unidas) Fácil notar onde [highlight=yellow]está localizado o problema:[/highlight]

Interessante... é o que vem sendo mostrado também como previsão de precipitação por consenso de modelos para a área. Levando-se em conta que o Sudeste está em uma região onde dificilmente há concordância entre modelos, é algo para se acompanhar.

Em agosto de 1999, moradores de MV e SFX (São Franciso Xavier, distrito de São José dos Campos-SP) reportaram "nevisco" em agosto na partes altas... foi publicado em um jornal de MV no mês seguinte.... e em 2000 ao que parece foi em CDJ... Alguns meses atrás, conversando com um morador de SFX desde 1968 (mora próximo ao Selado) perguntei a ele sobre o fato e ele confirmou. Ele tem registrado em foto os principais picos da região brancos (1950-2000m) do lado paulista. Se um dia conseguir a foto, posto aqui.

Como diria minha avó: "Cruz credo! Desconjura!" :mosking: Agora, falando sério, se isso acontecer, danou-se tudo (Inclusive a água...) Não aguento mais calor. Como eu disse dias atrás: acho que não teria mais tanta dificuldade para me acostumar em Cuiabá, Corumbá, Teresina, Manaus... :russian: ----------- Volta a chover em Sampa. Área de chuva fraca a moderada cobrindo toda a capital no momento. Coisas que sempre parecerem que eu nunca ia ver estão ocorrendo... Bagé que tem por tradição verões secos e ondas de calor igualmente secas(amanhecer agradável e tardes tórridas) , simplesmente nos últimos anos tem sido cada vez mais raro algo deste tipo ocorrer na região. Nem as famosas estiagens (nem as de curta duração) estão ocorrendo mais na cidade !!! Estamos com máximas baixas, umidade alta, mínimas altas e muita chuva. Creio que seja uma mudança realmente no padrão atmosférico e quem diria, estamos vivenciando-a. Vitor, não acredito que seja mudança de padrão de longo prazo, pelo menos para SP... essa variação decenal vem ocorrendo nos últimos 100 anos. O padrão está abaixo (já postei algumas vezes): Essa sequência de bloqueios é de certa maneira semelhante ao 3R da California. Como a organização mundial de meteorologia define: Drought is a normal, recurrent feature of climate, although it is erroneously considered as a rare and random event. It differs from aridity, which is restricted to low rainfall regions and is a permanent feature of climate. Problema: as medidas para melhoria do sistema que não foram tomadas e uma hora a conta vem. O "aviso" já havia sido dado em 2011:

Anderson, no caso se a memória não falha é Curitiba versus em abril correlacionado com América do Norte em janeiro. Um lag de 3 meses. suponho que um pouco antes de 02 de abril há outras mensagens de padrão usa em números. Na verdade não é uma coisa sem pé nem cabeça....é apenas uma teleconexão que apresenta significado matemático...talvez e apenas talvez possa se transformar em algo útil. Mas o desprezo que é tratada qualquer coisa que os sentidos não compreendem.... Well, não uma tolice. Abraços Ok Mafili, quando tiver mais dados e puder postar. abraço.

Sendo bem simplista, se um local tem apresentado uma determinada taxa de aquecimento nas últimas décadas, seria de se esperar que dias mais quentes que a média/eventos extremos ocorressem mais frequentemente? Matematicamente sim. Tempos atrás um texto mostrava como Moscou em julho de 2010 apresentou um uma anomalia de mais de 10 F (mais que 5 ºC), conforme o gráfico abaixo: Se assumirmos uma distribuição normal nos dados, a probabilidade desse evento ocorrer em Moscou em julho é de cerca de 1,5 chance em 100.000 (ou aprox. uma chance em 1000 anos). Entretanto, segundo os autores, esse acontecimento quando analisado com mais cuidado não seria tão improvável assim. Primeiro, no caso de Moscou, julho é um dos meses com menor variação de temperatura, então seria mais fácil que ocorresse uma temperatura "fora do esperado". Faz sentido. Segundo, e essa parte é importante, se a temperatura média de Moscou aumentou no século XX (dados do autor) isso torna eventos de calor intenso para essa cidade 8 vezes mais prováveis de ocorrer. Guardadas as devidas proporções, no caso do Sudeste algo semelhante poderia acontecer? Abaixo um exemplo, para a estação IAG (a temp. média aumentou 2,1 ºC de 1933 a 2013): Um evento de aquecimento que deveria ser classificado pouco comum, deve se tornar cada vez mais provável na atual tendência de aquecimento, até que exista uma mudança significativa nesse padrão. *Alguns locais no mundo aqueceram sob taxas maiores enquanto outros mostraram resfriamento nas últimas décadas. ========== Para encerrar, probabilidade de temperatura acima/abaixo da média por consenso de modelos para JAN-FEV-MAR 2015 para a América do Sul:

Mafili, no primeiro gráfico são as áreas de correlação positiva? Interessante, especialmente o sudoeste americano.

perfeito Mafili, não há nada de novo sob o sol... abraço

existiam várias projeções para o degelo completo do ártico até 2015/2016: e existem outras otimistas... http://climategrog.wordpress.com/?attachment_id=972

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Falando de volume de chuvas, apenas para lembrar, o Aldo postou tempos atrás esses valores de precipitação para uma localidade da Serra do Mar:

O fator orografico surpreende, mas 335 mm e quase um padrão de ciclone tropical. Parece correto, outros pluviômetros na baixada também marcaram valores elevados:

100 m? isso é ótimo para uma cidade como SP. Muito boa sua cobertura dos eventos nos últimos dias!

Rodolfo a resolução desses dois radares novos da USP é fantástica, dá para notar as diferenças de precipitação entre dois quarteirões na cidade! Você estudou no IAG/USP?

Historicamente, os argentinos têm alguma razão. As Falklands (Malvinas) pertenciam à Espanha, administrativamente ligadas à Argentina. Foram ocupadas à força pelos ingleses em 1832. ------------ Chove fraco aqui na zona norte de Sampa. Por volta de 17h, houve trovoadas por aqui, mas não choveu, certamente houve chuva próxima. Mirante: 22,2°C / 30,1°C IAG: 22,5°C / 29,9°C E.T.: Alguém reparou que a mínima na convencional do INMET em Curitiba, de sexta para sábado (21 para 22/12), foi 22,2°C? :shok: Seguindo nesta linha, teríamos que ter de volta toda a parte leste do Uruguai, em especial a Colônia do Sacramento, que foi ocupada à força pelos hispânicos. Deixa os uruguaios quietos (porém bora pegar de volta a estação do INMET que foi instalada lá), he he. :mosking: Parou de chover agora há pouco em Itapevi. 22,1ºC Partes da Antartica também são reivindicações antigas pela Argentina e Chile... Melhor deixar para lá mesmo rs, lembrando que nosso caso, sabemos como as Bandeiras Paulistas praticamente dobraram o território do Brasil. Comprado mesmo, no papel, só o Acre. :rofl:

Orbiting Carbon Observatory-2.´(OCO-2) O CO2....convenhamos são criativos (demais) Ele é novinho em folha (custa caro esses brinquedinhos). Em breve veremos se é bom. OCO-2 Attitude and ephemeris, Level 1A, and Level 1B data are expected to be publicly available in December 2014. Level 2 full physics retrievals will follow in approximately 90 days, in March 2015. Mafili, será interessante comparar observado versus modelo: [bbvideo=560,315] [/bbvideo]