Tavares

Matthew tá com câncer.

Deve ser devido ao gradiente de temperatura, a corrente de ar que corre pelo continente frio ao encontrar o Mar do Caribe quente sobe e provoca essa explosão convectiva. Virou um ciclo vicioso. É um dos furacões mais feios que eu já vi.

Tenta esse aqui: http://rammb.cira.colostate.edu/ramsdis/online/tropical.asp Abre 4wk archive.

Provavelmente devido ao efeito orográfico, vai se formar sobre o Haiti um núcleo convectivo persistente igual aquele que estava ontem à direita de Matthew, com temperaturas de topo até menores que no olho. A ONU tá lá e precisa fazer algo agora! Essa ida mais pro sul do que o previsto e essa voltinha fizeram os modelos recalcularem a rota e começam a colocar Matthew perigosamente sobre o Haiti. Talvez o que o NHC esteja levando em conta seja o efeito orográfico. Na previsão oficial, Porto Príncipe estará a uma distância razoável do centro da tempestade, porém a sotavento. Essa serra ao sul de Porto Príncipe é o suficiente pra potencializar a convecção exatamente sobre a cidade. A cidade pode pegar ventos menos intensos, ma chuva bem mais volumosa.

Já era previsto, mas é sempre dramático quando lançam os alertas.

Ele até o início da tarde Matthew ainda estava se movendo pra SW, embora desde ontem o NHC tenha postado nos boletins que ele se movie pra W. Nas últimas fotos de satélite ele deu uma ré. Não sei se o centro da baixa, mas é visível que no topo o olho deu uma volta em torno de si. Isso só ni visual. Ontem antes de ser classificado como CAT5 o olho estava ziguezagueando em torno de algum eixo, por isso me surpreendi com a classificação.

Matthew alcança a categoria 5 e se torna o mais intenso furacão no Atlântico em 9 anos.

Matthew está agora localizado a 13.5 graus norte de latitude e segue se movendo sentido sudoeste. Se for realmente classificado como CAT5 no próximo boletim do NHC, Matthew passa o recorde de 13.7 graus norte de Ivan (2004) de menor latitude para um furacão de categoria 5 na bacia atlântica.

Pergunto: Já tivemos furacões atingindo o litoral da Venezuela ? Os sistemas que se formam nas imediações da América do Sul SEMPRE rumam para o norte, ou existe a possibilidade de algum dia um furacão atingir em cheio esses países ? Já houve landfalls na América do Sul, e se já houve, haverá novamente. Tô pesquisando no site do NHC qual foi esse furacão que entrou entre Trinidad e Tobago e a Venezuela. E esses dois CAT2 que atingiram essa península no norte da Colômbia. Esses dois CAT2 são sem nomes em 1877, portanto não confiável. A tempestade tropical Bret atravessou o norte do continente sul-americano entre 4 e 11 de agosto 1993 e deixou mais de 200 mortos na Venezuela e na Nicarágua. E um furacão sem nome atravessou o estreito entre Trinidad e Venezuela em 28 de junho de 1933. Treze mortos em Trinidad e Tobado e um número impreciso na Venezuela.

Forte atividade no Vulcão Colima, México O vulcão vinha registrando tremores nos últimos dias e desenvolveu um novo domo de lava. Há queda de cinzas em vilas próximas. Atualização Katla Hoje foi o dia mais ativo no Katla desde 2011 (quando não explodiu). 8 tremores de magnitude 3 ou mais. A frequência parece estar diminuindo agora a noite porém um tremor de 3 graus atingiu a caldeira, alguns a nível do solo.

Medição presencial é outro nível. Só vendo as imagens de topo e o olho cambaleando eu não daria um 4 pra ele. É o primeiro furacão de categoria 4 no Caribe desde Paloma em 2008.

Pergunto: Já tivemos furacões atingindo o litoral da Venezuela ? Os sistemas que se formam nas imediações da América do Sul SEMPRE rumam para o norte, ou existe a possibilidade de algum dia um furacão atingir em cheio esses países ? Já houve landfalls na América do Sul, e se já houve, haverá novamente. Tô pesquisando no site do NHC qual foi esse furacão que entrou entre Trinidad e Tobago e a Venezuela. E esses dois CAT2 que atingiram essa península no norte da Colômbia. Sobre a Jamaica e Cuba, ambos se saíram bem no furacão Sandy que atravessou a mesma região que está sendo prevista pra Matthews, no caso de Cuba, com a mesma intensidade (lembrando que Sandy causou mais mortes nos EUA como ciclone extratropical). Cuba é sempre bem rigorosa e consegue evacuar as populações de áreas de risco em Santiago de Cuba, cidade que está na rota de Matthews segundo o NHC. A população não costuma ser resistente e seguem as orientações das autoridades. Tem diversos edifícios que comportam dezenas de milhares de pessoas, e até costuma sair sem vítimas fatais de furacões de CAT5, como foi o Ivan. As grandes tragédias em Cuba por furacões são já de tempos remotos, ela é tipo o Chile dos furacões. Minha preocupação seria com o Haiti, milhares já morreram recentemente durante uma tempestade tropical (Jeannie 2003), lá as favelas são na beira da praia e devido ao terremoto, a população das favelas e de casas com baixa estrutura é bem maior do que em 2003.

Matthew já é um grande furacão de categoria 3, mantém ventos sustentados de 185 km/h e pressão mínima de 968 mb.

Forte atividade sísmica no vulcão Katla. Surpreende que a maioria está acontecendo praticamente na superfície. Na lista só os de magnitude 2+ nas últimas 12 hrs. No total foram 143 tremores nesse período. Comunidade vulcanológica internacional já tá ficando ansiosa! rs

Análise dos meteorologistas do NHC colocam, por enquanto Matthew atingindo no máximo a categoria 2 no Caribe. Porém os modelos apontam uma boua intensificação n'esse pequeno espaço de mar entre a Jamaica e Cuba, que está fora da grade do boletim do NHC. Tá realmente parecendo muito com Sandy. Hoje eu aprendi com o NHC que as Pequenas Anntilhas são divididas em ilhas de Sotavento ao Norte e ilhas de Barlavento ao sul. Desconhecia essa informação. rs

Um enxame sísmico "interessante" está em andamento no sul da Califórnia, EUA A região tá registrando um tremor a cada 30 segundos. Não pára! Tá muito interessante acompanhar. Alguns com mais de 4 graus.

Muita hora n'essa calma. Os modelos ainda estão uma baguncinha. O GFS que deve manter essa rota em Hispaniola nas próximas rodadas. Por enquanto Barbados, Santa Lúcia e São vicente e Granadinas estão mais certos de sofrerem os efeitos de uma tempestade tropical ou até d'um furacão no meio da semana. E também não será aquele mostro todo, mas pode ser o primeiro grande furacão no Caribe desde Sandy em 2012 Tá se organizando bem, já tem pressão mímina de 1008 mb, rajadas de 64 km/h e o NHC dá 70% de chances de se formar nos próximos 2 dias. O boletim sera atualizado nas próximas horas e esse percentual deve subir ou até surpreender.

Pode-se dizer que Taiwan é o local densamente povoado mais atingido por Ciclones Tropicais no planeta? Se não for, é um dos mais, junto com a China e Filipinas. Primeiramente: Fora Temer rs Segundamente: Como que o nome MEGI não foi retirado!!!??? O de 2010 foi um dos mais intensos da história!!!!!!!!!!!! Terceiramente: Diria que a Ilha de Luçon nas Filipinas é o lugar que mais tem impacto de ciclones intensos no mundo na costa leste (Ex. Megi 2010), porém é praticamente deserta. Por sorte as costas orientais das Filipinas e de Taiwan são pouco povoadas. Essa faixa luminosa na costa leste de Taiwan fica afastada do litoral. A China, que tem megalópoles costeiras. A mancha urbana que vai de Hong Kong até Cantão tem quase o dobro da população de toda Taiwan. Por sorte a China tem as Filipinas como um escudo no litoral sul, Taiwan bem mais eficaz ao centro e o mar mais frio ao norte. Mas é bastante atingida e tem algumas catástrofes catalogadas. Agora no mundo o local, não o mais atingido, mas o mais perigoso pra ser atingido por ciclones é sem sombra de dúvidas a Baía de Bengala. Da ordem de centenas de milhões de pessoas vivem a menos de 10 metros de altitude em áreas de deltas e/ou pantanosas. Em 1970 o ciclone Bhola em Bangladesh matou 100 vezes mais pessoas que o Hayian nas Filipinas.

Nem é tão longe assim, já pra 132 horas o GFS aponta um Grande furacão entrando o mar do Caribe. Porém nenhum outro modelo aponta essa possibilidade. No caso de Hermine, todos os modelos davam a tendência de intensidade e direção do ciclone corretamente com 132 horas, e o GFS não dava nada. Aguardemos. Se seguir a última rodada, é um novo Ivan só que bombadão. A Jamaica é "partida ao meio" na 06z e 18z. Preocupante. Geralmente o centro ciclones quando estão com força máxima e com condições sinóticas favoráveis desviam de ilhas do tamanho e da geometria da Jamaica. Eles se mantém centrados onde há alimentação pro sistema, o oceano quente. Dá uma olhada nas trajetórias de Ivan, Gilbert, Allen e Dean, os mais fortes da região. O modelo devia saber disso.

Nem é tão longe assim, já pra 132 horas o GFS aponta um Grande furacão entrando o mar do Caribe. Porém nenhum outro modelo aponta essa possibilidade. No caso de Hermine, todos os modelos davam a tendência de intensidade e direção do ciclone corretamente com 132 horas, e o GFS não dava nada. Aguardemos. Se seguir a última rodada, é um novo Ivan só que bombadão.

Linha de três núcleos na região de Campinas mostrando assinaturas de gancho entre campinas e Indaiatuba.

Super Tufão Meranti tem ventos sustentados de quase 300 km/h!!! Atingiu a simetria perfeita: E nas últimas rodadas o HWRF prevê ele podendo atingir a Baía de Xiamen até como um tufão de Categoria 4 (SSHWS) :shok: Ventos 218 km/h Pressão 925 Mb Seria catastrófico. Xiamen além de ser uma baía e pegar o vento soprando do mar, que empilharia a água (como aconteceu em Tacloban), é o delta de um rio onde vivem 3 milhões de pessoas (mais de 10x mais que Tacloban). Com uma ilha também intensamente povoada e serras não muito longe da costa. JTWC analisa um landfall com ventos sustentados de 160 km/h com rajadas de até 200 km/h na região de Cantão

É grave isso???

Terremoto na Tanzânia Magnitude foi de 5.7 graus. Cinco países da região do Lago Victória na África sentiram o tremor Epicentro foi na fronteira entre a Tanzânia e Uganda, pelo menos 10 pessoas morreram na Tanzâniae há mais de uma centena de feridos. As cidades que registraram os maiores danos foram Bukoba e Mwanza, na Tanzânia, mas danos também foram reportados em Uganda e em Ruanda.

Ela venceu o sistema frontal que estava no Atlântico norte e não há mais força que a absorva. Essa alta pressão que está se deslocando do Canadá pro Atlântico deve manter Hermine onde está até ela desaparecer.