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Brasil Abaixo de Zero

Tavares

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  1. Não é minha área a climatologia mas, ano após ano o planeta batendo recordes de temperatura média e esse século XXI tem sido extremamente fraco em termos de atividades vulcânicas. Acho que a mais significante foi do Córdon-Caulle no Chile. Nos primeiros 17 anos do século XX já haviam explodido o Katmai e o Santa Maria e mesmo sem contar essas duas erupções poderosas, inúmeros vulcões apresentavam atividade simultaneamente. Em 1991 duas erupções, uma em cada hemisfério seguraram a temperatura por alguns anos e logo depois a curva ascendente de temperatura global. O Monte Agung tem potencial, a última erupção dele teve um VEI 5
  2. Ventos com força de tempestade tropical em Lee estão em um raio de 75 km do centro e em Andrew era 150 km. Os ventos de Andrew convergiam do 0 pra 150 nós. Lee de 0 a 80 no centro, Claro que os ventos com força de tempestade tropical em Andrew se expandiriam muito mais longe do centro e o outflow muito compacto, dava impressão que nem tinha no IR Vi uma vez um debate antes de entrar no MeteoBrasil num site gringo, na época queriam declarar o furacão Igor como o maior em área antes de atingir o Canadá, ele tava imenso e não houve consenso sobre onde é o fim d'um sistema tropical. Onde acaba Patrícia na imagem? Aquelas nuvens no Golfo do México podem ser chamados de bandas associadas a Patrícia? E o NOAA coloca as imagens de satélite em escala de Mercator pra ajudar. rs Aliás eu adoro o nome ALDONÇA.
  3. Recortaram as bandas mais afastadas. No visual com os outflows se expandindo, Lee não parece ser tão menor do que Andrew.
  4. O mais intrigante é que as réplicas têm se concentrado no limite oeste do deslocamento do terremoto de 8.1 com epicentro em Chiapas e têm obedecido uma fronteira a leste de Salina Cruz, Oaxaca. A oeste desse ponto a tensão só faz aumentar. Nesses deslocamentos, todo o estresse se alivia no centro e se transferem para os dois limites da área que se movimenta. Outro ponto; Esse terremoto de Chiapas destravou uma área (Golfo de Tehuantepec) onde não havia sido documentados deslocamentos importantes desde pelo menos 1900 Terremotos de magnitude 7+ desde 1900 Shake Map mostrando a área que se moveu em 7 de setembro de 2017 Oaxaca sofreu uma grave crise sísmica em 1928 e desde então só sofreu 3 sismos violentos, em 1965, 1978 e 1999 sendo só o sismo de magnitude 7.4 em 1965 próximo dessa nova "fronteira sísmica". Terremotos de magnitude 7+ entre 1929 e 1935
  5. Pesquisei mais a erupção do Monte Chichonal, no México, dois anos depois. Expeliu praticamente a mesma quantidade de material, matou 40 vezes mais pessoas, teve impacto no clima global mais importante que o Santa Helena, mas é menos conhecido por motivos óbvios. Aliás, impressionante que o tremor de ontem não gerou réplicas nem moderadas. Algumas foram listadas pela rede sismográfica do México, mas coisa de 3 graus.
  6. Pesquisei muito sobre os dois cataclismos de 1985; o vulcão na Colômbia e o terremoto no México. Cheguei a conversar com pessoas que vivenciaram os eventos, inclusive um dos bebês resgatados num hospital que desabou, isso na época que eu estudava jornalismo. Essa imagem do avatar é o único registro do instante do terremoto de Michoacán. Era um outro México. O equivalente de hoje seria isto:
  7. Cobertura ao vivo da FORO TV. http://noticieros.televisa.com/foro-tv/ Se não funcionar, altere a VPN do navegador.
  8. Primeiramente eu não confio na TV mexicana. Em 1985 muitas escolas desabaram, por sorte o tremor ocorreu 42 minutos antes do início do turno de aulas. Outra comparação. O tremor de 1985 foi sentido de forma oscilatória na Cidade do México e em frequência muito baixa. Quem sentiu disse que pareciam estar num navio em uma tempestade. As ondas do tremor de hoje na Cidade do México, devido a maior proximidade com o epicentro foram claramente mais curtas, trepidatórias e oscilatórias. A exemplo de São Paulo (pra quem conhece), na Cidade do México, com exceções de regiões planejadas, os prédios são colados uns nos outros. Percebi nas imagens que vi até agora que muitos edifícios de esquina caíram. Os de centro das quadras apoiavam-se uns nos outros. O mesmo ocorreu em 1985. É comum ver esses prédios amarrados uns aos outros com barras de metal, pra que tenham maior largura do que altura, o que promove deslocamento mais uniforme da estrutura, evitando colápsos. É fato, ocorreu uma grande tragédia humana e econômica na Cidade do México. Porém muitas vidas foram salvas devido aos planos antiterremotos executados após o grande terremoto de Michoacán, em 1985.
  9. Eu tô abalado. O governo do México estava em alerta pra réplicas fortes do terremoto do último dia 7 de setembro mas eram esperadas pra ser na região do epicentro. Não se sabe se um tremor desencadeou ou outro ou se o terremoto tem ligação com atividade vulcânica, a área tem inúmeros vulcões.
  10. Magnitude do tremor foi de 7.1 de acordo com o USGS e de 6.8 de acordo com o centro sismológico mexicano. Não tenho como subir vídeos agora mas as imagens são dramáticas na região da Avenida Paseo de la Reforma. Uma curiosidade: HOJE É O ANIVERSÁRIO DO TERREMOTO DE 1985 que matou cerca de 10.000 pessoas na Cidade do México.
  11. FORTE TERREMOTO PRÓXIMO À CIDADE DO MÉXICO. Há relatos de que muitos prédios desabaram na região central da cidade. Sirenes de alertas não soaram.
  12. No loop infra-vermelho, o olho de Maria tava meio errádico mas nas últimas horas parece ter acentuado no sentido NW. Isso pode ser bom pra Porto Rico e ruim pras Ilhas Virgens. A 18Z do GFS já estava mostrando o centro da tempestade passando a leste de Porto Rico sem fazer landfall na ilha.
  13. Que temporada! Quatro anos atrás foi "um parto" pras tempestades atingirem a categoria 1 no Atlântico. Em pensar que Maria ainda pode ganhar força antes de chegar a Porto Rico.
  14. Se a pressão continuar a cair nesse ritmo e a direção se mantiver, Maria deverá atingir a Dominica até como um CAT4.
  15. NHC agora prevê Maria como um grande furacão atingindo Porto Rico e afetando a República Dominicana.
  16. Palpite para primeira leitura. Tenho um problema semelhante ao fazer algumas dispersões. Suponho que o sistema devido a sua alta velocidade periférica sugue muita água quente ao qual ao condensar imediatamente entre em contato com mais água quente. No sistema extratropical usual o desenvolvimento vertical é "lento" isso permite uma troca de calor ''mais efetiva'' com o espaço por consequência atingindo temperaturas menores. Suponho que no meio daquele aguaceiro todo 'nenhum ou pouco granizo é detectado". No momento apenas um vago palpite de primeira leitura. Abs Potato! É o q eu imaginei. Claro, ciência e imaginação não são parentes próximas. Mas na imaginação eu imaginei ar úmido, ar kente. Uma sauna subindo muito rápido. Tudo tão rápido q a idéia de organização nebulosa parece distante. Por vezes, difícil acreditar q perto do olho se formem grandes cbs. Uma situação mais condizente com as bandas mais afastadas do sistema. Beijos imaginários... Lord Vlws! Consegui imaginar aqui.
  17. Se fala a temperatura do ar, não há muita diferença em um furacão. Geralmente a diferença é muito pequena entre a periferia e o centro. Lembre-se que Ciclones Tropicais se alimentam do calor. Não contém ramos frios. Agora se fala da temperatura do topo das nuvens. Em um olho de um furacão de categoria 5 a temperatura pode chegar a -90/-110ºC O QUE SE SENTE NO OLHO É UM FORTE ABAFAMENTO, A DIFERENÇA NÃO DEVE SER MUITO (2/3°C) DO CENTRO PARA FORA, AGORA O ABAFAMENTO DEVE SER HORROROSO DEVIDO A UMIDADE E CALMARIA. NO CATARINA RELATARAM MUITO ISTO. Uma coisa que eu não entendi o porquê foi que nas imagens de infra-vermelho realçadas a temperatura de topo do Irma mesmo quando estava no ápice de sua força nunca esteve extremamente baixa. Não estava numa latitude tão elevada, ciclones ordinários e até as CCM aqui do sul apresentam temperaturas de topo menores. Me lembrou Katrina.
  18. Terminado o show de Irma, agora os olhos se voltarão pro Pacífico. Não acessei a 06Z mas ontem à noite, GFS e Europeu mostravam 3 distúrbios se formando no decorrer da semana. Um deles com potencial de atingir a Baixa Califórnia do Sul.
  19. Panorama do SPC colocou RISCO AUMENTADO (nível 3) pro centro leste da Flórida. E 10% de chances de um tornado ocorrer num raio de 40 km de qualquer ponto, O mais engraçado é que ele dá 5% de chances de rajadas de 92 km/h ocorrer num raio de 40 km de um ponto.
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