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Brasil Abaixo de Zero

fsorf9rj

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Posts posted by fsorf9rj

  1. Toda a força do mundo para os habitantes das regiões atingidas nessas chuvas, sejam de MG, de ES ou aqui mais próximo do Noroeste Fluminense. Todo cuidado é pouco agora. Solo extremamente instável, rios já cheios, com a previsão de mais chuva nos próximos dias nessa região. É pra ter muita atenção.

     

    Triste demais ver cenas como a do vídeo postado do homem tentando salvar o carro arrastado. Triste demais. Da mesma com a notícia dos bombeiros soterrados e de outros deslizamentos na sempre linda e aprazível capital mineira. Assim como também com as informações recebidas que o sul do ES passs por um momento deveras complicado, com inúmeras enchentes e uma infinidade de desabrigados. Eu, pessoalmente, sinto muito isso. Convivo com isso aqui no Rio de Janeiro. Enchentes, deslizamentos, infelizmente fazem parte do período chuvoso no nosso país. Não deveria ser assim né. Deveríamos ter menos pessoas possíveis morando em áreas de riscos e também ter cidades melhores preparadas pras chuvas que sempre ocorrem, como por exemplo em BH, que é uma cidade planejada e mesmo assim experimenta o caos, levando-se em conta a força desse evento dessa semana. Mas BH, RJ, ES sempre sofreram, sofrem e vão sofrer com esse tipo de evento e precisam se preparar melhor pra evitar mais catástrofes , como a que atingiu a região serrana do Rio em 2011. Aquilo foi uma coisa de louco. Mais de 700 pessoa MORTAS. ABSURDO. Devemos cobrar que melhorem a estrutura das cidades pra suportar grandes chuvas. Do jeito que está NÃO DÁ! 

     

    Vamos tentar ajudar as pessoas de Minas, do norte/noroeste do RJ e do ES. Se souberem de fornas de ajudar, coloquem aqui que a gentr da um jeito. É hora de se unir e ajudar essas pessoas.

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  2. Boa tarde.

    Aqui pelo Rio tenho achado esse janeiro bem tranquilo, pelo que estou acostumado. Poucos dias de calor excessivo e pouca chuva, abaixo da média até aqui e deve continuar assim, como já dito por outros membros. Temperaturas não tem passado muito dos 30 graus em muitas áreas, inclusive na região da grande tijuca onde moro. Tenho tido dias entre 22/23 e 30/31. Na semana passada que tive uns 3 dias consecutivos de calor acima dos 35 graus. Mas de resto abaixo, bem abaixo. Não que eu sinta falta do calor mas só estou achando curioso, principalmente a falta de chuva, ao contrário dos nossos estados fronterícios, nomeadamente ES e MG, que estão enfrentando grandes acumulados em áreas amplas.

     

    Nesse momento temperaturas comportadas pela cidade, com uma média de 23 graus, tomando como base as estações do Alerta Rio. Hoje o dia nublado, com a formação da depressão no nosso litoral, ameniza as máximas mas ainda não trouxe chuva e nem aparenta poder trazer. Clima bem agradável.

     

    Atualização: Olhei lá fora e chove sim. Fraco mas o suficiente para molhar o chão. Ou seja, nada de considerável.

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  3. Dia bem quente aqui na zona norte do Rio. Agora 35.3 dentro de casa, com umidade de 41%. Sensação beirando os 40.

    Tá difícil na rua. Tive que caminhar no sol uma boa distância agora pouco, na hora mais quente do dia e não foi tarefa fácil. Termômetros de rua marcando 37, 38. Mesmo descalibrados, mostram a força do calor pré-frontal.

     

    No aguardo da chuva que deve chegar ainda hoje e pode ser forte. Novamente o Inmet lançou aviso de chuva potencialmente forte, como já havia feito em outros oportunidades desde o início do ano mas não se confirmou. Da mesma forma o Alerta Rio, vem avisando da possibilidade de temporais.

     

    Vamos ver se dessa ve a chuva vem de verdade ou vai pular o Rio de novo. Já há áreas de instabilidades pelo interior do Estado do Rio. Aguardando pra ver se pinta algo por aqui.

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  4. 3 horas atrás, Gvieira disse:

     

    O Alerta é um desserviço completo no quesito temperatura, estações meteorológicas ruins instaladas em locais piores ainda. A dona Globo que adora notícias de recorde de calor no Rio de Janeiro, ignorando lugares que tiveram dados importantíssimos de sensação térmica ultimamente, no estado de Santa Catarina por exemplo...

    Permita-me discordar do amigo. Claro que não é o ideal mas é melhor que nada. E sim, as estações poderiam ser melhores instaladas. Acho importante ter estação, mesmo que mal colocada pra servir de base pra alguma coisa. Deveríamos ter muitas outras, o Alerta Rio tem pouquíssimas estações.

     

    Eu já mandei mensagem pro Centro de Operações falando desses alarmes deles. Principalmente quanto a chuva. Muitas vezes alardeiam desnecessariamente. Ficam mandando mensagens de chuva e não chove nem perto do que informam. Além do mais deixam de informar a população de fato quando há chuva forte. Uso o alerta rio desde tenho internet e nubca vi eles serem eficientes nos avisos das maiores chuvas dessa cidade. Demoram a informar a complexidade da situação. Só colocam a cidade em alerta quando já deveria estar em alerta máximo. Ao mesmo tempo que fazem alarde quando não era pra fazer, demoram a tomar decisões quando a situação já não funciona. E agora a prefeitura mudou os estágios de mobilização da cidade. São 5. Acho muito complexo 5 estágios. Não precisa. 3 estágios era o ideal, na minha visão.

     

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  5. Primeiramente um desejo de Feliz 2020 para todos os membros do forum, que seja um ano ótimo e que possamos ter eventos interessantes para discutirmos por aqui 😀!

     

    Bem, aqui em Vila Isabel hoje estou dando início oficialmente ao que chamo de Alto Verão. Como já falei por aqui, divido as estações no Rio em duas, de grosso modo: Alto verão e Baixo Verão. O Alto verão até que demorou, normalmente já dá as caras em Novembro. Mas to dando início hoje. Depois de vários dias com temperaturas passando dos 30 e por vezes 35, hoje pelo Inmet fomos à 36,8º. Pelo Alerta Rio a estação Irajá bateu 39º. Aqui no meu termômetro interno fez 37º. A casa ficou um forno. Agora são 00:05  e a água ainda sai quente das torneiras e do chuveiro. Tá brabo!

    A partir de amanhã teremos chuva, potencialmente fortes. Essa situação só deve mudar na segunda-feira (06/01). 

     

    Tá aí o Alto Verão.

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  6. Em 25/12/2019 em 19:17, Wallace Rezende disse:

     

    Mas para quem chega assim do verão brasileiro

     

    Experimentei isso em Janeiro. Saí com 33º do Rio e cheguei em Paris com 8º, que nem é tão frio mas essa aclimatação é difícil, ainda mais pra quem não tá acostumado. Nos dias seguintes peguei até 0 mas já estava mais adaptado. Os casacos já eram suficientes e o corpo acostuma. A ponto de no fim da estadia sair com 6º e achar que tava quente. No fim, já em Portugal peguei 15º. Chega a ser engraçado. No Rio 15º eu estaria todo empacotado. Lá não, como já estava há 3 semanas sob aquele clima frio 15º eu estava super tranquilo. Mas pra mim aquele clima é maravilhoso mas é preciso estar extremamente bem equipado porque sentir frio na Europa é terrível.
     

    Previsão para a virada de ano é de frio dentro da média pela Europa ocidental. Destaque que Portugal vai ter um Reveillon com temperaturas baixas na região do Minho. Braga, Guimarães e Famalicão devem estar abaixo de 5º na virada. Bem gelado.

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  7. Em 23/12/2019 em 15:37, Renan disse:

    Essa linha de instabilidades que mencionei há um tempo atrás agora já está saindo da RMRJ e caminha para o alto-mar, mas uma parte dela continua avançando pelo continente e já já deve chegar na região dos lagos. Incrível, e pensar que pela manhã estava em Bom Jardim de Minas e Lima Duarte-MG.

     

    Em JF, ela passou pelo extremo sul da cidade, sem causar chuva forte. Tivemos apenas alguns raios e trovões. Poupados mais uma vez !

     

    Segunda-feira peguei o temporal dessa instabilidade desde o início, no Rio de Janeiro, no Maracanã. Estava indo em direção a Silva Jardim porém antes tive que ir em Irajá, bairros um pouco distantes entre si. Peguei MUITA chuva, com alagamentos que me fizeram parar inclusive. Quando a chuva diminuiu (não parou um momento sequer) tomei meu rumo novamente. Foi chuva entre moderada e forte do Rio até Silva Jardim. Muita chuva mesmo. Chegando lá continuou a chuva até a madrugada. Sinal da abrangência dessas instabilidades.

    Em 48 horas tive uma prova da dinâmica do tempo por lá. Cheguei com chuva e um leve frio; vim embora com muito sol e bastante calor.

     

    De volta a Zona Norte do Rio, agora está bem abafado. 28º em Vila Isabel

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  8. 12 horas atrás, Wallace Rezende disse:

     

    Sim, estou ciente, e de fato são registros perfeitamente válidos.  A chuva que caiu entre a noite do dia 5 e a madrugada do dia 6 de abril de 2010 pode ser considerada a maior do século XXI na cidade do Rio de Janeiro (acumulado diário médio na cidade), e detonou a famosa tragédia do Morro do Bumba aqui em Niterói (onde, infelizmente, não havia pluviômetros em operação na época).  Não foi uma chuva de intensidade notável (os máximos horários variaram entre 30 e 40 mm na maioria das estações, apenas São Cristóvão chegou aos 50 mm por hora) mas, como choveu com intensidade entre fraca e forte sem parar por umas 12 horas, o acumulado final foi muito grande, e o solo ficou encharcado (março de 2010 foi o mais chuvoso do século XXI na capital fluminense, e o solo já previamente muito úmido piorou as consequências das chuvas de abril).

     

    Foi somente para manter a coerência histórica que optei por não incluir estes registros na lista, pois quando não se fixa o horário da observação a chance de pegar um valor maior aumenta muito, e este recurso (que a rede Alerta Rio oferece, de conferir os totais com resolução de 15 minutos) não existia até 1997, apesar de os piores temporais terem ocorrido antes deste ano.

     

    Pela rede INMET (horário fixo) os maiores totais diários da chuva de abril de 2010 (06/04/2010) foram:

     

    204 mm no Alto da Boa Vista

    178 mm na Saúde (centro)

    165 mm em Santa Cruz

    135 mm em Realengo

     

    A chuva de abril de 2019 (entre os dias 8 e 9) trouxe acumulados pontais até maiores que a de 2010 (além do máximo horário ter sido muito maior em 2019, até 90 mm por hora no Alerta Rio e 101 mm por hora no Cemaden), mas os maiores volumes ficaram concentrados na zona sul e em parte da zona oeste da capital, além do Maciço da Tijuca, como você mencionou (na média da cidade toda, choveu mais em 05-06/04/2010, principalmente na zona norte e na região central).

     

    O INMET registrou 288 mm no Forte de Copacabana em 09/04/2019 (horário das 12Z), e o Alto da Boa Vista 291 mm (idem).  Já no Centro da cidade o acumulado foi de “apenas” 85 mm, uma chuva volumosa comum para abril (chegou a 223 mm em 1883).

     

    Mas a chuva que trouxe a maior área com mais de 300 mm por dia na capital (desde o século XX pelo menos) foi a de 25-26/02/1971 (centrada na zona norte e parte da zona oeste), quando um trecho desde a Grande Tijuca até a divisa com a Baixada Fluminense superou os 300 mm/dia (vários pluviômetros do INEA registraram esta chuva, que foi responsável por recordes nunca mais alcançados também nas estações do INMET em Santa Cruz, Bangu, Penha, Engenho de Dentro, e na antiga estação de São Bento em Duque de Caxias).

     

    Na área do Maciço da Tijuca, a chuva de 01/1966 foi a maior em volume total, assim como foi a pior no Centro do Rio e a mais severa em Niterói também.  A antiga estação pluviométrica da Praça Barão de Corumbá (na base do maciço, ZN da capital) registrou 287 mm no dia 11 e 271 mm no dia 12 de janeiro de 1966 (horário fixo, deve ter passado muito disso o máximo em 24 horas), totalizando 558 mm em no máximo 48 horas.

     

    Fica uma menção honrosa ao temporal de fevereiro de 1996.  Na verdade foram duas chuvas muito fortes num intervalo de 24 horas (e bem localizadas, boa parte da cidade nem tomou conhecimento), mas que caíram em dois dias meteorológicos diferentes.  Uma da madrugada ao amanhecer do dia 13/02 (centrada entre as vertentes sul e oeste do Maciço da Tijuca), e a outra na noite do mesmo dia 13/02 (mais entre a vertente oeste do Maciço da Tijuca e a leste do Maciço da Pedra Branca, pegando parte da Baixada de Jacarepaguá).  Na interseção entre os dois temporais, ou seja encosta oeste do Maciço da Tijuca, é muito provável que a chuva tenha superado os 400 mm em 24 horas; os deslizamentos nesta área foram muito concentrados, mais do que qualquer coisa registrada em 04/2010.  Este evento foi o grande responsável por tirarem do papel (ou seja, por implementarem) o monitoramento pluviométrico do Alerta Rio.

     

    O mês mais chuvoso, em média, foi mesmo fevereiro de 1988, quando choveu mais de 500 mm em pelo menos 2/3 da cidade, e pontualmente em torno dos 1000 mm no Maciço da Tijuca (embora o máximo diário tenha sido bem menor que em outras ocasiões, entre 150 e 200 mm).

     

    Em 1996 eu tinha 5 anos e morava no Vidigal. Lembro muito mal desse evento que você citou mas consultando meus pais ele confirmaram. Houve várias mortes nos deslizamentos da região. Foi chuva muito forte mesmo. Bem lembrado.

     

    Como você disse, 2010 não foi recorde, os próprios dados mostram isso. Mas de impacto visível foi a maior que já presenciei. Lembro de pegar alagamento na Avenida Atlântica, coisa que nunca tinha visto e nunca mais vi. Foi exatamente o que você citou, choveu consideravelmente por horas seguidas. Não foi aquela chuva contínua fraca, mas sim moderada e forte. Naquele dia eu estava no Leme e não consegui voltar pra Vila Isabel. Só voltei na manhã do dia 06, com a cidade um caos. Vi um estado de catástrofe, literalmente. Alagamento em locais que nunca tinha visto, árvores e muros caídos, canais transbordando que não costumam transbordar. Foi terrível. Nunca mais vi algo do tipo, nem a de agora de 2019, que foi bem forte e veio acompanha de rajadas de vento fortíssimas, o que também causou um impacto gigantesco por conta das inúmeras árvores derrubadas.

     

    1988 e 1966 são clássicos da nossa cidade, em termos chuva. Sempre que se fala nas grandes chuvas cariocas esses anos são lembrados.

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  9. Em 07/12/2019 em 23:47, Wallace Rezende disse:

     

    Maior chuva diária: 349,4 mm (Engenho de Dentro/INMET, em 26/02/1971)

    Observando a tabela de maiores chuvas do Alerta Rio vemos chuva bem maior que essa, sem levar em consideração o horário das 09:00 (12UTC). Tem incríveis 360mm no Sumaré naquele evento de abril de 2010, que foi danoso. Depois, entre o 2º e o 9º lugar TODOS são acumulados do dia 09/04/2019, aquele evento que foi bem forte, bem concentrado no entorno do Maciço da Tijuca mas que atingiu bem a cidade como um todo. E o último posto é 26/04/2011. Detalhe interessante: levando em consideração que os registros do Alerta Rio se iniciaram em 1997, pegando essa tabela das maiores chuvas, vemos que todas as 10 maiores chuvas registradas nos últimos 22 anos foram no mês de Abril. Obviamente, levando também em conta que 8 das 10 são em um mesmo dia. Mas é interessante.

    Da minha vida, em quase 30 anos, as duas maiores chuvas que presenciei foram exatamente em abril: aquela que pra mim foi a maior que já presenciei da noite de 05/04/2010, talvez não em volume medido, mas em volume sentido, presenciado, que causou mais estrago generalizado e não em menos regiões; e a de 09/04/2019, esta já mais localizada no entorno do Maciço da Tijuca mas que atingiu bem o resto da cidade também.

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  10. Desde ontem até domingo estou na bela cidade de Arraial do Cabo. Encravada na Região dos Lagos Fluminense, Arraial tem praias lindíssimas (as mais bonitas que já visitei). O clima é particular. Amplitude térmica pequena. As máximas mal chegam a 30º; as mínimas dificilmente caem dos 18. Além disso, Arraial fica na região conhecida como "Caatinga Fluminense" que vai de Araruama até Búzios. Por aqui é possível encontrar cactos enormes a beira mar, nas encostas ou mesmo nos bancos de areia. Produz uma paisagem sem igual.

     

    Quanto ao regime de chuvas, é bem diferente da capital. O mês mais chuvoso é exatamente dezembro, com média de 105mm. Já no inverno quase não chove. Ou seja, há chuva mas raramente tem os famosos temporais que nosso Estado está acostumado.

     

    Por aqui venta bastante também, com ventos bem fortes durante o dia e mais fracos durante a noite, porém constantes.

     

    Desde de ontem o tempo está nublado e não estou conseguindo aproveitar o que a cidade oferece de melhor. Cheguei com 26º mas com o início da chuva, que acumulou 20mm só na noite de ontem. A temperatura se manteve entre 23 e 25 graus no final da noite e a manhã de hoje.

     

    Hoje o dia já estava muito nublado mas o sol ameaçou sair e esquentou um pouco, chegando na máxima de 24,8º por volta das 10 da manhã. No meio do dia a temperatura voltou a cair e fui "expulso" da praia pela garoa gelada que começou a cair com mais força. Agora está na faixa dos 20º.

     

    O detalhe é que Arraial do Cabo conta com uma estação automática do Inmet. Inclusive estou a menos de 200 metros dela pela posição mostrada no site do Inmet.

     

    Deixo uma foto de uma outra visita pois dessa vez o tempo não está ajudando rsrs.

     

    IMG_20180923_082106337_HDR.jpg

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  11. Em 04/12/2019 em 23:24, Wallace Rezende disse:

    No Rio de Janeiro e Niterói essas história de frio/calor "normal/histórico" depende muito do bairro/grau de adensamento, até se deixarmos de lado os lugares mais altos.

     

    Exemplo: na Vila Militar mínimas entre 12 e 13ºc ocorrem em ondas de frio fracas todos os anos (ou até fora delas, quando o ar está seco em algumas noites), mas no Centro da cidade só em eventos históricos (como 2000).  O mesmo vale para boa parte de Niterói, onde a mínima absoluta típica de um ano comum varia desde um pouco abaixo dos 10ºc até um pouco acima dos 15ºc.

     

    A mesma Vila Militar registra umas 50 máximas (valor bem aproximado) acima dos 35ºc num ano típico, mas na orla da zona sul são 2/4 vezes normalmente.

     

    Como a diferença entre os bairros e regiões é grande (e até dentro de alguns bairros, entre áreas mais ou menos adensadas), vou colocar apenas uma escala pessoal e 0% científica de temperatura na rua, para um dia de vento fraco, umidade mediana, e considerando que estou em movimento (caminhada em ritmo normal) num local onde passo mais tempo na sombra que no sol (esta escala não guarda relação com a RM do RJ, como fica claro no início; é 100% pessoal).  Os décimos (23,1, 23,2, 23,3...) ficariam numa "zona de transição", mas é claro que na prática não funciona assim, pois até de um dia para o outro (ou no mesmo dia, em momento diferentes) não vou sentir da mesma forma as mesmas condições..

     

    Muito frio: 5ºc ou menos

    Frio: entre 6ºc e 10ºc

    Friozinho: entre 11ºc e 15ºc

    Ameno: entre 16ºc e 23ºc (esta tem uma variação maior mesmo, preferi fazer assim pois é mais ou menos minha faixa de conforto)

    Abafado: entre 24ºc e 27ºc

    Quente: entre 28ºc e 31ºc

    Muito quente: entre 32ºc e 35ºc

    Sufocante: 36ºc ou mais.

     

    Se eu ficar totalmente parado, ou estiver caminhando no sol direto, os números serão bem diferentes.  25ºc já considero muito quente para andar no sol por mais do que alguns minutos, exceto se estiver ventando bem, e com 18ºc já prefiro a sombra ao sol para andar num dia pouco ventoso (se não for aquele sol baixo do amanhecer/entardecer).

     

    E claro que a umidade influencia muito também, sem falar no vento..  Já me senti relativamente bem andando com 26/27ºc e baixa umidade+vento.  E já senti calor com 21ºc, umidade alta e ausência de vento.  Não é para levar os números à ferro e fogo, foi só para dar uma ideia mesmo. 

     

    Dentro de casa, me sinto melhor em repouso (ou relativo repouso) e com roupas bem leves se estiver entre 22ºc e 25ºc.

     

    Para a sensação do carioca típico, o que o colega aqui do Rio colocou é mais ou menos a realidade mesmo.

     

     

     

     

     

    Exatamente. Rio de janeiro tem essa particularidade, da temperatura variar MUITO de bairro pra bairro. Eu fiz um apanhado bem geral, pegando o que considero factível ocorrer levando em conta todos os bairros da cidade. Se fomos parar pra pensar zona por zona aí a coisa muda totalmente de figura.

  12. Em 04/12/2019 em 15:54, klinsmannrdesouza disse:

    Aqui em Campo Grande MS a escala é assim:

    - Frio extremo ou histórico: abaixo dos 5 graus;

    - Muito frio: entre 5 e 10 graus;

    - Frio: de 11 a 18 graus;

    - Temperatura normal: entre 19 e 26 graus;

    - Calor: de 27 a 34 graus;

    - Calor extremo ou histórico : acima dos 35 graus.

     

     

     

     

    Se eu for acrescentar esse do histórico aqui no Rio eu colocaria assim:

     

    Frio histórico: 8º ou menos, pois nesse século chegou a fazer 8 graus em algumas ocasiões na cidade mas tá difícil de repetir. Mal chega a 10 nos últimos anos. O dia mais frio registrou 4,8º. Nunca menos que isso.

     

    Já de calor histórico eu coloco de a partir de 43º, que já foi registrado mas poucas vezes e foi nesse século. A partir disso já considero histórico.

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  13. Em 03/12/2019 em 12:15, LeoP disse:

    Vendo os colegas discutirem, me pergunto: o que seria o verão climático? Seria o predomínio daqueles dias de sol pela manhã, muito calor e chuva forte à tarde/noite? Bom, penso que essa seja uma das caras da estação, mas nada mais veranil do que um dia chuvoso, não é mesmo? Isso falando de Minas.

     

     

    Entrando na discussão, penso que verão climático é quando um perfil de temperaturas e chuva se estabelece. Por exemplo, aqui no Rio, o que seria o verão climático? Dias tórridos, batendo 40 graus, por vezes sem chuva, mas com aquela tempestade do final de tarde/começo de noite que paralisa a cidade. Além disso levo muito em conta a questão da temperatura. Quando começamos a ter vários dias seguidos com 35 graus ou mais, o que normalmente acontece com frequência em Janeiro e Fevereiro. Dezembro as vezes mas nem sempre. Esse, por exemplo, começa bem devagar. Dias tem sido sem muito calor, o que é estranho. Não passamos de 31º. Ressaltando que isso é uma percepção minha, de vivência, sem levar em conta os dados científicos.

    A propósito levanto outra questão. O que é frio e calor para vocês, levando em consideração o local onde vivem?

    Aqui no Rio faria uma escala: 
    - Muito frio: 17º ou menos
    - Frio: entre 17º e 22º

    - Temperatura normal, sem reclamações: entre 22º e 30º

    - Calor: entre 30º e 35º

    - Muito calor: de 35º pra cima.

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  14. Rio de Janeiro com temperatura amena mas abafado. Em torno de 25 graus aqui pelo Centro, céu bem escuro. Tempo começou a virar ontem a noite e hoje devemos ter chuva, não sei de qual volume, porque já vem sendo anunciado uma possibilidade de chuva mais forte há algum tempo e não ocorre. Tenho "medo" disso. Quando fica muito tempo sem chover pra valer quando chove a cidade vira um caos porque a chuva vem pesada

  15. Em 16/11/2019 em 22:35, Wallace Rezende disse:

    Existem tópicos específicos para Europa e América do Norte, além da América do Sul (que fica junto com o Brasil).  Sei que o pessoal às vezes se confunde, e atualmente só os fóruns "América do Norte" e "Demais Continentes" estão aparecendo na página da frente por terem as mensagens mais recentes, então é compreensível que tenham sido postadas mensagens sobre a França (e depois Portugal) aqui, não estou querendo "dar bronca" não, mas bem que algum administrador/moderador poderia mover estas mensagens para o tópico apropriado. Seu eu pudesse faria, para deixar as coisas organizadas.

    Também hoje teve mensagem sobre a Rússia do tópico da América do Norte.. 

     

    Também notei que o fórum de monitoramento e previsão tem sido poluído por mensagens que tratam de outros assuntos, acho que isso acaba desanimando alguns membros de participar.  Assuntos como adaptação ao frio/calor e questões de "raça" poderiam ser tratados no bate papo por exemplo. É natural que estes temas venham à tona num espaço sobre tempo/clima, mas quando vira uma conversa "independente" me parece ser o caso de separar ou colocar um freio.

     

    Sei que sou novo aqui, mas ficam as sugestões, pois tenho a impressão que alguns membros estão participando menos e essa pode ser uma das causas, além da própria questão da organização mesmo.

     

    Aproveitando: http://www.abaixodezero.com/index.php?/topic/6697-monitoramento-e-previsão-europa-2019/&page=10

     

     

     

    Eu realmente não havia visto o tópico da Europa. Já retirei a minha postagem daqui e coloquei no tópico correto, com a devida correção. Obrigado pelo aviso.

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  16. *POSTAGEM DE 15/11/2019, ÁS 15:39 HORAS, TRANSFERIDA PARA O TÓPICO CORRETO*

     

    Neve chegou cedo em grandes cidades francesas. Paris registra neve nesse momento em vários locais, inclusive nos Aeroportos Charlles de Gaulle e Beauvais. Orly ainda não mas já está nublado com 2º. Ontem a noite Lyon já havia registrado neve com uma boa acumulação. Não é comum nevar nessas cidades, principalmente na capital francesa tão cedo assim.

     

    Em Portugal o frio também se estabeleceu e veio acompanhado de muita chuva. Houve registro de grandes nevadas nas serras de trás-os-montes, inclusive em cidades como Bragança e Lamego. Nas cotas mais baixas houve chuva abundante, com ventos bem fortes na costa, de norte a sul. Na cidade do Porto a circulação foi fechada em locais a beira-Mar, por precaução.

     

    O frio chegou cedo na Europa e trouxe algumas surpresas. Interessante essa dinâmica.

    Screenshot_20191115-144452.png

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  17. 1 hora atrás, Wallace Rezende disse:

    Depois de alguns alarmes falsos, a primeira chuva significativa de novembro caiu no final da manhã de hoje em boa parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro com a passagem de uma frente-fria (a interação da frente com o relevo e o mar causou a chuva).  A segunda-feira começou abafada, mas o céu foi escurecendo aos poucos depois das 10:00 e a chuva chegou por volta das 11:00, alcançando maior intensidade em alguns intervalos entre 11:30 e 12:30 (pico de 27,4 mm em uma hora na estação Saúde do Alerta Rio, a mais próxima de onde eu estava no centro da cidade, o que é considerado chuva forte); também ocorreram rajadas de vento forte por lá.  Depois deste início mais intenso, seguimos alternando entre chuva fraca e chuvisco/garoa (praticamente sem parar) até o final da tarde.  A temperatura chegou a 26ºc antes da chuva, mas depois passou a maior parte da tarde entre 22 e 23ºc.

     

    Choveu mais nas áreas próximas do mar e nas encostas, e os menores volumes ficaram com os bairros do extremo da zona norte (como Penha e Irajá), onde só choveu moderadamente por um curto período e logo parou.   Em Niterói também houve chuva forte por um breve período (principalmente na zona sul), e assim como em partes da capital algumas áreas com drenagem deficiente alagaram entre o fim da manhã e o início da tarde (o que acontece sempre que chove um pouco mais forte).  A chuva acumulada hoje no município do Rio (até 21:00) variou entre 10 mm na Penha (ZN) e 120 mm na Rocinha (ZS).  Agora 21ºc e garoa fraca no Ingá (Niterói).

     

    A chuva acumulada na cidade do Rio desde o início do mês (média de 33 estações) alcançou os 50 mm (até 21:00 de hoje), aproximadamente 39% da média de novembro entre 1997/2018, que é de 129 mm.

     

    A semana deve seguir com muita nebulosidade e chuvas ocasionais, mas não deve voltar a chover como hoje na maior parte da capital (poderá haver um novo repique da chuva entre quinta e sexta-feira, mas com volumes menores).  A chuva de hoje foi mais costeira, e grande parte do interior do estado registrou pouca chuva (mas algumas cidades do centro-norte do RJ foram beneficiadas por núcleos convectivos que se formaram à tarde), espero que nos próximos dias chova mais no interior.

     

    Máximas e mínimas hoje pela RM do Rio, mais índices pluviométricos do INMET (até 20:00) e de algumas estações particulares:

     

    Ilha do Fundão LAMCE PWS (ZN): 21,3ºc/26,3ºc (25 mm)

    Morro da Urca PWS (ZS): 19,7ºc/23,3ºc

    Ipanema/Lagoa PWS (ZS): 20,8ºc/25,5ºc (42 mm)

    São Conrado PWS (Praia do Pepino, ZS): 20,4ºc/25ºc (67 mm)

    Rampa Pedra Bonita PWS (520 m): 17,4ºc/22,2ºc

    Helicentro Guaratiba PWS (ZO): 20,2ºc/25,6ºc

    Santa Cruz PWS (aeródromo Armando Nogueira, ZO): 21,1ºc/26ºc (26 mm)

    Nova Iguaçu Adrianópolis PWS (Baixada Fluminense): 20,6ºc/26,7ºc (31 mm)

     

    Galeão aero (ZN): 21ºc/26,4ºc

    Duque de Caxias Xerém INMET (Baixada Fluminense): 21,1ºc/27,7ºc (38,6 mm)

    Seropédica Ecologia Agrícola INMET (Baixada Fluminense): 21,1ºc/26,8ºc (15,8 mm)

    Niterói INMET: 21,4ºc/27,6ºc (30,8 mm)

    Marambaia INMET: 20,6ºc/25,2ºc (23,4 mm)

    Jacarepaguá INMET: 20,3ºc/25,9ºc (57,4 mm)

    Vila Militar INMET: 20,9ºc/26,9ºc (22 mm)

     

    Esta foto é do Centro do Rio no final da manhã de hoje, minutos antes da chuva ficar forte, e mostra nuvens baixas cobrindo os topos dos prédios mais altos:

     

    boscardinni16.jpg

    Sempre didático Wallace. Explicou com perfeição a mesma dinâmica que observei hoje por aqui.

     

    Complementando com uma informação de temperatura no momento aqui rm Vila Isabel. Tenho 20 graus, o que pra esse período do ano tá ótimo. Um início de frio. Deve ser uma noite agradável (sem necessidade de ventilador!!!!!🙏)

     

    Amanhã devemos ter tempo instável novamente e temperatura média, entorno de 25 graus, sem calor. Gosto muito.

  18. Dia começa muito nublado no Centro e Zona Norte da cidade do Rio.

    Temperatura também deu uma bela caída. Começando a manhã com 25/26 graus mas ainda há um abafamento no ar.

    As chuvas retornam hoje, com potencial de pancadas fortes. As nuvens estão muito escuras, parecendo dos dias das chuvas de verão no fim de tarde. Não me surpreendo se tiver um acumulado grande. E vai ser bom, estamos precisando de uma chuva pra amenizar esse calor.

  19. 1 hora atrás, stankevecz1 disse:

     

    Evidente que é quente no Rio. Mas não sei não se boa parte da cidade chega a sentir esses 40ºC. Bairros nobres são a beira mar. Para passar de 35ºC não deve ser fácil.

    Realmente, nem toda cidade sente esse calor de 40 graus. Os bairros litorâneos menos ainda. Mas os bairros mais populosos do Rio sentem, isso que é o pior. Campo Grande, Santa Cruz, BANGU (conhecido pela quentura), Realengo, zona da Leopoldina, Grande Tijuca, áreas extremamente populosas que atingem 40 ou mais. Barra da Tijuca, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme não atingem. Se atingiu, sinceramente, não tenho essa informação. Mas nunca vi. Máximo que lembro de ter visto relato na orla ou em termômetro de rua foi 38.

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