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Brasil Abaixo de Zero

Rodolfo Alves

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Everything posted by Rodolfo Alves

  1. Ano começando com temperaturas bem elevadas, em torno de 25C agora em São Mateus, e sem chuva... FELIZ 2014 A TODOS DO BAZ!!!
  2. Tópico para Monitoramento de Ciclones Tropicais no Oceano Índico - 2014 ============================================================================================================================== Informações Básicas: Período: Ano Todo com pico de Novembro a Abril (Índico Sul) e nos meses de Maio e Novembro (Índico Norte) Órgão Responsável por Monitorar: Meteo-France (Índico Sul); Centro Meteorologico Indiano - IMD (Índico Norte); JTWC em todo Índico p/ interesses dos EUA. Sufixo para INVEST: "SH" ou "S" para o Índico Sul; No Índico Norte, é utilizado "B" (Índia e Baía Bengala) e "A" (Oriente Médio e Mar Arábico) Classificação de Fases: Variam nas duas partes do Índico. No Índico Sul: Distúrbio Tropical (Até 61km/h); Depressão Tropical (63 a 69km/h); Moderada Temps.Tropical (70 a 100km/h); Temps. Tropical Severa (102 a 131km/h); Ciclone Tropical (130 a 180km/h); Ciclone Tropical Intenso (181 a 239km/h); Ciclone Tropical Muito Intenso (Acima de 240km/h). No Índico Norte: Depressão (Até 69km/h); Tempest. Ciclonica (70 a 100km/h); Temps. Ciclonica Severa (102 a 131km/h); Temps. Ciclonica Muito Severa (133 a 239km/h); Temps. Super Ciclônica (Acima de 240km/h). Lista de Nomes para o Índico Sul: Em 2013, Amara já havia se formado, e Bejisa seguia ativo nesse ínicio de ano. Eis a lista para 2014: Amara, Bejisa, Colin, Deliwe, Edilson, Fobane, Guito, Hellen, Ivanoe, Jirani, Katundu, Letso, Mirana, Naserian, Opang, Paya, Querida, Romane, Singano, Tarus, Unami, Vuma, Wamil, Xolile, Yasmine, Zamile. Lista de Nomes para o Índico Norte: No Índico Norte, a exemplo do Pacífico Oeste, há uma lista rotatória de nomes. O último foi Madi. Eis a sequência dos próximos 10 nomes a ser utilizada: Na-nauk, Hudhud, Nilofar, Priya, Komen, Chapala, Megh, Roanu, Kyant, Nada.
  3. Tópico para Monitoramento de Ciclones Tropicais na Austrália e Pacífico Sul - 2014 ============================================================================================================================== Informações Básicas: Período: Temporada começou em 1 de Novembro de 2013 e irá terminar em 30 de Abril de 2014. Cobertura: Longitude de 90 Graus a Leste até 160 Graus a Leste (Austrália); A partir de 160 Graus a Leste em diante (Pacífico Sul) Órgão Responsável por Monitorar: Bureau Weather (Austrália); Centro Meteorologico do Fiji (Pacífico Sul); JTWC para interesses dos EUA. Sufixo para INVEST: "SH" ou "P" Classificação de Fases: Baixa Tropical (Até 69km/h); Ciclone Tropical Cat. 1 (70 a 100km/h); Ciclone Tropical Cat. 2 (102 a 132km/h); Ciclone Tropical Severo Cat. 3 (133 a 180km/h); Ciclone Tropical Severo Cat. 4 (181 a 226km/h); Ciclone Tropical Severo Cat. 5 ( A partir de 227km/h). Como a Temporada está em andamento, alguns nomes já foram utilizados em 2013 (estes marcados em Vermelho). Eis a sequência da Lista de Nomes: Austrália: Alessia, Bruce, Christine, Dylan, Edna, Fletcher, Gillian, Hadi, Ita, Jack, Kate, Lam, Marcia, Nathan, Olwyn, Quang, Raquel, Stan, Tatjana, Uriah, Yvette. Pacífico Sul: Ian, June, Kofi , Lusi, Mike, Nute, Odile, Pam, Reuben, Solo, Tuni, Ula, Victor, Winston, Yalo, Zena.
  4. Tópico para Monitoramento de Tufões no Pacífico Oeste - 2014 ============================================================================================================================== Informações Básicas: Período: Ano Todo (Maior atividade entre Maio e Outubro) Cobertura: Entre 100 Graus Leste a 180 Graus Oeste (Limite da Linha Internacional de Data) Órgão Responsável por Monitorar: Agência Meteorologica do Japão - JMA (Toda Bacia); PAGASA (para as Filipinas), além do JTWC para interesses dos EUA. Sufixo para INVEST: "W" Classificação de Fases: Depressão Tropical (Até 64km/h); Tempestade Tropical (64 a 117km/h) [somente para o JMA - Tempestade Tropical Severa (89 a 117km/h)]; Tufão (118 a 240km/h); [somente para o JTWC - Super Tufão (240km/h ou mais)]. Nessa bacia, há uma lista rotatória de nomes dados pelos países da região mais os EUA, sem definição por anos. O último nome da temporada 2013 foi Podul, portanto a sequência da lista em 2014 será: Lingling, Kajiki, Faxai, Peipah, Tapah , Mitag, Hagibis, Neoguri, Rammasun , Matmo, Halong, Nakri, Fengshen, Kalmaegi, Fung-wong, Kammuri, Phanfone, Vongfong, Nuri, Sinlaku, Hagupit, Jangmi, Mekkhala, Higos, Bavi, Maysak Haishen, Noul, Dolphin, Kujira, Chan-hom Individualmente a PAGASA também dá nomes para os sistemas tropicais que impactem as Filipinas, seguindo ordem alfabética e definida por ano. Eis a lista para 2014: Agatón - Basyang - Calóy - Domeng - Ester - Florita - Glenda - Henry - Inday - José - Katring - Luís - Mario - Neneng - Ompong - Paeng - Queenie - Ruby - Séniang - Tomás - Usmán - Venus - Waldo - Yayang -Zeny
  5. Tópico para Monitoramento de Furacões no Atlântico Norte e Pacífico Leste - 2014 ============================================================================================================================== Informações Básicas: Período: De 15 de Maio de 2014 (Pacífico Leste); 1 de Junho de 2014 (Atlântico) a 30 de Novembro de 2014 Cobertura: Todo Atlântico Norte e Pacífico até 140 graus Oeste de Latitude. Órgão Responsável por Monitorar: National Hurricane Center (NOAA - EUA). Sufixo para INVEST: "L" no Atlântico e "E" no Pacífico Leste Classificação de Fases: Depressão Tropical (Até 62km/h); Tempestade Tropical (63 a 118km/h); Furacão Cat.1 (119 a 153km/h); Furacão Cat.2 (154 a 177km/h); Grande Furacão Cat.3 (178 a 208km/h); Grande Furacão Cat.4 (209 a 251km/h); Grande Furacão Cat. 5 (Acima de 252km/h). Primeiro nome do Atlântico será Arthur e no Pacífico Leste será Amanda. Lista de nomes para a temporada de 2014 no Atlântico: Arthur, Bertha, Cristobal, Dolly, Edouard, Fay, Gonzalo, Hanna, Isaias, Josephine, Kyle, Laura, Marco, Nana, Omar, Paulette, Rene, Sally, Teddy, Vicky, Wilfred. Lista de nomes para a temporada de 2014 no Pacífico Leste: Amanda, Boris, Cristina, Douglas, Elida, Fausto, Genevieve, Hernan, Iselle, Julio, Karina, Lowell, Marie, Norbert, Odile, Polo, Rachel, Simon, Trudy, Vance, Winnie, Xavier, Yolanda, Zeke. ================================================================================================================= Eventualmente alguns sistemas se formam entre as Latitudes 140 e 180 graus a Oeste, fora do limite do Pacifico Leste. Essa área é conhecida como Pacífico Central. Na designação de INVEST aparece com o sufixo "C". Essa bacia é monitorada pelo CPHC (Central Pacífic Hurricane Center) em Honolulu no Havaí. Assim como no Atlântico, sua temporada vai de 1 de Junho de 2014 a 30 de novembro de 2013. Qualquer sistema que se forme nessa bacia, preferencialmente será postado nesse tópico. Lista dos próximos 10 Nomes para o Pacífico Central: Wali, Ana, Ela, Halola, Lune, Kilo, Loke, Malia, Niala, Oho.
  6. 2013 vai terminando numa noite abafada e com temperaturas elevadas em SP... A julgar por dados de sondagem e pelas imagens do radar, a chance de qualquer chuva é bem pequenina essa noite por aqui... No momento faz 27C em São Mateus.
  7. Ciclone Subtropical e suas belas imagens que ficaram registradas pelos satélites Aqua/Modis - 24 de Dezembro de 2013 - 16h40 UTC Terra/Modis - 25 de Dezembro de 2013 - 13h00 UTC
  8. De acordo com dados do Bureau Weather da Austrália, até as 17h no Horário de Brasília, a chuva acumulada na cidade de Port Hedland era de 98,8mm. Rajadas alcançaram os 128km/h. Dados do aeroporto local. O aeroporto de Roebourne, que fica a oeste de Port Headland, local que pegou a passagem do olho do Ciclone, acumulou nas últimas 24h, 132,2mm de acordo com o Bureau. Ainda no aeroporto, as rajadas alcançaram os 137km/h, e o valor de pressão foi a 959hpas. Em Karratha, um pouco a oeste de Roebourne, o aeroporto local reportou até agora 97,2mm. As rajadas chegaram a 133km/h, e a pressão foi a 976hpas. ==================================================================================================================== O site do jornal australiano ABC fala que ao menos 7 mil pessoas estão sem energia devido a passagem de Christine. Por enquanto fala-se apenas em pequenos danos.
  9. Agradeço a todos pelos elogios! Qualquer erro que verem, ou duvida, ou alguma complementação, fiquem a vontade para se manifestarem, por favor. ============================ Aldo posso elaborar um tópico sobre frentes sim. Tenho um material de apoio aqui... Aí qualquer coisa, você complementa depois... Providencio para as próximas semanas :good2:
  10. APRENDIZADO BÁSICO SOBRE CICLONES TROPICAIS: O que é: Ciclones Tropicais é termo geral para Furacão e Tufão. São núcleos de baixa pressão simétricos de temperatura quente que se formam sobre o oceano e que tem como combustível pouco vento em altitude (shear) e águas quentes (acima dos 26C) e atmosfera úmida. A medida que encontram essas condições vão ganhando força refletida no aumento da velocidade dos ventos e na queda de pressão. Como o nome já diz, se formam na região dos trópicos de uma forma geral. Nomeclatura: Ciclones Tropicais se formam em várias bacias do mundo e dependendo do local em que se formam, recebem uma nomeação diferente. Primeiramente há 7 bacias reconhecidas pela Orgnização Mundial de Meteorologia, aonde se formam os ciclones tropicais: Atlântico Norte, Pacífico Leste, Pacífico Oeste, Índico Norte, Índico Sudoeste, Região da Austrália e Pacífico Sul. O Pacífico Central embora não seja uma bacia reconhecida, é uma bacia com formação de Ciclones Tropicais. O Pacífico Sudeste e no Atlântico Sul, não são bacias reconhecidas com formações de sistemas tropicais pela OMM, embora já tenha havido sistemas na última. No Atlântico e no Pacífico Leste recebem o nome de Furacão, no Pacífico Oeste Tufão, no Índico e Pacífico Sul não há uma nomeação especial, sendo definido como Ciclone Tropical. O mapa abaixo mostra as bacias. Bacias e Suas Temporadas: Assim como cada Bacia tem sua nomeação, cada uma também tem a sua temporada, que é o período aonde climatologicamente mais ocorrem os ciclones tropicais. No Atlântico e Pacífico Central por exemplo a temporada vai de 1 de Junho a 30 de Novembro, embora vários sistemas tenham se formado fora desse período também, especialmente nos meses de Maio e Dezembro. No Pacífico Leste, vai de 15 de Maio a 30 de Novembro, no Pacífico Oeste não há uma temporada com datas definidas, porém sabe-se que o pico maior ocorre entre Maio e Dezembro, mesmo exemplo do Índico Norte, aonde o pico ocorre nos meses de maio e de novembro/dezembro, devido ao posicionamento das Monções. No Hemisfério Sul, ocorre o contrário. Normalmente a temporada começa em novembro de um ano e termina por volta de abril do outro ano. Bacias e Seus Centros Meteorologicos: A Organização Mundial de Meteorologia, definiu Centros Meteorologicos Especializados, em cada uma das bacias para acompanhar os Ciclones Tropicais. Estes centros, tem como missão acompanhar, informar, e emitir avisos. Eis os Centros Principais: - Atlântico Norte/Pacífico Leste: National Hurricane Center (NHC-Flórida) http://www.nhc.noaa.gov/ - Pacífico Central: Central Pacífic Hurricane Center (CPHC - Havaí) http://www.prh.noaa.gov/hnl/cphc/ - Pacífico Oeste: PAGASA (Somente para Filipinas - Manila) http://www.pagasa.dost.gov.ph/wb/tc_up.html JMA (Todo o restante da Bacia - Tóquio) http://www.jma.go.jp/en/typh/ -Índico Norte: Serviço Meteorologico da Índia (Nova Delhi) http://www.imd.gov.in/section/nhac/dynamic/cyclone.htm -Índico Sul: Meteofrance (Ilha de Reunião) http://www.meteo.fr/temps/domtom/La_Reunion/meteoreunion2/ -Austrália: Bureau Weather Austrália http://www.bom.gov.au/cyclone/?ref=dropdown -Pacífico Sul: Centro Meteorologico das Ilhas Fiji http://www.met.gov.fj/ - JTWC (Joint Typhoon Warning Center) - Um orgão do governo americano que monitora os ciclones tropicais no Pacífico e Índico, afim de interesses para os EUA. http://www.usno.navy.mil/JTWC/ ================================================================================================================================ Estágios de um Ciclone Tropical: Antes de chegar a um status de Tufão ou Furacão, todo Ciclone Tropical tem fases de estágio de evolução, que será abordado a seguir, numa forma generica: - INVEST: Essa é a fase primaria de um sistema tropical. É quando, temos a formação uma área de trovoadas (convectividade) sobre águas relativamente quentes e com pouco vento em altitude (shear), o que favorece a uma organização de um distúrbio meteorológico. Normalmente um distúrbio pode ser também uma onda tropical, que é um cavado de baixa pressão associado a ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), ou ainda um sistema de baixa pressão, podendo ele ser associado a um sistema frontal também. A partir desse momento, esse distúrbio pode ser classificado de INVEST, que é a tradução para "Investigação". Um invest significa, que esse distúrbio apresenta condições para possível evolução em um sistema tropical, dado as condições atuais e projeções de modelos. Quem designa os invests são o National Hurricane Center no Pacífico Leste e Atlântico (incluindo o Atlântico Sul), Pacific Hurricane Center no Pacífico Central, e o JTWC nas demais bacias. Os invest's são numerados de 90 a 99, e vem acompanhados com uma letra para se referir a qual bacia corresponde. Como exemplo L (Atlântico), E (Pacífico Leste) W (Pacífico Oeste), ou SL/Q (Atlantico Sul). - Depressão Tropical: É o estágio inicial de um Ciclone Tropical. Quando o distúrbio apresenta uma circulação fechada de baixa pressão, sustentada por no mínimo 6 horas (pelo NHC), e ainda possui ventos de pelo menos 48km/h, é designado de Depressão Tropical, que basicamente seria um sistema de baixa pressão fechado com características tropicais. A partir daí, o sistema passa a receber uma numeração. Depressões Tropicais são muito comuns de se formarem. - Tempestade Tropical: Quando a área de baixa pressão ganha força e passa a apresentar ventos de 64km/h, ela passa a ser designada de Tempestade Tropical. Nessa fase, o sistema tropical começa a ganhar força, simetria e poder destruitivo. O NHC/CPHC já começam a emitir avisos e alertas nessa fase. Os Avisos de Tempestade Tropical (Tropical Storm Watches), indicam a possibilidade de ventos/condições de tempestade tropical nas próximas 36h. Já os Alertas de Tempestade Tropical (Tropical Storm Wanings) indicam condições esperadas de ciclones tropicais neste prazo. Outros centros pelo mundo também emitem seus avisos de acordo a seus critérios. A partir dessa fase, os sistemas começam a ser nomeados. - Furacão/Tufão: Quando o sistema ganha mais força ainda, e alcança ventos superiores a 120km/h, passando a ser designado de Furacão ou Tufão. Normalmente nessa fase há a presença de um centro bem definido de circulação (simetria), acompanhado de uma CDO (Central Dense Overcasting) e escoamento de canais em suas extremidades, indicando fortalecimento. A partir dessa fase, o NHC/CPHC emitem os mesmos avisos e alertas, só que para furacões (Hurricanes Watches e Warnings). Nessa fase, o sistema tropical encontra a triplice coroa de condições favoráveis. Aguas quentes, Pouco Shear e Atmosfera Umida. - Escala Saffir Simpson: A partir do momento que o sistema atinge força de furacão ele entra na classificação Saffir Simpson, que mede a intensidade dos furacões. Ela vai de 1 a 5 e é classificada mediante a velocidade dos ventos sustentados. Escala 1: Ventos de 120 a 153km/h Escala 2: Ventos de 154 a 177km/h Escala 3: Ventos de 178 a 209km/h Escala 4: Ventos de 210 a 249km/h Escala 5: Ventos acima de 250km/h - Diferenças nas classificações: O estágio apresentado, como dito, é genérico. Cada bacia tem sua classificação. O que é apenas um furacão de Categoria 2 no Atlântico, pode ser uma "tempestade ciclonica severa" no Índico Norte. Major Hurricane e Super Tufão que seriam ciclones tropicais muito intensos e com enorme poder destruitivo tem classificações diferentes, e por aí vaí. Eis a relação. - Critério da Escolha de nomes de sistemas tropicais: Cada Centro Meteorologico, possui um critério para nomeação de Ciclones Tropicais. No Caso do Atlântico e do Pacífico Leste, há uma lista anual para 6 anos, que depois é reciclada. Por exemplo, os nomes que são usados em 2013, serão repetidos novamente em 2019, e assim sussetivamente. Quando furacões causam grande poder de destruição, como no caso do Katrina, esses nomes são retirados dessa lista, e sendo substituido por outros. No Pacífico Oeste por sua vez, há 5 listas de nomes sugeridos por países da região, mais os EUA que é usada, de acordo com a formação de ciclones, sem delimitação de anos como no Atlântico. =============================================================================================================================== - Previsão de Ciclones Tropicais: Normalmente quando se formam sistemas tropicais, os centros meteorologicos fornecem as previsões para esses tais sistemas. Porém como se trata de sistemas de complexa previsão e que podem variar muito de modelo para modelo, é usado o "Cone da Incerteza".Um exemplo vem abaixo. O Cone da Incerteza, é a previsão do trajeto do centro do Ciclone Tropical, e não dos seus impactos ou largura. Quanto mais largo, for o cone, maior é a divergência entre os modelos, para o possível rota do centro do ciclone. Normalmente o centro do cone é o chamado "Best Track", que é o local mais provável para a passagem do centro do ciclone tropical. No Atlântico Norte e Pacífico Leste/Central, além dos modelos globais (GFS/ECMWF/NAVGEM/CMC), há também os chamados modelos dinâmicos, que são modelos especialmente projetados para prever trajetoria de ciclones tropicais e a intensidade deles (esse último sendo ainda o maior desafio dos modelos em prever sistemas tropicais) nas próximas 120h, como nos exemplos abaixo, com gráficos de previsão da rota e da estimativa de ventos do Furacão Earl na costa dos EUA em 2010. Além desses modelos dinamicos, essas bacias também contam com outros dois modelos de grade, especialmente projetados para furacões. O HWRF (WRF voltado para furacões) e o GFDL (esse último também roda no Atlântico Sul). Esses dois modelos diferentemente dos dinâmicos, não se limitam apenas a intensidade e trajetoria, e sim aos seus impactos e a dinamica da atmosfera, funcionando da mesma forma que os modelos operacionais globais. Abaixo o GFDL em projeção para Tempestade Subtropical Arani em 2011, e projeção do HWRF para Melissa em 2013. - Tecnica Dvorak A Escala Dvorak, é uma escala usada para estimar a intensidade dos sistemas tropicais. A partir do momento que um sistema tropical recebe a classificação INVEST, ele automaticamente é enquadrado na escala Dvorak, aonde são divulgados a cada 6h a posição do centro da baixa, ventos estimados, valor de pressão e classificação em Tropical ou Subtropical. A Escala Dvorak vai de 1.0 (Distúrbio), a 8.0 (Sistema de Categoria 5), tendo como observação imagens de satelite. Ela também estima o valor mínimo de pressão. Normalmente, valores abaixo de 990hpas indicam furacões. Eis a escala abaixo: Há também uma definição local por bacia relacionada com sua classificação por ventos. Eis a escala também. Exemplo da Classificação de um sistema na Escala: DATE | TIME | BASIN | MET | PT | DT | FT | CI | LAT | LON | PRESS | WNDSPD | ID | NAME | PCN | ANALYST ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131226 | 2332 | SE-IND | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | -13.3 | -120.9 | 1006 | 25 | 98S | 98S | 5 | AS ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131227 | 0532 | SE-IND | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | -13.4 | -121.5 | 1006 | 25 | 98S | 98S | 5 | ER ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131227 | 1132 | SE-IND | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | -14.5 | -122.0 | 1006 | 25 | 98S | 98S | 5 | ER ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131227 | 1732 | SE-IND | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | 1.0 | -14.3 | -121.0 | 1006 | 25 | 98S | 98S | 3 | EM ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131227 | 2332 | SE-IND | 2.0 | 2.0 | 2.0 | 2.0 | 2.0 | -14.7 | -120.9 | 1000 | 30 | 98S | 98S | 3 | AS ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131228 | 0532 | SE-IND | 2.0 | 2.5 | 2.5 | 2.5 | 2.5 | -15.4 | -120.9 | 997 | 35 | 98S | 98S | 3 | GG ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131228 | 1132 | SE-IND | 2.0 | 2.5 | 2.5 | 2.5 | 2.5 | -16.0 | -120.8 | 997 | 35 | 05S | CHRISTINE | 3 | GG ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- 20131228 | 1732 | SE-IND | 2.5 | 3.0 | 3.0 | 3.0 | 3.0 | -16.4 | -120.4 | 991 | 45 | 05S | CHRISTINE | 3 | TS ----------|--------|--------|-----|-----|-----|-----|-----|-------|--------|-------|--------|-----|-----------------|-----|--------- Recentemente em 2013, o tufão Haiyan ultrapssou o limite da escala 8.0 na Dvorak. Algo até então sem precedentes. - MADDEN JULIAN OSCILATION (MJO) Há estudos que mostram que a onda global MJO favorece a formação de ciclones tropicais por onde passa, pois a passagem dessas ondas pela bacia tem como fator a diminuição de ventos em altitude e uma maior disponibilização de umidade na atmosfera, fatores ideais para a formação de Ciclones Tropicais. Com isso especialistas em meteorologia tropical, sempre ficam de olho na passagem da MJO através desses diagramas para identificar prováveis períodos com maior incidência de formação de sistemas tropicais. Os números de 1 a 8 indicam o local de cada bacia. - SAARA E O ATLÂNTICO Outro fator que influência a formação de sistemas tropicais, especialmente no Atlãntico, é a quantidade de poeira transportada do deserto do Saara sobre a bacia. Essa poeira é transportada através de circulação de ventos em médios/altos níveis da atmosfera e ao entrarem na bacia, e por conter ar seco também, dificulta muito a formação de trovoadas em torno de distúrbios tropicais, da ZCIT, ou mesmo de sistemas tropicais já formadas. Recentemente, as temporadas de 2012/2013 foram duramente afetadas pela grande quantidade de ar seco e empoeirado vindo do deserto africano. ============================================================================================================================= - A Importância das Cartas de 200/500hpas para acompanhamento e previsão de Ciclones Tropicais As cartas de altitude tem grande importância para a previsão e acompanhamento de Ciclones Tropicais, pois através delas pode-se ver sistemas que podem guiar, intensificar ou destruir sistemas tropicais. Eis alguns exemplos: Nas cartas de 200hpas é possível observar sistemas de grande altitude troposferica, que causam correntes de jatos, portanto gerando os fortes ventos em altas camadas e o popular shear. Normalmente o shear é causado ou por correntes de jato, ou por circulações de VCAN (Upper Level Low), ou Anticiclones (Upper Level High) em suas bordas. Quando sistemas tropicais (baixa pressão em superfície) passam por correntes de jatos, ou na borda desses sistemas, eles não conseguem se organizar, ou simplesmente, enfraquecem, mesmo que a temperatura do oceano esteja quente. Quando o sistema tropical em superfície se compacta com um centro de circulação em alta troposfera, o sistema não encontra shear, e com isso ganha força, se envolvido em águas quentes. Já nas cartas de 500hpas, podemos encontrar sistemas que guiam os ciclones tropicais... Por exemplo. Anticiclones nessa altitude, servem como barreiras para o deslocamento de sistemas tropicais, como no exemplo abaixo. Cavados ou sistemas de Baixa Pressão produzem jatos (representados por valores baixos de geopotencial). Como a força do cavado é maior, o mesmo captura o ciclone tropical e o absorve, assim guiando para a direção do jato em processo de decipação. Muitos ciclones tropicais desviam dos EUA, ou rumo em direção ao Japão, por causa desses cavados. Porém em 2012, aconteceu algo que até então sem precedentes na meteorologia americana. O Furacão Sandy que deveria ter sido capturado pelo jato e ter indo em direção as águas abertas do Atlântico Norte (Como seria o natural), se fundiu com o Jato Subtropical, e se tornou uma supertempestade, avançando sobre os EUA, ao invés de enfraquecer. =============================================================================================================================== - Principais impactos de um Ciclone Tropical Quando um ciclone tropical faz landfall, ou seja, ele chega ao continente, além do Vento Intenso, ele tem como principais impactos, a chuva torrencial (que passa dos 500mm em não raras vezes) o que causa inundações em áreas baixas e deslizamentos massivos de terra em áreas montanhosas. Em áreas costeiras, além das ondas que podem passar dos 10m em não raras vezes em casos de sistemas muito intensos, acontece o chamado "Storm Surge" que é o avanço repentino do mar, em direção a terra, inundando a costa. Em alguns casos, a divergência da intensa circulação em altos e baixos níveis, formam tornados também nas bandas de chuva associadas ao ciclones tropicais. Landfall do Furacão Katrina: ================================================================================================================================ - Diferença entre sistemas Híbridos ou Extratropicais Ciclones Tropicais, nem sempre podem começar como sistemas tropicais, ou mesmo terminar como sistemas tropicais, podendo sofrer alterações de estado. Mas antes, vale deixar claro a diferença entre Ciclones Tropicais, Subtropicais (Híbridos) e Extratropicais. Ciclone Tropical: Como já dito, um Ciclone Tropical (Furacão/Tufão), é um sistema que possuem dentro do seu núcleo temperaturas elevadas tanto em baixos, quanto em altos níveis. Esses tipos de ciclones são simétricos e possuem seu máximo de ventos em torno do centro da baixa, além de possuirem nuvens convectivas em torno do seu centro. No diagrama de Ciclofase, ele será representado por estar na área vermelha nas duas altitudes. Diagramas mostrando as fases dos Ciclones de acordo com sua temperatura em baixa (primeiro diagrama) e alta troposfera. Ciclone Subtropical (Híbrido): Um Ciclone Subtropical normalmente possui núcleo quente em baixa troposfera e morno/frio em altitude, ou seja ele mistura a característica de ciclones tropical e extratropical, daí a expressão híbrido. Um Ciclone Subtropical pode ser tanto desprendido de sistema frontal (simétrico), quanto aclopado a um sistema frontal (assimétrico). Seu pico máximo de ventos normalmente se encontra em torno da periferia. Em alguns casos, se o ciclone estiver sobre águas quentes, pode haver a formação de nuvens convectivas, devido a evaporação da temperatura do mar em torno do seu centro de circulação, podendo fazer o ciclone a adquirir características tropicais. Nessa situação, o Ciclone Subtropical recebe uma classificação de INVEST e passa a ser monitorado para desenvolvimento em Ciclone Tropical. Abaixo dois exemplos de Ciclone Subtropical. Ambos com núcleo quente em baixa troposfera e morno em altitude, porém o primeiro com convectividade em torno do seu centro, em transição para tropical, e o de baixo fraco com apenas nuvens ralas em torno do seu centro. Ciclone Extratropical: Um ciclone extratropical é um sistema de latitudes elevadas, portanto sempre possuem núcleo frio tanto em baixa quanto em alta troposfera. Seu máximo de vento sempre está na periferia do sistema, e não há crescimento de nuvens convectivas diferentemente de um sistema tropical o que torna seu centro sempre exposto com nuvens ralas. Em quase todos os casos um Ciclone Extratropical será assimétrico (associado a uma frente). Abaixo um exemplo da diferença na estrutura entre um Ciclone Tropical no Golfo do México e um Extratropical próximo do Reino Unido. Imagens do satélite OSCAT, destinado especialmente para acompanhamento de sistemas tropicais pelo mundo, exemplificam também a diferença de circulação de ventos de um Ciclone Tropical (nesse caso acima - Christine sobre a Austrália em dez/13), com o pico de ventos em torno do seu centro, e de um sistema extratropical que afetou o Reino Unido no Natal/13 (baixo), com ventos na periferia da circulação. Muitas vezes, ciclones tropicais, podem se formar de sistemas híbridos ou extratropicais, quando encontram águas quentes e pouco shear como o Catarina no Brasil, ou evoluirem posteriormente em Extratropical como Sandy nos EUA, ao encontrarem águas frias e Jatos em altos níveis. ================================================================================================================================== - E no Atlântico Sul? Como já dito, o Atlântico Sul oficialmente, não é uma bacia reconhecida pela OMM para formação de sistemas tropicais, ainda que tenha havido nos últimos anos a formação de várias depressões tropicais, e ao menos três sistemas tropicais. Em 1991 na costa da Angola, Catarina em 2004, e Anita em 2010. Com isso não há um centro responsável para monitoração e acompanhamento, ou mesmo designação de nomeação. Diferentemente do Atlântico Norte, as condições para formações de sistemas tropicais no Atlântico Sul são hostis. Não tanto pelo fator temperatura do oceano, pois a mesma alcança os 26C (dito o ideal para formação de sistemas tropicais) em boa parte da costa do Brasil ao longo do verão, ainda que alguns sistemas tenham se formado com temperaturas menores e sim por dois fatores principalmente: - Falta de distúrbios meteorologicos: Diferentemente do Atlântico Norte, não há as chamadas ondas tropicais que avançam da África em direção a costa do Brasil, durante o verão, associadas a ZCIT. Uma vez que um grande sistema de Alta Pressão sobre o Atlãntico Sul (Alta de Santa Helena), impede da ZCIT descer muito ao sul. Grande parte (se não quase todos) dos furacões e sistemas tropicais do Atlântico Norte, se formam através dessas ondas. Com isso a única forma de um sistema tropical se formar no Atlântico Sul, são áreas de baixa pressão que se formam a partir de sistemas frontais ou Zonas de Umidade (Como foi o caso de Catarina e Anita). - Grande presença de Shear: Além da falta de distúbios, o Atlântico Sul é constantemente priveligiado por circulação permanentemente de ventos em altitude, o que gera shear. Então, mesmo que um distúrbio nasça de um sistema frontal ou de uma ZCAS por exemplo, ele enfrentará muito shear, o que normalmente não deixará evoluir. A exceção aconteceu com Anita e Catarina. Ambos os sistemas também enfrenteram cisilhamento, porém em um momento se acoplaram em um VCAN/Cavado em altos níveis, o que isolou o shear e possibilitou o seu desenvolvimento raro. A chance de um sistema tropical se formar e encontrar um VCAN e ainda compactar um com outro, é bem rara no Atlântico Sul, mas existente, o que não deixa nossa bacia livre de sistemas tropicais. Furacão Catarina: Date/Time Lat Lon Dvorak Estimate (FT/CI) 25/2009Z 28.8S 42.3W T3.0/3.0 25/2339Z 28.7S 42.6W T3.0/3.0 26/0639Z 28.7S 43.1W T3.5/3.5 26/1145Z 28.9S 43.7W T4.0/4.0 26/1709Z 29.0S 44.3W T4.5/4.5 26/2300Z 29.0S 44.8W T4.5/4.5 27/0639Z 29.3S 45.6W T4.5/4.5 27/1145Z 29.5S 46.4W T4.5/4.5 27/1745Z 29.6S 47.4W T4.5/4.5 27/2309Z 29.3S 48.2W T4.5/4.5 28/0639Z 28.9S 49.7W OVERLAND Tempestade Tropical Anita 90Q INVEST 100310 1200 29.7S 47.5W ATL 40 1000 90Q INVEST 100310 0600 29.6S 48.0W ATL 40 1000 90Q INVEST 100310 0000 29.8S 48.2W ATL 35 1003 90Q INVEST 100309 1800 30.1S 48.4W ATL 30 1000 90Q INVEST 100309 1200 30.5S 48.2W ATL 30 1005 90Q INVEST 100309 0600 30.4S 46.6W ATL 30 1005 90Q INVEST 100309 0000 30.0S 45.5W ATL 30 1005 90Q INVEST 100308 1800 29.3S 44.3W ATL 30 1005 90Q INVEST 100308 1200 27.3S 42.6W ATL 30 1005 90Q INVEST 100308 0600 26.0S 42.6W ATL 30 1005 90Q INVEST 100308 0000 25.2S 42.6W ATL 30 1000 ==========================================================================================================================================
  11. Se esse meteograma do GFS 6z confirmar, tem gente que vai pular as 7 ondinhas aqui em São Paulo mesmo na virada do ano...
  12. Christine já bem próximo do landfall pelas imagens dos radares. Aeroporto de Port Headland registra rajadas de 101km/h agora com pressão de 989hpas. Mais cedo, o aeroporto reportou rajadas de 128km/h com pressão de 983hpas. Details of the Severe Tropical Cyclone Christine at 8:00 pm WST: .Centre located near...... 20.3 degrees South 117.7 degrees East .Location accuracy........ within 30 kilometres .Recent movement.......... towards the south southwest at 18 kilometres per hour .Wind gusts near centre... 220 kilometres per hour and intensifying .Severity category........ 3 .Central pressure......... 955 hectoPascals
  13. Situação segue se deteriorando em Port Headland. O aeroporto local registrou por volta das 2h da manhã dessa segunda no Horário de Brasília, rajadas de 100km/h, com pressão caindo a 991hpas. Última atualização do Bureau Weather da Australia, por volta da 1h30 da manhã em Brasília estimava Christine com ventos máximos de 185km/h (rajadas) e pressão de 965hpas, movendo a SSO a 12km/h. Imagens do Radar e Satelite mostram cada vez mais, o olho do Ciclone próximo do landfall que ocorrerá nas próximas horas, seguindo com força de Categoria 3.
  14. Christine vai se aproximando de Port Headland... Bandas de chuva já afetam a cidade... O aeroporto local registra agora rajadas de 76km/h com pressao de 995hpas... Situação continuará se deteriorando nas próximas horas. FLASH TROPICAL CYCLONE ADVICE NUMBER 30 Issued at 7:47 am WST on Monday 30 December 2013 UPDATED: to correct cyclone warning area. A Cyclone WARNING is current for coastal areas from Bidyadanga to Onslow, including Port Hedland, Karratha and Onslow, and extending inland to Paraburdoo. A Cyclone WATCH is current for areas extending further inland to Newman, Leinster and Meekatharra. At 5:00 am WST Severe Tropical Cyclone Christine, Category 3, was estimated to be 180 kilometres north of Port Hedland and 305 kilometres northeast of Karratha and moving south southwest at 13 kilometres per hour towards the Pilbara coast. Severe Tropical Cyclone Christine lies north of the Pilbara and continues to intensify as it moves towards the coast. Gales with gusts to 100 kilometres per hour, together with heavy rainfall, are expected in coastal communities between Broome and Port Hedland this morning, extending west to Karratha and possibly Onslow during Monday afternoon and evening. Christine is expected to intensify further during Monday, and cross the coast Monday night or early Tuesday morning as a severe tropical cyclone, most likely between Karratha and Port Hedland. VERY DESTRUCTIVE winds with gusts in excess of 200 kilometres per hour are likely near the centre as the cyclone crosses the coast. DESTRUCTIVE winds with gusts in excess of 150 kilometres per hour are expected to extend well inland on Monday night and Tuesday as the cyclone moves south. Widespread heavy rainfall is expected near the cyclone track and Flood Warnings have been issued for the Pilbara. People on the coast between Pardoo and Dampier are warned of the potential for a VERY DANGEROUS STORM TIDE Monday evening and Tuesday morning. Tides may rise significantly above the normal high tide mark with DAMAGING WAVES and VERY DANGEROUS COASTAL INUNDATION. DFES State Emergency Service (SES) advises of the following community alerts: YELLOW ALERT: People in or near coastal areas between Pardoo and Mardie, including Port Hedland, South Hedland, Whim Creek, Roebourne, Point Samson, Wickham, Karratha, Dampier and extending inland to Marble Bar. BLUE ALERT: People in or near coastal areas from Bidyadanga to Pardoo and in or near coastal areas from Mardie to Onslow, including Pannawonica, and extending inland to Tom Price, Paraburdoo and Newman, need to prepare for cyclonic weather and organise an emergency kit including first aid kit, torch, portable radio, spare batteries, food and water. ALL CLEAR: People in communities between Cape Leveque and Bidyadanga including Broome are advised that wind and storm surge dangers have passed but you need to take care to avoid the dangers caused by damage. People in remaining communities between Onslow and Exmouth and the inland Pilbara and Gascoyne should listen for the next advice. People needing SES assistance can call 132 500. In a life threatening situation call 000. For more safety tips visit http://www.dfes.wa.gov.au Details of the Severe Tropical Cyclone Christine at 5:00 am WST: .Centre located near...... 18.7 degrees South 118.8 degrees East .Location accuracy........ within 30 kilometres .Recent movement.......... towards the south southwest at 13 kilometres per hour .Wind gusts near centre... 165 kilometres per hour and intensifying .Severity category........ 3 .Central pressure......... 969 hectoPascals The next advice will be issued by 12:00 pm WST Monday 30 December. Cyclone advices and State Emergency Service Community Alerts are available by dialling 1300 659 210 A map showing the track of the cyclone is available at: http://www.bom.gov.au/cyclone
  15. Christine já atingiu a Categoria 3 de acordo com Bureau Weather, e agora segue rumo ao landfall próximo a costa de Port Headland que está em alerta máximo para a chegada do Ciclone. Já no Índico, o INVEST 99S agora formou o Ciclone Tropical Bejisa. Sistema deverá ganhar força de furacão, e poderá ameaçar as Ilhas Reunião depois do ano novo. Madagascar a príncipio teria impacto restrito apenas a elevação do mar.
  16. CRONOLOGIA SINÓTICA DA CHUVA NO SUDESTE: 12 de Dezembro: Tudo começou primeiramente no dia 12/12, quando uma frente fria chegou ao litoral do Sudeste do país, e inicialmente formou a ZCOU (Zona de Convergência de Umidade). Já no dia 12, o GFS projetava valores extremos de chuva, em torno de 500mm, entre o ES e a BA. Portanto, já era esperada uma situação de chuvas torrenciais na região perante os modelos de previsão numérica. 15 de Dezembro: A atmosfera começava a ganhar maior organização em altos níveis para configuração de ZCAS, com a intensificação da Alta da Bolívia, e do VCAN sobre o Nordeste do país. Ainda sim, o CPTEC ainda designava situação de ZCOU. 17 de Dezembro Novamente os modelos voltam a alertar para volumes excessivos de chuva... Situação que eu chamei atenção em um post no tópico de Ciclones para a América do Sul: 18 de Dezembro: A partir de 18/12, o CPTEC passou a designar de forma oficial a formação da ZCAS entre o Sudeste e o Nordeste. A partir desse período começaram a ocorrer os volumes mais extremos de chuva entre ES/MG. 21 de Dezembro: A formação de um Centro de Baixa Pressão sobre a costa do sudeste, ajudou a intensificar a convergência de umidade da ZCAS. 25 de Dezembro: Somente a partir de 25/12 a ZCAS se desconfigurou, com a formação de um anticiclone em altitude sobre o centro do Brasil. ============================================================================================================================ Sequencia de Imagens de Satelite referente ao período, mostrando a evolução da ZCOU e ZCAS:
  17. Além de ter cobertura quase 100%, os radares são todos abertos ao público, e atualizam praticamente em tempo real num país grande até... De fato Invejável!
  18. GFS 0z desse domingo continua insistindo pra condições chuvosas na noite/madrugada de virada de ano em SP... A acompanhar...
  19. Como indicado pelo GFS, a madrugada começa chuvosa em São Paulo, com chuva fraca/moderada em toda a Capital e boa parte da RMSP, conforme Radar... CGE retirou todos os estados de atenção, porém na rede telemétrica do Alto Tietê, alguns rios como o Aricanduva e o Tamanduateí estão em estado de atenção, devido ao nível mais elevado. No Tamanduateí, na altura de São Caetano do Sul, havia 62,4mm de chuva acumulada, e em Mauá 44,8mm pelo SAISP. Na minha casa, até agora acumulado de 22,9mm, ante 25,8mm no CGE e temperatura de 20C. PS: Muito Interessante o vídeo do Ricardo, mostrando o desenvolvimento das nuvens ao longo do dia. Parabens!
  20. Mais próximo e mais forte... O Bureau Weather da Austrália elevou o Ciclone para a Categoria 2, o que representa uma forte tempestade tropical pelo JTWC. Circulação do Christine já é vísivel nos loops dos radares australianos. Landfall está previsto para manhã da segunda no Horário de Brasília.
  21. Pelos lados de São Mateus muita chuva também.. Uma bela pancada de chuva que há tempos não via! Aqui em casa acumulou até agora 19,8mm e a temperatura despencou para 20,5C... Na estação do CGE no meu bairro acumulou 21mm... O CGE decretou estado de atenção na Zona Sul e nos bairros da Vila Prudente e São Mateus na Zona Leste... GFS há algumas corridas mostrava chuvas durante a noite e madrugada de hoje aqui em São Paulo.. E pelo visto está acertando em cheio.
  22. Por aqui em São Mateus, céu encoberto com alguma névoa úmida no ar. Temperatura de 26C com 69% de umidade. Acumulei 0,6mm na minha casa, mesma medição do posto CEMADEN no Jardim Zaíra (Mauá), enquanto que na estação de São Mateus/CGE registrou 2,0mm.
  23. E a chuva forte que atinge o norte da RMSP, afeta a operação do Aeroporto de Guarulhos, que pareceu ter fechado por alguns minutos. Na tela de radar, dá pra notar vários aviões que iriam pousar em Cumbica voando em círculo sobre o Vale do Paraíba e Sul de Minas, aguardando a autorização do aeroporto... Alguns voos estão sendo desviados para Congonhas.
  24. Tendência dos Trópicos até o dia 31/12: Pacífico Sul: Como já acompanhado pelo Zie, Ciclone 05 agora já é nomeado de "Christine" pelo Serviço Meteorologico da Austrália/JTWC. Na Categoria Australiana, o sistema deve alcançar o nível 3 (equivalente a um furacão de categoria 1 na Saffir Simpson usada pelo JTWC), antes de seu landfall bem próximo a Port Headland por volta do dia 30/12. GFS projeta acumulados de até 250mm na região em 5 dias. No restante do Pacífico Sul e região da Austrália, não há expectativa de novos sistemas tropicais até o final do ano de acordo com os modelos. Índico: Não há Ciclones no Índico Sul, porém um distúrbio meteorologico a nordeste de Madagascar está sendo monitorado para desenvolvimento em Ciclone Tropical. Esse sistema já é designado de INVEST 99S. O GFS projeta esse distúrbio ganhando força gradualmente justamente na virada de 2013/2014. Seu ápice de força (se ocorrer, de fato) se dará no ano que vem. Madagascar pode ser alvo deste distúrbio. Há a possibilidade de um distúrbio se formar também no Índico Norte a partir do dia 30/31 na região da Baía da Bengala, mas qualquer desenvolvimento mais significativo e/ou impactos a Índia ocorreriam somente no ano que vem a primeira vista.
  25. Verdade. Embora São Mateus seja um lugar frio.., Aqui é cercado da Mata Atlântica. Essa estação não fica na subprefeitura pra começar. Ela é do SAISP e fica na Avenida Aricanduva, mas num local de mata fechada... Lá é gelado mesmo! Porém é estranho. Ontem meu termometro ao ar livre marcava 26C a noite, enquanto já tinha 20C na estação, no mesmo bairro :russian:
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