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Seria interessante ver o que ocorre na cidade do México, que é outra metrópole absurda de grande... No caso das mínimas, eu discordo um pouco do Carlos. Houve mudança de padrão sim, mas acho que a urbanização influi bastante aqui em Sampa. É verdade, como o Carlos diz, que a região onde fica a estação do Mirante é urbanizada desde, pelo menos, o final da década de 1940. Porém, o tipo de urbanização era diferente. Explicando: eram casas de quintais grandes, tipo cidades do interior, com árvores, jardins, etc. Hoje, a especulação imobiliária em Sampa é absurda. O pessoal derruba uma dessas casas antigas e constrói 2, 3, 4, 5 sobrados geminados (Dependendo do terreno), tudo impermeabilizado, solo coberto com lajotas, etc, etc. Prédios então, aparece um novo todo mês. Existem blocos de arranha-céus a menos de 600 m da estação e já existem 2 prédios novos de apartamentos a cerca de 3 quadras de distância. Outra coisa: até meados da década de 1960, a várzea do rio Tietê, a cerca de 1,5 km do Mirante, era praticamente desocupada (Uma faixa de 0,5 a 2 km de largura, que atravessa Sampa de ponta a ponta). Com o término da retificação do rio (Que era cheio de meandros e alagava a várzea todo ano, na época das chuvas), aquela área foi rapidamente ocupada, e hoje só resta um pequenino trecho descampado pertencente ao Aeroporto Campo de Marte. Com tudo isso, não há mínimas que resistam. :laugh: A estação do Mirante não ficava mais que 3 anos sem registrar mínimas de 5°C ou menos. Pois bem, a última vez foi em 2000. Aqui entra também a mudança de padrão. A maior parte das mínimas de 1, 2, 3, 4°C no Mirante ocorria com massas polares continentais que, no seu caminho para o Atlântico, passavam com o centro entre PR e SP. De uns anos para cá, todas elas vão para o oceano com o centro passando pelo RS ou Uruguai. O sudeste está sempre na "beirada" delas. A estação do IAG fica num parque totalmente cercado pela cidade. Mas é um parque relativamente grande, com 5,5 km² (550 hectares, mais ou menos 3,5 km x 1,5 km). Segundo o boletim anual do IAG, a média anual da estação aumentou cerca de 2°C entre 1933 e 2011. http://www.estacao.iag.usp.br/Boletins/2011.pdf
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Acho que o padrão em Sampa mudou em 1997/98. Como já postei aqui, entre 1960 e 1996 (37 anos, pois conta 1960), São Paulo (Mirante) registrou 4 vezes temperaturas de 35°C ou mais, sendo a máxima absoluta nesse período (E, consequentemente, da normal 1961-1990) 35,3°C em 15/11/1985. A temperatura ficava vários anos sem bater nos 34°C. Isto aconteceu de 1964 a 1970, de 1973 a 1983... Há vários registros de máxima absoluta anual inferior a 33°C: em 1992 (32,3°C), em 1989 (32,0°C), em 1983 (32,8°C), em 1982 (32,4°C), em 1979 (32,6°C), em 1977 (32,8°C), 1976 (32,5°C), etc, etc. De 1997 até 2012 (Por enquanto): 13 registros de 35°C ou mais, sendo 5 acima de 36°C. Temperaturas de 34°C viraram coisa rotineira. Atualmente, é surreal e difícil de imaginar um ano com máxima absoluta de 32,0°C, como ocorreu em 1989. :negative:
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É aquela que fica em cima de um edifício (Foto postada em outro fórum...) e que deve receber uma radiação danada de calor do telhado/teto?? :sarcastic: Aqui no meu bairro, na zona norte de Sampa, tivemos um temporal dos bravos. Foram apenas uns 10 minutos mas com uma ventania danada, chuva torrencial e granizo miúdo, raios e trovões. Depois, choveu moderado a fraco por mais uns 30/35 minutos, com raios e trovões o tempo todo, sem trégua. Agora já não chove mais.
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Depois de mais um dia quente, com 33,5°C no Mirante (Automática, após 16h) e 34,1°C no IAG, chove/choveu em praticamente toda a capital paulista, com trovoadas. O final de tarde/início de noite foram quentes e abafados, com muitas nuvens mas sem chuva, que só veio após 20h/20h30. Já há pontos passando dos 31 mm (Perus, extremo NO de Sampa) e dos 46 mm (Piraporinha, Diadema, no ABCD). Deu uma boa refrescada... Campo de Marte 23°C, Congonhas 22°C.
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A coisa está quente mesmo... Para quem não conhece, Juquitiba e São Lourenço da Serra ficam a SO da região metropolitana de Sampa. São cidades bem pequenas com municípios predominantemente rurais, fora da ilha de calor da metrópole. As estações CIIAGRO nas 2 cidades ficam literalmente no meio do mato. As médias das mínimas deste mês de dezembro nas 2 estações até hoje, 20/12, são: Juquitiba: 18,1°C São Lourenço da Serra: 17,6°C Só para comparar, a média das mínimas de dezembro na normal 1961-1990 para a estação do Mirante, em Sampa, é 17,7°C.
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Interessante... Aqui em Sampa, com ventos NO, a umidade costuma cair bem. Calor aqui, sol e céu parcialmente nublado. Como já comentado, esta última noite até que foi bem agradável aqui em Sampa. Nada como uma boa chuva no final de tarde/início de noite... Campo de Marte: 33°C Congonhas: 33°C Cumbica: 32°C Ventos ONO a N
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Sampa teve um dia com muitas nuvens, várias aberturas de sol, abafado e sem chuva. O tempo abriu mais a partir do meio para o final da tarde, quando as temperaturas subiram bem. Mirante (INMET): 19,7°C / 29,4°C (Máxima da automática, ocorrida após 16h) IAG: 18,9°C / 29,1°C A umidade não baixou de 48% na automática do Mirante. Agora, céu nublado aqui na zona norte paulistana. Campo de Marte 24°C Congonhas 22°C Cumbica 24°C. Fora de casa temos uma aragem fresca. Dentro de casa, abafado. :sad:
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Verão 1998/1999 em São Paulo-SP (INMET, Mirante de Santana), entre parênteses a normal 1961-1990. Dez/98 Chuva: 241,2 mm (200,9) Média das máximas: 29,6°C (26,3°) Média das mínimas: 18,5°C (17,7°) Jan/99 Chuva: 319,1 mm (238,7) Média máx.: 30,8°C (27,3°) Média mín.: 19,7°C (18,7°) Fev/99 Chuva: 369,8 mm (217,4) Média máx: 30,9°C (28,0°) Média mín: 19,6°C (18,8°) Mar/99 Chuva: 187,3 mm (159,8) Média max: 30,0°C (27,2°) Média mín: 19,2°C (18,2) Verão com médias das máximas superiores à normal de Porto Alegre.
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Estou com uma cisma pessimista (Sem fundamento científico nenhum), que poderemos repetir os tórridos verões 1997/98 e 1998/99 aqui no sudeste. Como dizam as minhas tias do interior: "Cruz-credo, desconjura!" Mas, falando sério, o que me leva a pensar assim é a facilidade com que tivemos temperaturas de 33, 34°C neste 2º semestre aqui em Sampa, culminando com aquele calorão do final de outubro. Se este padrão continuar... Estaremos fritos... Além disso, horror dos horrores, se as chuvas continuarem assim, irregulares, com sequências de até 8, 9, 10 dias secos, o sol vai torrar mesmo... Sampa teve chuva leve, com alguns momentos de moderada, no final da madrugada e durante toda a manhã. Houve rajadas de ventos NO de até 52 km/h em Congonhas, na madrugada, e 47 km/h pela manhã na automática do Mirante. A tarde vem sendo de céu nublado. Mirante: 19,7°C / 24,1°C.
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Em Sampa, depois de um sábado bem ameno, com 23,3°C de máxima no Mirante (INMET), hoje já não foi tão bom (Pelo menos para mim). Choveu pouquíssimo, o sol saiu entre nuvens agora no final da tarde e o Mirante já bateu em 26,7°C. Aqui na zona norte paulistana já está um pouco abafado. Das 10 h da manhã de sexta (14/12) às 10 da manhã de hoje, a convencional do Mirante acumulou 170,7 mm. Só entre ontem e hoje, a estação do CGE em Barragem (Parelheiros), no extremo sul da zona urbana de São Paulo, somou 130,5 mm. Mas as chuvas foram desiguais. Na maior parte da cidade choveu bem menos que estes valores. Agora, céu com muitas nuvens mas não chove. Às 19h: Campo de Marte: 25°C Congonhas: 26°C Cumbica: 24°C
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Sampa continua com chuva leve intermitente. O maior acumulado na cidade, desde 8h da manhã, não chega a 10 mm (SAISP). Às vezes bate um mormaço, durante as estiadas. A verdade é que está absurdamente melhor agora do que durante toda a semana mas ainda continua ligeiramente abafado. Os ventos sopram de NO a N. A mínima de hoje na convencional do Mirante foi 20,7°C (3°C acima da normal 1961-1990 para dezembro). A automática, por enquanto, já bateu em 22,8°C de máxima.
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Ontem choveu muito em São Paulo, mas a chuva se concentrou mais na porção leste da zona norte. A estação convencional do Mirante registrou 114,3 mm entre 10 da manhã de ontem e 10 da manhã de hoje. A convencional de Guarulhos: 75,4 mm e a automática de Barueri: 18,2 mm. Maiores acumulados nos postos do SAISP, até 8h da manhã de hoje: Santana-Tucuruvi (Z. norte): 105,0 mm Belenzinho (Z. leste): 67,6 mm Águas Espraiadas (Z. sul): 60,4 mm Cabuçu de Cima (Z. norte): 53,8 mm Córrego Morro do S-Capão Redondo (Z. sul): 40,4 mm Barragem da Penha (Z. leste): 37,5 mm Rio Tamanduateí-Pacheco Chaves (Z. sudeste): 37,0 mm Córrego Jaguaré (Z. oeste): 36,4 mm Ponte João Dias (Z. sul): 35,8 mm Córrego Ipiranga (Z. sudeste): 35,4 mm Pirajuçara-Extra (Z. oeste): 35,0 mm Vila Mariana (Z. sudeste): 32,8 mm Córrego Poá-Foz (Z. oeste): 32,8 mm Rio Tietê-Jd. Romano (Z. leste): 32,6 mm No ABCD: Ribeirão dos Meninos (São Caetano do Sul): 48,7 mm Rib. dos Couros-Jd. Taboão (S. Bernardo do Campo): 50,2 mm
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`É frequente pegarmos a rodovia Fernão Dias (Sampa-BH) aqui na zona norte, com céu nublado. Aí passamos o túnel da Mata Fria (Sob a serra da Cantareira, divisa Sampa-Mairiporã) e do outro lado... tem sol. Ou então, a gente vem do sul mineiro em direção a Sampa com sol e céu limpo. Ao chegar em Mairiporã o céu está no máximo parcialmente nublado. Basta passar o túnel e encontrar céu nublado na capital paulista. Mas às vezes pega a gente desprevenido. Todo mundo aqui em São Paulo já foi pego numa queda de temperatura de, por exemplo, 26°C para 16°C em 2 horas, a umidade pular de 20 para 85% com vento de 20, 25 km/h vestindo só camiseta, camisa de manga curta, bermudas, as mulheres com braço de fora... Aí só conhaque resolve. :laugh: E é um saco ter que ficar carregando blusa na mão, enquanto ainda está quente... E muitíssimas vezes mata as mínimas mesmo. Já fui incontáveis vezes a Curitiba mas nunca fiquei mais que 3 dias lá. Já presenciei infiltração lá também, algumas vezes bem parecida com São Paulo mas também não sei. Tinha que morar lá por mais de 1 ano, penso.
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Sim, é verdade, mas é como a neblina (nevoeiro, cerração). As duas, infiltração e neblina, acontecem o ano todo, inclusive no verão, mas são muito mais características do outono, inverno e primavera. Num verão normal, na média, a infiltração marítima existe, ajudando a provocar as chuvas de verão, mas nesse caso a noite geralmente fica com poucas nuvens, depois das chuvas. Quando a infiltração é forte, a temperatura cai verticalmente no meio da tarde e aí normalmente não chove, pois os ventos marítimos ajudam a dissipar os CB's. A temperatura cai abaixo do necessário para manter as grandes nuvens de temporais. A infiltração, geralmente, é consequência de massa polar (Mesmo que fraca) no Atlântico, ao largo do litoral sul do país, o que nem sempre é comum no verão. Se os ventos em Sampa forem de O, NO, N, NE, não existe infiltração. É um mecanismo complicado. Até hoje não vi uma explicação convicente. O dia típico de verão aqui é: - Manhã de poucas nuvens; - Cúmulus aumentando no final da manhã; - Cúmulos congestos no início da tarde; - Cai o mundo do meio ao final da tarde, refrescando; - Algumas nuvens remanescentes no início da noite; - Noite com pouca ou nenhuma nuvem, com vento calmo, repetindo o ciclo no dia seguinte. Agora, porque muitas vezes temos noites de céu claro após as chuvas de verão? Se fosse só infiltração teríamos os infalíveis estratos/estratos cúmulus. Mas a verdade é que num verão normal eles não são frequentes. Aparecem sim, mas não é a regra. Porém, é evidente que existem anos com maior penetração de frentes frias, mesmo no verão, alguns raros verões mais secos, onde o esquema costumeiro, explicado acima, não prevalece. Mas não é o normal.
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Hoje, São Paulo teve as máximas no final da manhã, num pequeno período de mormaço que houve durante uma trégua das chuvas. Aqui na zona norte ensaiou até algumas aberturinhas de sol. Mirante: 21,1°C / 26,8°C IAG: 19,9°C / 25,8°C No momento, chove bastante aqui, há cerca de meia hora. - Alguns acumulados na cidade das 8h da manhã até 19h (SAISP): Cabuçu de Cima (Zona norte): 36,6 mm Belenzinho (Z. leste): 35,4 mm Santana-Tucuruvi (Z. norte): 33,2 mm R. Tietê-Jardim Romano (Z. leste): 31,4 mm Córrego Jaguaré (Z. oeste): 26,0 mm Aricanduva-Av. Itaquera (Z. leste): 25,8 mm Pirajuçara-Extra (Z. oeste): 23,6 mm Córrego Poá (Z. oeste): 23,4 mm Barragem da Penha (Z. leste): 22,5 mm R. Tietê-Ponte do Piqueri (Z. norte): 21,2 mm Córr. Morro do S (Z.sul): 21,0 mm Na automática do Mirante, que deve estar pegando o pé-d'água que cai aqui (Fica a 3 km daqui): 70,4 mm, sendo 36,6 mm entre 18 e 19 h. Na automática de Barueri: 11,2 mm
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Pelo que me lembro, normalmente os picos de calor no verão aqui em Sampa iam até a metade de fevereiro. Em março o calor continuava mas dificilmente passava de 30, 31°C. Era como você explicou. Eu costuma dizer que após 15, 20 de fevereiro podíamos ficar tranquilos. Temperaturas de 33°C ou mais, se ocorressem, só a partir do final de setembro. Porém, a partir de 2000, esta "regra" não tem funcionado. Tivemos: 33,9°C (01/03/2003) 34,0°C (02/03/2003) 34,1/C (01/03/2009) 34,3°C (01/03/2012)... Agora, as mínimas são de verão até o final do mês. Como você disse, so começam a cair mesmo em abril. Porém, não é raro a 1ª semana de abril ainda ter cara de fim de verão. Eu considero outono em Sampa quando (Não sei se os colegas concordam...): 1. A umidade, a frequência de chuvas e a grande quantidade de nuvens, típicas do verão, começam a desaparecer; 2. Começam as 1as sequências de dias de céu limpo, quase sem nuvens; 3. O céu fica com um azul mais profundo, mais límpido; 4. A névoa começa a ficar mais frequente, principalmente pela manhã; 5. Anoitecer e amanhecer mais frescos, as noites quentes desaparecem. 6. A infiltração marítima no fim de tarde começa a ficar mais frequente...
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Aqui em Sampa eu acho difícil. Março parece que tem ainda uma "inércia" do verão. Mínimas absolutas desde a abertura da estação, no Mirante: Jan - 10,2°C (21/01/1952) Fev - 11,1°C (10/02/1949) Mar - 11,0°C (23/03/1950) Abr - 6,0°C (20/04/1951); 6,8°C (25/04/1970); 8,3°C (19/04/1999); 8,6°C (18/04/1999) Embora o outono comece em 21 (22? Nunca sei...) de março no calendário, desde que eu acompanho (Década de 70), nunca vi uma queda de temperatura razoável antes de 1º de abril aqui em Sampa. Os últimos 10 dias de março sempre são prolongamentos do verão. Em todo caso, espero de todo coração que você acerte...
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- Maiores acumulados em Sampa até 19h20, segundo SAISP: CGE-Bela Cintra (Centro): 55,2 mm R. Pinheiros-Ponte Cid. Universitária (Z. Oeste): 37,6 mm (Já parou) Vila Mariana (Z. Sudeste): 33,8 mm Córrego Ipiranga (Z. Sudeste): 21,2 mm Os demais postos acumulam menos de 15 mm. - No ABCD: Córrego Saracantã (S. Bernardo do Campo): 26,8 mm Riacho Grande (Idem): 21,6 mm O CGE contabiliza 3 pontos de alagamento intransitáveis em Sampa. Aqui em casa (Z. Norte de Sampa), pancadinha rápida, fraca a moderada, de menos de 5 minutos. Já parou.