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Brasil Abaixo de Zero

Luiz

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Everything posted by Luiz

  1. Vemos imensa mobilização por aí. Mas e quanto ao estado do Paraná? Por enquanto ainda não vi nenhuma espécie de aviso. No Simepar não se vê por enquanto nada mais do que instabilidades "no período da tarde nas regiões oeste, sudoeste e centro-sul do estado", não citando o que está por vir. E continuam com "estas áreas provocam pancadas de chuva com trovoadas entre o período da tarde e noite nestas regiões. Nas demais áreas do estado o tempo permanece estável". Pelos modelos é iminente a possibilidade de chuva que pode ser intensa ao menos por aqui lá pelo dia 24, quinta. E estará quente. Teremos vento significativo, sabe-se-lá com potencial de dano? Granizo? Fica registrada minha dúvida. Sds.,
  2. Luiz

    Tomasini, Em 1963 teriam tido enfarte. Fazia 44,6ºC em Orleans, pé da Serra do Rio do Rastro, e ardentes 38,8ºC em Palmas, pólo frio paranaense. Isso para mim é uma espécie de "efeito manada". Sds.,
  3. Já faz um (bom) tempo que não faço referência alguma a isto, apesar de esperar ansioso por El Niños (de verdade) com neve. Questão meramente científica. Discordo com o que tu dissestes à respeito da situação do Pacífico nos últimos anos. Temos tido anos próximos à neutralidade e/ou mistos, o que estatisticamente não favorece à precipitação de neve na parte ocidental. A última situação assim foi na década de 1930. Muito parecida com a atual. Inclusive, isso faz-me crer que teremos eventos significativos de neve no decorrer da década de 20 do presente século. Esta é a única parte que concordo. E o benefício se dá apenas no sentido quantitativo da freqüência dos dias de neve. Isso, pensava eu, já estava enterrado. Pois bem, deixo bem claro aqui, não há nenhuma espécie de bairrismos. Sim, já houve. O Ronaldo que o diga. Não há como mudar o que está posto; na época não entendia isso; melhor dizendo, entendia, mas preferia deixar de lado. Resquícios da época que ainda aprendia o básico de climatologia, esta semi-paixão por Palmas não existe mais; isso, apesar de considerar o local como importante área a ser ainda estudada no campo das geociências no estado do Paraná. Faltam dados. E como todo curioso, sinto-me atraído por locais assim tão inexplorados cientificamente. Para falar-te a verdade, entre uma viagem a Palmas e outra aos Campos do Iqueririm/Serra do Mar, preferiria a segunda. O motivo já fora explicado logo acima. Ainda espero ver um El Niño verdadeiro com queda de neve expressiva na faixa oeste. Isto permitiria a aquisição de importantes informações à respeito da dinâmica atmosférica, o que traria imensos benefícios à previsibilidade do comportamento climático no Sul do Brasil. E claro, permitira que separássemos o joio do trigo no que diz respeito aos El Niños. Veja aqui, há uma divergência na tua argumentação. Uma coisa é a questão científica, outra, os desejos, subjetivismos. Uma coisa é a constatação matemática de uma tendência climática, outra o bairrismo associado a uma cidade onde estive apenas duas vezes. Isso mesmo, já estive mais em São Joaquim que em Palmas. Por isso, a última diz-me menos que a primeira. Tanto que todo ano aguardo com ansiedade a ida até São Joaquim. Eis aqui o "efeito Shimutz". Seja lá o que for, para quê eu torço, em quem acredito etc, que fique bem claro que isso não influencia nas minhas pesquisas. O resultado delas, assim como a realidade estão aí. Não tem como mudar. Se eu me chateei no passado com isso, paciência. Hoje não torro mais a paciência tentando mudar o óbvio. Aliás, é justamente isso que torna a pesquisa mais interessante. Não importa se um lugar é mais ou menos, pode mais ou pode menos; importam as peculiaridades, o estudo em si. A explicação, mais uma vez, está acima. Não é porque espero um El Niño, que deixo de admirar uma La Niña. Até porque, o que importa são os eventos de frio em si, e não o fenômeno ENSO. Não é bem isso. Como já disse, os primeiros anos da atual década só têm semelhança com idos anos da década de 30. E mais uma vez, não deixe uma questão subjetiva contaminar um dado científico. Não escrevo o que gosto ou deixo de gostar, mas os dados extraídos da tabela que consegui com o Rodolfo (INMET/IAPAR), corrigida com auxílio da mídia e tratada no Excel. Sim, e já disse anteriomente (vide minha última mensagem). O meu intuito era (é) de fazer um grande levantamento para traçar um esboço da distribuição espacial do fenômeno versus a fase do ENSO. Mas só conto com os dados da tese do Rodolfo, que compreendem um período pequeno demais para a verificação de padrões (contrário de Palmas). No caso de São Joaquim, os dados que tinha forma fornecidos pelo Ronaldo, também de um período menor. O ideal seria desde a abertura da estação, e além disso, corrigidos com auxílio da mídia e moradores locais. Não é bem assim. Em qualquer um dos casos, existe a chance de ocorrer o fenômeno da neve no país. Sabendo disso, há de se quantificar as influências básicas de cada fase ENSO nesta ocorrência. O objetivo aqui é aprimorar a previsibilidade climática. Por meio de padrões, podemos determinar com mais segurança como deverá ser o ano no quesito neve. Pela vivência, já é sabido que a La Niña tem como característica básica o enfraquecimento do jato, o que facilita o deslocamento de anticiclones polares de rota continental no cone sul, a grosso modo propiciando um aumento na freqüência dos dias de neve em toda área estudada. Digna de nota é a exceção que fora encontrada ao se analisar os dados de neve. Tanto a região de Palmas quanto a de São Joaquim mostraram-se diferenciadas, não seguindo à risca esta regra. A primeira tem seu pico localizado nos anos de El Niño, enquanto a segunda, nos anos Neutros. Ainda não foi estudada a distribuição espacial dos episódios excepcionais (que variam bastante de situação), por exemplo. Mas parece-me que a adição de alguns fatores à análise permitirá conclusões mais sólidas nos próximos anos. Atenciosamente,
  4. O abrigo por enquanto está sob reparos (limpeza e pintura). Quero instalá-lo em breve para medir o friozinho da semana. Sds.,
  5. Remanescente de um clima muito frio, creio não ser a temperatura problema para estas maravilhosas árvores! Sds.,
  6. Por favor, Lucas. Questão de escoamento de ar frio. Física. O ar frio desce por ser mais denso, e o ar quente sobe. Nos vales do terceiro planalto (e mesmo no segundo) não é raríssimo gear no verão. Diria entre raro a pouco freqüente apenas. Raríssimo é o quase neologismo! Muito infreqüente! :arrow:
  7. Eu nunca disse que El Niño "era melhor para neve". Disso tenho absoluta certeza. Antes de comentar aqui, tens que ver o levantamento estatístico do período 1923-2005 feita por mim. Refrescando a memória, os dados indicam freqüência superior de ocorrência de neve nos anos que apresentam o fenômeno El Niño no Pacífico. Em Palmas, Paraná, e cidades pertencentes ao Domínio Nival Ordinário da região (DN/ano > 1; i.e., altitudes > 1000 m.s.n.m.m. na área de Palmas, incluindo interior dos municípios de SC que também estejam dentro dos Campos de Palmas e Serra do Espigão). A mesma análise foi feita em muitas outras estações, embora não tenha conseguido a tabela completa de São Joaquim do período 1955-2005. Para a borda leste do Planalto Meridional, a pesquisa indica uma maior freqüência de dias de neve em anos de neutralidade. Veja que trato aqui da quantificação dos dias de neve, e não da sua qualificação. Provavelmente os anos de El Niño apresentam algum fator atmosférico que favoreça a formação e deslocamento de perturbações vindas de oeste/cavados, oferecendo maior aporte de umidade para as nevadas no setor ocidental do Planalto Meridional. Simplesmente não compreendo tamanha ojeriza relacionada a esta constatação que fiz. Nunca foi aceita no fórum. Talvez um dia. Sds.,
  8. Se 2005 estiver para 1995 da mesma forma que 1996 estiver para 2006, estou muito feliz. E dá-lhe encontro do BAZ sob neve. Melhor mesmo se 2007 estiver para 1994... Sds.,
  9. Olhem no satélite! Tem um monstro em cima de mim! Vou para o inglês, de anemômetro e câmera digital na mão. Sds.,
  10. Paulo, igualmente se fala em Campos do Jordão. Não pense que isso vá mudar tão cedo. Sds.,
  11. Eu diria que no PR tal nível suba a 800 ou 900 metros, não? Sds.,
  12. 04:22 horário local (03 horas à oeste de Greenwich); Ensolarado Temperatura: 30,2ºC Umidade Rel.: 34% Pressão atm.: 1012 hPa (tendência; 24h: 0,0 hPa; 01h: -1 hPa) Vento: E 4,3 km/h Extremos do dia; Temp. Máxima: 33,1ºC Temp. Mínima: 20,0ºC Sds.,
  13. Vou mudar a localização do abrigo meteorológico da varanda (mal ventilada) para o gramado em frente de casa. Com isso, as anotações serão manuais até que eu consiga uma extensão para o cabo serial de modo a conectá-la ao PC no outro lado da casa. Sds.,
  14. Hehehehehe, Luiz, as vezes acho que sofro da síndrome soledática crônica hahahahheheheheh. Ah lembrei de um motorista que faz a linha São Paulo e Passo Fundo em certa vez que fui a Sampa, quando paramos num posto à beira da BR, logo depois de entrar em SC divisa com Paraná e ele me disse :Este local é muito frio, taco a taco com tua Soledade e até mais, afirmou...Acho que era interior do município de Caçador. Somente um médico joaquinense foi capaz de curar-me daquela síndrome... 8) :arrow:
  15. Paulo, perdoe-me, mas sejamos realistas. Para que não se inicie aqui algo que já vi muito, a síndrome palmática aguda. Sds.,
  16. Na área central do estado do Paraná também podem ocorrer geadas no verão. Também a Serra do Mar e Campos do Iqueririm (ou Quiriri, que seja) também apresentam tal possibilidade. Palmas já teve 0,4ºC em Dezembro, 1,1ºC em Janeiro e 2,9ºC em Fevereiro. Em Março já cai a -0,9ºC. Sds.,
  17. Mas Graças a Deus temos o Cptec :lol: Só é uma pena que seja uma PCD... :roll:
  18. Será que esses dados são confiaveis..?? Partindo do Inmet , tenho minhas duvidas.. :roll: observe as outras estações. todas tem valores parecidos Além do que, nem todas as estações do INMET são como a de Campos do Jordão... :wink:
  19. Idem aqui, Paulo. Recordo-me de uma tarde na qual chuviscou muito o que, associado com o vento forte, dava aos 14ºC uma sensação de 8ºC em certos momentos. Sds.,
  20. O extremos seria com Campos do Jordão e não com SJ. Campos tem o Verão mais frio do Brasil..!! Ninguém perguntou. :lol: 8) Brincadeira. Apenas para evitar abrir uma discussão totalmente fora do tema por aqui. Afinal, ninguém perguntou se era no verão, no inverno, na quaresma ou no Natal: é sempre. Não só quanto temperatura, mas como uma série de fenômenos os quais são ditos relacionados ao frio, acima de tudo devido às suas repercussões na sociedade e economia. Sds.,
  21. Façamos assim. Em 20 minutos este tópico estará trancado (23:00 Domingo) sem mais nem menos. Não importa quão irônicas foram as mensagens, e o que for. Atenciosamente,
  22. Que lugar horrível! O problema nem são as máximas, mas as minimas!!! Sds.,
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