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Brasil Abaixo de Zero

Tempo Severo em Campinas


Marcelo
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O Ipmet-Unesp emitiu boletim especial ressaltando que chuvas fortes e descargas elétricas atingiriam Campinas, e já chegaram!

No Cepagri rajada de 98.3km/h S às 14:10h :shock: :shock:, as 14:20h eram registrados ventos de 76Km/h S :shock: e as 14:30h foi assinalado 70.5km/h SE :o

Em Viracopos, rajada de 70km/h Sudoeste às 13:38h, e às 14:00 os ventos eram ainda de 40Km/h.

Temperatura caiu 10ºC em 20 minutos... A chuva aqui no centro é pouca, com alguns raios.

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Olha Jaque, o tempo deu uma acalmada. Os ventos estão fracos agora, o tempo está encoberto com chuviscos. Não choveu quase nada, porém os ventos foram muito fortes, e a velocidade de deslocamento das nuvens era absurda, subiam e desciam muito rápido, além de crescerem muito (desculpem, não sei o termo correto).

Há tempestades muito fortes no norte da regiao metropolitana, entre Paulínia, Cosmopolis e Engenheiro Coelho, inclusive com granizo, segundo o Ipmet.

Não há notícias de estragos ainda, acho que o vento foi mais forte na região norte, onde está o Cepagri. Se sair alguma coisa, eu posto!

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Na verdade Paulo, uma das explicações para rajadas de bom tempo seria o relevo, pois essa região está situada entre o contato da Depressão Periférica (menor altitude, 580-700 metros) e o Planalto Atlântico (maior altitude, 750-1200 metros).

As tempestades de verão e de frentes frias por vezes são intensificadas devido a circulação marítima, quando ar mais frio do oceano encontra o ar mais quente do oceano, ou seja, muitas vezes ficamos no limite entre o ar quente continental e o ar mais frio da alta pressão do atlântico.

Veja uma explicação que está no site Vento Noroeste - http://paginas.terra.com.br/servicos/servicosvn/ventonw/index.htm

 

"Para tentar explicar o por que da constância e recorrência das rajadas de vento de sudeste em Campinas, verificaram-se as cartas sinóticas, imagens de satélite e as condições topográficas (vide perfil topográfico NW-SE - Aeroporto de Viracopos-Oceano Atlântico, chegando-se à seguinte análise:

A componente principal das rajadas de "bom tempo" que atingem Campinas é a canalização de ventos (catabáticos) que sopram à sotavento das Serras do Japi e dos Cristais, na região de Jundiaí. Esses ventos podem ainda ser amplificados ou atenuados pelos ventos de gradientes de pressão.

As massas de ar provenientes de um sistema de alta pressão localizada no oceano, levam para o continente uma grande quantidade de ar úmido estratificado (infiltração marítima) que se acumula contra as serras, assim se explicando a maior freqüência e intensidade do fenômeno nos meses de final de inverno e primavera (agosto a novembro), já que uma barreira montanhosa apresenta um obstáculo muito mais eficaz para o ar frio estratificado vertical (inverno) que para um ar quente e menos estável (verão).

O represamento nessas serras de uma massa fria e estável (limitada verticalmente por uma forte inversão de temperatura superficial), gera uma grande quantidade de nuvens estratiformes que são retidas por essas elevações montanhosas e um forte vento de sudeste que transpõe a barreira orográfica. Este vento escoa a partir de Jundiaí, prosseguindo posteriormente através dos relevos menos movimentados e rebaixados de Campinas.

Com bastante freqüência se observa ainda que, em estações próximas, os ventos de rajada não ocorrem e o movimento por gravidade e inércia do vento catabático (de sudeste) nas camadas mais baixas não guarda relação segura com o campo bárico em superfície (de nordeste), mesmo em situações de presença de um colo, onde há a divergência dos ventos e muitas vezes vento calmo em seu interior.

Deve-se ter em mente, também, devido à freqüente ocorrência de rajadas noturnas em Campinas, que uma outra componente a ser considerada é a presença de um jato noturno de baixos níveis naquela área, como já foi verificado em Bauru e arredores.

O vento de sudeste, portanto, ao penetrar na região de Viracopos, segue inercialmente acompanhando a topografia cerca de 400 metros menos elevada e em forma de vale, sendo desviado para a esquerda também pelo efeito de Coriolis e chegando em Bauru, na região do vale do Rio Tietê quase com a componente de E."

 

Acessem essa página que indiquei pois lá é explicado direitinho.

Segue mapa geomorfológico do estado que retirei da embrapa indicando a depressão e o planalto atlântico, coloquei rapidamente a localização da cidade:

 

geomorfologia5ax.th.jpg

 

Ufa, acho que me empolguei um pouco, hehe. Desculpem a grande mensagem.

Abraços

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  • 3 weeks later...

Uma tempestade passou por Campinas por volta do meio-dia, com ventos muito fortes e grande precipitação

No Cepagri foi registrado ventos de 76.0km/h W às 12:30h, mas no centro da cidade a velocidade foi bem maior. Muitos galhos pelas ruas. bem como alguma árvores e placas de propaganda caíram.

Temperatura de 18,9ºC no Cepagri, com sensação térmica de 15ºC.

Alertas foram emitidos pelo Cepagri, pela Climatempo, pela Defesa Civil e pela Somar informando sobre a continuidade do mau tempo.

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