Jaqueline Posted March 9, 2006 at 10:47 PM Share Posted March 9, 2006 at 10:47 PM (edited) Nuvem funil em Ribeirão, ontem, noticiado na Band, a apresentadora da Previsão do Tempo que disse que no Brasil, tornados são mais comuns do que se imagina!!! Para quem não viu aí está a imagem da TV. Edited March 9, 2006 at 11:27 PM by Guest Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Jaqueline Posted March 9, 2006 at 11:17 PM Author Share Posted March 9, 2006 at 11:17 PM Achei espetacular Duquia, uma das mais lindas no Br. Por pouquissimo não tocou. Vi apenas no Jornal da Band... Abraços, Inpe confirma princípio de tornado em Ribeirão Eduardo Schiavoni foto: F.L.Piton/A CIDADE Ribeirão registrou, ontem, um fenômeno meteorológico destrutivo e raro: a formação inicial de um tornado. Na foto do repórter fotográfico Firmino Luciano Piton, tirada às 17h de ontem, na avenida Maurílio Biaggi, zona sudoeste da cidade, pode-se notar a junção do vento com a nuvem, principal característica do tornado. Segundo Virgínia Nogueira, meteorologista do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais), a imagem não deixa margem para dúvidas. “Realmente é um tornado em fase inicial. Graças a Deus o sistema não encontrou condições atmosféricas favoráveis para tocar o solo”, afirmou. A informação foi confirmada também pelo IPMET (Instituto de Pesquisas Metereológicas), da Unesp de Bauru. “Sem dúvidas é um tornado. Estamos fazendo um levantamento dos dados de radar, para ver se o equipamento conseguiu detectar alguma coisa”, afirmou José Carlos Figueiredo, metereologista da instituição. Se concretizado, segundo Nogueira, o tornado seria “altamente destrutivo, arrancando postes e destelhando postos de gasolina”. Os ventos de um tornado podem atingir velocidades que variam entre 110 a 550 quilômetros por hora. Segundo o IPMET, o de Ribeirão seria classificado como pertencendo aos de categoria 1, mais fracos, onde os ventos podem variar entre 110 e 180 quilômetros. Para o Instituto, podem ter ocorrido, durante a tarde, outros fenômenos similares, já que os radares da instituição registraram tempestades intensas entre Ribeirão e Jardinópolis. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Marcelo Posted March 9, 2006 at 11:30 PM Share Posted March 9, 2006 at 11:30 PM Segue link com video deste funil e de outros eventos tornádicos naquela região, retirados de um jornal da EPTV Ribeirão, afiliada a rede Globo: http://eptv.globo.com/emc/default.asp?video=6241 Muito legal as imagens Abraços Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nadir Tomasini Jr Posted March 9, 2006 at 11:39 PM Share Posted March 9, 2006 at 11:39 PM (edited) Sensacional!!! Nuvem funil ou tornado? Espantoso!! :shock: Sds. Edited March 9, 2006 at 11:43 PM by Guest Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Jaqueline Posted March 9, 2006 at 11:43 PM Author Share Posted March 9, 2006 at 11:43 PM Segue link com video deste funil e de outros eventos tornádicos naquela região, retirados de um jornal da EPTV Ribeirão, afiliada a rede Globo: http://eptv.globo.com/emc/default.asp?video=6241 Muito legal as imagens Abraços Boa dica Marcelo! Tem como hackear esses videos, alguém sabe como salvar... Abraços, Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Luis Calebe Paglioza Posted March 10, 2006 at 05:22 AM Share Posted March 10, 2006 at 05:22 AM Como eu sempre digo. Quantos mais tornados vão ser raros no Brasil? Estou tentando pegar o vídeo. abraços, Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Débora Reoly Posted March 10, 2006 at 06:13 PM Share Posted March 10, 2006 at 06:13 PM Lindo d+!!! Q bom q não chegou a tocar o solo... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Jaqueline Posted March 13, 2006 at 02:57 AM Author Share Posted March 13, 2006 at 02:57 AM Novas informações sobre o lindo funil E se o tornado tivesse chegado ao solo? Eduardo Schiavoni foto: F.L. Piton/A CIDADE A formação inicial de um tornado, registrada quarta-feira em Ribeirão, foi resultado, segundo especialistas, da alta temperatura na cidade, aliada a ventos frios. Com o choque de temperaturas, criou-se uma área rotativa de baixa pressão atmosférica. A tendência das duas forças é formar uma corrente de ar poderosa- e perigosa. Mas felizmente, ela perdeu atividade e não atingiu o solo. Os especialistas não descartam a possibilidade de o fenômeno acontecer novamente. Como se defender de uma situação assim? A resposta não é animadora: não há muito o que fazer para prevenir intempéries semelhantes, já que o tornado é difícil de prever mesmo com os equipamentos mais avançados. “As condições são, sim, favoráveis, especialmente nos meses de verão, e outras formações de tornados podem ocorrer na cidade”, informa Renato Zorzenon dos Santos, agrometeorologista do Labgeo (Laboratório de Geotecnologia) da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto). Nos tornados, ainda segundo o especialista, a contribuição da meteorologia é limitada. “O que conseguimos é prever as condições que podem favorecer a formação do fenômeno, mas não sua intensidade ou localização. Muitas coisas ainda não estão esclarecidas ainda sobre o tornado, mas não é um fenômeno comum e nem previsível”, indica. Risco Embora trouxesse potencialmente risco à cidade, Ribeirão Preto não estava, segundo Erick Junqueira, chefe da Guarda Municipal e da Defesa Civil, preparada para o evento. “Não recebemos nada, nem da defesa civil de São Paulo, nem do Ministério da Integração Nacional nem dos institutos meteorológicos. Eu fico muito preocupado, porque a impossibilidade de prevenir a população contra um evento tão grave pode custar muitas vidas”, avalia. Junqueira ressalta, entretanto, que a cidade possui um plano para o atendimento em catástrofes. “Temos um plano de ação definido para emergências, mas não é o suficiente para um evento tão devastador quanto um tornado pode ser. Apesar de toda a boa-vontade, o sistema de defesa civil no Brasil ainda é muito precário”, aponta. Registro O tornado foi fotografado, de forma exclusiva, pelo repórter Firmino Luciano Piton, do jornal A CIDADE, por volta das 17h de quarta-feira na zona sudoeste de Ribeirão. As fotos foram enviadas para a análise do INPE –Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de São José dos Campos- e do IPMET- Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp de Bauru-, que confirmaram o fenômeno. Classificado na ocasião por José Carlos Figueiredo, meteorologista do IPMET, com a intensidade F1, o tornado foi reclassificado após avaliação mais demorada. “De acordo com a escala de intensidades dos tornados, acreditamos que o de Ribeirão teria velocidade rotacional inferior a 117 quilômetros horários”, afirma. Previsão Para Figueiredo, os equipamentos não têm condições de localizar uma parte significativa dos fenômenos meteorológicos do Brasil.”Qualquer radar meteorológico tem limitações com a distância, por causa da curvatura da Terra. O nosso fica a 170 quilômetros do local de ocorrência do tornado e, nesta distância, só detecta alvos acima de 3,7 quilômetros, o que não foi o caso do registro de Ribeirão”, afirma. A recomendação do especialista é que, ao avistar uma formação de ventos em cone unidos a nuvens de chuva - chamada cumulus - a população não se aproxime do local e procure abrigo imediatamente, já que os ventos de um tornado podem chegar a mais de 550 quilômetros por hora. Cenas da devastação O tornado que se formou em Ribeirão na última quarta-feira não foi o único registrado na cidade. Em 1994, um fenômeno similar causou um estrago sem precedentes, incluindo a morte de três pessoas, falta de energia elétrica e água por três dias e prejuízo material impossível de ser calculado. Na ocasião, o tornado atingiu a cidade de fato - o desta quarta-feira não chegou ao chão - causando destelhamentos, queda de árvores e habitações das áreas mais carentes da cidade. Segundo o agrometeorologista Renato Zorzenon dos Santos, o tornado de 1994 atingiu a F1, ou seja, registrou ventos entre 150 a 180 quilômetros e foi acompanhado de uma forte tempestade de granizo. Amigos, creio que esse evento foi tornado, tocou sim o chão leiam as palavras no jornal - o desta quarta-feira não chegou ao chão - causando destelhamentos, queda de árvores e habitações das áreas mais carentes da cidade. Esse pessoal dos Institutos de SP deixam a desejar... porque não disseram logo o que era, a parte invisível tocou o chão e fez estragos! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.