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Brasil Abaixo de Zero

Nuvem funil em Ribeirão Preto ontem a tarde


Jaqueline
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Achei espetacular Duquia, uma das mais lindas no Br. Por pouquissimo não tocou. Vi apenas no Jornal da Band...

 

Abraços,

 

img_35146_0.jpg

 

 

 

Inpe confirma princípio de tornado em Ribeirão

 

Eduardo Schiavoni

 

 

foto: F.L.Piton/A CIDADE

Ribeirão registrou, ontem, um fenômeno meteorológico destrutivo e raro: a formação inicial de um tornado.

Na foto do repórter fotográfico Firmino Luciano Piton, tirada às 17h de ontem, na avenida Maurílio Biaggi, zona sudoeste da cidade, pode-se notar a junção do vento com a nuvem, principal característica do tornado.

Segundo Virgínia Nogueira, meteorologista do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais), a imagem não deixa margem para dúvidas. “Realmente é um tornado em fase inicial. Graças a Deus o sistema não encontrou condições atmosféricas

favoráveis para tocar o solo”, afirmou.

A informação foi confirmada também pelo IPMET (Instituto de Pesquisas Metereológicas), da Unesp de Bauru. “Sem dúvidas é um tornado. Estamos fazendo um levantamento dos dados de radar, para ver se o equipamento conseguiu detectar alguma coisa”, afirmou José Carlos Figueiredo, metereologista da instituição.

Se concretizado, segundo Nogueira, o tornado seria “altamente destrutivo, arrancando postes e destelhando postos de gasolina”.

Os ventos de um tornado podem atingir velocidades que variam entre 110 a 550 quilômetros por hora. Segundo o IPMET, o de Ribeirão seria classificado como pertencendo aos de categoria 1, mais fracos, onde os ventos podem variar entre 110 e 180 quilômetros. Para o Instituto, podem ter ocorrido, durante a tarde, outros fenômenos similares, já que os radares da instituição registraram tempestades intensas entre Ribeirão e Jardinópolis.

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Segue link com video deste funil e de outros eventos tornádicos naquela região, retirados de um jornal da EPTV Ribeirão, afiliada a rede Globo:

 

http://eptv.globo.com/emc/default.asp?video=6241

 

Muito legal as imagens

 

Abraços

 

Boa dica Marcelo!

 

Tem como hackear esses videos, alguém sabe como salvar...

 

Abraços,

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Novas informações sobre o lindo funil

 

E se o tornado tivesse chegado ao solo?

 

Eduardo Schiavoni

 

 

foto: F.L. Piton/A CIDADE

A formação inicial de um tornado, registrada quarta-feira em Ribeirão, foi resultado, segundo especialistas, da alta temperatura na cidade, aliada a ventos frios. Com o choque de temperaturas, criou-se uma área rotativa de baixa pressão atmosférica. A tendência das duas forças é formar uma corrente de ar poderosa- e perigosa. Mas felizmente, ela perdeu atividade e não atingiu o solo.

Os especialistas não descartam a possibilidade de o fenômeno acontecer novamente.

Como se defender de uma situação assim? A resposta não é animadora: não há muito o que fazer para prevenir intempéries semelhantes, já que o tornado é difícil de prever mesmo com os equipamentos mais avançados.

“As condições são, sim, favoráveis, especialmente nos meses de verão, e outras formações de tornados podem ocorrer na cidade”, informa Renato Zorzenon dos Santos, agrometeorologista do Labgeo (Laboratório de Geotecnologia) da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto).

Nos tornados, ainda segundo o especialista, a contribuição da meteorologia é limitada. “O que conseguimos é prever as condições que podem favorecer a formação do fenômeno, mas não sua intensidade ou localização. Muitas coisas ainda não estão esclarecidas ainda sobre o tornado, mas não é um fenômeno comum e nem previsível”, indica.

Risco

Embora trouxesse potencialmente risco à cidade, Ribeirão Preto não estava, segundo Erick Junqueira, chefe da Guarda Municipal e da Defesa Civil, preparada para o evento. “Não recebemos nada, nem da defesa civil de São Paulo, nem do Ministério da Integração Nacional nem dos institutos meteorológicos. Eu fico muito preocupado, porque a impossibilidade de prevenir a população contra um evento tão grave pode custar muitas vidas”, avalia.

Junqueira ressalta, entretanto, que a cidade possui um plano para o atendimento em catástrofes. “Temos um plano de ação definido para emergências, mas não é o suficiente para um evento tão devastador quanto um tornado pode ser. Apesar de toda a boa-vontade, o sistema de defesa civil no Brasil ainda é muito precário”, aponta.

Registro

O tornado foi fotografado, de forma exclusiva, pelo repórter Firmino Luciano Piton, do jornal A CIDADE, por volta das 17h de quarta-feira na zona sudoeste de Ribeirão. As fotos foram enviadas para a análise do INPE –Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de São José dos Campos- e do IPMET- Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp de Bauru-, que confirmaram o fenômeno.

Classificado na ocasião por José Carlos Figueiredo, meteorologista do IPMET, com a intensidade F1, o tornado foi reclassificado após avaliação mais demorada. “De acordo com a escala de intensidades dos tornados, acreditamos que o de Ribeirão teria velocidade rotacional inferior a 117 quilômetros horários”, afirma.

Previsão

Para Figueiredo, os equipamentos não têm condições de localizar uma parte significativa dos fenômenos meteorológicos do Brasil.”Qualquer radar meteorológico tem limitações com a distância, por causa da curvatura da Terra. O nosso fica a 170 quilômetros do local de ocorrência do tornado e, nesta distância, só detecta alvos acima de 3,7 quilômetros, o que não foi o caso do registro de Ribeirão”, afirma.

A recomendação do especialista é que, ao avistar uma formação de ventos em cone unidos a nuvens de chuva - chamada cumulus - a população não se aproxime do local e procure abrigo imediatamente, já que os ventos de um tornado podem chegar a mais de 550 quilômetros por hora.

 

Cenas da devastação

 

O tornado que se formou em Ribeirão na última quarta-feira não foi o único registrado na cidade.

Em 1994, um fenômeno similar causou um estrago sem precedentes, incluindo a morte de três pessoas, falta de energia elétrica e água por três dias e prejuízo material impossível de ser calculado.

Na ocasião, o tornado atingiu a cidade de fato - o desta quarta-feira não chegou ao chão - causando destelhamentos, queda de árvores e habitações das áreas mais carentes da cidade.

Segundo o agrometeorologista Renato Zorzenon dos Santos, o tornado de 1994 atingiu a F1, ou seja, registrou ventos entre 150 a 180 quilômetros e foi acompanhado de uma forte tempestade de granizo.

 

Amigos, creio que esse evento foi tornado, tocou sim o chão leiam as palavras no jornal - o desta quarta-feira não chegou ao chão - causando destelhamentos, queda de árvores e habitações das áreas mais carentes da cidade. Esse pessoal dos Institutos de SP deixam a desejar... porque não disseram logo o que era, a parte invisível tocou o chão e fez estragos!

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