Mafili

E finalizando por hoje, uma homenagem ao amigo Lucas Fumagalli,

Talvez isso explique algumas coisas que deram "erradas" no teu trabalho.

Veja a precipitação em NOVEMBRO é correlacionada com ENSO.

A precipitação de DEZEMBRO nem vagamente. Dez, com o Atlântico.

Novamente aparece um pontinho na Islândia,

Pergunto, o que é que é....que é medido na Islândia?

Tempos interessantes

Não custa então ir para estação do Prado Montevideo.

Infortunadamente essa estação não reporta dados para a ghcn desde 2004. Não é importante.

Temos aqui uma situação mais palatável.

Situação climática aqui na minha região em uma só palavra: CATASTRÓFICA!

Sds.

Que pena. É lamentável.

Acordar, e pensar. Como a precipitação (dez) em POA está correlacionada com a SSTa global.

Gerar um gráfico simples.

Como ninguém vai comentar, pois desafia alguns "dogmas" e seria necessário mais um pouco de trabalho.

 

Tudo indica que o ápice ocorrerá nos próximos meses, assim como foi em mais de 50% dos eventos!!! :good2:

Mafili, será que o valor da ONI é tão importante assim??

 

Sds.

Silvio, O ONI faz parte da metodologia da NOAA. Neste contexto é importante historicamente (climatologia) é evidente que estamos em La Niña.

Não é burocracia é uma maneira de medir a consistência do fenômeno.

Abraços

Atualizando:

 

Registro em 31/10/2011 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.4º - (-0,1ºC)

Niño 3.4 -1.1º - (-0,4ºC)

Niño 3 -1.1ºC - (-0,1ºC)

Niño 1+2 -0.0º - (+1,0ºC)

 

- Pacífico muito volátil na última semana, fortes variações em Nino 1+2 e Nino 3.4.

 

- Aquecimento monstro de +1oC em Nino 1+2, mostrando o quanto esta região pode variar em uma semana.

 

- Patamar de La Nina moderado atingido em Nino 3.4!

 

Caio, que loucura!!! :shok: :shok:

 

Desde 2005/2006, nao me lembro de uma volatilidade tao grande como essa em uma 'unica semana! quase meio grau de variacao em Nino 3.4, e +1C em Nino 1+2...

Sera que da pra confiar totalmente nesses dados dessas boias?

 

Sds.

De novo????

O patamar de La Niña "moderado" foi atingido na atualização de 31/10/2011.

Tem espaço ainda para uma queda?

TEM

Tem condições de começar aquecer?

Tem, lentamente mais TEM.

ONI (SON) - 0,7ºC.

Primeiro tem que haver o clássico cinco rodadas consecutivas para ser La Niña.

Depois um ONI abaixo de -1,0ºC para poder pensar em ser moderada.

Vamos papeando.

Abraços

Atualização NOAA 05/12/2011

Niño 4 -0.6ºC

Niño 3.4 -1.1ºC

Niño 3 -1.2ºC

Niño 1+2 -1.3º

Duas observações,

Niño 3.4 em -1,1ºC.....igualando a outubro.

Inportante ONI (SON) em -0,7ºC.....abrindo a contagem para La Niña oficial.

Ainda sobre o inverno americano e a influência da La Niña na neve:

 

 

Mafili,

 

veja que não há muita diferença em relação a neve no Nordeste americano...

 

Sds.

Veja, Silvio.

Snow cover para Nova York, eu não tenho.

Time series correlations

ghcn_minimum_temperature NEW YORK CENTRAL PARK with NAO

Correlação Temperatura mínima Central Park com NAO

DEC....0.302

JAN....0,301

FEV....0.182

Correlação Temperatura mínima Central Park com Niño 3.4

DEC....0.129

JAN....-0.006

FEV.... -0.056

Silvio, n = 126.

Concluindo:

Em 126 anos de dados disponíveis.

No período de DJF a estação Central Park NYC mostra melhor correlação com a NAO (fraca/média).

No período de DJF a estação Central Park NYC mostra correlação fraca com NIño 3.4 em Dez e nenhuma correlação para Jan/Fev

VAMOS PAPEANDO.

Abraços

Pra mim o contexto por enquanto está lembrando o último trimestre do ano passado, tivemos frio no sul pra época um poucos dias antes do natal (POA, Floripa, Blumenau), e assim como agora, a primavera climática conseguindo adentrar dentro do até então verão climático. Já tivemos fortes picos de calor, mas que ainda assim não caracteriza o nosso verão.

 

E assim como no ano passado, mais uma vez as expectativas são de atravessar o verão sob La Nina chegando até o outono, com o detalhe que no ano passado passamos de Janeiro a meados de Março sem se quer 1 mísero refresco, foi um padrão totalmente El Nino com chuva, calor e umidade abundantes. Tomara que dessa vez o nosso Atlântico tenha um comportamento diferente.

 

ANO PASSADO O NINO1+2 FICOU POSITIVO DE MEADOS DE DEZ A FEV OU MARÇO, TIVEMOS COMPORTAMENTO DE EL-NINO, FICOU COM VERÃO CURTO E GROSSO, POR ORA NÃO INDICA O MESMO QUADRO.

Complicado, Dê uma olha como POA E FLORIPA são anti correlacionados. em alguns períodos

especifique que padrão esperava para FEV por exemplo um é o oposto de outro.

No mais segue um abração.

A correlação é diferente.

MES..........POA..............FLORIPA

NOV........0,384................0;303

DEZ........0,166................0,237

JAN........-0,037...............-0,252....fantástico

FEV........0,307................-0,222....DESLUMBRANTE

Luciano, uma referência para a tua afirmação.

Parece evidente que essa discussão em breve caminhara para NEVE.

No meu entendimento a formação de ciclone deve ser quase igual (no verão) em La Niña ou em El Niño.

Suponho uma pequena diferença em favor de La Niña. Como "explicado" anteriormente. Em El Niño no Atlântico Sul a atmosfera é "bagunçada" de mais.

Aqui estou falando de ciclones bem desenvolvidos e bem formados.

Porém agora e minha vez de dizer. Percebe que as "mp" de quase verão em La Niña são marítimas.

Concluindo se há alteração significativa na formação de ciclones essa deve ser muito proeminente no Pacífico Sul (relacionada a ENSO)

A intensificação dos gradientes de TSM não aumentou a intensidade e/ou tempo de vida dos ciclones.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=119903

Especialmente para os Catinenses.

Suponho que isso convença aos nobres amigos a pensarem seus pontos vista.

Veja que maravilha.... os números revelam:

Eles falam aliás, clamam

JANEIRO E FEVEREIRO É ANTI CORRELACIONADO ENSO NA CAPITAL DE SANTA CATARINA E CORRELACIONADO (FEV) NA CAPITAL DOS GAÚCHOS.

QUE MARAVILHA DEPENDENDO DA ÉPOCA (ESPECIALMENTE NO VERÃO UMA PREVISÃO TRIMESTRAL PARA POA PODE NÃO SER VÁLIDA PARA FLORIPA)

Agora é detalhar as séries, importar dados para o excel e nas horas vagas montar novas correlações.

MES..........POA..............FLORIPA

NOV........0,384................0;303

DEZ........0,166................0,237

JAN........-0,037...............-0,252....fantástico

FEV........0,307................-0,222....DESLUMBRANTE

Alguém sabe o que acontece em POA no mes de Janeiro.

Que aumentaram muito os ciclones extratropicais nos últimos dois meses não há dúvidas. Mas não seria mais correto pensarmos na raiz? Sucessivas áreas de baixa pressão formadas entre o norte da Argentina e Paraguai, e Uruguai, como foi o último caso, obviamente irão se transformar na maioria das vezes em ciclones extra ao chegar no Atlântico. Impulsionam ar mais seco ao norte, levando também ar frio e consequentemente diminuindo as chances de chuvas mais para o interior. Quais os ingredientes que o resfriamento no pacífico provocaria no continente para que essas perturbações de baixa pressão se tornassem comuns nos últimos tempos? Será que consegui ser claro? hahaha

Igor discutir essa raiz implica em utilizar aqueles termos horríveis como baroclínica, corrente de jato essas coisas.

O que me deixa confortável é.

A teoria do aquecimento global diz que o aquecimento nos pólos será mais intenso que nos trópicos,

Sendo isso verdade: A diferença de temperatura polo/equador diminui, diminuindo assim a "baroclinicidade" e a "jatice subtropical".

Assim, a atividade ciclônica deve diminuir nas médias latitudes com o aquecimento global.

Porém a linha seguida pelo IPCC é menos ciclones porém mais intensos ou utilizar modelos para modificar a atmosfera com o clássico mais CO2 >>>>>mais humidade>>>>mais calor latente>>>>mais instabilidade>>>>>mais ciclones. Parece que jogam nas duas frentes.

Bem, que tipo de ciclone extratropical estamos falando????

Se são os bonitões, bem formados, robustos e intensos. Suponho que em LN se formem melhor principalmente no verão.

Em El Niño são mais explosivos.

E fundamental. Isso sabemos a localização de tal ciclone. Se a conversa descambar para 50S, 60 S....vamos ver que bicho vai dar.

http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/ch3s3-5-3.html

Marcos, a ciclogênesis

Marcos, A formação de ciclones está relacionada com AAO.

É possível pensar algo relacionado com a Antarctic Circumpolar Wave (ACW).

Inédito (pelo menos para mim):

 

Meteorologista Giovani (CPTEC) explica na Globonews agora o frio no Sul do Brasil no amanhecer de hoje, acusando o ciclone extratropical e o La Nina. E afirmou que o resfriamento das águas do pacífico aumenta a incidência de ciclones extratropicais na costa do atlântico sul.

 

Alguém já teve acesso a algum estudo nesse sentido? Ou seria mais uma pérola de nossos institutos públicos?

Tente mandar uma mp para o usuário "giodolif"

Giovani sempre foi uma pessoa gentil e solicita.

Fico aguardando ansioso a resposta.

Abraços

Não sabia onde postar tem um lado sério e um lado brincadeira.

Não consegui correlacionar, ao contrário das coisas ditas em nossa imprensa, precipitação em janeiro na cidade São Paulo com as anomalias da temperatura global.

O objetivo é revisar e dar palpites no regime das chuvas para o verão astronômico que se aproxima.

Mas pasmem, aparece um sinal residual. Sabe onde?

NA ISLÂNDIA....O Coutinho tem razão....em algumas brincadeiras.

Mafili, a região Niño 1+2 tinha anomalia muito proeminente nesse início do evento! Impressionante...

 

Sds.

Silvio, confere.

Devolvo a bola para ti.

SET 07

Niño 1+2 ....-1.9

Niño 3 .......-1.3

Niño 3.4.....-0.8

Niño 4........-0.4

SET 11

Niño 1+2 ....-0,6

Niño 3 .......-0,6

Niño 3.4.....-0,7

Niño 4........-0.6

SILVIO, era o início de um La Niña.

Alguma referência para Índico neutro?

Pelo gráfico (muito bom por sinal) a PDO é o grande Driver da anomalia de temperatura.

Obrigado, Caio César.

Talvez a era dos satélites nos contem uma história um pouco diferente.

Vamos papeando, é saudável,

Abraços

Estamos acompanhando a dinâmica do tempo e os dados colhidos cada vez com mais qualidade e quantidade, sistemas computadorizados de simulações e estatística, e pelo histórico levantado em relação aos dados atuais, podemos ver....

Moisés Alexandre.

Essa era uma reposta para o Silvio em outro tópico.

Modelos e modelos, Vamos fazer coisas estatística e computadorizadas.

Moisés o exemplo abaixo é matematicamente licito (nenhum crime foi cometido).

Agora climatologicamente falando não faço sinceramente a menor idéia.

A PDO linha vermelha são obtidos da JISAO PDO index. Porém esses dados são de reconstruções (hindcast). Se você me perguntar se eles são verdadeiros. Qualquer cientista dirá. É uma reconstrução....sujeita a blá, blá,blá.

A anomalia de temperatura veio da HADCRUT outra reconstrução (também sujeitas a todas as críticas, nesse caso haja critica a ser feita (variance adjusted NH mean).

O período foi escolhido fora da era dos satélites propositalmente para não haja refutação dos dados iniciais.

Ambos os dados foram suavizados utilizando filtro 120 meses (afinal é "decadal") com objetivo de remover todos os sinais senoidais e harmônicos de ambas as séries.

Para aproximadamente 1945 alguém pode dizer. Que foi devido a segunda guerra mundial.

E após 1955 a atividade humana desenfreada e lançamento de gases de efeito estufa.

Enfim, cuidado com os modelos.

Silvio, o problema é que não PODE combinar PDO com AMO. São monstros cuja natureza matemática é diferente.

Foi nesse ponto que D'Aleo no conceito de alguns e meu perdeu o ponto.

PDO trata da distribuição de anomalias e não do valor das anomalias.

Aqui entra uma sutileza. A PDO trata da distribuição de anomalias no Pacífico Norte (20 N - 65N).

Perceba que para a mesma temperatura média da SST na região eu posso ter PDO positiva ou negativa.

Imagina a seguinte situação uma partida de futebol entre um time de camisa vermelha e outro de camisa azul. (Nenhum jogador foi expulso ambos times estão com 11 jogadores....quando os vermelhos atacam a distribuição de azuis é alterada e vice e versa.)

Conclusão PDO não significa resfriamento no Pacífico Norte.

.

Niño 3.4 é a segunda força da natureza para o controle do clima a primeira são os vulcões.

Melhorando a escala para melhor visualização.

Deixo os elementos para apreciação e posterior discussão.

Onde a coisa funciona melhor? Com a AMO.

Mesma coisa....(2000/2011).

Se eu pudesse dizer algo. Eu diria alguém procurou algo no oceano errado (brincadeirinha)

Tentando clarificar o ponto para o Silvio,

Gerando outro gráfico com período diferente (2000/2011)

Temperatura global....resultado plana. Até Phill Jones concorda não há aquecimento global estatisticamente significativo.

E a PDO em queda....só observar a trend....despenca.

Não vou concluir....nesse caso apenas apresentando dados.

Silvio e Caio,

Agradeço a disposição de ambos para discutirem temas tão estéreis.

Eu sou cético (nessa discussão, fazendo o papel de um aquecimentista juramentado do 7º dia)

Que o criador me perdoe.

Gerei um gráfico (abaixo) onde mostra a temperatura GISS (por favor não vamos discutir o dataset GISS) o fator de escala foi 5 (então cuidado com a interpretação no eixo y...*tem dividir por 5)

Iniciando em 1970.

Observações,

1- PDO plana (trend: linha lilás)

2- Temperatura global giss (trend: linha verde: coeficiente angular aproximadamente 0,12ºC/década)

O mesmo resultado poderia ser obtido com outro dataset de temperatura global.

Conclusão minha: a temperatura global aumenta sem interferência da PDO.