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Brasil Abaixo de Zero

Alexandre Aguiar

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Everything posted by Alexandre Aguiar

  1. Não há ainda consenso dos modelos quanto ao ciclone, vento e ressaca. Esperemos um pouco mais, até porque alertas de vento e ciclone e ressaca impactam o emocional das pessoas, especialmente após o evento deste mês em SC.
  2. REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO BOLETIM ESPECIAL QUI 18 AGO 2005 - 06:30 CHUVA E MUITA UMIDADE VÃO ANTECEDER RETORNO DO FRIO AO ESTADO Risco de temporais é elevado hoje entre o norte gaúcho e o Paraná. Chuva e umidade vão marcar o tempo nos próximos dias, antecedendo a volta do frio na metade da próxima semana A Rede de Estações de Climatologia Urbanba de São Leopoldo alerta sobre a possibilidade de chuva forte e temporais, alguns severos, no decorrer desta quinta-feira entre o norte gaúcho e o Paraná. O risco de tempo severo é maior em Santa Catarina e no Paraná, sobretudo hoje à tarde. Os dados indicam elevados índices de instabilidade para o estado vizinho com risco de queda de granizo e fortes rajadas de vento. Na madrugada desta quinta-feira já houve precipitação de granizo no estado paranaense, caso da cidade de Maringá. Para esta quinta-feira a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo prevê a manutenção da instabilidade com a possibilidade de chuva forte e temporais localizados no norte gaúcho. Nas demais regiões gaúchas, especialmente no sul e oeste, a chuva vai parar no decorrer desta quinta-feira e o sol até pode aparecer, principalmente no sul/sudoeste gaúcho. Devido à cobertura de nuvens a temperatura não sobe muito hoje e atinge apenas 20 graus na maioria das localidades, esperando-se máximas até menores em alguns pontos. O dia, aliás, começou frio na fronteira com o Uruguai e região de Uruguaiana com mínimas entre 6 e 8 graus. Ficou claramente delimitada a diferença de temperatura entre o sul gaúcho, sob efeito do ar frio, e o norte do estado, ainda sob influência do ar tropical quente. A frente fria não consegue romper o bloqueio da massa de ar quente e seco que cobre grande parte do país e ficará estacionada sobre o sul do Brasil. Amanhã (sexta-feira), o sistema frontal se intensifica de novo sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina (não se trata de uma nova frente fria) com o avanço de ar mais quente e úmido do norte, o que vai pressionar a frente um pouco mais para o sul. O tempo volta a se instabilizar na maioria das regiões, possivelmente ainda entre o período da madrugada e da manhã, mas a temperatura ao longo do período sobe mais que hoje, atingindo entre 22 e 25 graus na maioria das cidades. O sábado será marcado pela grande presença de nuvens sobre o Rio Grande do Sul com possibilidade de chuva principalmente no norte do estado. Alerta-se que pode chover forte domingo no sul e sudoeste do estado, sobretudo na fronteira com o Uruguai e região de Uruguaiana. A instabilidade permanece sobre o estado no começo da próxima semana e entre terça e quarta-feira pode voltar a chover com intensidade moderada a forte na maioria das regiões, antecedendo o avanço de uma massa de ar polar. Essa massa de ar frio, que não será de forte intensidade, vai trazer as temperaturas baixas de volta ao estado de quarta em diante e principalmente na quinta de manhã. A Climatologia Urbana de São Leopoldo trabalha com a possibilidade de uma outra massa de ar frio, mais forte, chegar ao estado na primeira semana de setembro. Responsável Técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall
  3. E os índices de instabilidade sugerem que a coisa pode ficar bem feia no extremo norte do RS, SC e PR hoje à tarde !!!
  4. Sim, são mais terríveis, mas o risco maior é o de vendavais. Mas temporal em agosto não é surpresa, é normal. Logo, não há antecipação das características de setembro neste aspecto. Abração !!!
  5. Olha o ONZE aí no SEGUNDO SEMESTRE. Há quanto tempo venho dizendo aqui que esse dia é marcado para desastres no segundo semestre ???? 11/09/1989 - Tornado em Pato Branco 11/10/1997 - Violentos temporais provocam estragos no interior do RS. No Uruguai, um avião argentino cai durante ao passar por uma forte tempestade. Morrem 74 pessoas. 11/09/2000 - Tornado em Águas Claras, Viamão 11/09/2001 - Não precisa dizer o que aconteceu 11/09/2002 - Tornado em Santa Maria 11/12/2003 - Tornado em Antonio Prado 11/10/2004 - Forte tempestade inunda casas e provoca deslizamentos em Porto Alegre. Desabamento provocado pela chuva deixa feridos na Serra. Alexandre
  6. Temporais de agosto em agosto Paulo. Agosto é um mês que já vi cair muito granizo aqui no Rio Grande do Sul. Setembro e outubro são os meses das pressões muito baixas (abaixo de 1.000 hPa em muitos casos) e vendavais, apesar de que cai granizo também.
  7. Às nove da manhã agora vento de mais de 60 km/h em Santa Maria e Santo Ângelo: SBSM 171200 03020G32KT CAVOK 26/11 Q1008= SBNM 171200 04020G30KT 9999 FEW040 BKN200 23/18 Q1011=
  8. REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO BOLETIM ESPECIAL TER 16 AGO 2005 - 06:30 QUARTA-FEIRA PODE TER CHUVA FORTE E TEMPORAIS NO RIO GRANDE DO SUL Instabilidade primeiro afetará o sul e oeste gaúcho e Climatologia Urbana de São Leopoldo alerta que há risco de temporais. Calor será antecedido de muito calor A Rede de Estações de Climatologia Urbanba de São Leopoldo alerta sobre a tendência de chover forte amanhã no Rio Grande do Sul. A combinação de ar muito quente e umidade deve favorecer a ocorrência de trovoadas e de temporais localizados com risco de queda de granizo e vento forte. A instabilidade será resultado da passagem de uma frente fria que vai avançar sobre uma massa de ar muito quente que está cobrindo o sul do Brasil. Conforme o meteorologista da Climatologia Urbana Luiz Fernando Nachtigall, uma corrente de jato (vento) em baixos níveis da atmosfera a partir do norte deve trazer ar ainda mais quente para o estado nesta quarta-feira, acentuando o risco de temporais e determinando temperaturas muito altas antes da chegada da chuva. A temperatura já deve atingir 30 graus hoje no Rio Grande do Sul e deve ser ainda mais alta amanhã no centro e no norte do estado, antecedendo a chegada da frente fria. Em razão da atuação da corrente de jato, o vento de norte pode soprar forte em algumas regiões. O vento norte pode ser forte especialmente em Santa Maria que deve amanhecer nesta quarta com temperatura muito alta, como já é tradicional nestas situações de jatos pré-frontais. Na quinta e na sexta-feira a temperatura estará menor devido às nuvens e ao ar mais ameno vindo do sul, mas no oeste/noroeste gaúcho o ar quente retomará o processo de ingresso no território gaúcho. Com isso, o tempo permanecerá sujeito à instabilidade sobretudo no norte gaúcho.
  9. Pouco antes das quatro da tarde, a temepratura iniciou um ritmo de queda absurdo, chegando a cair um décimo a cada 30s egundos. Isso sem chuva !!! 05/08/15 15:58:59 0 25.9 0 45 13 0 05/08/15 15:59:36 0 25.8 0 45 13 0 05/08/15 16:00:13 0 25.7 0 45 13 0 05/08/15 16:00:50 0 25.6 0 45 13 0 05/08/15 16:01:27 0 25.5 0 45 13 0 05/08/15 16:02:04 0 25.4 0 45 12 0 05/08/15 16:02:41 0 25.3 0 46 13 0 05/08/15 16:03:18 0 25.2 0 46 13 0 05/08/15 16:03:55 0 25.2 0 46 13 0 05/08/15 16:04:32 0 25.1 0 46 13 0 05/08/15 16:05:09 0 25.0 0 47 13 0 05/08/15 16:05:46 0 24.9 0 47 13 0 05/08/15 16:06:23 0 24.8 0 47 13 0 05/08/15 16:07:00 0 24.7 0 48 13 0 05/08/15 16:07:37 0 24.7 0 48 13 0 05/08/15 16:08:14 0 24.6 0 48 13 0 05/08/15 16:08:51 0 24.5 0 48 13 0 05/08/15 16:09:28 0 24.5 0 48 13 0 05/08/15 16:10:05 0 24.4 0 48 12 0 05/08/15 16:11:19 0 24.3 0 49 13 0 05/08/15 16:11:56 0 24.2 0 49 13 0 05/08/15 16:12:33 0 24.2 0 49 13 0 05/08/15 16:13:10 0 24.1 0 50 13 0 05/08/15 16:13:47 0 24.1 0 50 13 0 05/08/15 16:14:24 0 24.0 0 50 13 0 05/08/15 16:15:01 0 24.0 0 50 13 0 05/08/15 16:15:38 0 23.9 0 51 13 0 05/08/15 16:16:15 0 23.9 0 51 13 0 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21.1 0 62 13 0 05/08/15 17:10:30 0 21.0 0 62 13 0 05/08/15 17:11:07 0 21.0 0 62 13 0 05/08/15 17:11:44 0 20.9 0 63 14 0 05/08/15 17:12:21 0 20.9 0 63 14 0 05/08/15 17:12:58 0 20.8 0 63 14 0 05/08/15 17:13:35 0 20.8 0 63 14 0 05/08/15 17:14:12 0 20.7 0 63 14 0 05/08/15 17:14:49 0 20.7 0 64 14 0 05/08/15 17:15:26 0 20.6 0 64 14 0 05/08/15 17:16:03 0 20.6 0 64 14 0 05/08/15 17:16:40 0 20.5 0 64 14 0 05/08/15 17:17:17 0 20.5 0 64 14 0 05/08/15 17:17:54 0 20.4 0 64 13 0 05/08/15 17:18:31 0 20.4 0 65 13 0 05/08/15 17:19:08 0 20.3 0 65 13 0 05/08/15 17:19:45 0 20.3 0 65 13 0 05/08/15 17:20:22 0 20.2 0 65 13 0 05/08/15 17:20:59 0 20.2 0 65 13 0 05/08/15 17:21:36 0 20.1 0 65 13 0 05/08/15 17:22:13 0 20.1 0 66 13 0 05/08/15 17:22:50 0 20.0 0 66 13 0 05/08/15 17:23:27 0 20.0 0 66 13 0 05/08/15 17:24:04 0 19.9 0 67 14 0 05/08/15 17:24:41 0 19.9 0 67 14 0 05/08/15 17:25:18 0 19.8 0 67 14 0 05/08/15 17:25:55 0 19.8 0 67 14 0 05/08/15 17:26:32 0 19.8 0 67 14 0 05/08/15 17:27:09 0 19.7 0 67 14 0 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18.7 0 72 14 0 05/08/15 17:45:40 0 18.6 0 73 14 0 05/08/15 17:46:17 0 18.6 0 73 14 0 05/08/15 17:46:54 0 18.6 0 73 14 0 05/08/15 17:47:31 0 18.5 0 73 14 0 05/08/15 17:48:08 0 18.5 0 73 14 0 05/08/15 17:48:45 0 18.5 0 73 14 0 05/08/15 17:49:22 0 18.4 0 74 13 0 05/08/15 17:49:59 0 18.4 0 74 13 0 05/08/15 17:50:36 0 18.4 0 74 13 0 05/08/15 17:51:13 0 18.4 0 74 13 0 05/08/15 17:51:50 0 18.3 0 74 13 0 05/08/15 17:52:27 0 18.3 0 74 13 0 05/08/15 17:53:04 0 18.3 0 74 13 0 05/08/15 17:53:41 0 18.2 0 75 14 0 05/08/15 17:54:18 0 18.2 0 75 14 0 05/08/15 17:54:55 0 18.2 0 75 14 0 05/08/15 17:55:32 0 18.2 0 75 14 0 05/08/15 17:56:09 0 18.2 0 75 14 0 05/08/15 17:56:46 0 18.1 0 75 14 0 05/08/15 17:57:23 0 18.1 0 75 14 0 05/08/15 17:58:00 0 18.2 0 76 14 0 05/08/15 17:58:37 0 18.1 0 76 14 0 05/08/15 17:59:14 0 18.1 0 76 14 0 05/08/15 17:59:51 0 18.1 0 77 14 0 05/08/15 18:00:28 0 18.0 0 77 14 0 05/08/15 18:01:05 0 18.0 0 77 14 0 05/08/15 18:01:42 0 18.0 0 77 14 0 05/08/15 18:02:19 0 18.0 0 77 14 0 05/08/15 18:02:56 0 18.0 0 77 14 0 05/08/15 18:03:33 0 18.0 0 77 14 0 05/08/15 18:04:10 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:04:47 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:05:24 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:06:01 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:06:38 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:07:15 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:07:52 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:08:29 0 17.9 0 78 14 0 05/08/15 18:09:06 0 17.9 0 79 14 0 05/08/15 18:09:43 0 17.8 0 79 14 0 05/08/15 18:10:20 0 17.8 0 79 14 0 05/08/15 18:10:57 0 17.8 0 79 14 0 05/08/15 18:11:34 0 17.8 0 79 14 0 05/08/15 18:12:11 0 17.8 0 79 14 0 05/08/15 18:12:48 0 17.8 0 79 14 0 05/08/15 18:13:25 0 17.7 0 79 14 0 05/08/15 18:14:02 0 17.7 0 79 14 0 05/08/15 18:14:39 0 17.7 0 79 14 0 05/08/15 18:15:16 0 17.7 0 79 14 0 05/08/15 18:15:53 0 17.7 0 79 14 0 05/08/15 18:16:30 0 17.7 0 80 14 0 05/08/15 18:17:07 0 17.7 0 80 14 0 05/08/15 18:17:44 0 17.7 0 80 14 0 05/08/15 18:18:21 0 17.7 0 80 14 0 05/08/15 18:18:58 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:19:35 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:20:12 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:20:49 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:21:26 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:22:03 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:22:40 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:23:17 0 17.6 0 80 14 0 05/08/15 18:23:54 0 17.5 0 80 14 0 05/08/15 18:24:31 0 17.5 0 80 14 0 05/08/15 18:25:08 0 17.5 0 80 14 0 05/08/15 18:25:45 0 17.5 0 81 15 0
  10. Nós vamos ter a expedição para a Terra do Fogo em julho que vem, não esqueçam !!!!
  11. Mínima no Bairro Moinhos de Vento na madrugada: 16,7 Temperatura às 18:00 agora: 17,7 Temperatura às 21:00 de ontem: 21,1
  12. Ou será que faz menos frio do que se pensa aqui no Brasil e que massas de ar muito fortes são exceção e não regra no inverno?
  13. O ramo frio da baixa já provoca essa neulosidade aí entre Pelotas e POA. Após uma tarde de calor, eis que neste final de tarde nuvens muito baixas tipo de neblina (aquelas que correm bem rápido no céu) começaram a avançar de leste na capital e já deixam o céu quase encoberto. O mais interessante foi passarmos de uma sensação de calor para frio. Marcos Boldrini vai trazer outros detalhes.
  14. O que considero grande coisa Zé e a possibilidade de se estimar ENSO pros próximos 5 anos e ver que o padrão década de 90 se repete. Se as consequências agradam ou não é outra história. Abração, Alexandre.
  15. BOLETIM 1 - 31/05/2005 http://www.defesacivil.rs.gov.br/meteorologia/meteorologia_view_html?tipo=P&id_not=20050531-071052 REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO BOLETIM ESPECIAL TER 31 MAI 2005 - 07:00 CIENTISTAS ANUNCIAM NOVAS DESCOBERTAS SOBRE VARIAÇÕES DO CLIMA MUNDIAL Em recente artigo, o professor Robert E. Davis, catedrático de Ciências Ambientais na Universidade de Virgínia nos Estados Unidos, faz uma série de análises sobre o clima no planeta. Conforme Davis, "à luz da recente histeria sobre aquecimento global, é interessante de vez em quando colocar as recentes alterações no clima sob uma pesperctiva mais ampla. Ficamos ouvindo sobre anos quentes, séculos quentes, secas devastadoras e históricas, fenômenos atribuídos à busca pela humanidade de melhor qualidade de vida". Acrescenta que "tragicamente, na maioria dos casos, temos poucos registros históricos de valor para determinar se realmente um recorde ou extremo foi batido", observa. O professor norte-americano baseia a sua análise na PDO, sigla em inglês para Oscilação Decadal do Pacífico. O coordenador da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo Eugenio Hackbart, observa que a PDO é um padrão de temperatura da superfície do mar no Pacífico com variabilidade mais longa que os episódios de El Niño e La Niña (ENSO) com escalas temporais médias de 20 a 30 anos. Hackbart explica que o clima do planeta é cíclico, estando em permanente evolução. Há os ciclos curtos de anos como o El Niño e La Niña, os médios de décadas como a PDO e os muito longos de séculos provocados pela atividade solar. A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo ressalta que o El Niño caracteriza-se por águas superficiais mais quentes que a média no Pacífico Equatorial enquanto o La Niña por águas mais frias que a normal histórica. O Niño traz chuva e temperatura acimas da média para o sul do Brasil e seca no Nordeste. Já o La Niña está associado a secas e anos mais frios no sul e chuva acima do normal no Nordeste. Já a PDO (Oscilação Decadal do Pacífico) caracteriza-se por uma tendência do comportamento da temperatura das águas do Pacífico a cada 20, 30 anos. Está assim representado: PDO Positiva => tendência de maior número de episódios de El Niños e mais intensos. Menor número de La Niñas e que são menos intensos. PDO Negativa => maior número de episódios de La Niña que tendem a ser mais intensos. Menor frequência de El Niños que tendem a ser curtos e rápidos. De acordo com o meteorologista Eugenio Hackbart, analisando-se o gráfico da PDO claramente se observa a tendência da temperatura do Oceano Pacífico (maior oceano da Terra e que influencia o clima no mundo inteiro) mudar de fase (inverter a tendência) a cada 20 ou 30 anos. Nos anos 40 estávamos sob PDO positiva (maior número de El Niños e mais intensos). De 50 a 76 vivemos sob PDO negativa, quando houve vários La Niñas e fortes, o que resultou em invernos muito rigorosos no centro/sul do Brasil como os de 55, 65 e 75. Já nos anos 80 e 90 estivemos sob a PDO positiva novamente, quando ocorreram justamente os dois El Niños mais fortes do século passado (1983 e 1997/1998). Com os tornados da semana passada, o Catarina e a seca deste ano, retomou-se fortemente a discussão em torno de mudanças climáticas no Brasil. Porém, considerando o Rio Grande do Sul, a história climática do nosso estado mostra que eventos ainda mais devastadores do que a seca deste ano e o tornado de Águas Claras de 2000 foram registrados no passado: 1819 - Seca dura quase o ano inteiro no Rio Grande do Sul. Final do século 19 - Nevascas atingem o Rio Grande do Sul e trazem até meio metro de neve para a região de Bagé e 20 centímetros para os morros de Porto Alegre. 1941 - Enchente catastrófica no Rio Grande do Sul. Em um mês chove 600 milímetros em Porto Alegre e mil milímetros no centro do estado. 1943/1955 - Gravíssima seca afeta o Rio Grande do Sul. 1955 - Nevasca no Rio Grande do Sul 1958 - Forte nevasca no Rio Grande do Sul. Em São Joaquim (SC) cidade fica isolada por pelos dois metros de neve em algumas áreas. 1963/1965 - Grave estiagem castiga o estado. 1965 - Nevasca no RS e SC 1974 - Enchente mata centenas no sul de SC e região de Torres. 1975 - Fortíssima onda de frio traz nevasca e geada excpecional para o sul do Brasil. 1983/1984 - Graves enchentes afetam o sul do Brasil. 1984 - Neva em Porto Alegre e em grande parte do Rio Grande do Sul 1985 - Temperatura alcança quase 43 graus na Grande Porto Alegre, recorde até hoje. 1994 - Neva em Porto Alegre e metade do Rio Grande do Sul. 1997/1998 - Graves enchentes voltam a afetar o sul do Brasil 2000 - Onda de frio traz temperaturas mais baixas em quase meio século para o sul do Brasil. 2000 - Série de tornados arrasa áreas inteiras entre a zona sul de Porto Alegre e o litoral norte gaúcho. 2004 - Furacão atinge as costas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Estiagem afeta o estado de janeiro a abril. 2005 - Seca severa castiga o Rio Grande do sul no começo do ano. Nesse sentido, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopodo recorda trecho de artigo de Gilberto Cunha (Embrapa Trigo de Passo Fundo) com interessantes análises sob a "ilusão" dos extremos recentes: "Há vários tipos de saudosismo. Um deles é o meteorológico. Quem nunca ouviu expressões desse tipo: Ah, no meu tempo o clima era mais regular e não havia seca assim em Passo Fundo, jamais choveu desse jeito em outubro, calor desse tipo em agosto, não me lembro de ter vivido, ventania como a de ontem, nunca aconteceu' e tantas outras do gênero. (...) Final de verão e outono seco, em particular março e abril, e primavera chuvosa, especificamente outubro e novembro, foram os principais destaques climáticos no Rio Grande do Sul, em 1997. E foram tão convincentes que suscitam dúvidas se algo parecido já havia ocorrido antes. Os saudosistas meteorológicos, evidentemente, nunca viram nada igual, pois, no seu tempo, o clima não era assim. Para não morrer com essa dúvida, o jeito é conferir. (...) Tampouco, março e outubro de 1997, com seus 33,2 e 550,4 mm de chuva, foram os meses mais seco e mais chuvoso, respectivamente, da história de Passo Fundo, como chegaram a cogitar algumas pessoas. Há registro de que no mês de janeiro de 1933 choveu apenas um dia e o total de chuvas no mês inteiro foi de 0,9 mm. Deve ter sido uma seca terrível, na época, pois no mês de fevereiros desse mesmo ano houve apenas quatro dias com chuva, totalizando no final do período 27,5 mm de água. Por outro lado, nunca houve tanta chuva em Passo Fundo como no distante mês de junho de 1916, quando em 16 dias com chuva foram registrados 853,8 mm. E olhe que esses extremos do nosso clima ocorreram em uma época que não havia Itaipu, não se falava em buraco na camada de ozônio e nem em efeito estufa e, com certeza, havia muita floresta em toda essa região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul. Isso serve para mostrar que o nosso clima possui uma variabilidade climática natural que vai além das mudanças causadas pelo homem no nosso território nesse final de século". Muitos especialistas consideram as grandes variações climáticas do planeta como resultado do sol. O meteorologista Eugenio Hackbart disse não ter dúvida sobre a influência dos ciclos solares de 11 anos (sunspot cycles) e da atividade solar mais prolongada sobre a temperatura média do planeta e o regime de comportamento de temperatura dos oceanos. O coordenador da Climatologia Urbana recorda que há aproximadamente mil anos a Terra teria vivido um período tão quente como agora. Hackbart ressalta a enorme semelhança entre a evolução da temperatura do planeta e o nível de atividade solar, destacando que a chamada "Pequena Era do Gelo" entre os anos 1600 e 1800 justamente esteve associada à menor atividade do sol e que o aquecimento notado no século XX esteve acompanhado do aumento da atividade solar. O coordenador da Climatologia Urbana de São Leopoldo destaca ainda o fato de alguns dos invernos mais rigorosos nos últimos cem anos no Rio Grande do Sul (ver lista das nevascas acima neste boletim) terem sido registrados justamente ao redor do período da mínima solar do ciclo de 11 anos. Hackbart pondera, entretanto, não ser possível desprezar a influência do homem no clima mas que tal impacto não deve ser levado aos extremos sem a consideração de outras variáveis. "Nas cidades é obvio que faz menos frio que antigamente devido à urbanização e as ilhas de calor dos dias atuais", aponta. Mas há novidades muito recentes sobre a PDO e a evolução do clima no planeta nos últimos mil anos. Novas análises dos pesquisadores Glen MacDonald e Roslyn Case da Universidade da Califórnia (UCLA), utilizando anéis de crecimento das árvores na California e região de Alberta, permitiram reconstruir a PDO desde 993 D.C. Conforme o professor Davis da Universidade da Virgínia, a descoberta tem duas importantes implicações na compreensão do clima contemporâneo. Primeiro, pela PDO não há evidências de aquecimento global. Segundo, a oscilação do Pacífico não se fez presente nos séculos 13, 17 e 18. De posse da reconstrução da PDO dos últimos mil anos, os pesquisadores conseguiram entender os motivos para secas históricas que afetaram os Estados Unidos há centenas de anos atrás. De acordo com o meteorologista da Climatologia Urbana Eugenio Hackbart, se fôssemos levar em conta tão-somente a PDO seria possível sugerir que nos próximos anos a tendência é sofrermos mais com secas do que com enchentes no Rio Grande do Sul e que os invernos rigorosos não serão algo do passado. "Nada é definitivo. Existe ainda muita controvérsia. Por isso gosto muito de uma frase que diz que o tempo é um drama em eterna representação, do qual somos o auditório fascinado", conclui Hackbart Responsável técnico: Meteorologista Eugenio Hackbart com base em estudos da Climatologia Urbana de São Leopoldo e os trabalhos dos professores Robert E. Davis (Virginia University) e Glen MacDonald e Roslyn Case (UCLA) BOLETIM 2 - 14/08/2005 http://www.defesacivil.rs.gov.br/meteorologia/meteorologia_view_html?tipo=P&id_not=20050807-015109 REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO BOLETIM ESPECIAL PARA IMPRENSA E DEFESA CIVIL DOM 07 AGO 2005 - 01:00 CLIMATOLOGIA URBANA ALERTA PARA RISCO DE DÉFICIT DE CHUVA Apesar da chuva intensa ocorrida em algumas regiões entre abril e junho, diversos pontos do estado ainda apresentam déficit hídrico das estiagens dos verões de 2004 e 2005. Rede de Estações de Climatologia Urbana alerta que quadro pode voltar a se deteriorar nos próximos meses O Rio Grande do Sul viveu duas graves estiagens em sequência. A primeira, iniciada na segunda quinzena de dezembro em 2003 e terminada em maio de 2004, provocou extensos danos à agricultura do estado. A segunda, que atingiu o seu auge em fevereiro e começo de março deste ano, teve efeito catastrófico para a agricultura gaúcha, provocou racioamente de água em mais de cinquenta municípios, graves incêndios na vegetação e deixou mais de 400 cidades gaúchas em situação de emergência, um número recorde. No auge da estiagem de 2005, em fevereiro deste ano, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo apresentou ao Comitê de Gerenciamento de Emergência da Estiagem, durante reunião no Palácio Piratini, um estudo sobre a evolução da estiagem e a perspectiva para os próximos anos no Rio Grande do Sul. O documento, também publicado na imprensa, afirmava: "As conclusões iniciais do estudo não indicam o fim da estiagem nem a curto nem a médio prazo. Algumas áreas do Rio Grande do Sul devem se recuperar da seca ainda no outono, mas muitas regiões podem seguir sentindo os efeitos da estiagem até pelo menos a metade do ano. O estudo da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo indica que março ainda deve ser predominantemente seco em grande parte do Rio Grande do Sul. O quadro se altera em abril que pode ser o mês mais chuvoso do primeiro semestre, sobretudo na metade sul gaúcha. Justamente em abril e na primeira quinzena de maio haverá um cenário favorável a episódios rápidos de chuva muito intensa, inclusive com risco de inundações como as observadas na região de Pelotas na primeira semana de maio de 2004. Gradualmente a partir de maio o volume médio das chuvas voltaria a decrescer significativamente em direção ao inverno". Durante o outono choveu excessivamente no norte e no noroeste do Rio Grande do Sul, a ponto do Rio Uruguai ter registrado a sua maior cheia desde 1997. Entretanto, no sul e leste do estado a chuva não ficou muito acima da média nos meses mais chuvosos, mantendo o déficit hídrico acumulado em 2004 e no começo deste ano. A seguir a anomalia (desvio da média histórica) mensal em milímetros de precipitação em Novo Hamburgo Janeiro/2005: - 74,9 mm Fevereiro/2005: - 58,1 mm Março/2005: + 39,5 Abril/2005: + 3,3 mm Maio/2005: + 43,9 mm Junho/2005: - 67,1 Julho/2005: - 69 mm Os números indicam que nos primeiro sete meses deste ano o déficit de chuva em Novo Hamburgo chega a 182,4 milímetros e que a chuva da segunda quinzena de março até maio serviu apenas para amenizar os efeitos da estiagem, retomando-se, como se antecipava no começo deste ano, uma padrão de chuva abaixo da média em direção ao inverno. A situação é mais grave em São Leopoldo, quando considerados os déficits de chuva de 2004 e 2005 conjuntamente. Veja a seguir os volumes totais de chuva registrados em São Leopoldo nos últimos 18 meses e os déficits de precipitação semestrais e anuais: 2004 Janeiro: 61,5 mm Fevereiro: 51,2 mm Março: 44,9 mm Abril: 96,6 mm Maio: 142,4 mm Junho: 79,0mm Déficit de chuva do primeiro semestre de 2004: 263,1 mm Julho: 159,5 mm Agosto: 64,6 mm Setembro: 216,9 mm Outubro: 103,5 mm Novembro: 97,9 mm Dezembro: 19,1 mm Déficit de chuva do segundo semestre de 2004: 167,5 mm Déficit total de chuva de 2004: 430,6 mm 2005 Janeiro: 36,8 mm Fevereiro: 38,1 mm Março: 189,0 mm Abril: 123,4 mm Maio: 155,7 mm Junho: 55,8 mm Julho: 79,2 mm Déficit de chuva nos primeiros sete meses de 2005: 222,6 mm Déficit de chuva de janeiro de 2004 a julho de 2005: 653,2 mm A situação do déficit hídrico acumulada historicamente nestes últimos 19 meses, portanto, está longe de ser revertida. Seriam necessário que chovesse todo o mês cem milímetros acima da média durante meio ano para que o déficit fosse suprido. Os números acima confirmam a tendência da chuva voltar a ficar abaixo da média durante este inverno e agosto começa seco e com pouca chuva na sua primeira quinzena, não se esperando volumes por demais significativos de chuva até o final do mês. A Rede de Estações de Climatologia Urbana alerta que o quadro de déficit hídrico no estado pode se deteriorar ainda mais nos próximos meses, sobretudo no sul e leste do estado. A Climatologia Urbana prevê chuva mal distribuída regionalmente e muito abaixo da média em diversas áreas do território gaúcho, o que demanda atenção e cautela pelas comunidades locais paar prevenção de prejuízos adicionais às economias regionais. Historicamente, sistemas convectivos costumam trazer mais chuva para o noroeste gaúcho durante a primavera, mas no sul e no leste, onde a influência destes sistemas é menor, a chuva tende a ser menos intensa. Três fatores, no entendimento da Climatologia Urbana de São Leopoldo, foram preponderantes para a ocorrência da grave estiagem do começo deste ano: (a) sinal neutro do Oceano Pacífico, (b) comportamento da Oscilação de Madden-Jullien e © águas resfriadas no Oceano Atlântico junto ao litoral gaúcho. Neste momento, o sinal da OMJ volta a ficar mais forte, porém as águas do Oceano Atlântico estão muito aquecidas (afvorecimento de chuva no Rio Grande do Sul) entre a Bacia do Prata e o litoral gaúcho. Todavia, o que preocupa, é o comportamento do Oceano Pacífico. Nas últimas semanas o Oceano Pacífico apresentou um padrão de resfriamento, o que ao longo dos tempos vem se mostrando determinante para a redução do volume de chuva no Rio Grande do Sul. Não se pode caracteriza ainda um quadro de La Niña, porém os mais diversos modelos numéricos consultados não descartam esta possibilidade a médio prazo. O modelo climático norte-americano em sua saída do começo de julho já mostrava uma tendência de resfriamento do Pacífico na região Niño 3.4, que tem forte repercussão na análise da Climatologia no regime pluviométrico do nosso estado. Por sua vez, o modelo climático australiano que possui saídas diárias, igualmente já aponta um resfriamento na região Niño 3 que tende a se acentuar. Agora se considerados os diversos modelos mundiais de clima acoplados e estatísticos há uma extensa gama de possibilidades de comportamento do Pacífico nos próximos meses. No entendimento da Climatologia Urbana, a tendência de resfriamento deve preponder a curto e médio prazo com repercusssão no regime de chuva no Rio Grande do Sul. Os governos estadual, locais e os agricultores gaúchos devem ter consciência de que o futuro reserva novas estiagens e que as medidas de emergências iniciadas neste ano devem ter prosseguimento. Isso porque, na análise da Climatologia Urbana, nos próximos 15 a 20 anos estaremos sob um ciclo climático chamado de PDO negativa (sigla em inglês para Oscilação Decadal do Pacífico) que tende a favorecer uma maior frequência de secas do que enchentes, apesar de que episódios de cheias ocorrem mesmo em períodos mais secos, sendo 2005 um claro exemplo. Outro efeito do sinal negativo da PDO ocorre sobre a temperatura, com invernos mais rigorosos do que os registrados nos últimos 20 anos. O coordenador da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo Eugenio Hackbart, observa que a PDO é um padrão de temperatura da superfície do mar no Pacífico com variabilidade mais longa que os episódios de El Niño e La Niña (ENSO) com escalas temporais médias de 20 a 30 anos. Hackbart explica que o clima do planeta é cíclico, estando em permanente evolução. Há os ciclos curtos de anos como o El Niño e La Niña, os médios de décadas como a PDO e os muito longos de séculos provocados pela atividade solar. A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo ressalta que o El Niño caracteriza-se por águas superficiais mais quentes que a média no Pacífico Equatorial enquanto o La Niña por águas mais frias que a normal histórica. O Niño traz chuva e temperatura acimas da média para o sul do Brasil e seca no Nordeste. Já o La Niña está associado a secas e anos mais frios no sul e chuva acima do normal no Nordeste. Já a PDO (Oscilação Decadal do Pacífico) caracteriza-se por uma tendência do comportamento da temperatura das águas do Pacífico a cada 20, 30 anos. Está assim representado: PDO Positiva => tendência de maior número de episódios de El Niños e mais intensos. Menor número de La Niñas e que são menos intensos. PDO Negativa => maior número de episódios de La Niña que tendem a ser mais intensos. Menor frequência de El Niños que tendem a ser curtos e rápidos. De acordo com o meteorologista Eugenio Hackbart, analisando-se o gráfico da PDO claramente se observa a tendência da temperatura do Oceano Pacífico (maior oceano da Terra e que influencia o clima no mundo inteiro) mudar de padrão de fase (inverter a tendência) a cada 20 ou 30 anos. Nos anos 40 estávamos sob PDO positiva (maior número de El Niños e mais intensos). De 50 a 76 vivemos sob PDO negativa, quando houve vários La Niñas e fortes, o que resultou em invernos muito rigorosos no centro/sul do Brasil como os de 55, 65 e 75. Já nos anos 80 e 90 estivemos sob a PDO positiva novamente, quando ocorreram justamente os dois El Niños mais fortes do século passado (1983 e 1997/1998).
  16. Algo, ao nosso ver, sensacional para quem estuda o clima. A seguir o gráfico com a projeção que estamos adotando, realizada com base em estatística e atividade solar, de El Niño e La Niña até 2010: - Possibilidade de invernos mais rigorosos em 2006 e 2007, reforçando a tendência que apontamos aqui em 2003. - Possibilidade maior de estiagem em 2006 e 2007. - Possibilidade de grande enchente no Rio Grande do Sul e/ou sul do Brasil em 2008 e/ou 2009
  17. REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO BOLETIM ESPECIAL DOM 14 AGO 2005 - 05:00 SEMANA SERÁ DE CALOR E INSTABILIDADE Rede de Estações de Climatologia Urbana alerta para a possibilidade de temporais na segunda metade da semana Uma massa de ar quente vai deixar o tempo abafado e instável no Rio Grande do Sul durante a semana. É o que indica o prognóstico da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo. Um bloqueio atmosférico impede o avanço das massas de ar polar em direção ao estado, o que mantém o ingresso de ar quente a partir do norte. Conforme o meteorologista Luiz Fernando Nachtigall, a temperatura vai se manter ao longo de toda a semana. Nachtigall destaca que a sensação será de abafamento, sobretudo a partir de quarta-feira, quando se espera o ingresso de ar úmido. A Rede de Estações de Climatologia Urbanba de São Leopoldo prevê a possibilidade de chuva esparsa no sul e oeste gaúcho segunda e terça-feira com a instabilidade tomando conta das demais regiões de quarta em diante. A Climatologia Urbana alerta que a combinação de ar muito quente e umidade deve favorecer a ocorrência de trovoadas e de temporais, especialmente a partir de quarta-feira, com chance de queda de granizo e vento forte em pontos localizados. Na análise do meteorologista Luiz Fernando Nachtigall, o risco de temporais será maior no oeste e noroeste do estado. Alguns temporais podem ser de forte intensidade e nos próximos dias estaremos detalhando, seja em boletins de previsão ou alerta, o risco de tempo severo. Responsável Técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall
  18. O BAZ é pé FRIO !!! Depois que o Luiz inventou o site não tivemos mais nevascas. A culpa é do Luiz !!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
  19. LOMBA GRANDE - NOVO HAMBURGO, GRANDE PORTO ALEGRE: Temperatura média em 13/08/2005 : 15,3ºC Temperatura média normal em 13/08/2005 : 16,1ºC Anomalia de temperatura em 13/08/2005: - 0,8ºC Temperatura média nos primeiros 13 dias de agosto : 16,9ºC Temperatura média normal para os primeiros 13 dias de agosto : 5,7ºC Anomalia de temperatura nos primeiros 13 dias de agosto : + 1,17ºC
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