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Brasil Abaixo de Zero

Marcelo

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Posts posted by Marcelo

  1. Há acesso também subindo o "morro" a pé :lol: . Eu e um amigo meu subimos, há muito tempo, sem água ou lanche, às 10:00h da manhã. Ao chegarmos muito perto do topo, faltando 50 metros, não aguentavamos nem falar ou andar mais, ficamos meia hora respirando lá em cima, tentando ver alguma coisa naquela linda paisagem... Coisas de adolescentes malucos que acham que podem tudo, hehe :oops: .

    Mas em Poços faz muito frio mesmo!

  2. Eu já estive naquela região Paulo, no ano de 2000, durante uma excursão que a faculdade fez pelo pontal do Paranapanema. Ficamos hospedados na Pousada do sindicato dos funcionários da FEPASA ou algo assim, na beira do Grande e Majestoso rio Paraná.

    Fiquei impresionado na época, pois o rio é muito grande, não se conseguia ver a margem oposta, mais ou menos onde fica Porto XV. É muito bonito mesmo!!

    Vão passar aqui por perto?

    Abraços

  3. Na verdade Paulo, uma das explicações para rajadas de bom tempo seria o relevo, pois essa região está situada entre o contato da Depressão Periférica (menor altitude, 580-700 metros) e o Planalto Atlântico (maior altitude, 750-1200 metros).

    As tempestades de verão e de frentes frias por vezes são intensificadas devido a circulação marítima, quando ar mais frio do oceano encontra o ar mais quente do oceano, ou seja, muitas vezes ficamos no limite entre o ar quente continental e o ar mais frio da alta pressão do atlântico.

    Veja uma explicação que está no site Vento Noroeste - http://paginas.terra.com.br/servicos/servicosvn/ventonw/index.htm

     

    "Para tentar explicar o por que da constância e recorrência das rajadas de vento de sudeste em Campinas, verificaram-se as cartas sinóticas, imagens de satélite e as condições topográficas (vide perfil topográfico NW-SE - Aeroporto de Viracopos-Oceano Atlântico, chegando-se à seguinte análise:

    A componente principal das rajadas de "bom tempo" que atingem Campinas é a canalização de ventos (catabáticos) que sopram à sotavento das Serras do Japi e dos Cristais, na região de Jundiaí. Esses ventos podem ainda ser amplificados ou atenuados pelos ventos de gradientes de pressão.

    As massas de ar provenientes de um sistema de alta pressão localizada no oceano, levam para o continente uma grande quantidade de ar úmido estratificado (infiltração marítima) que se acumula contra as serras, assim se explicando a maior freqüência e intensidade do fenômeno nos meses de final de inverno e primavera (agosto a novembro), já que uma barreira montanhosa apresenta um obstáculo muito mais eficaz para o ar frio estratificado vertical (inverno) que para um ar quente e menos estável (verão).

    O represamento nessas serras de uma massa fria e estável (limitada verticalmente por uma forte inversão de temperatura superficial), gera uma grande quantidade de nuvens estratiformes que são retidas por essas elevações montanhosas e um forte vento de sudeste que transpõe a barreira orográfica. Este vento escoa a partir de Jundiaí, prosseguindo posteriormente através dos relevos menos movimentados e rebaixados de Campinas.

    Com bastante freqüência se observa ainda que, em estações próximas, os ventos de rajada não ocorrem e o movimento por gravidade e inércia do vento catabático (de sudeste) nas camadas mais baixas não guarda relação segura com o campo bárico em superfície (de nordeste), mesmo em situações de presença de um colo, onde há a divergência dos ventos e muitas vezes vento calmo em seu interior.

    Deve-se ter em mente, também, devido à freqüente ocorrência de rajadas noturnas em Campinas, que uma outra componente a ser considerada é a presença de um jato noturno de baixos níveis naquela área, como já foi verificado em Bauru e arredores.

    O vento de sudeste, portanto, ao penetrar na região de Viracopos, segue inercialmente acompanhando a topografia cerca de 400 metros menos elevada e em forma de vale, sendo desviado para a esquerda também pelo efeito de Coriolis e chegando em Bauru, na região do vale do Rio Tietê quase com a componente de E."

     

    Acessem essa página que indiquei pois lá é explicado direitinho.

    Segue mapa geomorfológico do estado que retirei da embrapa indicando a depressão e o planalto atlântico, coloquei rapidamente a localização da cidade:

     

    geomorfologia5ax.th.jpg

     

    Ufa, acho que me empolguei um pouco, hehe. Desculpem a grande mensagem.

    Abraços

  4. Olha Jaque, o tempo deu uma acalmada. Os ventos estão fracos agora, o tempo está encoberto com chuviscos. Não choveu quase nada, porém os ventos foram muito fortes, e a velocidade de deslocamento das nuvens era absurda, subiam e desciam muito rápido, além de crescerem muito (desculpem, não sei o termo correto).

    Há tempestades muito fortes no norte da regiao metropolitana, entre Paulínia, Cosmopolis e Engenheiro Coelho, inclusive com granizo, segundo o Ipmet.

    Não há notícias de estragos ainda, acho que o vento foi mais forte na região norte, onde está o Cepagri. Se sair alguma coisa, eu posto!

  5. O Ipmet-Unesp emitiu boletim especial ressaltando que chuvas fortes e descargas elétricas atingiriam Campinas, e já chegaram!

    No Cepagri rajada de 98.3km/h S às 14:10h :shock: :shock:, as 14:20h eram registrados ventos de 76Km/h S :shock: e as 14:30h foi assinalado 70.5km/h SE :o

    Em Viracopos, rajada de 70km/h Sudoeste às 13:38h, e às 14:00 os ventos eram ainda de 40Km/h.

    Temperatura caiu 10ºC em 20 minutos... A chuva aqui no centro é pouca, com alguns raios.

  6. Após muita chuva a noite, a chuva deu uma trégua no meio da madrugada. A temperatura caiu um pouco, chegando aos 17ºC durante a noite. No momento temos 19ºC, céu nublado e muita umidade, com ventos fracos de sudeste. Após muito tempo, sensação de frio ao ar livre hoje de manhã.

  7. Uma grande área de instabilidade se formou hoje (inclusive uma linda frente de rajada!! Pena que não tenho camera :cry: ), gerando fortes ventos, mas quase nada de chuva, pelo menos no centro da cidade.

    No Cepagri, área mais afetada, rajada máxima de 64.9 km/h SE às 17:30h.

    Já em Viracopos, rajada máxima de 48,2 km/h S-SO às 17:00h.

  8. Segue uma explicação sobre o ocorrido. É plausível que essas tempestades tão longe (EUA-Groenlândia) tenham relação com a maré alta no norte/nordeste do Brasil? O que acham?

     

    Choque entre tempestades gerou ondas fortes no BR

    Fenômeno foi visto na costa Norte e Nordeste brasileira

     

    Globo Online

     

    03/03/2006 - 21:37 - A colisão de duas intensas tempestades extratropicais ocorridas entre o norte dos Estados Unidos e a Groenlândia foi a origem das fortes ondas que atingiram a costa Norte e Nordeste brasileira nos últimos quatro dias. O fenômeno foi intensificado pela maré alta e as fortes chuvas verificadas em algumas regiões do litoral do país.

     

    - O que ocorreu foi a interação de vários fatores, a sobreposição de processos naturais - explicou o oceanógrafo José Henrique Alves, consultor da empresa australiana MetOcean Engineers e da Fundação Coppetec.

     

    As tempestades ocorreram na noite do dia 25 e manhã do dia 26, gerando ondas de até 12 metros de altura. O encontro de tormentas ocorre com alguma freqüência, sobretudo durante o inverno no Hemisfério Norte. Um fenômeno similar, embora bem mais intenso, foi o responsável pela megatempestade ocorrida em 1991, que inspirou o filme "Mar em fúria".

  9. Aqui no Estado de São Paulo nem frente, nem ciclone e nada de algum friozinho :roll:

    Em Campinas não choveu, e as temperaturas ainda não cairam nada. Temos 23ºC no Cepagri, 22º em casa.

    Comparando os modelos, vejo que os do CPTEC deram uma goleada, como aliás ultimamente tem feito. O Eta 40 e o Global estão mandando muito bem, é o modelo que mais está acertando ultimamente, pelo menos para o estado de São Paulo. E para os outros estados, alguém confirma isso?

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