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Brasil Abaixo de Zero

Carlos

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Posts posted by Carlos

  1. Fiquei surpreso com minha minima de hoje. 16,3 o ceu limpou de madruga e o sol aparece, sempre com nuvens por aqui, muito vento temperatura agora 26,7. Vamos ter verao nessa temporada ??????

     

    Hoje aqui a mínima foi de 18,5ºC e Céu Nublado.

  2. Climaterra (Blumenau): Min: 18-20ºC; Máx: 37/39 - com Probabilidade de chuva;

     

    Ciram/Epagri (Indaial): Min: 19ºC; Máx: 33ºC - com Probabilidade de chuva;

     

    Infotempo: Min: 17ºC; Máx: 29ºC - Sem Probabilidade de chuva

     

    Os militares deve estar felizes no Morro da Igreja. Aqui máxima de 32,3ºC, agora 28,1ºC e bem nublado, por enquanto nada de chuva.

  3. Climaterra (Blumenau): Min: 18-20ºC; Máx: 37/39 - com Probabilidade de chuva;

     

    Ciram/Epagri (Indaial): Min: 19ºC; Máx: 33ºC - com Probabilidade de chuva;

     

    Infotempo: Min: 17ºC; Máx: 29ºC - Sem Probabilidade de chuva

     

    Os militares deve estar felizes no Morro da Igreja. Aqui máxima de 32,3ºC, agora 28,4ºC e bem nublado, por enquanto nada de chuva.

  4. Aqui no Vale infernal, não está tão infernal como de costume, máxima de 30,4ºC. Com sol a tarde inteira e bsstante vento. As mínimas estão razoáveis, com exceção desta noite, que estava 21,9ºC no começo da noite, e agora estamos sem vento, céu nublado e 23,2.ºC.

     

    Itapiranga - 41ºC - Deve ser pra morrer!

  5. Existem grandes diferenças, assim como o Rodrigo destacou. Independente de serem Açorianos ou Alemães, Itajaí vive uma realidade diferente de Brusque, Blumenau, Jaraguá... Isso é indiscutível. Que me provem o contrário, se estou mentindo!

  6. ESTA MEREÇE . DEPOIS VEJAM SE PODE OU NÃO FICAR AQUI...

     

     

     

    Meus amigos,

    Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar. A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho. Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí.

    As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias. Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas.

    Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos. As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.

    Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles:

    - Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros

    - Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.

    - Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.

    - Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.

    - Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.

    - Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.

    - Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.

    - Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.

    - Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração.

    - Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.

    Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe:

    - Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.

    - Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.

    - A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.

    - À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.

    - Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.

    - Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.

    - Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.

    - Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.

    - Aos Médicos Voluntários.

    - Às enfermeiras Voluntárias.

    - Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.

    - Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.

    - Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.

    - Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.

    - Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.

    - Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.

    - Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.

    - Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.

    - A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.

    - A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.

    - A todos que oraram por todos.

    - Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.

    - Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.

    - A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.

    - A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.

    - A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.

    Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:

    COMEÇAR DE NOVO

    Eu tinha medo da escuridão

    Até que as noites se fizeram longas e sem luz

    Eu não resistia ao frio facilmente

    Até passar a noite molhado numa laje

    Eu tinha medo dos mortos

    Até ter que dormir num cemitério

    Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires

    Até que me deram abrigo e alimento

    Eu tinha aversão a Judeus

    Até darem remédios aos meus filhos

    Eu adorava exibir a minha nova jaqueta

    Até dar ela a um garoto com hipotermia

    Eu escolhia cuidadosamente a minha comida

    Até que tive fome

    Eu desconfiava da pele escura

    Até que um braço forte me tirou da água

    Eu achava que tinha visto muita coisa

    Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas

    Eu não gostava do cachorro do meu vizinho

    Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar

    Eu não lembrava os idosos

    Até participar dos resgates

    Eu não sabia cozinhar

    Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome

    Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras

    Até ver todas cobertas pelas águas

    Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome

    Até a gente se tornar todos seres anônimos

    Eu não ouvia rádio

    Até ser ela que manteve a minha energia

    Eu criticava a bagunça dos estudantes

    Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias

    Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos

    Agora nem tanto

    Eu vivia numa comunidade com uma classe política

    Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora

    Eu não lembrava o nome de todos os estados

    Agora guardo cada um no coração

    Eu não tinha boa memória

    Talvez por isso eu não lembre de todo mundo

    Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos

    Eu não te conhecia

    Agora você é meu irmão

    Tínhamos um rio

    Agora somos parte dele

    É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio

    Graças a Deus

    Vamos começar de novo.

    Anônimo

     

    É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente. Talvez seja uma boa oportunidade de renascer, de se reinventar e de crescer como ser humano.

    Pelo menos é a minha hora, acredito.

    Que Deus abençoe a todos.

     

    AUTORA OU RECEBÍ DE; "TATA C"

     

    Infelizmente Itajaí não vive a mesma realidade de Brsque, Blumenau, Jaraguá... O povo de lá é muito, muito diferente do nosso.

  7. Vi em um jornal que meteorologistas (nao sei quais) disseram que chuvas e enchentes desse porte tem probabilidade de ocorrer a cada 30 anos no vale do Itajai.

     

    A diferença é que agora a regiao, e principalmente algumas areas de morros, estao muito mais habitadas do que no passado, fazendo a tragédia a maior do que os eventos passados.

     

    E daqui a 30 anos, quando a populaçao estara ainda maior?

     

    Na verdade, a ocupação dos morros cresceu muito. Os lotes são bem baratos e ficam pontos de grande declive. Aqui em Brusque é assustador o crescimento de loteamentos, a maioria em morros. Mas a dimensão dessa tragédia é por causa das chuvas. Choveu muito, o sol não apareceu e o solo permaneceu úmido. Em Setembro ocorreram vários deslizamentos, agora com esse aguaceiro, não há morro que aguente.

  8. Aqui em Brusque choveu a tarde mas parou, es´ta nublado. Em Itajaí teve gente de caminhão saqueando os mercados (comentário de um amigo que estava lá), além de alguns chegaram a cobrar R$20 em um galão de água. Em Blumenau também houve aumento abusivo nos preços.

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