Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

Members
  • Posts

    519
  • Joined

  • Last visited

Posts posted by Anderson-SP

  1. Com relação às chuvas, não posso responder pelos outros estados do sudeste, mas posso trazer alguns dados de SP (o Aldo e outros aqui são os verdadeiros experts nesses dados)....

    De fato há sim mudanças nas chuvas conforme os dados abaixo:

     

    Há uma diminuição da quantidade de dias chuvosos por ano, porém o volume de água precipitado está aumentando ao longo das décadas (chuvas mais concentradas).

     

    Estamos passando de "Terra da Garoa" para "Terra da Tempestade" (um aumento de 30% nas chuvas em 80 anos)

     

    21bj3o1.jpg

     

    Os gráficos/dados abaixo mostram esse comportamento:

     

    IAG/USP:

    normal 1933-1960: 1238,5 mm

    normal 1961-1990: 1442 mm

     

    oivbzr.jpg

     

    INMET:

    normal 1961-1990 (MIRANTE-SP): 1441,0 mm

    normal 1981-2010 (MIRANTE-SP): 1634,8 mm

     

    Banco Mundial para o Desenvolvimento (1901-2000, conforme já postado anteriormente):

     

    n15xdx.jpg

     

    artigo da revista FAPESP: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/da-garoa-a-tempestade/

  2. INTENSA ONDA DE FRIO NA A.DO NORTE PARA ÉPOCA, O CANADÁ, PARA VARIAR, IRÁ SOFRER BASTANTE, TEM UM POR AQUI QUE IRÁ ENTRAR NUMA FRIA LITERALMENTE!! KKK

     

    O LADO RUIM SERÁ O TEMPO SEVERO QUE DEVERÁ SE ABATER SOBRE BOA PARTE DOS USA, TORNADOS E CIA.

     

    SERÁ INTERESSANTE VER A MÍDIA NESTA ONDA DE FRIO.

     

    PARA COMPENSAR A EUROPA CONTINUARÁ NUM MARASMO SÓ! ATÉ QUENTE NA PARTE ORIENTAL.

     

    Coutinho, a Weather Bell diz que os padrões no momento são comparáveis aos "épicos invernos de 76/77 e 77/78."

    Montana, Wyoming e as Dakotas principalmente:

     

     

    24lju6q.jpg

  3. Nos links postados pelo Anderson temos a "ciência adaptada para o grande público"

     

    Vamos dar uma olhada no trabalho publicado nem vagamente dedicado ao grande público,

     

    A "coisa toda" parece bem mais palatável.

     

    Abraços....não entendo de cabras.

     

    Talvez alguém coloque alguns pontos.

     

    Population density also appears to be strongly linked to mass declines in juvenile chamois,

     

    Para encerrar:

     

    "However, the poor performances of residual models show that deviations from the general trends (i.e. years in which juveniles are particularly heavy or particularly light relative to the trend) cannot be explained as accurately. Mass declines appear to be linked most strongly to increases in growing season temperatures and population density; temperature and/or density have the strongest negative effects on body mass and deviations from yearly trend in all sites"

     

    Os próprios autores não atribuem os efeitos observados a mudança de temperatura, mas também ao aumento da população desses animais. Além disso, os dados parecem mostrar grandes valores de desvios, o que atrapalha a real variação de massa... nada disso é mostrado na reportagem.

  4. Sou extremamente a favor da popularização das ciências, de maneira todos recebam uma informação/descoberta/resultado e consiga ter uma opinião a respeito. Acho importante que público geral, que não trabalha diretamente com qualquer área científica possa ter acesso (na medida do possível/limitações) ao que acontece. Pessoalmente procuro contribuir dentro das minhas limitações para que cada vez esse tipo de conhecimento fique "comum" e possa ser discutido como outros temas triviais.

     

    Quando era aluno, professores que eu tinha contato sempre deram entrevistas para revistas, jornais e até programas de TV. Na maioria (não totalidade) a mensagem final apresentava "ruídos". Há uma série de fatores: às vezes se conversa uma semana, e o programa só tem 30 segundos, uma entrevista de uma hora, vira uma nota na revista... Outro ponto é, como o Mafili disse, o conteúdo tem que ser moldado para que todo mundo (que não pertence a determinada área da reportagem) o absorva... todas são limitações compreensíveis.

     

    Entretanto, às vezes o assunto é "inflado" de modo que ele pareça mais grandioso (positivamente ou negativamente), mas leva a propagação de uma série de ideias/conceitos errôneos.

     

    É necessário bom senso...

  5. Exato Luiz, o post das "cabras encolhendo" acima é só para mostrar como alguns estudos podem propagar o alarmismo.

     

    Algumas perguntas que ficam..

    Essa taxa de aquecimento de 3-4 ºC em 30 anos, como foi determinada?

    Será que o estudo se baseou em algo como a lei de Bergmann*? Seria possível verificar mudança significativa em seres dessa complexidade em apenas 30 anos? (veja, não estamos falando de mudanças em microorganismos)

     

    ====

    * lei de Bergmann: em resumo, essa lei diz que espécies de clima frio tendem a serem maiores que as de clima quente. Assim as espécies de localidades frias por serem maiores (menor área de contato por volume) dissipariam menos calor.

  6. "A incrível história das cabras que estão encolhendo"

     

    Com mudança do clima, espécie alpina diminui em tamanho e peso

    As cabras alpinas parecem estar encolhendo como forma de adaptação à mudança do clima, revela novo estudo da Universidade de Durham, na Inglaterra. Os pesquisadores estudaram os impactos do aquecimento no tamanho corporal da cabra montês nos últimos 30 anos.

     

    Para sua surpresa, descobriram que as cabras jovens pesam agora 25 quilos a menos que nos anos 1980. Foram identificadas diminuições de tamanho corporal em uma variedade de espécies animais nos últimos anos, e o fenômeno foi com frequência ligado à mudança do clima. No entanto, os cientistas envolvidos neste estudo dizem que suas observações impressionaram, pela velocidade e magnitude das alterações.

     

    Segundo Tom Mason, da Faculdade de Ciências Biológicas e Biomédicas da universidade, “os declínios em tamanho são disseminados no reino animal, e acontecem com muitos peixes, pássaros e mamíferos. Mas o que vimos é espantoso.”

    34opq8k.jpg

    Foto: Tom Mason

     

    A região alpina estudada aqueceu de 3ºC a 4ºC nos últimos 30 anos. Até hoje, a maioria das pesquisas afirmava que os animais estavam ficando menores porque a mudança do clima está reduzindo a disponibilidade ou o conteúdo de nutrientes de alimentos.

     

    Mason e colegas, no entanto, não encontraram evidência de que a produtividade das plantas locais tenha sido afetada pelo aquecimento. Na verdade, o que está sendo afetado é o comportamento dos animais.

     

    “Nós sabemos que a cabra montês lida com períodos de calor descansando mais e gastando menos tempo na busca de alimentos, e isto pode estar restringindo mais seu tamanho que a qualidade da vegetação que comem,” afirmou Stephen Willis, co-autor do estudo publicado ontem no Frontiers in Zoology, informa o Science World Report.

     

    http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/a-incrivel-historia-das-cabras-que-estao-encolhendo/

    Em inglês: http://phys.org/news/2014-10-goats-indicator-climate-affects-animal.html

    ==========

  7.  

    Atualmente, o 13CO2 está em uma concentração de aproximadamente 1,1% em relação ao 12CO2 na atmosfera. A ocorrência do 13C na massa vegetal é baixa, porque durante a carboxilação o 12C é favorecido pelas enzimas

     

    referência: LEIA

     

    http://www.rimaeditora.com.br/pagecofisio.pdf

     

    a velocidade das reações são maiores com carbono 12 do que com seu isótopo, o famoso efeito isotópico cinético...

  8.  

    Anderson, O quadro é pior.

     

    A ausência de aquecimento já é um leve transtorno para os modelos.

     

    O quadro que eles não suportam ....QUALQUER TENDÊNCIA DE RESFRIAMENTO [no sentido Dow....by Anderson da palavra]

     

    aBraços....to be continues....

     

    vejo muitos comentários que cada vez que uma nova versão desses modelos é lançada, os ajustes dessa última sempre aquecem os dados anteriores...

  9.  

    Land Ocean Temperature Index (LOTI)...[ tão útil como geladeira para esquimó]

     

    A ideia geral no gráfico é que o modelos de circulação global do IPCC não são capazes de prever nada.

     

    Ou seja se você entrar com os dados disponíveis até 1940 [ 1940/41 enigmático é um shift inesplicável] você não chega a 1979 nem vagamente.

     

    Os modelos partem da mesma premissa.

     

    Como dito na minha penúltima mensagem....

     

    Logaritimo.

     

    Abraços

     

    Se o aumento de temperatura projetada dependesse da [CO2/outros gases] a taxa de elevação deveria ser bem maior no segundo período, o que não ocorre... grande falha na hipótese de aquecimento antropogênico/modelos.

    abs

  10. Apesar do aquecimento, já li alguns estudos defendendo além de verões mais quentes, invernos mais frios, no geral...

     

    No HN a era glacial "deve" ser caracterizada por invernos curtos e verões longos.

     

    Ronaldo, O topo da Serra, é uma coisa local.

     

    As variações decadais são comuns no clima local e decorrência das variações decadais de grande escala.

     

    Assim é normal períodos um pouco mais frio e períodos um pouco mais quente.

     

    Se estamos em um período interglacial....

     

    E dentro do período interglacial tivemos períodos longos de temperatura em queda ou em elevação.

     

    E dentro desses períodos longos também tivemos invernos mais frios alternando com invernos mais quentinhos.

     

    São alterações dentro mesmo regime....talvez na linguagem do Anderson "sazonais" sem volume suficiente para "alterar tendências".

     

    Cada período é bastante particular mesmo... A temperatura global durante o período Cretáceo é estimada de 6 a 8 ºC acima da média atual. O nível de CO2 nesse período era por volta de 1700 ppm, 4x maior do que os 400 ppm de hoje.

    Sob essas condições havia rica biodiversidade, grandes áreas cobertas com florestas...

    "Tempos interessantes" hein Mafili? :sarcastic:

    u06zk.jpg

    http://www.bbc.co.uk/nature/history_of_the_earth/Cretaceous - wattsupwiththat

  11. OU SEJA, AINDA ESTAMOS LONGE DE ENTENDER O CLIMA, MAS, PARA MIM, TANTO ESFRIANDO COMO AQUECENDO TEREMOS EVENTOS EXTREMOS MAIS ACENTUADOS, UNS MAIS OUTROS MENOS EM RELAÇÃO A FRIO/CALOR, POIS A DIFERENÇA ENTRE O POLO/EQUADOR SERÁ SEMPRE GRANDE EM RELAÇÃO A MÉDIA (POR SINAL, QUAL MÉDIA?)

     

    Apesar do aquecimento, já li alguns estudos defendendo além de verões mais quentes, invernos mais frios, no geral...

     

    NO TOPO DA SERRA;

     

    VERÕES MAIS CURTOS, NA MÉDIA SEM ALTERAÇÃO, MAS COM PERÍODOS CURTOS DE FORTE CALOR (7/12 DIAS), FEVE ATÉ FICOU UM POUCO MAIS FRIO, TALVEZ PELA CHUVA.

     

    INVERNOS MAIS LONGOS E FRIOS, QUEDA MAIOR EM MAIO, JULHO E SETEMBRO, QUASE NEUTRO EM JUNHO E AGOSTO (+0,1/+0,2), NA MÉDIA O INVERNO ESTÁ MAIS FRIO E LONGO E O VERÃO MAIS CURTO E GROSSO.

     

    ISTO VALE MAIS PARA PARTE ACIMA DOS 900/1000 DO PLANALTO CENTRO-SUL/sc E TOPO DO RS, JÁ NO LITORAL E OUTRAS ÁREAS, TERIA QUE TER OS DADOS, FORA ISTO TEMOS MUITO ACHISMO DISTO OU DAQUILO.

     

    UM FATO QUE VEM CHAMANDO A ATENÇÃO SÃO AS GEADAS DANOSAS NA PRIMAVERA, DE 2004 PARA CÁ TEM COLHIDO MAIS QUE O NORMAL.

     

    DESDE QUE VIM PARA CÁ, OUT. DE 98, DUAS COISAS; UM VERÃO QUE TEVE 13 DIAS COM GEADA E EM TODOS OS MESES E ESTE INVERNO SEM NEVE NO QUINTAL

     

    NA MÉDIA A CHUVA AUMENTOU, SE NÃO ME FALHA A MEMÓRIA ALGO ENTRE 150/200 MM/ANO.

     

    PENA NÃO TERMOS UM WOLFGANG POR MUNÍCPIO, UMA VEZ ELE COMENTOU AS VARIAÇÕES DA MÉDIA POR DÉCADA, CHEGA A + DE 2°C P/+ OU -, LÁ JÁ TEVE PERÍODOS DE INTENSO FRIO E OUTROS DE CALOR, ISTO ANOS A FIO P/UM E OUTRO E SÃO SÓ 80 ANOS DE DADOS. LÁ VOLTOU A CAIR A TEMPERATURA E AUMENTOU A CHUVA.

     

    GRAÇAS A PESSOAS COMO ELE, INFELIZMENTE MUITO RARAS, É QUE TEMOS NOÇÃO MELHOR DO CLIMA EM PARTE DE SC E NOROESTE DO RS, A TÃO FALADA ONDA DE CALOR DE 2014 NEM CHEGOU PERTO DA DE 1958. TEMOS MUITA FALTA DE DADOS.

     

    ESTE SENHOR, HOJE COM MAIS DE 70 ANOS, COMEÇOU COM O PAI DELE, DÁ GOSTO DE TROCAR IDEIAS, SABE MUITO BEM O QUE FALA, POIS ESTÁ EMBASADO EM DADOS CONCRETOS E TEM UMA NOÇÃO DE CLIMA MUITO ALÉM DA SUA INSTRUÇÃO FORMAL (4 SÉRIE), DÁ UM BANHO EM MUITOS LETRADOS, INCLUSIVE É FONTE DE CONSULTA, A PETROBRAS JÁ CONSULTOU TEMPOS ATRÁS SOBRE A CHUVA POR LÁ.

     

    EM RELAÇÃO AOS PESQUISADORES OS RUSSO FORAM OS QUE MAIS SE APROXIMARAM DA REALIDADE 24 ANOS DEPOIS. DEVEM SER LEVADOS MAIS A SÉRIOS. EMBORA TANTO FAZ AQUECER OU ESFRIAR OU FICAR NA MESMA, NÃO MUDAREMOS ATÉ QUE A "NATUREZA" NOS DÊ UM ULTIMATO BEM RADICAL (FOME, FALTA DE ÁGUA POTÁVEL A CONTENTO, ÁREA AGRÍCOLA, COISAS DO TIPO).

     

    Acho que pessoas como o Wolfgang que você falou são bastante difíceis de encontrar. Com certeza o pessoal mais ligado ao campo tem uma percepção bem melhor do clima. Como você escreveu, cada década com suas variações.

  12. OU SEJA, AINDA ESTAMOS LONGE DE ENTENDER O CLIMA, MAS, PARA MIM, TANTO ESFRIANDO COMO AQUECENDO TEREMOS EVENTOS EXTREMOS MAIS ACENTUADOS, UNS MAIS OUTROS MENOS EM RELAÇÃO A FRIO/CALOR, POIS A DIFERENÇA ENTRE O POLO/EQUADOR SERÁ SEMPRE GRANDE EM RELAÇÃO A MÉDIA (POR SINAL, QUAL MÉDIA?)

     

    Apesar do aquecimento, já li alguns estudos defendendo além de verões mais quentes, invernos mais frios, no geral...

    • Like 1
  13. Como você escreveu Coutinho, hoje com a facilidade de se registrar/compartilhar informação sobre esses eventos extremos às vezes tem-se a impressão de um aumento na taxa de ocorrência de alguns deles. Não se pode generalizar, cada evento/localidade é particular, mas nos EUA há um DECRESCIMO no número anual de tornados (EF-2 e mais fortes) desde 1970. O único aumento foi visto nos EF-1(fracos).

     

    Os dados dão da SPC (http://www.spc.noaa.gov/wcm/#data):

     

    2v7xe02.png

     

    E em 1974 cientistas relacionavam os tornados e secas com mudanças climáticas também, mas naquela época era o "global cooling"...

     

    312xt8h.png

    Time Magazine/wattsupwiththat

    • Like 1
  14. E o "Dust Bowl" dos EUA, nas décadas de 20 e 30?

     

    Durou mais de 10 anos, foi uma Seca foi pior do que a atual no Brasil. Começou e terminou sem deixar vestígios naturais (só sociais, econômicos, etc).

     

    O que teria causado o "Dust Bowl"?

     

    O desmatamento dos Apalaches? :sarcastic:

     

    Sem dúvida foi uma da piores já registradas, olha a área afetada nos EUA:

     

    5cx3th.jpg

    Quanto as possíveis causas:

     

    Two key factors were responsible for the severity and extent of the drought, according to the report. A persistent, blocking high pressure system that anchored along the West coast, forcing storms away from the region and poor land management practices, which enhanced dust storms.

     

    a4vk3p.jpg

    (accuweather)

    • Like 1
  15. Normal 1981-2010 para o Mirante, calculada com dados mensais do INMET (BDMEP): :-D

     

    Normal 1981-2010 para São Paulo (Mirante)

     

     

    Obrigado Aldo! :good2: a média fica então em aprox. 7.2 mm/dia para nov-jan (para a aproximação que fiz em 7 está bem ok), pela probabilidade seria de se esperar que os acumulados não ultrapassassem a média nesses três meses na capital... Vamos esperar.

  16. ****************

    Probabilidade de precipitação por consenso,Nov2014-Jan2015:

    11274af.jpg

    Chuva um pouco acima da média no período para a área verde e pouco abaixo para a amarela. É interessante notar que esse comportamento é o que de fato se esperaria com as temperaturas um pouco acima da média no Pacífico (lembrando que não está caracterizado tecnicamente o El-niño). Na região em branco não há consenso entre os modelos.

     

    Porém, brincando um pouco mais com os números e os ensembles (IRI-Columbia), mudando o intervalo de probabilidades pode-se deixar a previsão mais flexível, onde 1 indica significa certeza absoluta do evento ocorrer e 0 dele não ocorrer... como certezas só a morte e os impostos, :mosking: temos que olhar o intervalo entre eles...

    Sendo 6,5 mm/dia a precipitação média da capital paulista (baseado na normal 1961-1990, Aldo me corrija se falei besteira), deixando em 7 para facilitar, o gráfico mostra a chance (probabilidade) de se exceder a média de chuvas de SP nesse período.

    9qjmfc.jpg

    Assim, com os dados de outubro, temos talvez com uma certeza um pouco maior do que decidindo na moeda :sarcastic: que a capital paulista deveria apresentar de Nov2014-Jan2015 chuvas pouco abaixo da média enquanto que o sul de Minas pouco acima (importante Cantareira). Evidente que esses quadrantes podem sofre alterações, se deslocando para outras regiões dependendo já do que ocorre agora nesse mês.

     

    Esses gráficos são apenas um modesto palpite, além de mostrar como deve ser difícil "fazer previsões", principalmente para chuvas em um intervalo tão longo... Mês que vem atualizo com os dados de novembro, vamos esperar pra ver. :russian:

  17. São Paulo chuva acumulada - 01/11

     

    60,2 mm - Itaquera

    34,2 mm - Lapa

    27,4 mm - Ipiranga

    26,8 mm - Vl Prudente

    24,0 mm - São Miguel Paulista

    22,8 mm - Vl Mariana

    18,0 mm - Pirituba

    16,2 mm - Penha

    14,6 mm - Itaim Paulista

    13,6 mm - Mooca

    13,6 mm - Vl Maria

    13,0 mm - Vl Formosa

    11,4 mm - Butantã

    09,5 mm - Santana

    08,6 mm - Sto Amaro

    05,6 mm - Sé

    02,2 mm - Anhembi

    01,8 mm - Tremembé

    01,2 mm - Freguesia do Ó

    01,2 mm - Mauá

    00,2 mm - Santana do Parnaíba

     

    Choveu bem na sexta e ontem na Lapa/Pinheiros... ontem à noite mesmo havia alguns semáforos fora de funcionamento por causa da chuva, dificultando o trânsito no centro da Lapa, na rua Heitor Penteado também...

  18. Percebo o seguinte;

     

    Há claramente uma tendência positiva (cuidado com tendência aqui)

    Em compensação há um viés de baixa no resto do ano.

    Sei que existe um gráfico do volume do Cantareira ao longo do tempo.

    Talvez e apenas talvez um resto de ano (abr-dez ) seco e um JFM úmido não seja uma boa combinação.

    Eu estranhei o comportamento em 2014. Sim choveu menos.

    Porém, secou Cantareira e Alto Tietê.

    Os reservatórios aqui em Salto são pequenos, estão com 20% da capavidade e qualquer boa demana resolve o problema.

    Abraços

     

    O problema da média móvel (essa deve ser simples) é que ela é um indicador de tendência útil, mas lento... de qualquer maneira, o ponto aqui é que apesar de haver uma tendência de crescimento ao longo do século sempre passamos por períodos bem secos...

     

    O gráfico período molhado vs seco é só uma tentativa de mostrar que o aumento da taxa de chuvas ao longo do tempo na capital é bem pronunciado no verão, esse seria o anual:

     

    n15xdx.jpg

     

    Será que a taxa de aumento é suficiente para compensar o aumento da população?

     

    Agora o gráfico decenal para mim é o mais importante, quando você olha para o final da década de 90 (naquela época) já deveria ser esperado que nos próximos anos a taxa de chuvas diminuísse bastante (fazendo uma análise de retrovisor) e é o que está acontecendo.

    Infelizmente no gráfico só tem dados até 2010... em 2020 teremos uma ideia...

    abs

  19. Outro pesquisador já indicou que o Sudeste brasileiro estaria no início de um ciclo de mais ou menos 30 anos de precipitações irregulares ou abaixo da média.

    Se pegarmos dados de precipitações da normal 1931-1960 (E décadas próximas) do INMET, DAEE, IAC (Hoje coordenadas pelo CIIAGRO) veremos que em boa parte do território paulista chovia entre 1.100 e 1.200 mm/ano.

    Bem menos que atualmente.

     

    Aldo você tem razão, olhe a variação nas chuvas para SP capital (1901-2000, Banco Mundial), com os dados é possível montar 2 gráficos (dividi em verão e os demais meses)

     

    *JAN-MAR (tendência clara de elevação)

     

    wrjak7.png

     

    *ABR-DEZ (praticamente estável)

     

    2zq7afo.jpg

     

    Há também uma variação decenal bem grande (jan-dez agora):

    * olhando para esse "padrão" abaixo, e se você estivesse no final da década de 90 olhando para esse gráfico, o que você esperaria?

     

    2i11478.jpg

     

    uma repetição de algo com a década de 1910 seria uma catástrofe... vamos esperar...

  20.  

    Ségio e Anderson, infelizmente esses tipos de gráficos não são de entendimento fácil para o grande público.

     

    A reportagem abaixo é MÃE DE TODAS AS CONFUSÕES...nos últimos dias.

     

    http://www.aol.com/article/2014/10/20/warming-earth-heading-for-hottest-year-on-record/20981316/?a_dgi

     

     

    Mafili, além da tendência nos gráficos de anom. global, o que me chama mais a atenção são os desvios nos dados entre GISS, HadCRUT3 e 4, NCDC...

    =====

    E falando em notícias, a reportagem abaixo (do meio desse mês) falava da possibilidade de um "duplo" El-Niño:

     

    http://www.slate.com/blogs/future_tense/2014/10/14/pacific_decadal_oscillation_we_may_see_two_el_ni_o_years_in_a_row.html

  21. Gráficos bem interessantes Anderson. Aquele cenário catastrófico previsto, está longe de acontecer. Praticamente depois de 2000, as temperaturas ficaram estáveis. Ou como escreveu o Mafili, estamos num platô.

     

    Resta esperar os próximos anos para ver se após essa estabilizada, poderemos ter uma queda ou não.

     

    Se tivermos realmente uma queda, acho que não vai dar muito certo aquela idéia de cultivar frutas tropicais fora de estufa em SC.

     

    Sérgio, pelo menos na anomalia global é essa a tendência por hora, o que não exclui que determinadas regiões aqueceram/resfriaram mais que a média.

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.