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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Posts posted by Anderson-SP

  1. Temperaturas do verão vão superar as de 2014, diz instituto

     

    Embora a temperatura do verão fique acima da média em 2015, a umidade também será mais alta. Com isso, a sensação térmica pode ser menor.

     

     

    A frase está claramente errada. Altas temperaturas em combinação com alta umidade reduzem a capacidade do corpo de dissipar calor através da transpiração, aumentando a sensação de calor.

    ======

    quando ao mês de outubro ser o "mais quente da história", existem distorções na série pelos modelos e efeitos de um hotspot no pacífico norte envolvidos...

  2. SP oferece ao Rio "volume morto" de Paraibuna em troca de transposição

    A expectativa do Estado é de que esse "volume morto" funcione como uma espécie de "fiador" no processo de aprovação da medida, que visa a aumentar a capacidade hídrica das regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo.

     

    De acordo com estudo formulado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em parceria com técnicos da Universidade de São Paulo (USP), a que o Estado teve acesso, a intenção é reforçar e aumentar os níveis de garantia do Sistema Cantareira, a partir de uma obra de interligação entre as Represas Jaguari e Atibainha.

     

    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2014/11/23/sabesp-oferece-ao-rio-volume-morto-de-paraibuna.htm

  3. awrgxf.png

     

    Mafili, apesar de extremamente úteis modelos apresentam várias limitações... aquele LOTI da GISS "acha" que a tendência seria de resfriamento para Brasil nos próximos anos (com dados de 2000 até o presente)...

     

    E as dificuldades não são apenas para o futuro, mas também no passado... o período cretáceo é um exemplo da falha de modelos de temperatura.

    A temperatura média da Terra nesse período era algo em torno de 6 a 8 ºC acima de nossa média atual e a quantidade de CO2 na atmosfera era 4x maior, entre 145,5 - 65,5 milhões de anos atrás. Ao contrário do que alguns possam imaginar, havia vida em grande quantidade, muitas florestas (inclusive "polares"), isso evidenciado através de inúmeros experimentos científicos e fósseis ao redor do mundo.

     

    Entretanto, até hoje é complicado para os modelos conseguirem determinar uma temperatura "exata" em algumas regiões para essa época em altas latitudes, como Canadá e Sibéria principalmente.

     

    jg4m5w.png

     

    http://science.nationalgeographic.com/science/prehistoric-world/cretaceous/

     

    (Podem remover esse texto daqui e mandá-lpo para outro tópico de "mudanças climáticas", se necessário)

  4.  

    Ah, o de 1958 foi mais quente? Verdade? Diga isso para a METSUL então, pois eles AFIRMARAM que foi um verão sem precedentes (mais quente em pelo menos 1 século).

    Quem afirmou isso? O "Sr. Wolfgang" com sua medição em caderninhos?

    Desculpe, mas não dá pra engolir essa, amigo.

    Abraços.

     

    O inverno de 1958 foi mais quente que o inverno de 2014 en POA.

     

    O verão de 2014 se você olhar no mapa abaixo tire tuas próprias conclusões.

     

    f50cqv_th.jpg

     

    Não quero bancar o chato, mas tem dados das cidades em específico?

     

    Esses mapas cheios de interpolações de dados são meio difíceis de se engolir.

     

    Essas "aproximações" muitas vezes são necessárias pela quantidade limitada de dados em algumas áreas... exemplo, dados de precipitações...

     

    ->Mapa com as estações que contribuem com envio de dados para o Banco Mundial (são apenas aceitas estações com no mínimo 85% de dados de precipitação nos últimos 100 anos, entre outros critérios).

    292p7ko.jpg

    Veja a importância/limitação para cada região do globo...

  5. 3. Sou leigo em mercado de ações mas parece que a coisa é muito mais complexa do que o articulista leva a entender.

     

    como o tópico é geral...

    Mesmo com a queda do valor das ações sendo ruim para a empresa, pois ela está perdendo valor, é possível ganhar dinheiro por especulação...

    Se você operar na venda (short), principalmente no curtíssimo prazo. Neste caso, você "aposta" que a ação irá cair mais, e quanto mais ela perder valor mais você ganha, enquanto quem tem posições compradas (long) perde dinheiro pela desvalorização.Tirando a parte especulatória, essa operação também ajuda a proteger o capital de quem está perdendo dinheiro em outra operação (hedge).

     

    Sendo simplista, é como se eu fosse comprar um carro de você Aldo por exemplo, por R$ 20.000,00. Eu assino um contrato com minha obrigação de te pagar em 30 dias. Enquanto isso, eu procuro outro comprador e já vendo seu carro (que eu ainda não é meu) por R$ 21.000,00. No final fico com R$ 1.000,00 e o carro foi meu por alguns dias, mas já pertence a outro. Esse é um exemplo (só para mostrar) de como é possível se especular com contratos futuros na bolsa. Não preciso dizer que é bastante arriscado, mas é uma operação permitida, e comum com derivativos (contratos).

  6. Tropical Pacific Ocean moves closer to El Niño

     

    Wednesday 18 November 2014

     

    The Pacific Ocean has shown some renewed signs of El Niño development in recent weeks. Above-average temperatures in the tropical Pacific Ocean have warmed further in the past fortnight, while the Southern Oscillation Index (SOI) has generally been in excess of El Niño thresholds for the past three months. Climate models suggest current conditions will either persist or strengthen. These factors mean the Bureau's ENSO Tracker Status has been upgraded from WATCH to ALERT level, indicating at least a 70% chance of El Niño occurring.

     

    Not all indicators have shifted towards El Niño. Tropical cloudiness near the Date Line and trade wind strength are close to average, suggesting the atmosphere is still not firmly linked with the warmer ocean below. However, trade winds have weakened several times over the past few months and SOI values have remained generally negative, suggesting at least some atmospheric response to the underlying ocean conditions.

     

    International climate models expect the warm tropical Pacific Ocean temperatures to persist, with most models predicting values will remain near or beyond El Niño thresholds for the next two to three months. Regardless of whether or not El Niño fully develops, warmer-than-average tropical Pacific Ocean temperatures, combined with cooler waters currently to the north of Australia increase the chance of some El Niño-like impacts. For many parts of Australia, this suggests below average rainfall and above average temperatures in the months ahead (as shown by the November–January Climate Outlook).

     

    20k7o1i.png

    http://www.bom.gov.au

  7. Coincidência ou não, a parte oriental (pacífico) teve diminuição de chuvas e a parte ocidental (atlântico), aumento de chuvas. Será que tem a ver com efeito antropogênico? Isso pois as maiores cidades ficam do lado do atlântico, com maiores estruturas. Não sei, mas também creio que as cidades do atlântico tiveram maior aumento proporcional do que as do lado do pacífico na temperatura média.

     

    Caco (o eterno Pacheco)

    Certamente não.

    A seca na costa leste americana é devido a um bloqueio do jato. Como aqui. Sem mistério e muito menos causa antropogênica.

     

    Não acho também que o só o efeito antropogênico explica esse padrão. Veja Santiago. Com certeza há um conjunto maior de variáveis.

    Esses dados mostram os últimos 100 anos, antes disso quem sabe... porém já vi estudos sobre a variação de temperatura nos oceanos/chuvas na América do Sul nos últimos 10.000 anos (a partir de modelos)...

  8. Aqui estão os dados que eu havia falado hoje cedo... para expandir um pouco o foco sobre o comportamento das chuvas.

     

    14 localidades da América do Sul, apenas algumas para efeito de comparação (com >90% dos dados)

     

    7 exemplos de aumento na taxa de precipitação anual:

    Argentina (Trelew, Victorica, Buenos Aires, Corrientes), Brasil (SP, Fortaleza, Manaus)

     

    7 exemplos de diminuição na taxa de precipitação anual:

    Chile (Punta Arenas, Puerto Montt, Santiago), Bolívia (La Paz), Brasil (Rio Branco), Colômbia (Bogotá), Suriname (Paramaribo)

     

    gráficos:

    2mr6y42.jpg

     

    Montando o padrão observado:

    256w9ah.jpg

    Baseados em dados de precipitação anual (1901-2000) do Banco Mundial.

  9. A tendência, com as mudanças climáticas, é de verões, de um modo geral, cada vez mais secos no Sudeste e a demora para a época das chuvas também. Esta é uma constatação que os cientistas estão tendo atualmente. O problema grave de estiagem que o Sudeste enfrenta, tende a ser cada vez mais frequente nos próximos anos, infelizmente.

    No voo de São Paulo a Belo Horizonte sexta-feira passada, quando decolávamos com garoa de São Paulo (algo raro hoje em dia), um paulistano comentou comigo que é incrível a mudança no padrão climático daquela região nos últimos anos. Estava apavorado com a estiagem também. Ele tem 61 anos e afirmou que nunca viu algo igual.

    Abraços.

     

    Desculpe João, sou obrigado a discordar, não é o que os dados dizem - pelo menos para o estado de SP onde moro. O aumento nas chuvas é significativo em mais de 100 anos de medições na capital por exemplo (dentro da variabilidade, como postado acima no gráfico decenal).

     

    Fico feliz em saber dessa notícia! Não precisamos nos preocupar mais com secas então.

    Abraços.

     

    Os dados mostram o passado, eles ajudam a tomar decisões, mas não há como "prever" o que acontecerá daqui 10, 20 anos...

    Períodos de seca e muita chuva sempre se alternaram, sendo que esse intervalo depende obviamente da localidade e de uma quantidade imensa de variáveis. Como os americanos gostam de dizer, certezas só a morte e os impostos.

    O que é importante é ter alternativas para ambas as condições, para que todos tenham acesso água nos períodos de seca e que não haja tragédias em períodos de chuvas acima da média.

     

    no link há uma matéria interessante a respeito do tema, é da Revista FAPESP: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/da-garoa-a-tempestade/

     

    Abraço.

  10. A tendência, com as mudanças climáticas, é de verões, de um modo geral, cada vez mais secos no Sudeste e a demora para a época das chuvas também. Esta é uma constatação que os cientistas estão tendo atualmente. O problema grave de estiagem que o Sudeste enfrenta, tende a ser cada vez mais frequente nos próximos anos, infelizmente.

    No voo de São Paulo a Belo Horizonte sexta-feira passada, quando decolávamos com garoa de São Paulo (algo raro hoje em dia), um paulistano comentou comigo que é incrível a mudança no padrão climático daquela região nos últimos anos. Estava apavorado com a estiagem também. Ele tem 61 anos e afirmou que nunca viu algo igual.

    Abraços.

     

    Desculpe João, sou obrigado a discordar, não é o que os dados dizem - pelo menos para o estado de SP onde moro. O aumento nas chuvas é significativo em mais de 100 anos de medições na capital por exemplo (dentro da variabilidade, como postado acima no gráfico decenal).

  11. Re: Monitoramento e Previsão *América do Sul* - 2014

     

    Mensagem não lidapor Carlos Dias » Ter Nov 18, 2014 10:11 am

    Chuvas no país ficam 20% abaixo do esperado em 2014, segundo Inpe

     

    Região sudeste foi a mais afetada pela falta de chuva em todo o país.

    Cientistas dizem que não conseguem prever se a seca é temporária...

     

    E QUEREM PREVER P/DAQUI A 20/50 ANOS COM PRECISÃO DE GRAUS.....

     

     

    APERTOU, VEM A RESPOSTA BÁSICA; "....Para o pesquisador Carlos Nobre, diretor de políticas e desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, não é possível dizer que o fenômeno tenha relação direta com o desmatamento da Amazônia ou com o aquecimento global...."

     

    TIRANDO TUDO SOBRE.....MÁ FÉ!

     

    Fazendo uma "análise de retrovisor" É interessante dizer que baseado nos dados disponíveis do Banco Mundial (entre as localidades que possuem no mínimo 90% de dados nos últimos 100 anos) Manaus é a cidade que exibe a maior taxa de aumento de precipitação na América do Sul... à noite tento postar os dados. Contudo, existem localidades que apresentaram diminuição da precipitação (dentro e fora do Brasil).

    =======

    Abaixo o gráfico mostra a taxa de aumento de chuvas em Piracicaba de 1917-2009 (com os dados que o Aldo indicou da ESALQ), junto com o IAC, as maiores séries do estado de SP. O aumento por século é inferior ao de SP capital.

    20pf2py.gif

  12. BEM AMPLA A ONDA DE FRIO PARA NOVEMBRO, EXATAMENTE COMO OS MODELOS COLOCAVAM A DIAS ATRÁS E SEGUIU O QUE TINHA INTERPRETADO, UMA ONDA DE FRIO FORA DO PADRÃO PARA NOVEMBRO.

     

    Joe Bastardi to discuss how winter is coming early this year [dispenso tradução]

     

    WD9ppivFcsY

     

    Mafili, gosto das análises do Joe Bastardi, ele falava há um bom tempo de um evento similar aos invernos de 76/77 e 77/78 em novembro nos EUA agora. Aqui, o Coutinho também fez o mesmo.

    Interessante como o Joe Bastardi, e também o fundador do Weather Channel John Coleman, tem uma opinião bastante clara quanto ao "aquecimento global".

  13.  

    - Faculdade de Higiene (83855), aberta em 1940, ao lado do complexo do Hospital das Clínicas.

    - Horto Florestal (83856), na zona norte, aberta também 1940. Esta estação foi a recordista de frio em Sampa, com -3,9°C, no dia 02/08/1955.

    - PUC (83084), da qual não tenho mais detalhes.

    - Santo Amaro (83843), aberta em 1956.

     

    Conhecia as estações do Horto e das Clínicas, mas não a de Santo Amaro e PUC.

    As estações com séries de dados mais longas no estado de SP:

    -------------------

     

    Estações meteorológicas de São Paulo com séries históricas mais longas surgiram em Campinas e Piracicaba

     

    Em São Paulo, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instalou sua primeira estação meteorológica em 1890, no interior paulista, com um objetivo mais específico do que conhecer o comportamento do tempo: realizar pesquisas sobre a influência do clima nas culturas agrícolas. “Os técnicos observadores anotavam cinco vezes por dia, em folhas de um metro de largura, informações sobre temperatura, umidade do ar, radiação solar e nebulosidade”, diz Orivaldo Brunini, coordenador do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do IAC, órgão ligado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.

     

    “O material histórico acumulado fornece séries que ajudam na análise de mudanças climáticas e é parte da história da região por guardar o registro de grandes estiagens ou geadas, por exemplo”, diz Brunini. Segundo ele, há registro de apenas duas interrupções do serviço. Elas ocorreram durante a Revolução de 1932, quando as tropas paulistas estacionaram na fazenda do IAC, em julho, onde ficava a estação, e quando as forças federais estiveram no mesmo local, em outubro.

     

    Em 1917 iniciaram-se as observações que originaram a segunda série mais antiga de São Paulo na estação instalada na então Escola Agrícola Prática de Piracicaba, hoje Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP).

     

    Séries longas são fundamentais para o entendimento do clima e das causas de sua variabilidade. São importantes, também, para mostrar o que pode ser meramente uma anomalia climática ou uma tendência. “Aliás, certas anomalias não são tão raras como parecem. A situação atual de período seco no estado de São Paulo, por exemplo, ocorreu de forma análoga em outros anos”, conta Angelocci. Ele observou que em cinco anos da série, o primeiro deles em 1935, a chuva ficou abaixo de 40% da média de toda a série para o mês de janeiro. “Não dá para ser categórico e afirmar que a seca atual é resultado ou não de mudanças climáticas recentes quando sabemos que nos últimos 97 anos ocorreram períodos semelhantes ao atual”, conclui o pesquisador.

     

    Revista FAPESP 03/2014

  14. Também andei bastante por aquela região mas faz muitos anos, mais de década, que não vou para lá.

    Fiz aquele trajeto algumas vezes, de ônibus, (Acredite...) na linha Eldorado-Apiaí, com parada em Iporanga.

    Tinha só um horário por dia e o trajeto inteiro, 110 km, era em estrada de terra, a "maldita" SP-165.

    Eram 5 horas de ônibus para fazer 110 km, parando em tudo quanto é lugar. :laugh:

    Mas a estrada é muito bonita, acompanhando o rio Ribeira nos 70 km entre Eldorado e Iporanga, muitas corredeiras.

     

    ---------

    Mas, voltando ao assunto, infelizmente não tenho dados antigos de chuva por lá.

     

    Se servir dados do litoral, o INMET teve estações convencionais (Todas desativadas) em:

    Cananéia (Nº OMM: 83845), aberta em 1906;

    Iguape (83821), aberta em 1909 e fechada em 2009;

    Itanhaém (83822), aberta em 1928.

     

    Se servirem, talvez o Mafili consiga algo através dos seus "canais competentes".

     

    ----------

    Não sei se você sabe, mas quem tem dados de área rural, contínuos, desde 1917, é a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a ESALQ, da USP, em Piracicaba.

    http://www.esalq.usp.br/departamentos/lce/postocon.html

    Para dados mais recentes: http://www.leb.esalq.usp.br/exceldados/DCE2009.TXT , depois é só ir alterando o ano: 2010, 2011, etc.

     

     

    110 km em 5 horas Aldo? :sarcastic: Haja paciência!

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    Esses dados de Piracicaba parecem bem organizados! vou separar um tempo para olhar com calma depois. Obrigado!

    ---------

    Quanto as estações do INMET desativadas, que pena. Essa de Cananéia deveria ter dados bem interessantes.

    Acho que o estado de SP deveria ter mais estações do INMET, assim como a capital... uma única estação oficial para uma cidade com essas dimensões? :negative:

  15. Ainda, como SP (Estado) está em uma "transição" subtropical/tropical acho que complica mais. É só comparar o regime de chuvas de cidades do Vale do Ribeira com localidades mais ao norte no estado. Será que a quantidade de chuva em uma cidade como Iporanga, no sul de SP, (onde chove aprox. 100 mm por mês mesmo no inverno) também apresentou mudanças?

    Infelizmente cerca de 100 anos de dados ainda é pouco.

    Embora Iporanga já possa ser considerada como no "alto vale" do Ribeira, será que não sofre também o efeito orográfico da serra do Mar (Na verdade, serra de Paranapiacaba), como Santos, Ubatuba...?

     

    Iporanga é bem baixa (80 m) quando comparada com sua vizinha Apiaí (1000 m) e com certeza existe uma considerável influência de efeito orográfico. Tive a oportunidade de fazer esse trajeto várias vezes, bastante mata atlântica por lá ainda, muito bonito.

    Minha dúvida mesmo era se algumas cidades dessas região apresentaram mudanças no regimes de chuvas comparáveis com a de SP capital. Fiz essa comparação apenas para tentar descontar o efeito de urbanização de SP capital e por essa região seguir uma "dinâmica mais sulista", talvez a taxa de aquecimento nessa área tenha sido menor... quem sabe... Ironicamente, um colega lá tem uma Davis lá (faz uns 4/5 anos), mas não está on-line.

    Aldo, você sabe se existe alguma cidade naquela região que tenha dados de precipitação desde os anos 20, 30?

  16. Bom Mafili, aquela tabela (uns 126 anos de dados de precipitação para SP-Capital) ficou assim:

     

    p><p>Conclusão quanto mais

     

    Bom vamos debruçar sério sobre esses número e tentar achar algo.

     

    Abração

     

    Com certeza deve haver uma convergência de fatores que não são fáceis de explicar. O mais lógico seria uma dependência direta com a taxa de aquecimento crescente no último século e a urbanização, para falar de efeitos diretos sendo simplista. Ainda, não sei até que ponto a influência das temperaturas (e anomalias) no Atlântico são compreendidas em nossa região, mas isso me parece bem mais claro/compreendido no Pacífico, com o efeito da corrente de Humboldt nas precipitações em certas localidades no Chile e Peru por exemplo

     

    http://i60.tinypic.com/2mfzlzr.jpg' alt='2mfzlzr.jpg'>

     

    Ainda, como SP (Estado) está em uma "transição" subtropical/tropical acho que complica mais. É só comparar o regime de chuvas de cidades do Vale do Ribeira com localidades mais ao norte no estado. Será que a quantidade de chuva em uma cidade como Iporanga, no sul de SP, (onde chove aprox. 100 mm por mês mesmo no inverno) também apresentou mudanças?

    Infelizmente cerca de 100 anos de dados ainda é pouco.

  17. Tudo pela diminuição da emissão de CO2, "contra" as mudanças climáticas. Como se fosse possível lutar contra a própria natureza.

     

    Dizendo de outro modo: IPCC, Al Gore e o alarmismo climático estão com a bola toda.

     

    LINK: http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2014/11/12/china-e-eua-assinam-acordo-climatico-historico/#sthash.nuVk5DuH.dpuf

     

     

    Em outubro a EPA divulgou uma lista com uma proposta de remoção de vários aditivos inertes que são usados em conjunto com pesticidas:

     

    entre eles estava o argônio...

     

    b61u7m.png

    https://www.federalregister.gov/articles/2014/10/22/2014-24586/proposed-removal-of-certain-inert-ingredients-from-approved-chemical-substance-list-for-pesticide

    (wattsupwiththat)

  18. Anderson,

     

    Matéria prima para gráficos,

     

    Esta semana estou muito ocupado

     

    Está pela ordem jan, fev, mar....

    999,9 é dado perdido.

     

    Bom divertimento

     

    abraços

     

    station nr 83781 in v2.temperature.inv

    # SAO PAULO BRAZIL (BRAZIL)

    # coordinates: -23.60N, -46.90E, 795m

    # WMO station code: 83781 SAO_PAULO

    # prcp from v2.prcp [mm/month]

     

    Legal Mafili, vou brincar com esses dados depois... :ok:

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