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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Everything posted by Anderson-SP

  1. a velocidade das reações são maiores com carbono 12 do que com seu isótopo, o famoso efeito isotópico cinético...
  2. vejo muitos comentários que cada vez que uma nova versão desses modelos é lançada, os ajustes dessa última sempre aquecem os dados anteriores...
  3. Se o aumento de temperatura projetada dependesse da [CO2/outros gases] a taxa de elevação deveria ser bem maior no segundo período, o que não ocorre... grande falha na hipótese de aquecimento antropogênico/modelos. abs
  4. No HN a era glacial "deve" ser caracterizada por invernos curtos e verões longos. Ronaldo, O topo da Serra, é uma coisa local. As variações decadais são comuns no clima local e decorrência das variações decadais de grande escala. Assim é normal períodos um pouco mais frio e períodos um pouco mais quente. Se estamos em um período interglacial.... E dentro do período interglacial tivemos períodos longos de temperatura em queda ou em elevação. E dentro desses períodos longos também tivemos invernos mais frios alternando com invernos mais quentinhos. São alterações dentro mesmo regime....talvez na linguagem do Anderson "sazonais" sem volume suficiente para "alterar tendências". Cada período é bastante particular mesmo... A temperatura global durante o período Cretáceo é estimada de 6 a 8 ºC acima da média atual. O nível de CO2 nesse período era por volta de 1700 ppm, 4x maior do que os 400 ppm de hoje. Sob essas condições havia rica biodiversidade, grandes áreas cobertas com florestas... "Tempos interessantes" hein Mafili? :sarcastic: http://www.bbc.co.uk/nature/history_of_the_earth/Cretaceous - wattsupwiththat
  5. Apesar do aquecimento, já li alguns estudos defendendo além de verões mais quentes, invernos mais frios, no geral... NO TOPO DA SERRA; VERÕES MAIS CURTOS, NA MÉDIA SEM ALTERAÇÃO, MAS COM PERÍODOS CURTOS DE FORTE CALOR (7/12 DIAS), FEVE ATÉ FICOU UM POUCO MAIS FRIO, TALVEZ PELA CHUVA. INVERNOS MAIS LONGOS E FRIOS, QUEDA MAIOR EM MAIO, JULHO E SETEMBRO, QUASE NEUTRO EM JUNHO E AGOSTO (+0,1/+0,2), NA MÉDIA O INVERNO ESTÁ MAIS FRIO E LONGO E O VERÃO MAIS CURTO E GROSSO. ISTO VALE MAIS PARA PARTE ACIMA DOS 900/1000 DO PLANALTO CENTRO-SUL/sc E TOPO DO RS, JÁ NO LITORAL E OUTRAS ÁREAS, TERIA QUE TER OS DADOS, FORA ISTO TEMOS MUITO ACHISMO DISTO OU DAQUILO. UM FATO QUE VEM CHAMANDO A ATENÇÃO SÃO AS GEADAS DANOSAS NA PRIMAVERA, DE 2004 PARA CÁ TEM COLHIDO MAIS QUE O NORMAL. DESDE QUE VIM PARA CÁ, OUT. DE 98, DUAS COISAS; UM VERÃO QUE TEVE 13 DIAS COM GEADA E EM TODOS OS MESES E ESTE INVERNO SEM NEVE NO QUINTAL NA MÉDIA A CHUVA AUMENTOU, SE NÃO ME FALHA A MEMÓRIA ALGO ENTRE 150/200 MM/ANO. PENA NÃO TERMOS UM WOLFGANG POR MUNÍCPIO, UMA VEZ ELE COMENTOU AS VARIAÇÕES DA MÉDIA POR DÉCADA, CHEGA A + DE 2°C P/+ OU -, LÁ JÁ TEVE PERÍODOS DE INTENSO FRIO E OUTROS DE CALOR, ISTO ANOS A FIO P/UM E OUTRO E SÃO SÓ 80 ANOS DE DADOS. LÁ VOLTOU A CAIR A TEMPERATURA E AUMENTOU A CHUVA. GRAÇAS A PESSOAS COMO ELE, INFELIZMENTE MUITO RARAS, É QUE TEMOS NOÇÃO MELHOR DO CLIMA EM PARTE DE SC E NOROESTE DO RS, A TÃO FALADA ONDA DE CALOR DE 2014 NEM CHEGOU PERTO DA DE 1958. TEMOS MUITA FALTA DE DADOS. ESTE SENHOR, HOJE COM MAIS DE 70 ANOS, COMEÇOU COM O PAI DELE, DÁ GOSTO DE TROCAR IDEIAS, SABE MUITO BEM O QUE FALA, POIS ESTÁ EMBASADO EM DADOS CONCRETOS E TEM UMA NOÇÃO DE CLIMA MUITO ALÉM DA SUA INSTRUÇÃO FORMAL (4 SÉRIE), DÁ UM BANHO EM MUITOS LETRADOS, INCLUSIVE É FONTE DE CONSULTA, A PETROBRAS JÁ CONSULTOU TEMPOS ATRÁS SOBRE A CHUVA POR LÁ. EM RELAÇÃO AOS PESQUISADORES OS RUSSO FORAM OS QUE MAIS SE APROXIMARAM DA REALIDADE 24 ANOS DEPOIS. DEVEM SER LEVADOS MAIS A SÉRIOS. EMBORA TANTO FAZ AQUECER OU ESFRIAR OU FICAR NA MESMA, NÃO MUDAREMOS ATÉ QUE A "NATUREZA" NOS DÊ UM ULTIMATO BEM RADICAL (FOME, FALTA DE ÁGUA POTÁVEL A CONTENTO, ÁREA AGRÍCOLA, COISAS DO TIPO). Acho que pessoas como o Wolfgang que você falou são bastante difíceis de encontrar. Com certeza o pessoal mais ligado ao campo tem uma percepção bem melhor do clima. Como você escreveu, cada década com suas variações.
  6. Apesar do aquecimento, já li alguns estudos defendendo além de verões mais quentes, invernos mais frios, no geral...
  7. Como você escreveu Coutinho, hoje com a facilidade de se registrar/compartilhar informação sobre esses eventos extremos às vezes tem-se a impressão de um aumento na taxa de ocorrência de alguns deles. Não se pode generalizar, cada evento/localidade é particular, mas nos EUA há um DECRESCIMO no número anual de tornados (EF-2 e mais fortes) desde 1970. O único aumento foi visto nos EF-1(fracos). Os dados dão da SPC (http://www.spc.noaa.gov/wcm/#data): E em 1974 cientistas relacionavam os tornados e secas com mudanças climáticas também, mas naquela época era o "global cooling"... Time Magazine/wattsupwiththat
  8. Sem dúvida foi uma da piores já registradas, olha a área afetada nos EUA: Quanto as possíveis causas: Two key factors were responsible for the severity and extent of the drought, according to the report. A persistent, blocking high pressure system that anchored along the West coast, forcing storms away from the region and poor land management practices, which enhanced dust storms. (accuweather)
  9. Obrigado Aldo! :good2: a média fica então em aprox. 7.2 mm/dia para nov-jan (para a aproximação que fiz em 7 está bem ok), pela probabilidade seria de se esperar que os acumulados não ultrapassassem a média nesses três meses na capital... Vamos esperar.
  10. **************** Probabilidade de precipitação por consenso,Nov2014-Jan2015: Chuva um pouco acima da média no período para a área verde e pouco abaixo para a amarela. É interessante notar que esse comportamento é o que de fato se esperaria com as temperaturas um pouco acima da média no Pacífico (lembrando que não está caracterizado tecnicamente o El-niño). Na região em branco não há consenso entre os modelos. Porém, brincando um pouco mais com os números e os ensembles (IRI-Columbia), mudando o intervalo de probabilidades pode-se deixar a previsão mais flexível, onde 1 indica significa certeza absoluta do evento ocorrer e 0 dele não ocorrer... como certezas só a morte e os impostos, :mosking: temos que olhar o intervalo entre eles... Sendo 6,5 mm/dia a precipitação média da capital paulista (baseado na normal 1961-1990, Aldo me corrija se falei besteira), deixando em 7 para facilitar, o gráfico mostra a chance (probabilidade) de se exceder a média de chuvas de SP nesse período. Assim, com os dados de outubro, temos talvez com uma certeza um pouco maior do que decidindo na moeda :sarcastic: que a capital paulista deveria apresentar de Nov2014-Jan2015 chuvas pouco abaixo da média enquanto que o sul de Minas pouco acima (importante Cantareira). Evidente que esses quadrantes podem sofre alterações, se deslocando para outras regiões dependendo já do que ocorre agora nesse mês. Esses gráficos são apenas um modesto palpite, além de mostrar como deve ser difícil "fazer previsões", principalmente para chuvas em um intervalo tão longo... Mês que vem atualizo com os dados de novembro, vamos esperar pra ver. :russian:
  11. Choveu bem na sexta e ontem na Lapa/Pinheiros... ontem à noite mesmo havia alguns semáforos fora de funcionamento por causa da chuva, dificultando o trânsito no centro da Lapa, na rua Heitor Penteado também...
  12. O aero de Bariloche (Argentina) continua reportando neve! METAR SAZS 011800Z 11016KT 4000 SN SCT015 SCT018 OVC050 02/M02 Q1030 ++++++++ GFS (12z) Congonhas/SP:
  13. O problema da média móvel (essa deve ser simples) é que ela é um indicador de tendência útil, mas lento... de qualquer maneira, o ponto aqui é que apesar de haver uma tendência de crescimento ao longo do século sempre passamos por períodos bem secos... O gráfico período molhado vs seco é só uma tentativa de mostrar que o aumento da taxa de chuvas ao longo do tempo na capital é bem pronunciado no verão, esse seria o anual: Será que a taxa de aumento é suficiente para compensar o aumento da população? Agora o gráfico decenal para mim é o mais importante, quando você olha para o final da década de 90 (naquela época) já deveria ser esperado que nos próximos anos a taxa de chuvas diminuísse bastante (fazendo uma análise de retrovisor) e é o que está acontecendo. Infelizmente no gráfico só tem dados até 2010... em 2020 teremos uma ideia... abs
  14. Se pegarmos dados de precipitações da normal 1931-1960 (E décadas próximas) do INMET, DAEE, IAC (Hoje coordenadas pelo CIIAGRO) veremos que em boa parte do território paulista chovia entre 1.100 e 1.200 mm/ano. Bem menos que atualmente. Aldo você tem razão, olhe a variação nas chuvas para SP capital (1901-2000, Banco Mundial), com os dados é possível montar 2 gráficos (dividi em verão e os demais meses) *JAN-MAR (tendência clara de elevação) *ABR-DEZ (praticamente estável) Há também uma variação decenal bem grande (jan-dez agora): * olhando para esse "padrão" abaixo, e se você estivesse no final da década de 90 olhando para esse gráfico, o que você esperaria? uma repetição de algo com a década de 1910 seria uma catástrofe... vamos esperar...
  15. Mafili, além da tendência nos gráficos de anom. global, o que me chama mais a atenção são os desvios nos dados entre GISS, HadCRUT3 e 4, NCDC... ===== E falando em notícias, a reportagem abaixo (do meio desse mês) falava da possibilidade de um "duplo" El-Niño: http://www.slate.com/blogs/future_tense/2014/10/14/pacific_decadal_oscillation_we_may_see_two_el_ni_o_years_in_a_row.html
  16. Sérgio, pelo menos na anomalia global é essa a tendência por hora, o que não exclui que determinadas regiões aqueceram/resfriaram mais que a média.
  17. De 14 regiões monitoradas no Ártico, 5 delas até o momento (indiquei no mapa abaixo) apresentam no momento cobertura de gelo superior aos 4 anos passados na mesma época: ==== ==== fonte:cryosphere
  18. Mafili, aquela discussão que tivemos sobre tendências e volumes (finanças x temperatura) cabe bem aqui novamente, o aquecimento e resfriamento fazem sentido de acordo com a escala observada. Mesmo "quente", mas já tivemos anos piores: fonte (antigo, mas bom): http://www.lavoisier.com.au/articles/greenhouse-science/climate-change/evans2007-4.php ======== É Mafili, o que os vikings pensariam se soubessem das atuais temperaturas da Groenlândia?
  19. Será que dá pra confiar nesse mapa diário da cobertura de neve? A Rússia já está 90% tomada! Idem Alaska... Flávito, Sei que a coisa tá precoce este ano no hemisfério norte Compare com este, Neve [arrghhh] http://climate.rutgers.edu/snowcover/table_area.php?ui_set=1&ui_sort=0 Obrigado pelas explicações nas mensagens acima Mafili, assim como o link para SST! :hi: Na hora que o Flavio postou lembrei desse seu outro link...rs... pena que os dados estão parados no dia 19... ========= Em tempo, enquanto isso... (sei que ainda é cedo) mas pelas projeções que vejo circulando, o "inverno" brasileiro talvez só em 2016... :russian: mas o verão, esse não falha...
  20. ========== Apenas para fechar meu post de sexta, de maneira geral as rodadas do GFS acertaram a tendência de volume de chuvas em SP-capital, para o Aero de Congonhas dos aprox. 7,3 mm que seriam distribuídos de sexta-domingo, pouco mais de 6 mm foram reportados no aeroporto (majoritariamente no domingo). Volumes maiores são esperados para quinta/sexta em diante. =========== Não sei se já foi postado aqui, mas foi instalada uma estação na laje de Santos, no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos. "A estação está equipada com sensores para medição de intensidade e direção do vento, pressão atmosférica, temperatura do ar, umidade relativa, precipitação e radiação solar. Todas estas informações são medidas a cada uma hora"...."As bases de pesquisa contam com transmissão via celular e internet, que permitem atualizações a cada 6 ou 30 minutos"... A REMMAR-SP, sob coordenação do Prof. Dr. Belmiro Castro, tem por objetivo o lançamento de estações autônomas de medição de parâmetros meteoceanográficos e a criação de um centro operacional para monitoramento e disponibilização das informações coletadas para a sociedade, em tempo quase-real. http://www.io.usp.br/index.php/noticias/47-editoria-io/779-instalacao-de-estacao-meteorologica-na-laje-de-santos Logo será possível consultar os dados para a Laje de Santos. Enquanto isso, é possível consultar os dados para outras estações nas bases do IO/USP de Ubatuba (litoral norte SP, 23° 30' S 45° 7' 18" W) e Cananéia (litoral Sul SP, 25° 1' S 47° 55' 30" W) nesse link: http://oceanos.nap.usp.br/remmarsp.php
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