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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Posts posted by Anderson-SP

  1. Anderson,

    O interessante que no verão inverte com a latitude,

     

    E naquele tópico latitude x altitude não fui feliz [ por mais que tentei não consegui mostrar que no sul do Brasil a radiação é maior no verão que no sudeste]

     

    Enfim....

     

    Agora veja que link interessante: tem muita informação interessante ....[ não deu tempo de ver a metodologia das medições]

     

    http://www.cresesb.cepel.br/sundata/

    263g1gy.png

     

    É isso aí Mafili, quanto maior a latitude maior a intensidade no verão... fica bem mais fácil perceber em lugares de altas latitudes...

     

    O gráfico (que eu acho) que você falava:

     

    2mpfqqu.png

     

    Prestando atenção, na "cereja do bolo"... o hemisfério sul recebe mais energia solar em dezembro/janeiro (verão) que o hemisfério norte em junho/julho (verão)... pois a órbita da Terra não é um círculo perfeito.

  2. ... é importante lembrar que, sob o critério astronômico há a diminuição gradual da área tropical no momento, isso é fato:

    As latitudes dos trópicos de capricórnio e câncer, assim como as dos círculos polares não são fixas, elas dependem do eixo de inclinação da terra em relação ao seu plano de órbita. Essa inclinação varia entre (aprox.) 22,1º e 24,5º em um período de pouco mais de 41.000 anos. Essa mudança causa, na presente fase, um deslocamento do trópico de capricórnio em direção N e câncer em direção S, enquanto os círculos também sofrem mudanças, no final temos uma área subtropical crescente.

     

    Assim, no BR os estados de SP, PR e MS ficam por ano "15 metros mais subtropicais" (em distância). É claro que esse movimento não impede mudanças/aquecimentos, mas mesmo assim é interessante pensar o que isso irá causar no loooongo prazo.

     

    http://i58.tinypic.com/24qtnk0.jpg

    http://i57.tinypic.com/2e1u8uu.png

    Laskar, J. (1986). "Secular Terms of Classical Planetary Theories Using the Results of General Relativity".

     

    Anderson, muito interessante esta informação!

     

    Tenho duas duvidas...

    Você sabe o que causa tal mudança de inclinação ao longo dos anos?

    Como você chegou em 15 metros por ano? fiz umas contas aqui e deu ~6.5045 metros {[(perímetro do globo de polo a polo em metros/360 graus)(variação da inclinação em graus)]/41000 anos}

     

    Abraços

     

    Frost, essa mudança de inclinação (obliquidade) é devido ação do Sol, demais planetas e lua ao longo do tempo sobre a Terra (na verdade, a ação do torque gravitacional deles sobre a Terra). A obliquidade junto da precessão e excentricidade fazem parte dos ciclos de Milankovitch, que relacionam as alterações nos movimentos da Terra com o clima.

    Esses 15 metros por ano, 14,7 na verdade, são resultado de 0,47 arco-segundos (um arco-segundo é 1/3600 de grau) por ano. Entretanto, a coisa toda é mais complexa, pois essa taxa não é constante. Assim, a inclinação é calculada através de funções polinomiais que são refinadas de tempos em tempos.

    Espero que tenha esclarecido um pouco... abraço :good:

  3.  

    :rofl: :rofl: :rofl: :laugh: :laugh:

     

    Fico imaginando o verão chegando mais cedo e acabando mais tarde,

     

    Pensa no tranco planetário.... :mail: :prankster: :prankster: :prankster:

     

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4b/Globespin-tilt-23.4.gif/200px-Globespin-tilt-23.4.gif

     

    Mafili, a relação entre latitude x intensidade solar é geralmente esquecida durante o verão... quando a "conta" vem...

     

    keu9h3.jpg

  4. A província de Buenos Aires não está nem vagamente "tropicalizando"

     

    Estava conversando isso tempos atrás com um Prof. de astronomia/mecânica do voo...

     

    ... é importante lembrar que, sob o critério astronômico há a diminuição gradual da área tropical no momento, isso é fato:

    As latitudes dos trópicos de capricórnio e câncer, assim como as dos círculos polares não são fixas, elas dependem do eixo de inclinação da terra em relação ao seu plano de órbita. Essa inclinação varia entre (aprox.) 22,1º e 24,5º em um período de pouco mais de 41.000 anos. Essa mudança causa, na presente fase, um deslocamento do trópico de capricórnio em direção N e câncer em direção S, enquanto os círculos também sofrem mudanças, no final temos uma área subtropical crescente.

     

    Assim, no BR os estados de SP, PR e MS ficam por ano "15 metros mais subtropicais" (em distância). É claro que esse movimento não impede mudanças/aquecimentos, mas mesmo assim é interessante pensar o que isso irá causar no loooongo prazo.

     

    24qtnk0.jpg

    2e1u8uu.png

    Laskar, J. (1986). "Secular Terms of Classical Planetary Theories Using the Results of General Relativity".

    ===========

     

    De qualquer jeito, com essa taxa de 15 metros por ano de deslocamento não vou conseguir ver CDJ subtropical... :sarcastic:

  5. Esse artigo abaixo, mostra que em estudos feitos por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nosso continente gelado perde em torno de 83 gigatoneladas de gelo a cada ano por causa do aquecimento global. Nesse ritmo, em 400/500 anos não vai sobrar muita coisa. Será que estaremos vivo, para confirmar ?????

     

    http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-revelam-aquecimento-oculto-que-acelera-degelo-da-antartica-14744189

     

     

    COMO É FÁCIL DIZER QUE DAQUI A 400/500 ANOS SERÁ ASSIM OU ASSADO, QDO NÃO ACERTAM PROJEÇÕES FEITAS EM 1990!

     

     

    PELO MENOS AS APOSTAS SÃO QUE ENTRE 2050/2060 PODERÁ TER GELO BEM PERTO DA TERRA DO FOGO, ESTE, QUEM SABER, PODEREMOS CONFIRMAR OU NÃO!

     

    Esse período de 2050/2060, segundo aquele astrofísico russo - Abdusamatov, seria marcado por um grande resfriamento. Para ele a "queda" começaria em 2014. Talvez nos próximos 20 anos seja possível ver alguma tendência que mostre (ou não) que a teoria dele esteja correta. Ele foi bastante citado depois desse último inverno na América do Norte. Acho interessante acompanhar essas previsões de longo prazo.

     

    azjpkz.jpg

    * "Grand Minimum of the Total Solar Irradiance Leads to the Little Ice Age"

  6. essas represas menores como Alto Tietê, Billings e o próprio Guarapiranga também dependem bastante do efeito esponja pra começarem a encher? Pergunto isso já que esses sistemas têm a maior facilidade de aumentarem os níveis quando cai uma boa chuva, enquanto no Cantareira é mais difícil!

     

    Daniel, compare a quantidade de água disponível no solo (1 m de profundidade) na região da Cantareira com as demais represas que você citou...

     

    *últimos dados disponíveis:

    http://i62.tinypic.com/2sa09bn.jpg

    Talvez pertinente aos temas Gerais

    Mafili, pode transferir para aquele tópico se achar necessário.

  7. essas represas menores como Alto Tietê, Billings e o próprio Guarapiranga também dependem bastante do efeito esponja pra começarem a encher? Pergunto isso já que esses sistemas têm a maior facilidade de aumentarem os níveis quando cai uma boa chuva, enquanto no Cantareira é mais difícil!

     

    Daniel, compare a quantidade de água disponível no solo (1 m de profundidade) na região da Cantareira com as demais represas que você citou...

     

    *últimos dados disponíveis:

    2sa09bn.jpg

  8. Para ilustrar, alguns dados do posto da represa de Itatinga, da Cia. Docas de Santos, em Bertioga, a 720 m de altitude, no alto da serra:

     

    1967 # 695,1 # [highlight=yellow]1.157,0[/highlight] # 744,6 # 464,7 # 103,2 # 139,6 # 220,3 # 156,9 # 413,4 # 616,6 # 703,7 # 566,8 # [highlight=yellow]Total: 5.981,9 mm[/highlight]

     

    Aldo, essa estação acima ainda é ativa? :russian: Valores de precipitação semelhantes a algumas regiões de fjords...

  9. Obrigado Anderson , bem interessante , verdade Maria da Fé fica nas costas da serra , fica do lado mais continental e nao do lado mais maritimo , por isso muitas vez geralmente em Mps maritimas , em Campos e Monte Verde ta fechado chovendo com temperatura mais baixa , e aqui ta de sol e muitas vezes com poucas nuvens ! Obrigado pela explicação !

     

    Frost me deve uma visita !

     

    Aqui hoje o radar mostrou chuva aqui em cima até com forte intensidade , porem não caiu nada , deve ter caido nos arredores !

     

    Agora entre 14,8°C e 17,8°C

     

    :good2:

  10. Monte Verde tem característica relativamente parecida, alias, talvez isso explique a vegetação exuberante do local, das partes altas da Mantiqueira que conheci, MV é a mais verde (ah vá :laugh: )

    Se derem uma comparada entre MV e CDJ no Google Earth vão ver uma diferença grande, contudo não sei dizer se isso se deve apenas ao fato de CDJ ser mais populoso e ter mais intervenção humana na natureza local.

     

    http://s29.postimg.org/lhb87yz05/mvcdj.png

     

    Frost, talvez fosse mais fácil comparar MV (MG, a sotavento) com SFX (SP, a barlavento). São dois distritos vizinhos, onde a gente vê essa variação diretamente.

     

    Agora, como você falou sobre a vegetação em montanhas/morros, um fator que normalmente as pessoas esquecem e que faz muita diferença na "quantidade de verde" presente é a direção que a face dessa montanha/morro está voltada.

     

    No hemisfério norte, principalmente em altas latitudes, a face norte das montanhas recebe em geral menos luz solar que a face sul, devido ao ângulo de incidência do Sol. Esse efeito é maior em latitudes maiores (como era de se esperar) e quando o Sol atinge a maior distância angular durante o ano (solstício de inverno). Como consequência, a face norte é mais úmida/com menor temperatura e normalmente apresenta vegetação mais desenvolvida do que a face sul. No inverno, a face norte acumula mais neve em média também. Já a face voltada para sul é muitas vezes escolhida para o plantio em lugares muito frios.

     

    O raciocínio inverso é verdadeiro no hemisfério sul.

     

    Já na direção leste/oeste, a face oeste é na maioria das vezes mais quente/seca.

     

    Diferença entre N e S na vegetação:

    6pb05v.jpg

  11. Sérgio incrivel com a incidência de nebina em CDJ é alta , aqui dessas de fechar tudo e esconder a cidade é coisa de 10 a 15 no ano só , nunca mais que isso é bem raro !

     

    Campos sempre desce uma neblina forte e fecha tudo

     

    CDJ está a barlavento/windward (direção de onde vem o vento, sentido de subida do vento vindo do mar ainda bastante úmido, antes de transpor a serra), já MDF está a sotavento/leeward (sentido de descida do vento, menor umidade).

     

    jkvnev.jpg

  12. A pressa que eu entre no BAZ atualmente não me permite ler corretamente. Anderson eu achava que fosse fosse um fake do Mafili.

     

    Quanto aos mapas, é uma pena que para alguns não sirva para nada. Não importa mapas, medições, o planeta sempre estará aquecendo absurdamente.

     

    kkkkkk... não sou fake do Mafili não :sarcastic:... tenho um grande amigo que trabalha com cálculo de trajetória/lançamento de satélites, só isso...

  13. Anomalias de Novembro (LT, medidas feita por satélites - radiação espectral):

     

    Sabemos que estes mapas não consegue ter precisão em muitas áreas. No caso específico do Vale do Itajaí, ficamos em +- (+1°C). Sendo o décimo mês do ano acima da média. O único abaixo foi Março.

     

    Esses dados são de baixa troposfera Moretão, e não de superfície, por isso a diferença observada. Esses valores são obtidos varrendo-se praticamente toda a superfície da Terra com satélites que não medem a temperatura diretamente, mas sim a radiação emitida em diferentes comprimentos de onda (sendo muito simplista energia e comprimento de onda são inversamente proporcionais), e a partir daí se obtém o perfil de temperatura. Assim, esses dados não são de interpolações simples entre estações próximas, como ocorre com estações meteorológicas de solo normalmente (o que concordo com você podem causar resultados exagerados), mas a partir da radiação liberada em cada cm2 no planeta.

     

    Esse tipo de medição também elimina por exemplo os efeitos da topografia que as estações de solo estão sujeitas... talvez fosse correto dizer que são dados "mais puros" para cálculos de taxas de variação de temperatura ao longo do tempo. Na verdade a precisão é tamanha que esse tipo de medição é normalmente usado para calcular a taxa de aquecimento/resfriamento em praticamente qualquer parte do globo nas últimas décadas (desde de dezembro de 78). Por exemplo, abaixo você pode notar que a taxa de aquecimento do hemisfério norte é mais que o dobro, por década, quando comparada com o hemisfério sul:

     

    311nwck.png

     

    HS aquece a uma taxa de 0,09 ºC por década enquanto o HN a 0,19 ºC... por outro lado regiões no leste da Antártica estão apresentando resfriamento de 0,50 ºC por década!

     

    A anomalia que eu postei no gráfico do outro post para novembro--> HS: +0,302 ºC e HN: +0,356 ºC (veja o número de algarismos significativos)

     

    você pode encontrar mais informações aqui: http://www.drroyspencer.com

     

    Meu ponto era mostrar que está "tudo ok" com a temperatura média do planeta... e em novembro ficamos +0,33 ºC acima da normal.

    abração.

    :good:

  14. Por enquanto, valores de nebulosidade na média para as últimas duas semanas:

     

    http://i62.tinypic.com/28i89yc.gif

    fonte: bom.gov.au

     

    Nebulosidade ao longo do equador, é um importante indicador das condições de El Niño, uma vez que normalmente aumenta (anomalias negativas de OLR) durante o El Niño e diminui (anomalias positivas de OLR) durante La Niña.

    * OLR (outgoing longwave radiation - radiação de ondas longas emergentes)

     

    Anderson, conforme discutiamos semana passada o oceano não está plenamente acoplado com a atmosfera.

    Veja os valores da SOI

     

    3 Dec 2014 -6.02 [diário] -8.69[ média dos últimos 30 dias] -7.70[média dos últimos 90 dias]

    São valores próximos ao limite inferior de El Niño , porém, não são robustos.

     

    Se a componente EN de ENSO está no momento com a robusta anomalia de +1,0 em Niño 3.4

     

    A componente SO de ENSO ainda vacila.

     

    Os ventos [ trade winds] ainda são fortes suficientes para deslocarem a atividade convectiva para além de data line.

    Edit: Não El Niño. [ alguns autores consideram La Niña um caso extremado de Neutralidade]

    http://i61.tinypic.com/243hrhx.gif

    Edit: El Niño

    http://i61.tinypic.com/dwz7a1.gif

     

    Perfeito Mafili, SST e ventos (5 dias até o final de novembro) abaixo:

     

    33nfa6o.png

    bom.gov.au

     

    Continuamos acompanhando, por enquanto só "El Limbo"...

    abração.

  15. Por enquanto, valores de nebulosidade na média para as últimas duas semanas:

     

    28i89yc.gif

    fonte: bom.gov.au

     

    Nebulosidade ao longo do equador, é um importante indicador das condições de El Niño, uma vez que normalmente aumenta (anomalias negativas de OLR) durante o El Niño e diminui (anomalias positivas de OLR) durante La Niña.

    * OLR (outgoing longwave radiation - radiação de ondas longas emergentes)

  16.  

    Turma do El Niño

    1140,7

    674,9

    850,2

    608,0

    661,9

     

    média 787,1 mm

     

    Turma da La Niña.

    785,7

    676,3

    862,5

    965,3

    média 822,5 mm

     

     

     

    No paper há uma tabela com a taxa de significância dos resultados pelas regiões, o que engloba diversas cidades, a capital estaria na região 1:

     

    13zaoeq.jpg

     

    Agora, com certeza a influência do Atlântico deve ser avaliada em conjunto... SST (anomalias) nos anos que o Aldo citou:

     

    EN fraco:

    11l0fgz.jpg

     

    EN forte:

    2vd4ghd.jpg

     

    =========

    ..."Até então se atribuía a variação no volume de chuvas na América do Sul principalmente à influência do fenômeno El Niño, flutuações na temperatura das águas superficiais do Pacífico que ocorrem em períodos curtos (15 a 18 meses). Mas alguns trabalhos já haviam mostrado que o El Niño não explica totalmente as alterações no regime de chuvas atual da América do Sul. Parte dessa variação (cerca de 20%) parece decorrer das mudanças de temperatura na superfície do Atlântico Sul..."

     

    "...O que melhor explicou a variação climática nesses 12 mil anos, segundo as pesquisadoras, foi um padrão de distribuição de temperaturas no Atlântico Sul semelhante ao observado hoje, com períodos em que a temperatura das águas superficiais era mais alta ao norte e outros em que eram mais elevadas ao sul. Os pesquisadores dão o nome de Dipolo Subtropical do Atlântico Sul ao padrão de distribuição de temperaturas em que o oceano parece ter um polo mais quente e outro mais frio – com a inversão ocasional..."

     

    revista FAPESP, agosto/2014.

  17. Mafili, mês passado as previsões de probabilidade de precipitação por consenso para a américa do sul mostravam grande peso das temperaturas elevadas no pacífico, resultado "el niño-like", aquele padrão anomalias positivas para o sul e negativas para o norte.

    Os dados de novembro já retiram bem esse peso, pelo menos por enquanto... a próxima rodada vai ser interessante de acompanhar.

     

    raapu1.jpg

     

    Pensando nas dificuldades geradas pela seca... a influência do El Niño no Sudeste é complicada, pelo fato dessa região ser uma área transição e ter topografia bastante acidentada. O mapa abaixo, retirado de um artigo (1998) de grupo de pesquisa da UFPR, mostra como determinadas áreas respondem ao fenômeno.

     

    htzkp0.jpg

     

    Resumidamente, áreas 1 e 2 em SP respondem de maneira similar a região sul, enquanto 3 a 6 transição sul-norte. "A resposta a EN e LN não é tão linear no Sudeste do Brasil quanto no Cone Sul da América do Sul, talvez porque no Sudeste ela depende mais do que ocorre sobre o Atlântico, e a resposta no Atlântico não é tão simétrica quanto no Pacífico."

     

    "...enquanto as regiões do sul tendem a anomalias úmidas (embora nem sempre significativas) no final de inverno e início de primavera do ano (0), e anomalias secas no verão (0+), as estações ao norte tendem a ter menos chuva na primavera (0) e mais no verão (0+)".

     

    fonte: http://www.cbmet.com/cbm-files/13-00c6b871c86cce3462ee431f8d050e2b.pdf

  18. Li esse tópico pela primeira vez e tenho que fazer umas ponderações sobre o caso:

     

    1- Totalmente sem sentido a comparação que fizeram lá atras com o período Cretáceo para justificar que antigamente era mais quente. Isso foi há milhões de anos atrás, a composição atmosférica era totalmente diferente da atual, não serve de comparação científica para comparar o hoje;

     

    Acredito que você não tenha compreendido o que havia escrito, talvez não tenha ficado claro da minha parte que a referência ao período Cretáceo mostra que havia vida (aliás grande diversidade, isso é um fato científico bem aceito até o momento) em condições de maiores temperaturas médias e 4x mais gás carbônico na atmosfera (os primeiros mamíferos placentários surgiram nessa "época sem importância"). Existem diversos gráficos e referências científicas contendo comparações entre temperatura/atmosfera nas mais diversas épocas do planeta, o conhecimento dessas transições é muito importante.

     

    OBVIAMENTE a atmosfera era diferente (eu justamente disse que não era igual...), e esse era o ponto, mostrar que não era tudo um grande deserto sem vida nessas condições...condições que "eram piores" (depende da referência) do que as "apocalípticas" disseminadas hoje... entendeu meu ponto?

     

    Agora aqueles que "desejam" um grande resfriamento, devem olhar os biomas dos períodos glaciais, especialmente no último máximo glacial, e vejam o "quão aprazível" era...

    =========

     

    Nos outros itens, não entendi a parte efeito estufa x aumento da temperatura média... abaixo, a dependência não é linearmente direta (pode usar dados da GISS ou NCDC se preferir):

     

    fbajip.jpg

     

    Se estiver falando do efeito da [CO2] como contribuição no efeito estufa já vi gráficos (ref. 2006/2010) com ajustes que mostram uma dependência de crescimento logarítmico, que é uma função inversa ao crescimento exponencial que você citou.

     

    Quanto ao metano, a fonte de maior contribuição muda bastante de acordo com o país que você analisa. Dependendo do caso, queima de combustíveis e presença áreas úmidas (como charcos) podem ter maior influencia que o rebanhos.

     

    abração!

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