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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Everything posted by Anderson-SP

  1. como o tópico é geral... Mesmo com a queda do valor das ações sendo ruim para a empresa, pois ela está perdendo valor, é possível ganhar dinheiro por especulação... Se você operar na venda (short), principalmente no curtíssimo prazo. Neste caso, você "aposta" que a ação irá cair mais, e quanto mais ela perder valor mais você ganha, enquanto quem tem posições compradas (long) perde dinheiro pela desvalorização.Tirando a parte especulatória, essa operação também ajuda a proteger o capital de quem está perdendo dinheiro em outra operação (hedge). Sendo simplista, é como se eu fosse comprar um carro de você Aldo por exemplo, por R$ 20.000,00. Eu assino um contrato com minha obrigação de te pagar em 30 dias. Enquanto isso, eu procuro outro comprador e já vendo seu carro (que eu ainda não é meu) por R$ 21.000,00. No final fico com R$ 1.000,00 e o carro foi meu por alguns dias, mas já pertence a outro. Esse é um exemplo (só para mostrar) de como é possível se especular com contratos futuros na bolsa. Não preciso dizer que é bastante arriscado, mas é uma operação permitida, e comum com derivativos (contratos).
  2. Tropical Pacific Ocean moves closer to El Niño Wednesday 18 November 2014 The Pacific Ocean has shown some renewed signs of El Niño development in recent weeks. Above-average temperatures in the tropical Pacific Ocean have warmed further in the past fortnight, while the Southern Oscillation Index (SOI) has generally been in excess of El Niño thresholds for the past three months. Climate models suggest current conditions will either persist or strengthen. These factors mean the Bureau's ENSO Tracker Status has been upgraded from WATCH to ALERT level, indicating at least a 70% chance of El Niño occurring. Not all indicators have shifted towards El Niño. Tropical cloudiness near the Date Line and trade wind strength are close to average, suggesting the atmosphere is still not firmly linked with the warmer ocean below. However, trade winds have weakened several times over the past few months and SOI values have remained generally negative, suggesting at least some atmospheric response to the underlying ocean conditions. International climate models expect the warm tropical Pacific Ocean temperatures to persist, with most models predicting values will remain near or beyond El Niño thresholds for the next two to three months. Regardless of whether or not El Niño fully develops, warmer-than-average tropical Pacific Ocean temperatures, combined with cooler waters currently to the north of Australia increase the chance of some El Niño-like impacts. For many parts of Australia, this suggests below average rainfall and above average temperatures in the months ahead (as shown by the November–January Climate Outlook). http://www.bom.gov.au
  3. Caco (o eterno Pacheco) Certamente não. A seca na costa leste americana é devido a um bloqueio do jato. Como aqui. Sem mistério e muito menos causa antropogênica. Não acho também que o só o efeito antropogênico explica esse padrão. Veja Santiago. Com certeza há um conjunto maior de variáveis. Esses dados mostram os últimos 100 anos, antes disso quem sabe... porém já vi estudos sobre a variação de temperatura nos oceanos/chuvas na América do Sul nos últimos 10.000 anos (a partir de modelos)...
  4. Aqui estão os dados que eu havia falado hoje cedo... para expandir um pouco o foco sobre o comportamento das chuvas. 14 localidades da América do Sul, apenas algumas para efeito de comparação (com >90% dos dados) 7 exemplos de aumento na taxa de precipitação anual: Argentina (Trelew, Victorica, Buenos Aires, Corrientes), Brasil (SP, Fortaleza, Manaus) 7 exemplos de diminuição na taxa de precipitação anual: Chile (Punta Arenas, Puerto Montt, Santiago), Bolívia (La Paz), Brasil (Rio Branco), Colômbia (Bogotá), Suriname (Paramaribo) gráficos: Montando o padrão observado: Baseados em dados de precipitação anual (1901-2000) do Banco Mundial.
  5. Desculpe João, sou obrigado a discordar, não é o que os dados dizem - pelo menos para o estado de SP onde moro. O aumento nas chuvas é significativo em mais de 100 anos de medições na capital por exemplo (dentro da variabilidade, como postado acima no gráfico decenal). Fico feliz em saber dessa notícia! Não precisamos nos preocupar mais com secas então. Abraços. Os dados mostram o passado, eles ajudam a tomar decisões, mas não há como "prever" o que acontecerá daqui 10, 20 anos... Períodos de seca e muita chuva sempre se alternaram, sendo que esse intervalo depende obviamente da localidade e de uma quantidade imensa de variáveis. Como os americanos gostam de dizer, certezas só a morte e os impostos. O que é importante é ter alternativas para ambas as condições, para que todos tenham acesso água nos períodos de seca e que não haja tragédias em períodos de chuvas acima da média. no link há uma matéria interessante a respeito do tema, é da Revista FAPESP: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/da-garoa-a-tempestade/ Abraço.
  6. Desculpe João, sou obrigado a discordar, não é o que os dados dizem - pelo menos para o estado de SP onde moro. O aumento nas chuvas é significativo em mais de 100 anos de medições na capital por exemplo (dentro da variabilidade, como postado acima no gráfico decenal).
  7. Fazendo uma "análise de retrovisor" É interessante dizer que baseado nos dados disponíveis do Banco Mundial (entre as localidades que possuem no mínimo 90% de dados nos últimos 100 anos) Manaus é a cidade que exibe a maior taxa de aumento de precipitação na América do Sul... à noite tento postar os dados. Contudo, existem localidades que apresentaram diminuição da precipitação (dentro e fora do Brasil). ======= Abaixo o gráfico mostra a taxa de aumento de chuvas em Piracicaba de 1917-2009 (com os dados que o Aldo indicou da ESALQ), junto com o IAC, as maiores séries do estado de SP. O aumento por século é inferior ao de SP capital.
  8. Na linha do que o Joe Bastardi (post o Mafili no tópico EUA/Canadá) falava sobre as semelhanças entre o frio no EUA atualmente e o da década de 1970: *Mafili, MP respondida!
  9. Joe Bastardi to discuss how winter is coming early this year [dispenso tradução] WD9ppivFcsY Mafili, gosto das análises do Joe Bastardi, ele falava há um bom tempo de um evento similar aos invernos de 76/77 e 77/78 em novembro nos EUA agora. Aqui, o Coutinho também fez o mesmo. Interessante como o Joe Bastardi, e também o fundador do Weather Channel John Coleman, tem uma opinião bastante clara quanto ao "aquecimento global".
  10. Conhecia as estações do Horto e das Clínicas, mas não a de Santo Amaro e PUC. As estações com séries de dados mais longas no estado de SP: ------------------- Estações meteorológicas de São Paulo com séries históricas mais longas surgiram em Campinas e Piracicaba Em São Paulo, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instalou sua primeira estação meteorológica em 1890, no interior paulista, com um objetivo mais específico do que conhecer o comportamento do tempo: realizar pesquisas sobre a influência do clima nas culturas agrícolas. “Os técnicos observadores anotavam cinco vezes por dia, em folhas de um metro de largura, informações sobre temperatura, umidade do ar, radiação solar e nebulosidade”, diz Orivaldo Brunini, coordenador do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do IAC, órgão ligado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento. “O material histórico acumulado fornece séries que ajudam na análise de mudanças climáticas e é parte da história da região por guardar o registro de grandes estiagens ou geadas, por exemplo”, diz Brunini. Segundo ele, há registro de apenas duas interrupções do serviço. Elas ocorreram durante a Revolução de 1932, quando as tropas paulistas estacionaram na fazenda do IAC, em julho, onde ficava a estação, e quando as forças federais estiveram no mesmo local, em outubro. Em 1917 iniciaram-se as observações que originaram a segunda série mais antiga de São Paulo na estação instalada na então Escola Agrícola Prática de Piracicaba, hoje Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). Séries longas são fundamentais para o entendimento do clima e das causas de sua variabilidade. São importantes, também, para mostrar o que pode ser meramente uma anomalia climática ou uma tendência. “Aliás, certas anomalias não são tão raras como parecem. A situação atual de período seco no estado de São Paulo, por exemplo, ocorreu de forma análoga em outros anos”, conta Angelocci. Ele observou que em cinco anos da série, o primeiro deles em 1935, a chuva ficou abaixo de 40% da média de toda a série para o mês de janeiro. “Não dá para ser categórico e afirmar que a seca atual é resultado ou não de mudanças climáticas recentes quando sabemos que nos últimos 97 anos ocorreram períodos semelhantes ao atual”, conclui o pesquisador. Revista FAPESP 03/2014
  11. 110 km em 5 horas Aldo? :sarcastic: Haja paciência! --------- Esses dados de Piracicaba parecem bem organizados! vou separar um tempo para olhar com calma depois. Obrigado! --------- Quanto as estações do INMET desativadas, que pena. Essa de Cananéia deveria ter dados bem interessantes. Acho que o estado de SP deveria ter mais estações do INMET, assim como a capital... uma única estação oficial para uma cidade com essas dimensões? :negative:
  12. Embora Iporanga já possa ser considerada como no "alto vale" do Ribeira, será que não sofre também o efeito orográfico da serra do Mar (Na verdade, serra de Paranapiacaba), como Santos, Ubatuba...? Iporanga é bem baixa (80 m) quando comparada com sua vizinha Apiaí (1000 m) e com certeza existe uma considerável influência de efeito orográfico. Tive a oportunidade de fazer esse trajeto várias vezes, bastante mata atlântica por lá ainda, muito bonito. Minha dúvida mesmo era se algumas cidades dessas região apresentaram mudanças no regimes de chuvas comparáveis com a de SP capital. Fiz essa comparação apenas para tentar descontar o efeito de urbanização de SP capital e por essa região seguir uma "dinâmica mais sulista", talvez a taxa de aquecimento nessa área tenha sido menor... quem sabe... Ironicamente, um colega lá tem uma Davis lá (faz uns 4/5 anos), mas não está on-line. Aldo, você sabe se existe alguma cidade naquela região que tenha dados de precipitação desde os anos 20, 30?
  13. Com certeza deve haver uma convergência de fatores que não são fáceis de explicar. O mais lógico seria uma dependência direta com a taxa de aquecimento crescente no último século e a urbanização, para falar de efeitos diretos sendo simplista. Ainda, não sei até que ponto a influência das temperaturas (e anomalias) no Atlântico são compreendidas em nossa região, mas isso me parece bem mais claro/compreendido no Pacífico, com o efeito da corrente de Humboldt nas precipitações em certas localidades no Chile e Peru por exemplo http://i60.tinypic.com/2mfzlzr.jpg' alt='2mfzlzr.jpg'> Ainda, como SP (Estado) está em uma "transição" subtropical/tropical acho que complica mais. É só comparar o regime de chuvas de cidades do Vale do Ribeira com localidades mais ao norte no estado. Será que a quantidade de chuva em uma cidade como Iporanga, no sul de SP, (onde chove aprox. 100 mm por mês mesmo no inverno) também apresentou mudanças? Infelizmente cerca de 100 anos de dados ainda é pouco.
  14. Bom Mafili, aquela tabela (uns 126 anos de dados de precipitação para SP-Capital) ficou assim:
  15. Em outubro a EPA divulgou uma lista com uma proposta de remoção de vários aditivos inertes que são usados em conjunto com pesticidas: entre eles estava o argônio... https://www.federalregister.gov/articles/2014/10/22/2014-24586/proposed-removal-of-certain-inert-ingredients-from-approved-chemical-substance-list-for-pesticide (wattsupwiththat)
  16. Legal Mafili, vou brincar com esses dados depois... :ok:
  17. Com relação às chuvas, não posso responder pelos outros estados do sudeste, mas posso trazer alguns dados de SP (o Aldo e outros aqui são os verdadeiros experts nesses dados).... De fato há sim mudanças nas chuvas conforme os dados abaixo: Há uma diminuição da quantidade de dias chuvosos por ano, porém o volume de água precipitado está aumentando ao longo das décadas (chuvas mais concentradas). Estamos passando de "Terra da Garoa" para "Terra da Tempestade" (um aumento de 30% nas chuvas em 80 anos) Os gráficos/dados abaixo mostram esse comportamento: IAG/USP: normal 1933-1960: 1238,5 mm normal 1961-1990: 1442 mm INMET: normal 1961-1990 (MIRANTE-SP): 1441,0 mm normal 1981-2010 (MIRANTE-SP): 1634,8 mm Banco Mundial para o Desenvolvimento (1901-2000, conforme já postado anteriormente): artigo da revista FAPESP: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/da-garoa-a-tempestade/
  18. Coutinho, a Weather Bell diz que os padrões no momento são comparáveis aos "épicos invernos de 76/77 e 77/78." Montana, Wyoming e as Dakotas principalmente:
  19. Para encerrar: "However, the poor performances of residual models show that deviations from the general trends (i.e. years in which juveniles are particularly heavy or particularly light relative to the trend) cannot be explained as accurately. Mass declines appear to be linked most strongly to increases in growing season temperatures and population density; temperature and/or density have the strongest negative effects on body mass and deviations from yearly trend in all sites" Os próprios autores não atribuem os efeitos observados a mudança de temperatura, mas também ao aumento da população desses animais. Além disso, os dados parecem mostrar grandes valores de desvios, o que atrapalha a real variação de massa... nada disso é mostrado na reportagem.
  20. Sou extremamente a favor da popularização das ciências, de maneira todos recebam uma informação/descoberta/resultado e consiga ter uma opinião a respeito. Acho importante que público geral, que não trabalha diretamente com qualquer área científica possa ter acesso (na medida do possível/limitações) ao que acontece. Pessoalmente procuro contribuir dentro das minhas limitações para que cada vez esse tipo de conhecimento fique "comum" e possa ser discutido como outros temas triviais. Quando era aluno, professores que eu tinha contato sempre deram entrevistas para revistas, jornais e até programas de TV. Na maioria (não totalidade) a mensagem final apresentava "ruídos". Há uma série de fatores: às vezes se conversa uma semana, e o programa só tem 30 segundos, uma entrevista de uma hora, vira uma nota na revista... Outro ponto é, como o Mafili disse, o conteúdo tem que ser moldado para que todo mundo (que não pertence a determinada área da reportagem) o absorva... todas são limitações compreensíveis. Entretanto, às vezes o assunto é "inflado" de modo que ele pareça mais grandioso (positivamente ou negativamente), mas leva a propagação de uma série de ideias/conceitos errôneos. É necessário bom senso...
  21. Exato Luiz, o post das "cabras encolhendo" acima é só para mostrar como alguns estudos podem propagar o alarmismo. Algumas perguntas que ficam.. Essa taxa de aquecimento de 3-4 ºC em 30 anos, como foi determinada? Será que o estudo se baseou em algo como a lei de Bergmann*? Seria possível verificar mudança significativa em seres dessa complexidade em apenas 30 anos? (veja, não estamos falando de mudanças em microorganismos) ==== * lei de Bergmann: em resumo, essa lei diz que espécies de clima frio tendem a serem maiores que as de clima quente. Assim as espécies de localidades frias por serem maiores (menor área de contato por volume) dissipariam menos calor.
  22. "A incrível história das cabras que estão encolhendo" Com mudança do clima, espécie alpina diminui em tamanho e peso As cabras alpinas parecem estar encolhendo como forma de adaptação à mudança do clima, revela novo estudo da Universidade de Durham, na Inglaterra. Os pesquisadores estudaram os impactos do aquecimento no tamanho corporal da cabra montês nos últimos 30 anos. Para sua surpresa, descobriram que as cabras jovens pesam agora 25 quilos a menos que nos anos 1980. Foram identificadas diminuições de tamanho corporal em uma variedade de espécies animais nos últimos anos, e o fenômeno foi com frequência ligado à mudança do clima. No entanto, os cientistas envolvidos neste estudo dizem que suas observações impressionaram, pela velocidade e magnitude das alterações. Segundo Tom Mason, da Faculdade de Ciências Biológicas e Biomédicas da universidade, “os declínios em tamanho são disseminados no reino animal, e acontecem com muitos peixes, pássaros e mamíferos. Mas o que vimos é espantoso.” Foto: Tom Mason A região alpina estudada aqueceu de 3ºC a 4ºC nos últimos 30 anos. Até hoje, a maioria das pesquisas afirmava que os animais estavam ficando menores porque a mudança do clima está reduzindo a disponibilidade ou o conteúdo de nutrientes de alimentos. Mason e colegas, no entanto, não encontraram evidência de que a produtividade das plantas locais tenha sido afetada pelo aquecimento. Na verdade, o que está sendo afetado é o comportamento dos animais. “Nós sabemos que a cabra montês lida com períodos de calor descansando mais e gastando menos tempo na busca de alimentos, e isto pode estar restringindo mais seu tamanho que a qualidade da vegetação que comem,” afirmou Stephen Willis, co-autor do estudo publicado ontem no Frontiers in Zoology, informa o Science World Report. http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/a-incrivel-historia-das-cabras-que-estao-encolhendo/ Em inglês: http://phys.org/news/2014-10-goats-indicator-climate-affects-animal.html ==========
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