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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Everything posted by Anderson-SP

  1. Mudanças Climáticas Paraguaias Antes/depois do ajuste de homogeneização dos dados de temperatura das cidades de Pilar, Pedro Juan Caballero, Concepcion, Assunção(aero), San Juan Bautista e Encarnacion no Paraguai: https://notalotofpeopleknowthat.wordpress.com/2015/01/26/all-of-paraguays-temperature-record-has-been-tampered-with/#more-12774
  2. Concordo Melo, apesar de ser "feio" defendê-la hoje em dia, quanto realizada corretamente energia nuclear é excelente sob vários aspectos. Aos poucos algumas leis da físico-química vão sendo aceitas (apesar de serem válidas sempre) e o óbvio aparece: "Google’s Top Engineers say: “Renewable Energy Simply Won’t Work” http://www.arizonadailyindependent.com/2014/11/25/top-google-engineers-say-renewable-energy-simply-wont-work/
  3. É só fincar os pés em solo norte-americano para perceber por que lá é daquele jeito e aqui é assim. Não há como comparar. Talvez décadas de educação melhorem alguma coisa no Brasil. Apesar da despoluição do rio Tietê ser perceptível no interior do estado, aqui ainda está difícil. Nessas horas o peso de ser uma das maiores cidades do mundo NO BRASIL conta. Londres, Tóquio e outras mega-cidades já conseguiram, mas em nosso país nada é fácil e rápido. Qual a razão? Quanto a SP, o modelo de uso dos rios aqui utilizado foi baseado no americano, porém executado erroneamente. Visto que não há nada de novo sob sol, os problemas começaram bem antes: Evidente que do modelo importado europeu, de grandes concentrações populacionais resultava aglutinar um maior número de pessoas num espaço único, resultando o modelo de cidades que se agigantou ao longo do tempo. No caminho estavam os rios e suas várzeas, usados por tropeiros e lavadeiras. Consta que o rio Tamanduateí teve sua primeira interferência de curso entre 1782 a 1786, aproveitando um pequeno desvio de si mesmo criou-se seu primeiro desvio, [highlight=yellow]e que depois foi uma constante num modelo de retificação para o “apoderamento” do espaço “vital humano”[/highlight]. "...Ponte de Sant'Anna, uma das primeiras pontes construídas sobre o Rio Tietê.....Canalização e Alinhamento do Rio Tamanduateí - suprimiu-se uma imensa área da várzea original, que aterrada deu origem a bairros e ruas, como a rua Vinte e Cinco de Março....Retificação do Curso do Rio Tietê..." “Pode-se afirmar, sem exagero, ter sido o Dr. João Teodoro Xavier de Matos um admirável urbanizador de São Paulo, quando não se falava de urbanização. Sua ação foi decisiva nesse campo, na sua curta administração ocorrida do final de 1872 a 1875.".... fez mais: drenou os terrenos encharcados da Várzea do Carmo, na altura do Velho Mercado, e ali fez construir, com o olhar de artista, um recanto realmente poético, que muito agradou à gente da Paulicéia... Em meados de 1890 um surto de malaria colaborou para elaboração de um projeto de Paula Souza e Teodoro Sampaio para mitigar as influências das águas paradas e assim foi sugerida a retificação do rio nesta região e deste “piscinão natural”, a várzea do rio Tamanduateí! http://carlosfatorelli27013.blogspot.com.br/2012/12/sao-paulo-dos-campos-de-piratininga-ou.html Como toda crise traz sempre algo de bom, espero que agora à força sejam feitas as modificações necessárias. No momento, Kissinger está certo ao dizer que "a ausência de alternativas torna a mente espantosamente clara".
  4. São movimentos normais, intensificados muitas vezes por fatores particulares de um período, é verdade, mas na realidade há sempre uma "troca": nos últimos anos, por exemplo, a imigração de bolivianos, coreanos, senegaleses e haitianos tem aumentado. Esses fluxos sempre fizeram parte da história da cidade de SP desde sua fundação pelos portugueses e devem continuar. Um artigo sobre fluxos migratórios no estado de SP: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/01/13/fluxos-paulistas/
  5. A Igreja GW tem dogmas... flexíveis. Aquecimento global pode dobrar frequência do La Niña..... do mesmo artigo (falando sobre La Niña): Os dados indicam, de acordo com os autores do estudo, que o aquecimento global deverá dobrar a frequência do fenômeno, intensificando seus efeitos devastadores. Os cientistas também concluíram que a versão radical de La Niña tem 70% de chance de acontecer imediatamente após um ano com a presença da versão extrema do fenômeno El Niño. Com isso, diversas partes do mundo poderiam sofrer com mudanças climáticas intensas, oscilando entre grandes enchentes e secas severas. Em geral, nos anos de La Niña ocorrem no Brasil chuvas mais abundantes nas Regiões Norte e Nordeste e secas prolongadas na Região Sul. No Sudeste e Centro-Oeste, os efeitos são imprevisíveis, mas podem incluir secas, inundações e tempestades. Ultimamente está bem difícil ver algumas matérias na mídia em geral... não só sobre mudanças climáticas, mas principalmente sobre secas e SP... muitos "especialistas", não havia tantos anos atrás... em breve deve começar a faltar ostras também... em virtude da quantidade de pérolas.
  6. kkkkk tá certo Mafili, é que eu acho esse trabalho interessante por mostrar uma relação com o índice de Palmer, que é bem melhor do que falar só de precipitação (sob as atuais circunstâncias por exemplo)... mas vc leu a parte sobre as anomalias em 500 mb? Quanto ao Mirante, indiscutível (na sua frase sobre o vídeo vc se referia a SP ou Brasil?), ao passo que o sul aparece relativamente representado no gráfico que vc postou acima... Existem ainda uma série de trabalhos que também defendem essa interação EN/PDO(-) em outras correlações. Quanto a PDO, "dizem que deve passar para a fase positiva em 2020, 2030"... o lado esquerdo do gráfico é sempre o mais fácil de analisar. De qualquer maneira, acredito que essas conexões sejam muito mais complexas do que são apresentadas .
  7. ou seja, tamo lascado. Se não chover bem em fevereiro, é racionamento certo de água e luz. A precipitação acumulada em DJF não é função de PDO e ENSO em DJF, A parte chata é ver vídeos como o acima..... http://i58.tinypic.com/2ld80n6.png Mas tem relação com índice de Palmer, concorda Mafili? falando da combinação dos fatores e não de maneira isolada, e avaliando se eles estão em fase ou não:
  8. Enfim algo sobre a influência do PDO(-) e não do aquecimento global... conforme citamos aqui, no dia 12/01:
  9. Rodolfo, vendo essas previsões de anomalias que você postou, o quadro parece ainda pior se lembrarmos que fevereiro é o mês que as águas estão normalmente mais aquecidas em "nossas praias"... o gráfico abaixo mostra áreas nos oceanos onde ocorre a persistência nas anomalias de temperatura nos últimos 3 meses... e as probabilidades de temperaturas acima da média em "terra firme" para FEV-MAR-ABR:
  10. Umidade no solo (estimativa): 1 a 10 de janeiro de 2013/2014/2015 * Parabéns William, felicidades e sucesso.
  11. o défice na quantidade de chuvas na região da Cantareira começou no final de 2011... http://i62.tinypic.com/mj9vo5.jpg Sim. Faz sentido, pois o verão 2011/2012 aqui na Grande SP que começou a avacalhação. Foi aí que começamos e ter frentes frias que não conseguiam provocar chuvas mais volumosas e generalizadas. Janeiro de 2012 foi ainda um mês bom de chuvas, mas fevereiro e março do mesmo ano, as chuvas foram irregulares. O que salvou foi que abril, maio e junho foram bem úmidos (sobretudo junho). No verão 2012/2013, dezembro foi marcado por pancadas de chuva. Janeiro teve chuvas mais uniformes, no entanto, ficou abaixo da média já que tivemos vários dias de pós frontal. Fevereiro de 2013, outro mês onde as pancadas predominaram. Março/2013, chuvas abaixo da média. Já 2013/2014 todos sabem a história! é bem isso aí, infelizmente é tarde para tentar arrumar o problema, já foram mais de 3 anos, vamos ver como será esse.
  12. Carlos, não quis dizer que o processo que ele citou está errado, mas quanto você diz para um processo "lento/rápido" é cinética e não termodinâmica. Essa diferença explica muita coisa no universo, como no exemplo do diamante. Oras se é instável por que não acontece "logo"? Cada uma trata de um aspecto diferente do que está ocorrendo, sendo estudado. A primeira diz respeito ao tempo... o tempo de ação (cinética da reação) de um remédio no organismo as vezes deve ser lenta ou rápida de acordo com a finalidade, para uma dor de cabeça seria melhor que agisse o mais rápido possível, já para um antibiótico uma duração mais prolongada, concorda? cinética.... Enquanto que uma dada reação/processo reação ser espontâneo ou não (podemos dizer favorecida ou ainda "deveria ocorrer facilmente") isso é trabalho da termodinâmica... era só esse meu ponto quando vi as mensagens... algo só irá ocorrer se for energeticamente favorável ou energia seja doada a ele para que ocorra, mas o tempo envolvido não diz nada sobre isso. Desculpe se não fui claro, uma parte é da limitação de só poder escrever ao invés de falar aqui, e a outra é que acho bom que as coisas fiquem um pouco no ar, para quem não entendeu pergunte/pesquise e o assunto se desenvolva... é importante! abraço :good2:
  13. Não entendi. Que tipo de "puramente termodinâmica". É que a chuva aconteceu justamente num dia de atuação da ASAS e assim o calor (não tão forte quanto desses dias em Sampa. Chuto uns 32 graus) mais a entrada dos ventos marítimos no final da tarde favoreceu ao crescimento de fortes núcleos de temporais e de forma até inesperada. Me lembro que tava para anoitecer e nem parecia que iria mais chover, mas aí por volta de umas 20 horas, a chuva começou a cair bem forte e só veio a parar depois das 22 horas. perdoem a intromissão, mas como termodinâmica é importante (também vem sendo citada aqui bastante nos últimos tempos) e já que foi levantado o assunto, aqui vão meus 2 centavos de contribuição: Convém lembrar que o diabo está nos detalhes: um processo favorável termodinamicamente (ou espontâneo) não implica necessariamente que deverá ocorrer logo... de maneira geral, existe uma quantidade de energia proveniente da entalpia(liberação/absorção de calor) e da entropia* necessárias para que determinado processo ocorra ou não, onde o fator temperatura é muito importante... já o tempo reacional é estudado pela cinética, e essa é a eterna confusão entre termodinâmica e cinética. *(organização do sistema, energia é necessária para se ordenar um processo, e então processos que levam à desordem/caos devem ser favorecidos) Exemplo para simplificar: Diamantes não são eternos como as propagandas dizem, pois esse seu atual arranjo atômico não é termodinamicamente estável, logo ele voltará a ser grafite... entretanto a cinética do processo é lenta, tão lenta que a mocinha que recebeu o anel de diamantes não viverá para ver isso ocorrer. Então um anel de diamantes pode ser um bom investimento, pelo menos do ponto de vista termodinâmico...kkkk Agora vejam só, apesar de importante, ano passado haviam apenas cinco alunos na turma de termodinâmica química...
  14. The effects of natural variability, especially El Nin ̃o-Southern Oscillation (ENSO) effects, have been the focus of several recent studies on the change of drought patterns with climate change. The interannual relationship between ENSO and the global climate is not stationary and can be modulated by the Pacific Decadal Oscillation (PDO). However, the global land distribution of the dry–wet changes associated with the combination of ENSO and the PDO remains unclear. In the present study, this is investigated using a revised Palmer Drought Severity Index dataset (sc_PDSI_pm). We find that the effect of ENSO on dry–wet changes varies with the PDO phase. When in phase with the PDO, ENSO-induced dry–wet changes are magnified with respect to the canonical pattern. When out of phase, these dry–wet variations weaken or even disappear. This remarkable contrast in ENSO’s influence between the two phases of the PDO highlights exciting new avenues for obtaining improved global climate predictions. In recent decades, the PDO has turned negative with more La Nin ̃a events, implying more rain and flooding over land. La Nin ̃a-induced wet areas become wetter and the dry areas become drier and smaller due to the effects of the cold PDO phase. http://www.nature.com/srep/2014/141017/srep06651/full/srep06651.html
  15. Respondendo atrasado... Aqui em casa, zona norte de Sampa, mesmo nesses dias mais quentes, eu durmo com ventilador numa boa. Não tenho necessidade de ar condicionado. Para mim, aqui na zona oeste, nos dias mais quentes o ventilador é suficiente também.
  16. lembrei do gráfico abaixo... acho que o assunto cabe aqui, pois é interessante mostrar os efeitos de El Niño/La Niña com o PDO nas anomalias em 500 mb: =========== ainda do mesmo estudo: apesar dessas combinações ainda serem pouco compreendidas devido a complexidade de fatores envolvidos, segundo os autores, estatisticamente, com o PDO passando para a fase negativa a partir de 2000 há uma influência no padrão de chuvas que tendem a agravar a seca em determinadas áreas, como algumas "inversões" no regime de chuvas, há também uma diminuição na quantidade de ciclones extratopicais em anos com atuação de EN/PDO(-)... enfim, há uma série de implicações nessas combinações e algumas são, infelizmente, bem familiares :mosking: continuo no tópico ENSO depois.
  17. Ainda na zona oeste, na Lapa foram mais de 60 mm entre ontem e hoje de acordo com o CGE... máx. de 33,6 ºC.
  18. Sem dúvida, é interessante como o deslocamento do vento oeste que circunda a Antártica muda os regimes de chuvas em várias localidades da América do Sul, Austrália, África do Sul... e é claro, a "outra" consequência direta dessa mudança é a alteração no transporte de calor na região polar, aumentando a quantidade de gelo em determinadas áreas da Antártica como você bem disse. Ao mesmo tempo, com valores de SAM altos deve-se tem maior fluxo de vento norte em algumas localidades. Isso é notável na diminuição de gelo em umas poucas regiões - próximo a latitude da Ilha Alexandre, naquela parte da região que compreende a continuação dos Andes, até o final da península em direção nordeste - região que já possui naturalmente águas mais quentes. Sendo ultrassimplista, talvez se essa região experimentasse uma tendência de diminuição de temperatura, seria um indicador de mudança de dinâmica, e o frio do Brasil seria, talvez, favorecido... abraço.
  19. sazonal e anual(linha): http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-77862009000100005&script=sci_arttext
  20. achava que era comum, já ouvi esse termo várias vezes no interior do estado. ======= houve queda de granizo, quando voltava para casa pela marginal Tietê.
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