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Brasil Abaixo de Zero

Paulo Gamboa Araújo

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  1. Acreditas mesmo que essa história do rural/não-rural justificam anomalias de -10ºC em relação às médias comuns em Paris hoje em dia? O clima era indiscutivelmente mais frio antigamente, antes era normal Paris ter alguns meses por década com médias negativas, actualmente a última média negativa data de Janeiro de 1987. O aeroporto Le Bourget está num espaço amplo na periferia de Paris e o efeito de ilha de calor não deve ser muito pronunciado.

     

    Caro Filipe. Já discutimos inúmeras vezes aqui a alteração das marcas de temperatura em termômetros urbanos. Antes, eles ficavam mais afastados de concreto, asfalto e outros equipamentos urbanos que esquentam. Evidentemente há grande diferença entre uma área aberta rural e uma área urbana. Justifica grande parte daquelas teses que escutamos: "no meu tempo de guri(aqui no Rio Grande do Sul usamos o guri)fazi mais frio. Coisas que ao colocarmos nas estatísticas vamos ver que caem no vazio. Pois, o clima é cíclico. A própria Europa já enfrentou intenso calor em épocas sem indústrias, sem grande população. Sem carros que poluíssem. Realmente. para tirarmos as dúvidas nada melhor que as estatísticas climáticas das regiões. E , estas estatísticas, ainda são recentes se considerarmos a existência do planeta. pois, a meteorologia como conhecemos hoje, somente começou a registrar os fenômenos de forma padronizada a partir do século passado.

  2. Seria efeito da PDO negativa?

     

     

    Geleira argentina ignora aquecimento global e se expande

     

    Laura MacInnis

     

    Desafiando o aquecimento global, que derrete a maioria das geleiras do mundo, o gigantesco glaciar Perito Moreno, no sul da Argentina, cresce com força. O "gigante branco", como é conhecido, ganha até três metros por dia em algumas partes, alimentando pelas intensas nevascas patagônicas.

     

    "Os glaciares não respondem exclusivamente às mudanças de temperaturas", disse Martin Stuefer, especialista em Patagônia na Universidade do Alasca, em Fairbanks. Ele disse que aparentemente as nevascas aumentaram por causa das recentes mudanças climáticas, combinadas com ventos fortes e frios. "A mudança climática não é igual em todos os lados", disse o especialista.

     

    Perito Moreno, com 30 quilômetros e comprimento e localizada 3 mil quilômetros ao sul de Buenos Aires, é uma das maiores geleiras sul-americanas, e de longe a mais famosa, por ser muito acessível a turistas. Os visitantes se aglomeram em botes e plataformas para ver como enormes blocos de tons azuis se desprendem da geleira sobre o lago Argentino.

     

    Cientistas estimam que 90 por cento das geleiras da Antártida e da Patagônia estejam se derretendo rapidamente. O mesmo ocorre nos Andes, nos Alpes, no Himalaia e em outras partes, como conseqüência da mudança climática provocada principalmente pela atividade humana.

     

    O ritmo médio do degelo dos glaciares de montanha se duplicou desde 2000, segundo recentes relatórios do Programa de Meio Ambiente da ONU e do Serviço Mundial de Monitoramento de Glaciares. O degelo dos glaciares ameaça elevar o nível do mar e secar fontes de água doce importantes para populações humanas, geração de energia e agropecuária. Mas as geleiras também são afetadas por outros fatores, como nevascas, ventos, altura e forma.

    http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3492372-EI238,00.html

    o curioso foi assistir o Jornal da Band hoje dizendo que "contrariando o aquecimento global as geleiras cresceram...."

  3. Eu lembro desse episódio, Bruno. E no ano passado mesmo, em Setembro, O Ronaldo foi narrando aqui no BAZ o "drama" que foi na Climaterra, com chuvisco e temperatura abaixo de zero. Mas nevar não é mesmo uma coisa fácil de acontecer por aqui. Entretanto, com todos estes meses com PDO negativa, cresce a expectativa de uma onda de frio como a de 2000 ou 1999.

     

    Lembro-me do inverno de 1995 quando eu trabalhava viajando por todo o estado.Pois, fiquei uma semana entre Caxias e Vacaria. Chovia fino e a temperatura estava em torno de zero e dois graus. Nada de neve.

    Sabemos que tem que ter a temperatura negativa em altitude e uma condição bem específica para que neve. Não é que nem na Rússia em que neve para eles é que nem sol para nós. Ou seja, basta nublar e ter um frio característico e neva.

  4. E por curiosidade, dias de neve em Braga (altitude de 200 m) desde 1944:

     

    1944 - 24 e 28 Fev.

    1945 - 9 de Jan.

    1946 - 19 e 24 Jan.

    1947 - 30 de Jan.

    1950 - 15 de Abr. - 5 , 9 , 27 , 29 e 30 de Dez.

    1951 - 24 de Jan. - 5 e 10 de Fev.

    1954 - 26 de Jan. - 7 de Fev.

    1955 - 26 Fev.

    1956 - 22 de Fev.

    1958 - 12 de Abr.

    1960 - 11 de Jan. - 9 e 10 de Fev.

    1963 - 3 e 4 de Fev.

    1967 - 10 de Jan.

    1970 - 27 e 30 Dez.

    1971 - 3 e 31 Jan.

    1977 - 11 Jan.

    1983 - 11 e 15 Fev.

    1987 - 14 e 15 Jan.

    1994 - 4 de Fev.

    2009 - 9 de Jan.

     

    Muita gente aproveita estes eventos para perguntar ironicamente "Onde está o aquecimento global?", ou até para dizer que estamos a caminho de um arrefecimento. Mas através desses registos é perfeitamente visível que em outros tempos dias como estes eram normais. Anormal é só nevar a cada 10 ou mais anos como acontece hoje em dia, não só em Portugal como também aí no Brasil.

     

    Não achas esta uma amostra pequena para ser considerada conclusiva?

    Hoje há uma notíicia sobre a neve na Espanha no jornal Zero Hora- aqui de Porto Alegre. Há muito não nevava em muitas regiões. Imediatamente, ao lado desta notícioa, há outra da ONU dizendo " Continua o aquecimento global...'. Quer dizer, só falta dizerem que esta neve é "fruto" do aquecimento global.

  5. Onda de frio na Europa congela rio e faz 78 vítimas na Polônia

    Devido à forte nevasca, o aeroporto de Madri cancelou as operações nesta sexta-feira

    As baixas temperaturas na Europa, que já atingiram -20ºC, provocou a morte de 78 pessoas na Polônia. Nesta sexta-feira, o aeroporto de Madri suspendeu suas operações devido à forte nevasca e o rio Oder, na fronteira da Alemanha com a Polônia, congelou. O transporte marítimo está bloqueado entre o mar Báltico e a capital alemã, Berlim.

     

    Segundo dados do Ministério do Interior da Polônia, a onda de frio fez 78 vítimas por hipotermia no país desde novembro. As autoridades voltaram a pedir aos cidadãos que aumentem as precauções perante a atual onda de frio que atinge a Europa.

     

    O risco de hipotermia fez com que a polícia reforçasse suas patrulhas pelas ruas, na tentativa de fazer com que mendigos passem a noite em albergues. As baixas temperaturas também provocaram problemas na rede de transportes públicos da Polônia, sobretudo na ferrovia, com atrasos em trens devido a fortes nevascas, que chegaram a gerar o fechamento temporário da Estação Central de Varsóvia, a maior do país.

     

    O serviço de ônibus também foi afetado pelas condições climáticas, que impediram a circulação de alguns veículos perante o desespero de outros motoristas. Segundo o governo, as estradas são, sem dúvida, as que mais sofrem com o rigor do inverno. Dirigir nas circunstâncias se torna difícil e mais de 40 pessoas morreram em acidentes de trânsito na última semana. As baixas temperaturas também provocaram o aumento no consumo de gás, justamente no momento em que a Rússia, de onde vem grande parte do combustível, vive um impasse sobre o assunto com a Ucrânia.

     

    Um forte nevasca que desde a manhã atinge a capital da Espanha levou o aeroporto de Barajas, em Madri, suspender suas operações nesta sexta-feira. A neve, que bloqueou de várias estradas de Madri, está causando também grandes alterações no trânsito em muitas ruas da cidade e dificulta o acesso ao aeroporto.

     

    Fontes aeroportuárias informaramque a suspensão das operações aconteceu por volta das 8h45min (de Brasília), e estão trabalhando para poder retomar os voos o mais rápido possível.

     

    Segundo a Agência Estatal de Meteorologia espanhola, foi ativado o alerta laranja, devido ao grande risco de nevascas em nove províncias e o perigo de neve e frio em outras 24. A agência meteorológica informou hoje que a onda de frio continuará amanhã, e começará a melhorar a partir do domingo. Na noite passada, as temperaturas ficaram em menos de cinco graus abaixo de zero em nove capitais de província.

     

    Zerohora.com

  6. Na expectativa do que o NOAA vai dizer hoje à tarde. Vão insistir em neutralidade ? O Pacífico se resfriou muio na última semana e o desenho é clássico de La Niña, inclusive moderado.

     

    E DISSE........LA NIÑA !!

     

    JÁ É LA-NINA DESDE NOVEMBRO.....

     

    Li uma reportagem que a temperatura chegou a -40 °C na Antártica. Agora, na semana passada.Havia uma equipe de cientistas : 3 brasileiros e 1 chileno que ficaram enclausurados devido ao frio. Ora, estamos no verão do hemisfério sul. É alguma indicação de resfriamento????

  7. houve erro na previsão das mínimas da rede Somar.(que faz a previsão para RBS). Previram 13 °C para Bagé. fez 7,5 °C.

    o curioso é que ninguém fala em aquecimento. Ninguém fala também que as temperaturas foram extremamente baixas no interior do RS.

  8. Embora POA esteja com anomalia de -1,5ºC, Ctba está na média. Isso evidencia, para mim, que a urbanização é o principal fator aquecimentista da cidade. Em um mês onde claramente estamos tendo anomalias negativas, principalmente na faixa leste das regiões sul e sudeste, Curitiba é um outlier total.

     

    Pois eh, imagino que nas areas menos urbanizadas da cidade (compativel com a Curitiba de 30 anos atras) esteja média de 18,0C ou até uns 17,5C que daria uma anomalia negativa...

     

    16,9ºC em QB e 17,2ºC em SJP.

     

    Pois aí que está. Porto Alegre é urbanizada há muito tempo. Curitiba deu um pula na urbanização a partir das montadoras de carros que lá se instalaram. Estive na cidade semana passada. Fiquei próximo ao centro da cidade. Houve muito crescimento. Ao contrário de Porto Alegre, a cidade pode se esparramar para os lados. Evidentemente que isto aquece. Mas, mesmo assim, peguei temperatura baixa por lá. A altitude permite um bom resfriamento noturno.

  9. Ctba, 19h, céu limpo, 19ºC, porém com vento Leste...

     

    Estive em Curitiba quinta e sexta. Quinta à noite a temperatura baixou bastante. Ficou bem fresco o tempo. Eta cidade esquisita: na sexta à noite, a pista começou a sumir do mapa. Quase que fecha o aeroporto e teria que dormir por lá. Mas, repentinamente, limpou e a viagem foi beleza.

     

    É o controle do oceano no aspecto do céu. Aqui é bem comum a alternância devido às infiltrações marítimas.

     

    Hoje a mínima aqui no Centro Cívico foi de 12,9ºC. A noite foi de céu quase limpo.

     

    Puxa, devia ter avisado que eu te receberia, levaria ao Aero e iríamos tomar umas geladas... :idea:

    Bah. Se eu soubesse teria te ligado mesmo!

    Peguei uma promoção da Gol para ir na quinta e voltar na sexta. A reunião que eu tive terminou na sexta às 15hs. Cheguei no Aero às 16hs. Não consegui antecipar o vôo(queriam me cobrar R$ 355,00 a mais). O remédio foi ficar no aeroporto até 23h30.Pois o vôo atraasou em uma hora.

    Da próxima vez que eu for aí eu, com certeza, te ligo!

  10. 13/12/2008 - 18h02

    Blecaute causado por tempestade de neve provoca morte nos EUA

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    colaboração para a Folha Online

     

    A falta de energia que atingiu ao menos cinco Estados no nordeste dos Estados Unidos provocou a morte de ao menos uma pessoa. Em New Hampshire, as autoridades disseram que um homem morreu depois de inalar monóxido de carbono expelido por um gerador acionado depois do blecaute na noite de quinta-feira (11).

     

    O nordeste dos Estados Unidos se recuperava, neste sábado, de uma forte tempestade de neve que deixou 1 milhão de pessoas sem eletricidade. Devido à onda de frio, que as autoridades descrevem como a pior em uma década, os Estados de Massachusetts, New Hampshire e parte de Maine declararam estado de emergência.

     

    Em New Hampshire, mais de 370 mil pessoas devem ficar sem luz esta noite, quando as temperaturas foram abaixo de 7 graus Celsius negativos, obrigando a população a sair de casa e procurar abrigos. O governo abriu 25 abrigos em todo o Estado. O governador do Estado, John Lynch, alertou a população para se prepararem antes de anoitecer.

     

    Em Massachusetts, as companhias conseguiram reativar a energia para 150 mil casas e estabelecimentos, mas outros 200 mil edifícios permaneciam no escuro na noite deste sábado. No Estado, mais de 1.000 pessoas foram deslocadas para 40 abrigos improvisados.

     

    No Estado de Maine, cerca de 176 mil casas estavam sem energia neste sábado. Nesta sexta-feira, mais de 220 mil ficaram no escuro. As autoridades disseram que cerca de 200 pessoas tiveram que passar a noite em abrigos.

     

    Em Vermont, as companhias informaram que 15 mil clientes estavam sem energia na manhã de sábado. No Estado de Nova York, 255 mil pessoas ficaram sem o serviço.

     

    Dificuldade

     

    O governo de New Hampshire advertiu que pode levar dias até que o abastecimento de energia seja restabelecido, já que as empresas de serviços públicos ainda trabalham para reparar os cabos de alta tensão derrubados em toda a região por galhos de árvore carregados de gelo.

     

    "Os clientes que não têm energia atualmente devem considerar a possibilidade de permanecer sem energia por mais alguns dias", declarou em sua página na internet o Serviço Público de New Hampshire.

     

    "O dano é extenso, e sua avaliação é um desafio, devido às inúmeras estradas intransitáveis", acrescentou a companhia.

     

    "O gelo é problemático, porque permanece nos galhos, e esses vêm abaixo, rompendo os cabos de alta tensão", explicou Jeff Tilghman, da Northeast Utilities, uma companhia de energia que abastece a região.

     

    Neste sábado, estão previstas mais chuvas, ou neve, em áreas centrais do estado de Nova York e nordeste de Maine, enquanto que no restante da região o tempo deve permanecer seco, apesar de muito frio, informou o Serviço Nacional de Meteorologia.

     

    Com France Presse e Associated Press

  11. Ctba, 19h, céu limpo, 19ºC, porém com vento Leste...

     

    Estive em Curitiba quinta e sexta. Quinta à noite a temperatura baixou bastante. Ficou bem fresco o tempo. Eta cidade esquisita: na sexta à noite, a pista começou a sumir do mapa. Quase que fecha o aeroporto e teria que dormir por lá. Mas, repentinamente, limpou e a viagem foi beleza.

  12.  

    Seu doido! Ontem Curitiba teve máxima de 29,6º! E não 25ºC como vc "esquizofinou"!

     

    Pra quê partir pra agressividade ??

     

    Custa dizer, olha em tal estação fez 29,6°C!!

     

    :roll:

     

    Vc NÃO pode ser ingênuo a esse ponto amigo! Impossível! Não viu q ele foi cínico comigo não ao falar de psiquiatra? Se for cínico comigo, serei agressivo entende?

     

    Por isso eu digo...BAH!!! Prá que isso????

  13. Pronto.. Tava demorando..

     

     

     

    25/11/2008 - 07h02

    Enchentes em SC 'são reflexo de mudanças na Amazônia', diz 'Clarín'

     

     

    As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira do jornal argentino, Clarín.

     

    "Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que vêm advertindo os cientistas, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (...) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul", diz o diário.

     

    "As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba" são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia.

     

    O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno.

     

    Segundo o jornal, "o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou: 'Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região'. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul".

     

    Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que "no céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d'água (...) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras".

     

    O Clarín conclui que "não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Cataria quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina".

     

    "Não são castigos divinos, mas bem humanos."

     

    Então significa que os eventos de enchentes fortes que tivemos - como a enchente de 1941 em Porto Alegre - dentre várias outras que tivemos ao longo da história foram "aquecimento global"???

    Ora bolas!!!

    Em parte sim; em parte não.

    Há exagero em tudo...tudo é aquecimento...certamente...

  14. COMUNICADO DE PRENSA

     

     

     

     

    Santiago, 12 de Noviembre de 2008

     

     

     

    ESTADO ACTUAL DEL CICLO EL NIÑO Y EL PRONÓSTICO CLIMÁTICO

     

    Situación Actual

    El comportamiento actual de la temperatura superficial del mar en el Pacífico ecuatorial continúa mostrando ligeras anomalías negativas, pero dentro de una condición de neutralidad. En esta última semana las regiones ecuatoriales definidas como áreas del Pacífico occidental (área Niño 4), Pacífico central (Niño3.4), Pacífico oriental (Niño3) y Pacífico costero (Niño 1+2), han presentado anomalías de -0.2, -0.2, -0.3 y -0.1ºC respectivamente (Ver figura 1).

     

    Por debajo de la superficie del mar en el Pacífico ecuatorial oriental se mantiene el enfriamiento con un núcleo de anomalías negativas de 3ºC y a una profundidad cercana a los 200 metros. En una capa menos profunda, cerca de 80 metros y por encima del núcleo de enfriamiento, se observan ligeros calentamientos que no superan 0.5ºC de anomalía (Ver figura 2).

     

    Los vientos alisios de superficie, en la mitad oeste del Pacífico ecuatorial (160ºE-150ºW), se presentan en torno a lo normal, mientras que en la región oriental (100 -150ºW), se ha debilitado en 2 m/s respecto de su valor normal (7 m/s).

     

    Otro indicador atmosférico como es el Índice de la Oscilación del Sur (IOS), que representa el comportamiento de la circulación ecuatorial y subtropical del Pacífico, mostró durante octubre un valor positivo de +1.3., llegándose a intensificar durante la segunda mitad de octubre un segundo máximo. Esto significa un anticiclón subtropical más intenso que su condición normal para la época de primavera del presente año (Ver figura 3).

     

    El patrón característico que se ha presentado durante septiembre, octubre y comienzos de noviembre en la región continental y oceánica de Chile, es coherente con los indicadores oceánicos y atmosféricos observados en el último tiempo. Durante octubre, la persistencia de circulación anticiclónica presente en el Pacífico sur y que ha afectado la mayor parte de la zona central y sur, ha originado deficiencia de lluvia, siendo la zona sur la más afectada. Las regiones con mayor déficit pluviométrico respecto del valor normal del mes se presentaron en Temuco (-57 mm), Valdivia (-71 mm) y Puerto Montt (-62 mm) (Ver figura 4).

     

     

    PRONÓSTICO DE LA TEMPERATURA SUPERFICIAL DEL MAR

    El consenso en los resultados de los modelos dinámicos y estadístico, indican que durante los próximos tres meses (oct-nov-dic 2008), se mantendrán como mayor probabilidad la condición entorno a la neutralidad, es decir, las anomalías térmicas del océano Pacífico ecuatorial debieran oscilar entre +/- 0.5ºC respecto de sus valores medios (Ver figura 5).

     

     

    PRONÓSTICO CLIMÁTICO ESTACIONAL PARA CHILE

    De acuerdo a la condición actual de la temperatura superficial del mar en el Pacífico ecuatorial y la prevista para los próximos 3 meses, además de las anomalías atmosféricas observadas recientemente, el pronóstico de precipitación y temperatura máxima y mínima para Chile durante el trimestre Noviembre-diciembre de 2008 - enero de 2009 es el siguiente:

     

     

    PRECIPITACIÓN PARA EL TRIMESTRE, Nov-Dic 2008 - Ene 2009:

     

    La zona altiplánica y cordillerana del norte, entre las Regiones de Arica y Atacama, las precipitaciones estivales serán entre Normal y ligeramente Sobre lo Normal.

    La zona central y sur, entre las Regiones de Coquimbo y Los Ríos, las precipitaciones estarán "Bajo Lo Normal" para el correspondiente trimestre.

    La zona sur y austral, entre Los Lagos y Magallanes, las precipitaciones se presentarán entre Normales y Sobre lo Normal.

    TEMPERATURA PARA EL TRIMESTRE, Nov-Dic 2008 - Ene 2009:

     

    Temperatura mínima:

    La zona norte, central, sur y austral, entre las Regiones de Arica y Magallanes, incluida la Región Metropolitana, la temperatura mínima se presentará entre Normal y ligeramente por Sobre Lo Normal.

     

    Temperatura máxima:

    La zona norte y central, entre las Regiones de Arica y del Bio-Bío, la costa se presentará con temperaturas máximas entre Normal y ligeramente Bajo lo Normal, mientras que en el interior, entre Normal y sobre lo Normal. La zona sur y austral, entre las Regiones de La Araucanía y Magallanes, incluida la Región Metropolitana, la temperatura máxima se presentará entre Normal y ligeramente por Sobre Lo Normal.

     

    Torçamos para que o La Nina volte no final do inverno...Se bem que para alguns, inclusive a MetSul, já estaríamos entrando numa La Nina...

  15. Quais as chances de termos La Nina no outono do ano que vem?

    La Nina no verao tá se tornando rotina, mas quando chega a parte boa do ano ela some e volta a neutralidade

     

    VAI ATÉ JULHO/AGOSTO. MAS TEM OUTROS FATORES....SERÁ MUITO PARECIDO COM ESTE ANO.

    Então, se for concretizada a teoria, deveremos "torcer" para não termos uma nova decepção em julho de 2009. Se houver repetição do que ocorreu neste ano, teremos decepção novamente. Então, deveremos contar com a sorte para que haja um retorno de neve para 2009.

  16. A maioria nem sempre está correta. Os dados começam a prová-lo.

     

    E nem a corrente que acredita em resfriamente é tão pequena assim. Pequeno é o espaço concedido na mídia a eles.

    Questão de destaque.

    Sds.

    Perfeitamente. Quando se caminha em uma única direção, vamos ter soluções para aquele cenário: no caso, o aquecimento. Mas, se houver o contrário? Quais seriam as soluções??

    Estaremos cheios de ventiladores, culturas de verão no sul. E, de repente, o frio volta forte.

    É necessário ser ponderado. Todos os cenários devem ser estudados. Cientista não anda de mãos dadas com "tendências". Ele olha exatamente para onde ninguém quer...

  17. Acho que há muita ente enriquecendo com o "aquecimento global". Muitas verbas, muita grana rolando. Quando houver um resfriamento mais profundo, não faltará alguém para afirmar que é "exceção".

    Acho que a pesquisa deve ser eqülibrada. Nada de pender mais para um lado. Deveríamos estar pesquisando resfriamento, aquecimento, matas ciliares degradadas, ilhas térmicas, tsunames, furacões, etc. Afinal, nada temos de conhecimento na área adversa do clima.

    Basta ter acontecido o "catarina", para observarmos o quanto há ignorância científica. Os mesmos que são "irônicos" quando se fala em neve no sul

    Cientista não pende para um lado. Analisa e verifica estatisticamente a situação. Dados estatísticos sem vícios. Sem manipulações.

    Ora, o que são 100 anos!!? NADA para uma terra de bilhões. Onde resfriamento e aquecimento, fazem parte da história geológica do planeta.

  18. Enquanto isso, a turma do aquecimento global continua a romaria...

     

    Clima | 30/10/2008 | 04h58min

     

    Estado será três graus mais quente, aponta estudo

    Estudo do Inpe mostra efeitos do aquecimento global nos próximos 60 anos

    Letícia de Oliveira | leticia.oliveira@zerohora.com.br

    As mudanças climáticas que atingem o planeta poderão fazer as novas gerações sentirem ainda mais calor no Rio Grande do Sul. Estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que, em 60 anos, a temperatura média deve subir até três graus no Estado.

     

    A alteração do clima no sul do país deve ocorrer principalmente em função do aumento das emissões de gases de efeito estufa. Os dados foram apresentados ontem, em Brasília, por pesquisadores que integram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Pesquisador do Inpe, Carlos Nobre alertou que o aquecimento global continua sendo o vilão.

     

    Além do aumento de temperatura, nos próximos anos, o volume de chuva tende a ser maior e concentrado em curtos períodos de tempo. As alterações no clima neste ano já são uma amostra dessa tendência. No Rio Grande do Sul, nos últimos cinco dias, choveu o equivalente ao esperado para todo o mês de outubro.

     

    — A expectativa é de que o clima em todo o país se resuma a duas estações: uma de seca e outra de chuva — alertou Nobre.

     

    Essa, no entanto, não é a única conseqüência do aquecimento global. O aumento de calor deve tornar a Região Sul mais vulnerável a doenças típicas da alta temperatura, como a dengue e a malária. Técnicos destacam que, atualmente, a temperatura média de 22°C mantém os agentes transmissores dessas doenças mais afastados do Estado.

     

    O professor do Centro de Estudos Ambientais do Colégio Imperial de Londres, Martin Parry, acredita que essa situação pode ser minimizada, desde que haja a redução de até 80% da emissão de gases de efeito estufa até 2015.

     

    A medida depende de uma decisão política, em especial de grandes nações industrializadas, como os Estados Unidos. No Brasil, ainda em dezembro, o governo deve lançar o Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

     

    O documento está em fase de consulta pública e já provoca reações de ambientalistas. A principal crítica é a falta de metas para a redução da emissão de gases e a apresentação de dados defasados. Outro reflexo na mudança climática é a alteração no mapa agrícola no país. A produção de café, por exemplo, migraria de São Paulo e Minas Gerais para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até Argentina. Santa Catarina teria de deixar de produzir maçã em função da temperatura elevada.

     

     

     

    ZERO HORA

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