rnklippel
-
Posts
135 -
Joined
-
Last visited
Content Type
Profiles
Forums
Gallery
Calendar
Posts posted by rnklippel
-
-
Filmagem do Bárðarbunga feita com um drone:
8cICS9MtRRw
No making of eles mostram que a câmera até derreteu e parou de funcionar. Por sorte o cartão de memória se salvou.
-
1
-
-
:biggrin: Consegui registrar agora à tarde uma pequena formação de instabilidades Kelvin-Helmholtz em uma nuvem aqui em Londrina:
Eu pensava que o desenvolvimento fosse mais dinâmico, mas na verdade é mais uma formação estática que se move em conjunto.
Video em HD se abrir no YT:
Meeaxj91IBA
-
Fiz esse gráfico com os percentuais fornecidos pela Sabesp (valores dos dias 1 e 15 de cada mês) para cada um dos reservatórios e também uma média ponderada de todos e dos três principais (Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga, responsáveis por 84,6% do total captado por segundo).
No caso do Cantareira, eu somei "para trás" os aumentos do volume morto e da mudança de cota em set/2004. Ou seja, desde o início do gráfico eu já incluo o volume morto, por isso o nível chega a quase 120% em 2010. E isso também reflete nas médias. Além disso, a média total é aproximada, já que não dá pra saber exatamente o volume total do sistema Rio Grande, como foi discutido nas postagens anteriores.
Dá pra ver certinho o estrago que esse verão fez. Em todos os outros anos o nível sempre subia na virada do ano, mas em 2013/2014 foi só ladeira abaixo. E o que preocupa (muito) é que depois dos níveis mínimos entre 2003/2004 (uma abundância comparando com hoje), demorou até 2010 pra subir pra faixa dos 100%, ou seja, qualquer anomalia negativa significativa nos próximos anos e era uma vez água.
-
Não sei se ajuda mas a única informação que eu tenho são as áreas do Braço Rio Grande e do total da represa.
Represa Billings: 108,1 km²
Braço Rio Grande: 7,4 km² (6,8% do total).
O braço Taquacetuba, da represa Billings, com cerca de 8 km², é usado para transferência de água para o sistema Guarapiranga e já está contabilizada nos 13,1 m³/s de capacidade deste último.
:good: Obrigado pelas informações, Aldo! Já dá pra aproximar um pouco mais da realidade, mesmo que ainda fique impreciso.
-
Capaz que eu tenha entendido mal o título.
Em "Califórnia tem site e programa para enfrentar a seca semelhante à de São Paulo", talvez "semelhante" se refira exclusivamente à seca, não ao "programa" :sarcastic: do governo para o seu gerenciamento.
Só pode ser esse o mal entendido. Mas ô título enviesado esse, hein? :sarcastic:
É isso mesmo, Melo. A crase ali tira a dúvida: se ela existe, é porque o "semelhante" (a alguma coisa) está se referindo a um substantivo feminino, que só pode ser a seca.
Mas que podia ter sido escrito de outra forma pra não causar mal entendido podia sim. Talvez um "Para enfrentar seca semelhante à de São Paulo, Califórnia tem site e programa de conscientização" já bastasse.
Agora, quanto às responsabilidades e aos culpados, prefiro não entrar na discussão. Nos comentários do video que o Mafili postou acima tem um cara que diz que o motivo principal da seca em SP são as plantações de eucaliptos, como se o fato de ter chovido só 60% do que vinha chovendo no acumulado dos últimos 12 meses não influenciasse em nada. :prankster:
-
Uma perguntinha idiota...
Qual é a capacidade de vazão da bacia do rio Grande ou Jurubatuba (Na verdade, o próprio rio Pinheiros com outro nome), principal formador da represa Billings?
A Billings tem um enorme volume d'água armazenado, é verdade, mas, à medida que a metrópole for consumindo, qual a capacidade de reposição natural?
O sistema Guarapiranga fornece, atualmente, 13,1 m³/s e está no limite da capacidade.
Não tem mais o que ampliar. :sad:
Também queria ver se alguém sabe qual é o volume total do sistema Rio Grande destinado ao abastecimento de água (ou já ouviu pelo menos uma estimativa), pois eu tenho anotado os dados da Sabesp para calcular uma média do percentual de todos os reservatórios (média ponderada do % * volume de cada um), mas só encontrei o volume total da Billings e aí causa uma distorção muito grande, já que pelo que li apenas o braço Rio Grande dela é usado como fonte de água potável.
Recomendo a leitura da matéria abaixo, mas antes de tudo reparem como o corpo da matéria - logo no início do texto - desmente o título tendencioso.
Os grifos são meus:
08/08/2014 | 09:56 - Atualizado em: 08/08/2014 | 09:56
Califórnia tem site e programa para enfrentar a seca semelhante à de São Paulo - será mesmo? (Melo).
O título realmente induz a erro numa lida rápida, mas, a rigor, ele está certo. Se a semelhança fosse referente ao "site e programa" ele deveria ser escrito: "Califórnia tem site e programa para enfrentar a seca semelhantes aos de São Paulo"
-
-
Pessoal, alguma informação sobre esse possível tornado em Porto Murtinho-MS?
Passou no jornal local daqui, já que a maioria dos passageiros era da região. Mostrou imagens da cidade com várias árvores caídas e coberturas destruídas (rajadas de 93Km/h). A equipe da tv conversou com um sobrevivente e ele relatou que "veio tipo um 'furacão' e o barco foi rodopiando, rodopiando até que afundou". :russian:
Edit: informações do jornal de lá: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2014/09/inmet-nao-descarta-tornado-ter-atingido-cidade-de-naufragio-em-ms.html
-
35,0ºC de máxima hoje aqui em Londrina pelo INMET, temperatura que não tínhamos desde o começo de fevereiro. Só abri as janelas de casa perto da meia-noite, porque aqui dentro ainda estava "só" 26º (que falta faz um ar-condicionado). Talvez refresque 1 ou 2º com essa pseudo-brisa que tá circulando...
-
Tivemos keda expressiva de temperatura durante a madrugada, com a mínima chegando à 10,7 (ontem, máxima de 27,2).
Às 6h da manhã ainda havia nevoeiros nas baixadas, q logo se dissiparam... os ventos começaram a soprar do norte, a temperatura disparou a subir.
Situação tipicamente pré-frontal, mas q ñ resultará em chuvas..
Carlos, estas paisagens que você posta são maravilhosas! :ok:
-
Esse resfriamento de hoje (ontem) não foi tão expressivo aqui em Londrina, a mínima no INMET foi de 8,0º (a 7ª menor do ano, empatado com o dia 02/07), mas o curioso é que "no todo", o dia foi o 2º mais frio do ano: a média compensada foi de 12,6º e só foi maior que a do dia 26 de maio (12,2º). Ou seja, mesmo que junho e julho tenham tido as menores mínimas, as menores médias ficaram em maio e agosto!
Ranking das menores médias até agora:
26/05: 12,2º
14/08: 12,6º
19/07: 12,8º
03/06: 12,9º
25/07: 13,1º
20/07: 13,2º
27/05, 20/06 e 21/06: 13,3º
-----------
Aproveitando: obrigado Ziemann, Aldo, Vinicius e Igor pelos comentários sobre as nuvens de terça!
-
Maria da Fé (INMET): -8,4°C (21/07/1981).
Este dado constava no BDMEP, eu mesmo vi.
Depois, não sei por que cargas d'água, Maria da Fé foi retirada do BDMEP. Sumiu. :negative: :russian:
Eu tenho anotadas as mínimas e as máximas daqueles dias em Maria da Fé.
Só preciso me lembrar onde guardei... :sad:
A hááá!! Aí é que tá! Os dados não simplesmente "desaparecem" do BDMEP, só ficam mais escondidos. :dirol:
Dá pra acessar todos os dados disponíveis de Maria da Fé fazendo login no BDMEP e depois acessando estes exatos links:
Dados horários:
Dados diários:
Dados mensais:
Dá pra fazer o mesmo com qualquer estação que tiver "sumido" de lá, só precisa saber o número dela e substituir na parte "RelEstacao=83015" do link.
E nessa página do INMET Maria da Fé ainda está listada e dá pra montar o gráfico com as informações, mas não tem temperaturas máxima e mínima, só a média (e outros dados, precipitação, umidade, etc): http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=rede_estacoes_conv_graf (eu não verifiquei mas se nesse link estiverem disponíveis todas as estações desativadas dá pra ver nele o número da estação para colocar no link dos dados em txt).
-
O negócio já tá roxo em Urupema! E ainda são 2h da manhã!
Se alguém estiver acordado às 6h da manhã, dá um printscreen aí!
-
Pessoal alguma imagem por volta das 5 horas da região de Londrina, o temporal foi violento por aqui, muitos raios e fortissimas trovoadas que alias me acordaram :sarcastic: , houve granizo em pontos da minha cidade mais principalmente de Londrina...
Jean, aqui eu acordei no susto com barulho de raios, vento e chuva. Logo que levantei pra olhar já apagou a luz e não dava pra enxergar nada lá fora, mas ouvi barulho de granizo e de alguma telha voando. O Simepar registrou só 43,2 Km/h de rajada, mas aqui mais ao norte (moro a uns 6 Km da estação) o vento com certeza foi mais forte, pois teve queda de árvores (RPCTV contou 6) e um ventinho de 43 Km/h não faria isso. Meu corretor veio há pouco renovar meu seguro do carro e comentou que atendeu algumas ocorrências de sinistro por vendaval.
Depois que a chuva passou eu filmei a intensa atividade elétrica na direção pra onde a tempestade foi. Fazia tempo que não via tantos clarões em sequência!
3aBdf8FjGBE
Pela imagem de radar do Simepar, dá pra ver que nos municípios mais ao norte a chuva foi mais intensa que aqui.
-
Um time lapse curtinho dessas nuvens de hoje:
L-piK5Xv5aI
-
Nuvens interessantes hoje à tarde aqui em Londrina (lá pelas 14h), arredondadas e com contornos bem esfumaçados:
Na hora o Simepar já registrava 30,8ºC e ainda esquentou um pouco mais depois. Já é a tarde mais quente desde o dia 09/04. Tirando o friozinho dos próximos dias, o verão tá voltando! :-D
-
Parabéns pelo balanço de junho que você fez sobre Londrina, ficou excelente!
Assim como ano passado, eu também acredito que em 2012 junho foi bem chuvoso por aí.
Já a amplitude térmica, esse ano foi maior justamente porquê foi menos chuvoso.
Valeu, Daniel!
Com certeza, junho de 2012 foi o mais chuvoso dos últimos tempos por aqui. Foram 428,4 mm, sendo que só no dia 20 foram 231,4 mm e mais 64,2 no dia 19.
-
Londrina neste junho apresentou anomalias positivas mais fortes que as dos últimos meses e teve pouca chuva (apenas 66,6mm - 84,9% da média). Destaque para as mínimas elevadas na maior parte do mês. Os extremos de temperatura aconteceram logo na primeira semana: 7,0º de mínima no dia 03 e 29,8º de máxima nos dias 07 e 08.
Como comparação, em junho do ano passado choveu bem mais por aqui (257,2mm) e a amplitude térmica foi menor, sem nenhuma mínima abaixo de 10º nem máximas acima de 27,2º. Aliás, ano passado, até o dia 22/07 nós só havíamos tido 3 mínimas abaixo de 10º. Neste ano até hoje já tivemos 7.
A expectativa já para esta madrugada é ultrapassar estes 7º de mínima. O Simepar (que finalmente voltou ao ar depois de problemas técnicos na estação) já está na casa dos 9º agora às 23h.
Grande parte vai discordar, mas para mim, foi uma delícia esse calorzinho das últimas semanas. Só lamento os problemas causados pela chuvarada absurda que o sul enfrentou.
-
Oi?
Londrina e Norte Pioneiro mais frios que o sul do estado? Depois o GFS é que é louco!
-
Que alívio o BAZ de volta!!!
Eu nem percebi no dia, mas no sábado e no domingo, enquanto as regiões ao sul enfrentavam o "dilúvio", aqui em Londrina foi registrada a maior temperatura mínima para o mês de junho: 19,0ºC no dia 07 e 08/06, superando o dado anterior de 18,8ºC em 22/06/2010. (Isso 3 semanas depois de ter registrado a terceira tarde mais fria de maio).
Aliás, este ano está cada vez mais fazendo história:
- recordes de calor em fevereiro em várias regiões;
- menor nível do Sistema Cantareira;
- maior vazão já registrada no Rio Iguaçu (que provavelmente passou dos 50 mil m³/s — ¼ da vazão média do Rio Amazonas! — , já que a conta da Copel só ia até o nível de 5,0m do rio e chegou a 5,3m — se prepara Argentina/margens do Rio Paraná!);
- maior extensão de gelo na Antártica (apesar de que aqui há uma visível tendência de crescimento).
Se a moderação achar conveniente, poderíamos fazer um tópico só para reunir e acompanhar todos os recordes que foram (e forem) batidos este ano.
-
A vazão das Cataratas logo vai bater o recorde histórico de julho/1993. Nesse ano o máximo foi de 28.700 m³/s. Agora à meia-noite já chegou em 27.100, e tá subindo uns 1.500 a cada hora.
14h - 11.000
15h - 12.700
16h - 14.400
17h - 16.000
18h - 17.600
19h - 18.700
20h - 20.100
21h - 22.000
22h - 23.400
23h - 25.300
24h - 27.100
-
A vazão nas Cataratas do Iguaçu já superou a marca atingida em junho do ano passado. Às 18h estava em 17.600 m³/s.
10h - 6.040
11h - 6.760
12h - 7.840
13h - 9.280
14h - 11.000
15h - 12.700
16h - 14.400
17h - 16.000
18h - 17.600
-
Está realmente preocupante a situação dos volumes de chuva no centro-sul Paraná e nordeste de Santa Catarina. No início da semana eu tinha visto a previsão do GFS mostrar essa trajetória das áreas de instabilidades: chegava até o norte do PR, depois recuava até o norte do RS e subia outra vez. Mas acabou ficando tudo aqui pelo PR mesmo. A última rodada parece que mostra agora chuva só mais amanhã, mas é o dia todo e justamente em áreas sensíveis (em que já choveu bastante ou que apresentam risco de inundações).
Volume acumulado nas últimas 72 horas (não sei exatamente qual o horário da última soma):
Fonte: http://www.funceme.br/produtos/script/rede_monitoramento/Pcd/inmet/?regiao=B&sensor=22&intervalo=72
-
João, estou postando aqui (definitivamente é o tópico errado para o tema, desculpem) em parte para concordar com você, em parte para discordar. Como sempre, nada melhor que os dados históricos para sustentar um argumento. Então, fiz uma pesquisa no INMET e separei a quantidade de dias em que foram registradas anualmente, em Porto Alegre, às 3 da tarde (18z) de junho, julho e agosto, temperaturas de até 13ºC e nebulosidade de 0 ou 1 (décimos do céu). Ou seja: quantos dias de frio com sol o dia inteiro, como você citou, ocorreram em cada ano. Eis os resultados:
1961: 1 .......... 1971: 4 .......... 1981: 0 .......... 1991: 11 .......... 2001: ? .......... 2011: 2
1962: 1 .......... 1972: 0 .......... 1982: 0 .......... 1992: 18 .......... 2002: 0 .......... 2012: 2
1963: 2 .......... 1973: 1 .......... 1983: 0 .......... 1993: 19 .......... 2003: 0 .......... 2013: 1
1964: 1 .......... 1974: 2 .......... 1984: 0 .......... 1994: 8 ........... 2004: 0
1965: 2 .......... 1975: 1 .......... 1985: ? .......... 1995: 12 .......... 2005: 1
1966: 1 .......... 1976: 1 .......... 1986: ? .......... 1996: 15 .......... 2006: 0
1967: 0 .......... 1977: 0 .......... 1987: ? .......... 1997: 5 ........... 2007: 1
1968: 0 .......... 1978: 0 ......... 1988: 14 .......... 1998: 0 .......... 2008: 0
1969: 0 .......... 1979: 0 .......... 1989: 7 .......... 1999: 12 .......... 2009: 1
1970: 1 .......... 1980: 0 .......... 1990: 8 .......... 2000: 1 ........... 2010: 1
Portanto, você está certo em dizer que estes dias ocorrem menos frequentemente hoje que no passado. Mas, veja que a ocorrência destes dias não se deu em "todo o passado", mas apenas em um período específico entre 1988 e 1999. Uma década apenas, imagino que aquela que você se lembra tão bem. Antes disso, acontecia tanto quanto hoje. Então, se não acontecia antes, depois passou a acontecer, depois parou denovo, não acho correto pensar que não possa voltar a ocorrer e que os invernos daqui pra frente serão cada vez mais quentes. São fases, ondulações na dinâmica do clima, não é tão estranho assim.
Abraços!
CORREÇÃO / LIÇÃO DE HOJE:
Olhar só os "dados-alvo" e deixar de lado os demais pode levar a conclusões bem erradas! Verifiquei novamente a planilha e percebi que todas as medições das 18h de 1988 a 1999 estão com nebulosidade 0, então essa quantidade maior de dias nesses anos está completamente furada, não dá pra concluir nada com essa listagem que postei.
Re: Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Setembro 2014
in Monitoramento e Previsão - América do Sul
Posted
Tarde seeeeca no PR. Se aqui em Londrina meu nariz e meus olhos já estão sofrendo, imagina em Paranavaí!
Fonte: Simepar