Murilo
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William, a pressão deixo p/ o especialista Mafili responder...
Aqui do Baz quem é das antigas sabe...o mais frio sempre é o correto..este é o pensamento deste espaço.... :mosking:
item a: Para saber a pressão basta um balde e uma mangueira.....creio que não seja pedir demais.
item b: Surpreendente como a turma da alta-de-1040-no-noroeste-da-Argentina-sincronizada-com-um-ciclone-na-faz-do-plata é decepcionante.
Mafili exemplifique como realizar a medição, se não fica confuso de se compreender.
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Um dia de bastante calor em São Gabriel com máxima de 29,8°C no Inmet e de 28,2°C aqui em casa. Agora no final da tarde algumas nuvens convectivas avançaram do sul, porém sem provocar chuva.
No final de semana a temperatura deve subir bastante no RS em um quadro pré-frontal com até 33°C. No começo da próxima semana os modelos indicam uma frente fria avançando com certa intensidade sobre o estado, assim começa a surgir a chance de tempo severo.
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Em São Gabriel um dia nublado por influência de um cavado em médios níveis. Porém falando em áreas de menor pressão atmosférica o Cptec indica a presença de um ciclone subtropical sobre o Atlântico.
Na análise da carta sinótica do nível de 850 hPa da 00Z do dia 16/10, verifica-se que a circulação associada ao anticiclone subtropical do Atlântico em superfície, atua pelo centro-norte do Brasil. Esta circulação impede o deslocamento normal dos sistemas transientes atuando, de certa forma, semelhante a um bloqueio atmosférico. O escoamento do quadrante leste associado à borda noroeste da ASAS favorece a entrada de umidade do oceano para o litoral leste do Nordeste brasileiro, contribuindo para provocar chuva entre o litoral e leste da BA e o RN. Nota-se um cavado no Atlântico a sudeste do RS, associado à presença de um ciclone subtropical em superfície. Este sistema, embora fraco, ajuda a direcionar a convergência de umidade para a Região Sudeste do Brasil. Uma área de alta pressão atua pelo norte da Argentina, inibindo o desenvolvimento de nuvens nesta área. Nota-se a presença de ar mais frio sobre o extremo sul do continente, com a isoterma de 0°C (linha preta contínua) sobre a porção sul da Patagônia argentina e chilena. -
Rodolfo muito interessante o cenário que se desenha para esta segunda metade da semana. Merece muita atenção por sinal quanto ao tempo severo.
E falando em tempo severo o Ipmet classificou o tornado de Taquarituba:
http://www.ipmet.unesp.br/noticia.php?menu_esq1&id=205
Retorno hoje de pois de um dias de tempo quente e atarefado. Neste sábado a chuva chegou boa a região, com volumes elevados que a tempo não vinha. Em Vila Nova do Sul acumulado de 30mm na localidade que monitoro, porém na cidade a chuva foi mais volumosa. Aqui em casa, São Gabriel, a chuva acumulou 39,6mm e no interior há relatos de volumes mais altos assim com mais baixos, resultantes da irregularidade das precipitações.
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Carlos Campos que tal um poema. '' A nuvem sem forma'' seria um título interessante. :hi:
Enfim, segundo a mocinha da RBS hoje ao meio-dia '' a frente fria errou o caminho e avançou sobre o Paraguai e Mato Grosso do Sul''. Pena que a frente está sobre o mar e temos apenas um cavado no continente.
Agora o sistema frontal está influenciando na formação de algumas tempestades sobre a Argentina e uma pena o Uruguai não ter nenhum radar. Na próxima madrugada a chuva deve atingir o Rio Grande do Sul com o risco de temporais isolados, assim como na Argentina.
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Calorzinho a tarde aqui em São Gabriel com máxima de 29,7°C me registro da estação do Inmet.
Enfim a monotonia vai ser quebrada nestes pagos. Saudade das trovoadas :prankster:
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Supercélula em Pirajui por Fernando Fiala:
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Chamo a atenção para as árvores Mafili e puxo pra nossa realidade.
Imagine danos como aqueles no vídeo aqui no Brasil causados por um temporal a noite, quem arriscaria um tornado ?
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Mafili postaste um video do Storm Chasers do Discovery e agora eu posto outro, um que mostra danos causados em árvores durante um outbreak?
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Depois de um ''frio'' de 8,7/C pela manhã temos uma tarde bem agradável em São Gabriel, no momento 21,6°C, mas com vento sudoeste soprando.
Inverno 2012 vs Inverno 2013 em São Gabriel e região:
http://tempoeclimasg.blogspot.com.br/2013/10/inverno-de-2013-versus-inverno-de-2012.html
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Mafili eis o mapa com a localização dos danos :
http://i.imgur.com/HBr6ZUW.jpg
PS : Quem olhar os vídeos vai notar uma diferença no ''trevo'' de entrada da cidade com a imagem que peguei do satélite, porém as imagens do Google são de 2009 e as melhorias no tal trevo da SP 255 foram realizadas somente em 2011.
Acho interessante darmos alguma olhada em imagens de alta resolução, quem sabe pedindo alguma por Inpe da cidade. No caso de Muitos Capões a trilha do tornado apareceu nas imagens do Landsat.
FANTÁSTICO,,,,simplesmente,,,,FANTÁSTICO.....Murilo,
No meu entendimento falta apenas colocar a nuvem funil na "cena do crime".
Eventualmente podemos estar diante de dois tornados o que acho pouco provável.
Abraços
Mafili acho quase impossível a ocorrência de dois tornados e a faixa de danos confirma ainda mais um F2, quiçá em algum ponto um F3, mas aí acredito que seja um pouco demais.
Aguardemos quem sabe algum material do Inmet. No caso de Muitos Capões em 2005 eles foram primorosos na análise no caso e reconstrução da trilha do tornado.
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Mafili eis o mapa com a localização dos danos :
PS : Quem olhar os vídeos vai notar uma diferença no ''trevo'' de entrada da cidade com a imagem que peguei do satélite, porém as imagens do Google são de 2009 e as melhorias no tal trevo da SP 255 foram realizadas somente em 2011.
Acho interessante darmos alguma olhada em imagens de alta resolução, quem sabe pedindo alguma por Inpe da cidade. No caso de Muitos Capões a trilha do tornado apareceu nas imagens do Landsat.
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Renan, o Reed Timmer quando ando na Argentina já havia comentado isto. Ele registrou um multivórtice na região de Santa Rosa em uma supercélula que se dissipou menos de hora depois.
Carlos citaste bem a influência do Golfo nas tempestades americanas, pois na nossas tempo o aporte de ar quente e úmido apenas da Amazônia. Outros fatores são a presença de um deserto ou área árida próxima e o tamanho da área continental.
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Mafili amanhã vou ver se consigo desenhar um mapa dos danos. Porém pelas imagens o tornado tocou o solo a esquerda da rodovia, vindo a atingir a área industrial neste mesmo lado da rodovia, vindo depois a atravessa-la e atingir a cidade, primeiro virando o ônibus e depois atingindo aquele ginásio.
PS: Os caminhões estavam na área industrial pelo que parece.
Bazooka que vídeo dos danos. Não sei se foi só eu que notei, mas temos três silos completamente arrancados do solo a partir dos 2min do vídeo.
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Obrigado pela resposta Mafili e creio que o Carlos assim como eu estava ciente que os tornados eram bastante diferentes em sua intensidade, apenas queríamos o relato de um cara que entende muito sobre assuntos meteorológicos e que pode presenciar um fenômeno tão impressionante.
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Mafili ainda fico com a classificação de F2, porém muitos danos foram são condizentes com um F1, mas sabemos que o tornado varia de intensidade então a maior predomina assim como se classifica em qualquer parte do mundo.
Pelo que pude entender você presenciou o tornado de Indaiatuba, poderia nos dar o relato ?
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Pois é Vinicius a impressão que dá se analisares bem é de que o hook se formou bem próximo ao ponto de Taquarituba e depois seguiu se deslocando. Ao menos na região o tornado pode ter tocado o solo mais de uma vez.
Bela animação Rodolfo :good:
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Seja bem-vindo Bazooka e sinta-se a vontade para participar nos outros tópicos !
Que vídeo impressionante :clapping: , mostra claramente aos detritos e a poeira levantada, sem dúvida o melhor vídeo de tornados no país depois de Indaiatuba.
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Gurizada consegui uma ótima imagem de radar diretamente da tela do Ipmet kkkkkk enquanto uma repórter da Rede Record fazia a entrevista com uma meteorologista. Neste imagem pode-se notar o que seria a formação de hook echo na primeira imagem produzida pelo radar depois que a célula cruzou a cidade de Taquarituba.
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Imprensa começou a consultar meteorologista para saber sobre o tornado e entre análises boas, eis que me surge isto:
Em Taquarituba, o relevo seria também propício a tornados. Segundo o Inmet, o evento resultou de um raro choque entre a massa de ar quente amazônica e o ar polar frio do Sul. -
Arthur temos que analisar em alguma sondagem se havia esta camada seca e fria em médios níveis, porém pela rodada dos modelos me pareceu que não.
Quantos aos índices o modelo MBAR foi bem, posto agora as projeções de K e Lifted para as 18Z do domingo:
Sobre índices temos dois que são interessantes no campo ''Como prever um tornado''
Índice SWEAT-O Severe Weather Threat Index é bastante elaborado, pois é computado a partir de 5 termos:
*umidade nos baixos níveis, pelo ponto de orvalho em 850hPa
*instabilidade, através do Totals
*jato de baixos níveis, pelo vento em 850hPa
*jato de altos níveis, pelo vento em 500hPa
*advecção quente, entre 850 e 500hPa
-É especificamente utilizado para tempestades de ordinárias a severas e calculado pelo seguinte fórmula:
SWEAT =12Td(850)+20(TT-49)+2V(850)+V(500)+125(S+0.2)
onde:
- TT é o valor do índice Totals;
- S é função da diferença de direção entre o vento de 500 e o de 850hPa;
- os termos negativos são setados para zero e valores acima de 250 são considerados indicativos de condições significativas.
EHI- Na mecânica dos fluidos a helicidade é a medida em que hélice de como ocorre movimento. Se a rotação é no sentido horário quando observado de frente do corpo, a helicidade será positivo, caso contrário, será negativo. Na meteorologia a helicidade corresponde à transferência de vorticidade do ambiente para uma parcela de ar convectivo em movimento, assim a definição de helicidade é simplificada para apenas usar o componente horizontal de vento e vorticidade.
- A partir disto foi criado o Índice de Energia-Hhelicidade Index ( EHI ), que é o resultado da helicidade relativa multiplicada pelo CAPE e depois dividido por um cabo limiar: EHI = (CAPE x SRH) / 160000 . Isso incorpora não só a helicidade mas a energia da parcela de ar e, assim, busca um melhor resultado na previsão de tempestades.
- Este índice sozinho porém não tem grande importância, pois a tempestades dependem também de outros fatores.
Valores (para a América do Sul com fonte observacional)
-0,5 a -2 - Chance pequena de supercélulas e tornados
-3 a -5 - Favorável a formação de supercélulas e tornados
< -5 - Favorável a grande formação de supercélulas e tornados
Mafili pra ti que adora postos de gasolina em dias de tempestade (vídeo é antigo - 2011):
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Rodolfo trago duas assinaturas interessantes :
um bow echo:
e um provável hook :
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Arthur esta certo nas ponderações, apenas havia contestado que faltam muitos registros no estudo do Daniel, que foi muito bem formulado.
Pretendo quando tiver algum tempo ver os tornados intensos no país e com certeza São Paulo tem grande destaque. Dos mais intensos registrados no país tem o F4 de Itu e o F3 de Indaiatuba.
Mafili minha proposição é de que o tornado de agora foi um F2, não sei se ficou bem claro no meu comentário. Agora não temos apenas um jeep,mas sim um jepp, um caminhão-baú, um caminhão sem carroceria e um ônibus virados ou arrastados com o vento. Realmente existem diferenças aos tornados yankees , no entanto a classificação usada tem fundamentos e é internacional.
Um F2 (EF2) americano para comparar:
http://www.srh.noaa.gov/media/jax/pdf/EF2Tornado_EastArlington_AUG2013.pdf
Sobre o questionamento de onde vem a rotação do tornado, ela provem da supercélula ao meu ver e baseado no que li até hoje.
Abraços !
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Após uma tarde e começo de noite chuvosos, a garoa cessou com acumulação diária de 9,6mm. Agora o vento sul ainda segue soprando e a temperatura caiu para 8,9°C.
Monitoramento e Previsão - Centro-Sul - Outubro 2013
in Monitoramento e Previsão - América do Sul
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Lembro de um professor de física meu falar sobre Torricelli e a altura máxima que a água subiria, porém quando falas em altitude e agora ao meu questionamento : Como a pressão pode indicar a altitude e pegassemos um ''barômetro'' como o que Torricelli realizou no experimento e o fizessemos duas vezes em um mesmo lugar, só que uma vez num dia invernal de geada e outra no ''olho'' de um ciclone, a altitude aferida seria a mesma?
Faço este questionamento baseado em observações do meu barômetro digital. Em tese a cada 9m que se subisse na altitude teríamos um decréscimo de 1hPa na pressão atmosférica, não ?