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Um distúrbio meteorológico sobre o leste de Madagascar, classificado de INVEST 92S, está sendo monitorado para desenvolvimento. Nota-se grandes trovoadas em torno da circulação do distúrbio, que teve origem na costa de Moçambique ao longo da semana. O JTWC está classificando como baixa, a probabilidade de desenvolvimento deste distúrbio no curto prazo (24 horas). De acordo com a Meteo-France, orgão que monitora os ciclones tropicais naquela bacia, a médio prazo, há expectativa do distúrbio evoluir em uma tempestade tropical no dia 12, e em Ciclone Tropical (força de furacão), no dia 14, quando estiver se aproximando das Ilhas Maurício. Nota-se um largo cone de incerteza em torno do trajeto do distúrbio, o que indica baixa confiabilidade da previsão. Com isso tanto as Ilhas Maurício, quanto as Ilhas Reunião devem acompanhar de perto o progresso e a evolução deste distúrbio nos próximos dias.
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Pacífico Sul poderá ter primeiro Ciclone Tropical da temporada. INVEST 90P está se organizando junto as Ilhas Salomão, e deve-se desenvolver em um Ciclone Tropical de Categoria 1 na classificação australiana (ler o primeiro poste explicativo, para entender a classificação) nos próximos 3 dias segundo o Centro Meteorológico das Ilhas Fiji. O JTWC dá médias chances de desenvolvimento nas próximas 24 horas. Se vier a se desenvolver de fato, o sistema irá se mover para sul, sem atingir grandes áreas, e podendo passar a nordeste da Nova Zelândia nas próximas 120 horas. Na costa nordeste da Austrália, um outro distúrbio (INVEST 91P) é monitorado, mas o sistema é mal-organizado e já começa a fazer landfall sobre o país. Com isso não deve ocorrer formação deste sistema em um Ciclone Tropical.
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Média de Máximas de 1 a 9 Janeiro no Mirante (contando com a leitura das 18utc de hoje): 31,4C Algumas Expectativas para a média de máximas na primeira quinzena de Janeiro (1 a 15/1), levando em conta a previsão para os próximos dias, emitida essa noite, mais os dados já computados pelo Mirante até hoje: Climatempo: 32,1C Somar: 32,2C CPTEC: 31,5C Foreca: 32,4C Média de 1 a 15/01 em 2014: 31,7C Pelos principais institutos, somente o CPTEC acha que a primeira quinzena de Janeiro deste ano, será inferior ao ano passado...
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Bem por aí mesmo.... no meu modo de pensar Vale lembrar que no ano passado, mesmo sobre a atuação da ASAS, São Paulo (Mirante de Santana) teve 237,7mm em Janeiro, e 197,6mm em Fevereiro... O que acontece, é que com a ASAS a chuva tende a ficar muito irregular... E chuvas irregulares no mês mais chuvoso, na situação que tá as represas, é péssimo! Eu ao menos penso assim. São Paulo também tem fatores termodinâmicos, que alimentam a formação de chuva... Vejam a chuva que deu ontem, foi um núcleo que cresceu na Zona Leste, e ao avançar para oeste, ganhou força, alimentada pelo forte calor do centro da cidade, aonde tudo é asfaltado... A chuva de São Paulo ontem foi pura termodinâmica do centro da cidade... Não a toa, quando a área entrou no oeste da RMSP, morreu.... Aliás fora a Capital, não choveu praticamente no leste de SP ontem. O problema é que a cada dia, a atmosfera está ficando mais estável.... O Indice K obtido em sondagens que é um fator primário para formação de trovoadas, era 36 anteontem, era 26 ontem, e hoje é 19... Teoricamente, a chance de chover hoje a tarde por exemplo, é menor que ontem... O que era ontem também em relação a anteontem, mas vimos no que deu. Vamos vê até quando a termodinâmica de SP continuará atuando, com uma atmosfera que tende a ficar cada mais estável. E assim vamos levando Janeiro! Abraços.
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Eu sempre tinha essa expectativa, mesmo antes de 2004. Tu que é da área, sabe qual o paradeiro da tal "LISTA"? Boa pergunta... Falaram nela, e nada! Também, só tivemos reconhecidos com nome o Catarina, o Anita, e Arani. Desde 2011 que os nossos trópicos estão calmos, ai não tocaram mais no assunto, embora tenham-se formado duas depressões subtropicais em 2014.
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Outro detalhe em relação a ASAS, é o quanto vai afetar o nosso querido Atlântico Sul. Mafili olha bem ele. Notem que ele já está aquecido... E teremos um Janeiro quase que todo (senão todo) predominado pela ASAS... Sinal que vai aquecer mais... Quem sabe alguma surpresa em fevereiro, quando essas frentes começarem a andar por essas águas quentes... Sonhar não custa (ainda) :sarcastic:
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CFS segue sugerindo que o bloqueio vai perder força de forma significativa entre o finalzinho de Janeiro, e o começo de fevereiro, mas ao que parece, somente na segunda quinzena do mês, é que as frentes frias vão conseguir subir um pouco mais o mapa, encostando no Nordeste. Há uma possibilidade do anticiclone ficar mais restrito ao ES/norte do RJ, na primeira quinzena de fevereiro (o que seria bom, para parar as frentes frias em São Paulo/RJ/Sul de MG). Notem o Geopotencial do CFS hoje, com a ASAS sobre o Brasil. E para o final de Janeiro, e o começo de fevereiro, a ASAS vai embora de volta para o Atlântico novamente!! Fevereiro por enquanto, vai se caminhando pra ser diferente de 2014... Pelo menos isso...
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Uma dica pra quem lê os radares da USP, que observei hoje: Sempre que nuvens muito carregadas passam sobre a localização dos radares, como aconteceu na imagem abaixo, notem que ele cria "sombras" na sua área de cobertura, obstruindo a leitura, ou prejudicando muito a mesma... Hoje a tarde tinha áreas da Zona Sul da cidade que o Radar da Usp Pelletron falava que não chovia, quando na verdade chovia, não a toa o Radar da Usp Leste (que estava sobre céu limpo), conseguia enxergar as células, até o limite da sua cobertura. Pelo Radar de São Roque é possível ver que de fato chovia na região... Essa sombra acontece, porque esses Radares da USP, são na verdade "mini-radares", possui pouca abrangência de cobertura, e quando nuvens muito carregadas, como as de hoje, passam sobre a localização do radar, elas criam uma barreira no feixe de leitura, fazendo enxergar os ecos somente nas áreas mais próximas do radar. Não a toa, logo após que as nuvens mais carregadas passaram pela USP, o radar conseguia ler a chuva que caia na Zona Sul. Portanto, sempre que alguma tempestade ou temporal estiver passando sobre a localização dos radares da USP, a leitura dos mesmos tende a ficar prejudicada, até que as nuvens mais carregadas que impedem a leitura completa, tenham se afastado do local do radar. É uma dica um tanto útil, pra quem interpreta as imagens deles.