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Brasil Abaixo de Zero

Aldo Santos

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Posts posted by Aldo Santos

  1. E a capital paulista não está em situação diferente com relação a calor, infelizmente.

    Tivemos mais um dia de sol com presença de cumulus... mas chuva que é bom, nada.

    Nem ameaçou.

    O dia ruim (Em termos de calor) só não foi pior porque os ventos continentais de NO a N sopraram o dia todo, evitando uma verdadeira sauna ao ar livre.

     

    Além disso, a noite passada foi muito quente.

    Nem locais periféricos e com pouca urbanização da cidade escaparam.

     

    Mínimas de hoje nas estações do CGE que costumam registrar as menores temperaturas da cidade:

    Marsilac: 19,2°C

    Capela do Socorro: 19,4°C

    Parelheiros-Barragem: 20,4°C

    São Mateus: 21,5°C

    Perus: 21,7°C

     

    E não foi só na capital que a noite foi quente.

    Temperaturas mínimas de hoje em algumas cidades do leste e SO paulistas (Todas no planalto)  onde mínimas acima de 20 são muito pouco frequentes ou mesmo raras (INMET),

    Barueri: 21,8°C (Região metropolitana)

    São Miguel Arcanjo: 21,7°C

    Bragança Paulista: 21,3°C

    Itapeva: 21,2°C

     

    Sampa hoje,

    Mirante (Aut): 23,7°C / 33,0°C

    Interlagos: 22,2°C / 33,9°C

     

    --------------

     

    Este janeiro está assim em Sampa até hoje (Anomalias em relação à normal 1991-2020):

     

    Mirante (Aut)

    Mínimas: 20,1°C (+0,7°C)

    Máximas: 30,7°C (+2,1°C)

     

    Interlagos

    Mínimas: 19,5°C

    Máximas: 29,6°C

     

    Vejam que as máximas de Interlagos estão 1°C acima da média do Mirante.

    Complicado...

     

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  2. Em 14/01/2024 em 23:11, Ernani de Paula disse:

    Aldo Santos,

    começou a esfriar na Europa no século XV, o auge foi de 1645 até mais ou menos 1730, mas continuou bem frio até 1850.

     

    Mas houve também um período frio mais ou menos entre 1250 e 1450.

    Não tão frio quanto o 2° período, que foi aproximadamente de 1550 a 1900, com o auge no intervalo que você citou.

    Neste 2° período, consta que o rio Tâmisa congelou completamente em Londres, pela 1ª vez, no ano de 1607.

     

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  3.  

    Em 14/01/2024 em 11:56, Leandro A M Leite disse:

     

    A região de Vladivostok, maior cidade russa da costa do Pacífico, tem pelo menos duas condicionantes:

     

    1. A Ásia é uma massa continental enorme e resfria barbaridade no inverno, o que se reflete até nas regiões litorâneas de baixa latitude.

       Shanghai, na China, no nível do mar, na latitude do sul do Marrocos na África, equivalente a Bagé na América do Sul, tem médias de janeiro de 2°C / 9°C.

     

    2. Existe a corrente marítima de Oya ou das Curilas, que margeia o litoral da Rússia, trazendo águas geladas do Ártico até a altura da ilha de Hokkaido, no norte do Japão, influenciando bastante o clima da região.

     

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  4. Em 13/01/2024 em 09:43, LeoP disse:

    Janeiro marcado por chuvas frequentes também em Belo Horizonte, aliviando um pouco a estiagem que se acumulou na primavera. Além da ZCAS, temos tido muitas chuvas tropicais nos últimos dias e o acumulado mensal está em torno de 125 mm na capital, o que está próximo da normalidade se considerado o período que já se passou do mês. A última noite por aqui também teve chuvas e trovoadas fracas, mas em volume muito menor que em São Paulo, claro.

     

    Agora, o que me chamou a atenção nas duas cidades foram as temperaturas: mesmo com chuva aqui e chuvarada em São Paulo, ambas estacionaram nos 20ºC de temperatura mínima. Uma marca dessa com chuva é digna de auge de verão mas eu não acho que seja só isso. Já faz meses que o El Niño tem mantido a atmosfera sistematicamente aquecida e as temperaturas estão 1/2ºC acima do normal por padrão, em seu estado natural. Creio que até a água da chuva deve estar ligeiramente mais quente. Infelizmente isso não deve mudar tão cedo até esse pacífico aquecido ceder lá no outono.

     

    Continuam as condições de calor moderado e chuvas e trovoadas no final de semana.

     

     

    Verdade, bem observado.

    Neste verão, de modo geral estamos assim, a temperatura não cede nem com chuva forte.

    Mesmo com toda a chuvarada, o Mirante teve mínima de 20,2°C nesta madrugada.

    Interlagos teve uma sub-20 "chorada", com 19,8°C.

     

    Lembrando que o Mirante já teve picos de 16,x°C em chuvas fortes, mesmo no auge do verão e à tarde.

    E é normal cair para 18,x°C com chuvas fortes/prolongadas.

     

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  5. Alguns acumulados em 24 h em pluviômetros do CEMADEN na região metropolitana de Sampa.

    Os municípios mais atingidos ficam ao sul da região metropolitana e vizinhos da capital.

     

    Embu Guaçu

    Jardim Flórida: 181,2 mm

    Rio Embu Guaçu: 163,4 mm

    Fazenda Ilha: 157,6 mm

     

    Itapecerica da Serra

    Embu Mirim: 144,2 mm

    Jaciara: 143,8 mm

    Potuverá: 129,0 mm

     

    Embu das Artes

    Centro: 123,1 mm

     

    São Bernardo do Campo

    Cooperativa: 138,2 mm

    Riacho Grande: 132,4 mm

    Parque Imigrantes; 129,8 mm

    Nossa Senhora de Fátima: 123,8 mm

    Vila Vitória: 122,8 mm

     

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  6.  Como já comentado, na capital paulista o grosso da chuva se concentrou nas zonas sul, oeste e parte da zona norte, a zona leste foi menos atingida.

     

    Maiores acumulados em 24 h nas estações do CGE, na cidade de São Paulo,

    Parelheiros-Barragem: 182,2 mm (Z. sul)

    Capela do Socorro-Subprefeitura: 145,4 mm (Z. sul)

    Marsilac: 96,0 mm (Z. sul)

    Freguesia do Ó: 93,2 mm (Z. norte)

    Cidade Ademar: 91,8 mm (Z. sul)

    Santo Amaro: 88,4 mm (Z. sul)

    Jabaquara: 87,5 mm (Z. sul)

    Tremembé: 80,2 mm (Z. norte)

    Ipiranga: 75,0 mm (Z. sudeste)

    Vila Maria: 73,0 mm (Z. norte)

    Sé: 71,2 mm (Centro)

    Vila Mariana: 68,8 mm (Z. sul)

    M'Boi Mirim: 64,8 mm (Z. sul)

    Vila Prudente: 61,8 mm (Z. sudeste)

    Perus: 61,6 mm (Z. norte)

    Butantã: 60,0 mm (Z. oeste)

    Pinheiros: 58,0 mm (Z. oeste)

    Lapa: 57,2 mm (Z. oeste)

    Mooca: 57,2 mm (Z. leste)

    Santana: 55,0 mm (Z. norte)

    Pirituba: 53,6 mm (Z. norte)

    Penha: 51,0 mm (Z. leste)

     

     

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  7. Em 12/01/2024 em 21:26, Bruno D disse:

    Tem pluviômetros do CGE com problemas, um deles é o do campo limpo, chove copiosamente na região a horas e ele só tem 0,2mm acumulados depois do zeramento na manhã de hj. 

     

    De vez em quando tem estação que dá "tilt", também nas temperaturas.

    Mas melhorou muito.

    Antigamente, a frequência de estações com problemas era muito maior.

     

    Tem pluviômetros do CEMADEN em Itapecerica da Serra (Para quem não conhece, vizinha a Sampa, a oeste) com mais de 100 mm.

     

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  8. Hoje a capital paulista teve manhã com muitas nuvens e aberturas de sol.

    O que nos salvou foi a presença de ventos de direção variável mas predominantemente continentais.

    Não fossem esses ventos o dia todo, hoje teríamos estado numa autêntica sauna a céu aberto, com calor e umidade alta.

     

    Nas estações do CGE mais próximas do Mirante (INMET fora do ar),

    Vila Maria: 19,7°C / 29,7°C

    Santana: 19,7°C / 29,0°C

     

    Na zona sul, próximas a Interlagos:

    Capela do Socorro-Subprefeitura: 20,0°C / 27,4°C

    Cidade Ademar: 20,2°C / 28,4°C

     

    A chuva começou na forma de pancadas no meio da tarde e ainda não parou, vai e volta.

    Na maior parte da cidade, os acumulados até o momento estão entre 20 e 40 mm (CGE).

    Existem uns poucos locais com menos de 10 mm e na Freguesia do Ó (Zona norte) já passou dos 50 mm.

     

     

     

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  9. Em 12/01/2024 em 17:10, jrmartinisp disse:

    Aldo, qdo trabalhava em Santo amaro e morava no centro de SP vi muita chuva em direção ao centro de SP alimentada por Brisa, ou seja olhando na direção ao Sul eu via a nebulosidade baixa típica da brisa e na dianteira dela um baita temporal como se fosse um microclima especifico da cidade, esta situação acontece muito a partir da segunda quinzena de Dezembro até a primeira de Março, quando não há cavados FF's, nada, apenas muito calor , uma certa umidade e uma alta no Oceano, mas não com seu centro em cima de SP. E era engraçado pq as vezes isso se formava mais a tarde e saia do trabalho, pegava a L9 sentido Osasco e conseguia "alcançar" a chuva em algum ponto do trajeto até Pinheiros que era aonde descia. isso não quer dizer que não chovia em Sto Amaro, chovia e as vezes cada temporal tenebroso, me lembro de chuvas que ja arrasaram ali e com bairros da região tipo capão redondo a ponto de eu não ter como voltar para casa,  só que sempre que tinha temporais naquela região ou mais ao sul da cidade  eu ia ver, tinha uma FF em alto mar ou um cavado, ou seja algum "fator" a mais do que simplesmente brisa e calor, me lembro de uma chuva em fevereiro acho que de 2012 que acabou com a Zona Leste da cidade choveu mais de 100mm em poucas horas, foi um horror, tinha até o print da imagem do radar da unesp, não havia sistema nenhum, nem estava chovendo pelo estado de sp era a única chuva no radar, única e exclusiva formada por brisa.

    Aqui aonde estou, no vale do Paraíba tbm tem influencia de Brisa seja de chuvas que as vezes se formam na zona leste de sp e vem pra ca , ou o próprio relevo, como estamos em um vale que de um lado é a serra do mar e do outro a mantiqueira tem bastante formação de temporais nesta região induzidas por relevo, ja no litoral ele nao é mto bom de chuvas elas tem que vir do continente e conseguir vencer a serra do mar, não acontece a todo momento, em compensação qqer FF por mais fraca que seja traz chuva, tanto que não da pra falar que tem estação seca no litoral de sp.

    Ja aconteceu comigo de eu sair do litoral de sp depois de um dia extremamente chuvoso e me espantar que na capital não tinha caído 1 pingo.

     

    Pois é, talvez este fato fosse menos marcante no passado, provavelmente até a década de 1990, porque frentes frias no verão chegavam com alguma frequência por aqui.

    Lógico que não na mesma frequência do outono/inverno/primavera mas não eram praticamente inexistentes como atualmente.

    Tanto que a capital paulista, no passado, tem registro de grandes enchentes causadas pela chegada de frentes frias muito ativas no verão.

    Normalmente isso acontecia quando uma massa polar relativamente forte para a época encontrava um ambiente quente e úmido por aqui.

    Talvez também houvesse cavados e outros fatores de instabilidades nesses casos mas isto ficava só entre os meteorologistas, não vinha a público como hoje.

     

    No livro "Climatologia do Brasil", de Edmon Nimer, publicação do IBGE, tem todo um capítulo sobre as chuvas que assolaram o Sudeste no verão 1966/67.

    Naquele verão, houve mais de 1.000 mortos em SP, RJ e MG (A grande maioria no RJ) devido às grandes chuvas.

    No livro tem umas 3 páginas de cartas sinóticas mostrando que seguidas frentes frias chegaram naquele verão, provocando grandes tragédias.

    Em apenas 3 dias (23, 24 e 25/01/1967), a estação do INMET em Angra dos Reis somou 540,8 mm.

    Se existisse a quantidade de pluviômetros que existem hoje (CEMADEN, INEA, etc), acredito que ia ter locais com mais de 800mm.

    Inclusive a tragédia dos grandes deslizamentos de Caraguatatuba foi naquele ano, em 18 de março.

     

    -------------

     

    Quanto ao fato de chover no litoral e aqui não, vi muito disso nos 6 anos em que morei em Santos.

    Às vezes eu subia na 6ª feira à noite para Sampa.

    Em Santos tinha chovido o dia todo sem parar.

    Pegava bastante chuva na subida da serra, na altura da represa começava a diminuir, em Diadema o asfalto começava a ficar seco e em Sampa nada de chuva.

    Eu perguntava para o meu pessoal aqui na zona norte se não tinha chovido.

    A resposta invariavelmente era: "Garoou um pouco de manhã". :D

     

    Acontecia com alguma frequência da chuva "subir" a serra, atingindo a zona sul de Sampa.

    Chover o dia todo até a altura de Interlagos, aproximadamente, ir diminuindo até Santo Amaro e o resto da cidade ficar só com céu encoberto e garoa de vez em quando.

    Certa vez, num domingo, passei o dia num churrasco no final da Estrada da Riviera, próximo da Represa do Guarapiranga.

    Choveu o dia todo (Sorte que era local coberto).

    Peguei uma carona até a estação do metrô São Judas, ainda na zona sul, e lá já estava tudo seco.

    Quando cheguei em casa, fiquei sabendo que aqui na zona norte não tinha caído um pingo, apenas céu encoberto.

     

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  10. Em 11/01/2024 em 01:17, Darley disse:

    Porque é difícil chover forte com frequência no SESC Interlagos?

     

    Estou longe de ser expert no assunto... mas tenho um palpite: não poderia ser a hora da chegada da brisa marítima?

     

    Sabemos que a brisa tanto pode provocar temporais como dissipar as nuvens convectivas e isso acontece mesmo na zona norte.

    Quantas vezes, aqui na zona norte, eu já vi o vento mudar para SE e, em questão de meia hora, dissipar todos os cumulus que já estavam bem desenvolvidos.

    Tudo depende do horário da sua chegada, das condições reinantes, etc, etc.

    Além, é claro, dos efeitos da ilha de calor.

     

    Mas... será que a chegada da brisa marítima mais cedo na zona sul não é ao mesmo tempo uma bênção (Queda das temperaturas mais cedo e menos calor) e uma maldição (Dissipação das nuvens de chuva) ?

     

    ------------

     

    Hoje, apesar do sol e ventos continentais (Porém com mais variação de nuvens), a capital paulista aqueceu um pouco menos... mas ainda fez bastante calor.

    À tarde, mais uma vez tivemos pancadas isoladas.

    Até o momento, desta vez está sendo a zona norte que ficou a seco, apesar das formações com cara de chuva

     

    Mirante (Aut): 20,4°C / 31,3°C

    Interlagos: 20,2°C / 32,6°C

     

     

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  11. Até o momento, nas estações do CGE, os acumulados variam de menos de 5 até 76,2 mm em Santo Amaro.

     

    O ar tropical está forte mesmo... com toda essa chuva, mesmo nos locais com maiores volumes está uma dificuldade para a temperatura baixar de 20°C.

    A automática do Mirante registrou mínima de 20,4°C até 22 h (1 UTC).

     

    Outra coisa: pode até parecer que está chovendo diariamente em Sampa, para quem não acompanha todo dia.

    Como esta chuva será contabilizada para amanhã, teremos 5 dias de chuva no Mirante neste janeiro até agora.

    E será o 2º dia com total acima de 20 mm.

     

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  12. Em 10/01/2024 em 10:33, Otavio Cyrino disse:

    Miracatu, como sempre, dando um show de máximas absurdas. Eu não sei se a estação sofre de superaquecimento, já que as estações mais próximas costumam ter valores parecidos, como é o caso de Juquiá e das que não estão reportando dados atualmente: Itariri e Pedro de Toledo.

    Para quem não conhece, Miracatu fica quase aos pés da serra, ao lado da BR-116, e faz limite com Juquitiba (RMSP), então deixo pros especialistas em dizer se essas marcas são ou não confiáveis.

     

    Eu também tenho essas dúvidas com relação a Miracatu.

    Mas tendo a concordar com o Jayvillao (Acima).

    Miracatu também não deixa de ser um buraco e, pelas coordenadas, a estação do CIIAGRO fica ao lado da cidade.

     

    Estive dando uma espiada nos mapas topográficos do IBGE.

    E, das cidades próximas, Miracatu é a que fica na pior localização.

    Conheço a região mas... só morando lá por alguns anos para saber o comportamento dos ventos, etc, etc.

     

    Porém, pela topografia, Pedro de Toledo e Itariri até podem receber algum vento marítimo de leste através do vale do rio Itariri.

    Juquiá até pode receber algum vento de sul, pois as elevações entre a cidade e o mar não chegam a 200 m nos pontos mais altos naquela direção.

     

    Já o caso de Miracatu é complicado.

    A cidade fica numa baixada, várzea do rio são Lourenço, pé de serra, com elevações de ambos os lados, como comentado.

    De um lado, o degrau do planalto (Serra do Mar ou a de Paranapiacaba [Nada a ver com o distrito de Santo André]), do outro a serra dos Itatins, com pontos acima de 1.300 m.

    A cidade é abafadíssima e não tem como chegar alguma brisa fresca do mar, apenas os ventos continentais descendo a serra com o aquecimento adiabático.

    Em resumo, é uma verdadeira panela de pressão.

    Portanto, até alguma prova em contrário, eu fico com os dados da estação do CIIAGRO.

     

    ------------

     

    No monitoramento, em Sampa mais do mesmo: sol, muuuiito calor, aumento gradativo da nebulosidade e instabilidades no final de tarde.

    Como já comentado pelo Juzinho, já choveu e ainda chove em pontos da cidade.

     

    A automática do Mirante teve máxima de 34,1°C pelo 3º dia seguido.

     

    Hoje,

    Mirante: 21,9°C / 34,1°C

    Interlagos: 20,5°C / 34,7°C

     

    Com os ambientes aquecidos, o ventilador "véio de guerra" via trabalhar um bocado nesta próxima noite.

     

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  13.  

    Em 09/01/2024 em 23:39, Garisto disse:

    O negócio tá tão maluco, que até essa onda de frio na Europa tão botando na conta do aquecimento global….fico imaginando se o furacão Catarina acontecesse hoje em dia as manchetes…

     

    Acho que a frase correta é: "essa onda de frio na Europa acontece apesar do aquecimento global".

     

    O problema é que qualquer curva de crescimento de temperatura não é linear.

    Veja o comportamento da temperatura média anual na estação do IAG, na cidade de São Paulo (Gráfico abaixo).

    Em julho de 1975, ela registrou -1,1°C (Apenas 1 décimo do recorde de -1,2°C registrado 2 vezes em 1942 e em 1955).

    Além disso tem os seguintes registros:

    -0,2°C (1979)

    -0,4°C (1990)

      0,6°C (1994)

    -0,2°C (2000)

      1,3°C (2016)

      1,1°C (2021)

     

    Todos são registros marcantes para a estação.

    Mas isso não desmente o fato da temperatura média estar subindo.

    Já subiu cerca de 2,5°C desde 1933.

    Acho que esta onda de frio na Europa segue pelo mesmo caminho.

     

    Evolução da temperatura média anual na estação do IAG, na cidade de São Paulo.

    TempSampaIAG-Evolução2.png

     

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  14. Em 09/01/2024 em 21:34, Darley disse:

    Hoje infelizmente São voltou a ter fortes rajadas de vento derrubando árvores. 

     

    Aproveitando o assunto: @Aldo Santosquais foram as maiores rajadas de vento que se tem registro no município de São Paulo, considerando todas as estações (INMET, CGE, aeroportos)?

     

    Não tenho certeza se é os 118,5 km/h no Aeroporto de Congonhas em 12/01/1998. Sei que o recorde absoluto do IAG até 2018 é 101km/h em 24/11/1973

     

    Infelizmente, esse dado eu não tenho

    A maior que tenho conhecimento (Mas não lembrava o valor exato) é essa de Congonhas.

     

    Hoje à tarde, na hora da chuva, o aeroporto Campo de Marte registrou uma rajada de 96,3 km/h.

    A estação Santana do CGE, registrou 52,8 km/h.

    Interessante que os 2 ficam no baixadão da várzea do Tietê.

    A automática do Mirante, que fica num topão, a 2,5 km do Campo de Marte e 1,6 km da estação CGE-Santana, registrou 56,5 km/h.

     

    Na automática do Mirante, instalada em julho de 2006, a maior rajada que eu tenho conhecimento (Mas não sei se é a maior mesmo...) foi 95,7 km/h em 21/02/2011.

     

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  15. Em 08/01/2024 em 22:27, Ernani de Paula disse:

    Aldo Santos, uns 4 anos atrás quando tive acesso ao Banco de Dado do Inmet, pesquisei década de 20 do século XX  e alguns anos da década de 10.

    Foquei mais em mínimas, a mínima em Ubá de junho e julho de 1918, foi bem baixa, na faixa de 1,0 a 2,0 graus, já esqueci o valor.

    Os únicos dados de mínimas e máximas em junho de 1917, eram somente da estação de  Ubá, uma sequência de manhãs geladas por mais de 10 dias seguidos, dados corretos, porque na convencional de Nova Friburgo a média das mínimas foi de apenas 4,8 graus( não pesquisei no banco de dados, peguei num livro na Biblioteca Nacional do Rio, com dados de médias mínimas de outras estações do RJ.

    Pena que o Inmet, não disponibilizou dados de outras estações que funcionavam em Junho de 1917, Teresópolis, Barbacena, Muriaé, Carmo, Campos, foi um junho geladíssimo em todo RJ e toda Zona da Mata, inclusive com máximas bem baixas.

    Aqui esquentou bem hoje, mas não confirmou as chuvas de verão, teve cumulus congestus a noroeste, norte e nordeste daqui. Vamos ver se na terça organiza algum cumulus nimbus por aqui.

     

    Nani, 1917 foi um ano muito frio na cidade de São Paulo.

    Na antiga estação meteorológica da av. Paulista, precursora do atual IAG, a média simples anual de 1917 foi 16,7°C.

    Isto daria uns 16,0°C de média compensada.

    Aquele ano teve média mais baixa do que um mês de julho atual.

     

    Veja as médias simples mensais de 1917 na av. Paulista (Para ter uma idéia da compensada, diminua 0,7°C nos valores),

    Jan:  20,2°C

    Fev:  20,2°C

    Mar:  19,6°C

    Abr:  17,2°C

    Mai:  13,8°C

    Jun:  13,0°C

    Jul:   13,3°C

    Ago: 13,7°C

    Set:  16,3°C

    Out: 16,9°C

    Nov: 16,5°C

    Dez: 19,1°C

     

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  16. Em 07/01/2024 em 21:09, AugustoSP disse:

    Sequência de raios em Campinas agora pouco provavelmente originados por um CB.
    Raios em Campinas

     

    Provavelmente não, com certeza era um Cb. :D

     

    Cumulonimbus (Cb) são as únicas nuvens capazes de provocar:

    - Chuva torrencial

    - Raios/relâmpagos

    - Trovões

    - Granizo

    - Tornados.

     

    Mesmo que a gente tenha cobertura total de nuvens baixas tipo stratus.

    Se ouvir um trovão ou ver clarão de relâmpagos, com certeza há um Cb acima das nuvens baixas ou nas proximidades.

     

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  17. Em 08/01/2024 em 18:38, Edison Bocorny Jr disse:

    Já falei aqui, foi falado por outros ultimamente e vou repetir outra vez.

    Como ficou fácil Curitiba trintar e passar dos 33 com mais frequência, o que ficava anos sem fazer 33 graus.

    Isto serve para todas regiões do Brasil, mas São Paulo e Curitiba desandaram de uma forma fora da curva.

     

    Verdade.

    Para dar uma idéia, em São Paulo, o Mirante tem vários registros de máximas absolutas anuais de 32,x°C , algo totalmente inimaginável hoje em dia.

    A última vez em que aconteceu foi em 1992, em que a máxima do ano foi 32,3°C.

    Mas máximas anuais de 32,x°C também ocorreram em 1989, 1983, 1982, 1979, 1977, 1976, 1970, 1967...

     

    Chegava a ficar vários anos sem chegar nos 34°C, como no período 1973-1983 (11 anos).

     

    Outros tempos, outro mundo...

     

    O último lampejo foi em 2010, que teve máxima anual de 33,8°C.

    A partir de 2011, nunca mais ficou abaixo dos 34°.

     

    Hoje em dia, está incrível a facilidade com que Sampa bate nos 35°.

    Só em 2023, o Mirante chegou e passou dos 35° em 9 ocasiões.

    Virou coisa corriqueira.

     

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  18. Hoje esquentou também em áreas baixas do vale do Ribeira.

     

    INMET

    Registro: 39,4°C

     

    CIIAGRO (Maiores leituras de 20 em 20 min)

    Miracatu: 42,7°C

    Sete Barras: 41,3°C

    Barra do Turvo: 41,1°C

    Juquiá: 40,8°C

    Eldorado: 39,9°C

    Iporanga: 38,9°C

     

    Um esclarecimento: existem duas estações Barra do Turvo.

    1. CIIAGRO, que fica ao lado da cidade, a 164 m de altitude.

    2. INMET, que fica no município mas a cerca de 30 km da cidade, ao lado da BR-116, a 660 m de altitude.

     

     

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    • Sad 3
  19. Mais uma vez, o planalto SO e sul do estado de SP ferveu.

     

    Máximas INMET,

    Itapeva (743 m): 37,4°C (Se não bateu o recorde absoluto, chegou bem perto)

    Barra do Turvo (660 m): 36,1°C

    São Miguel Arcanjo (710 m): 35,7°C

     

    CIIAGRO (Maiores leituras de 20 em 20 min, máximas só amanhã cedo e certamente serão alguns ou vários décimos mais altas)

    Itapetininga (639 m): 37,5°C

    Guapiara (759 m): 36,9°C

    Itaberá (696 m): 36,5°C

    Taquarituba (640 m): 35,3°C

    Tapiraí (860 m): 35,2°C

    Capão Bonito (709 m): 34,8°C

     

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    • Sad 1
  20. Calorão na capital paulista também.

    O dia foi de sol com aumento gradativo na quantidade de nuvens até culminar em chuvas e trovoadas à tarde.

     

    Os acumulados variaram muito na cidade.

    Em algumas poucas áreas, principalmente na zona sul, sequer choveu.

    Os totais nas estações do CGE variaram de menos de 5 até 59,0 mm.

     

    Temperaturas de hoje,

    Mirante (Aut): 19,5°C / 34,1°C

    Interlagos: 20,4°C / 34,8°C

    IAG: 18,4°C / 34,1°C

     

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