Danilo Mignoli
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Mais especificamente se o índice estabilizar no patamar negativo ou começar a subir lentamente! De forma simplificada, a AAO é um índice que mede a movimentação dos ventos de oeste (westerlies) entre o polo e os trópicos, no nível de 700 hPa. As vezes os ventos são mais intensos dos trópicos para os polos; nesse caso estão alimentando o crescimento do gelo na Antártica levando ar quente para lá (ar mais quente e úmido sobre os polos = mais precipitação de neve e formação de gelo). Isso é quando a AAO está positiva. Quando a AAO negativa os ventos passam a soprar do polo para os trópicos; é quando abre a porta da geladeira. Diminui a produção de gelo nos polos e favorece a saída de massas polares para os trópicos. Resumindo: AAO positiva favorece o aumento do gelo na Antártica, AAO negativa favorece a saída de ar polar em direção aos trópicos. Aí é só ter circulação favorável (ciclones) no círculo polar para puxar ar frio na direção dos trópicos... Complementando, quanto mais baixo ( menor altitude ) é aferida o valor de pressão 700 mb entre os trópicos e o polo, mais negativo é o índice AAO, modificando os pesos na "gangorra barométrica " e causando as anomalias na movimentação dos ventos de oeste, como o Flavio Feltrim falou.
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Calor com umidade relativa alta é pior em termos de sensação termica, mas calor de 48 graus, sendo Celsius e não Fahrenheit; é terrível mesmo com umidade relativa de 10% ou menos. O corpo se aquece muito mais quando suamos menos, ( fato observado quando a umidade relativa do ar está muito baixa) pois não há um equilíbrio térmico, aproximando da "temperatura corporal ideal" o suor é uma válvula de escape, faz parte da termorregulação, e quando isso não ocorre, é mais fácil de conseguir uma hipertermia. Mas respeito tua opinião.
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SAM... me intriga essa mudança sustentada no padrão de 50 anos para cá, e não é uma fase pequena...ficou mais compactado ou represado naquelas latitudes...vai sobrar gelo.... temos dados de mais de 150 anos para comparações. No meio é referente ao trimeste JJA. e anda de mãos dadas com o aquecimento no hemisfério sul mais significativo observado praticamente no mesmo período da "mudança de fase da mãe da AAO" : ENSO no mesmo período...
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Indicativo de um período prolongado de muita nebulosidade. Ciclone na área. Sistema Frontal Algum tempo severo no Sul. Tempo severissimo no Sul de São Paulo. Talvez tudo muito rápido exceto a prolongada nebulosidade (neste caso Frio Alho....espanta o vampiro mimiminimas e máximas comportadamente baixas). E ar polar na retaguarda garantindo o período "frio" e quiçá espetáculos criotecnicos. Talvez. E também um novo resfriamento naquela área do atlântico, como consequência dos eventos que podem ocorrer, que foram mencionados acima. A fase positiva contribuiu para um aquecimento observado nas últimas semanas.
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Segundo o meteorologista Luiz Carlos Molion, as chances de termos La Ñina este ano são de cem por cento. Suponho que Molion seja físico com pós em tema meteorológico. Molion deve dizer isso com base em analogias...100% é exagero, ainda mais com a burocracia para oficializar. Mas é muito provável a volta do la niña ainda este ano.