Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Abril/2021


Recommended Posts

Mínima de 16,7°C aqui em Eldorado, aconteceu por volta das 07h, a presença de nuvens impediu uma queda maior durante a madrugada. E falando em nuvens, novamente o tempo está encoberto por aqui, o sol que tinha dado as caras pela manhã, já desapareceu completamente, neste momento (11h) começa a chuviscar juntamente com um vento gelado que já perdura há alguns dias.

 

A previsão continua indicando que amanhã teremos a mínima do ano em Eldorado, vamos ver se a presença de nuvens não irá atrapalhar o resfriamento durante a madrugada como hoje. Algumas mínimas sub-15 pelo sul de SP (estações do Ciiagro):

 

11,4°C - Itapetininga

11,7°C - Taquarituba

12,1°C - Piraju

12,2°C - Barra do Chapéu

12,3°C - Juquitiba

12,8°C - Pariquera-Açu (muito curioso de saber onde essa estação fica, não é na cidade, isso eu tenho certeza)

12,9°C - Tejupá

13,2°C - Apiaí

13,3°C - Sarutaiá

13,7°C - Riversul

14,0°C - Capão Bonito

 

Vamos ver se amanhã teremos algumas sub-10 pela região, na expectativa por aqui.

Edited by Otavio Cyrino
  • Like 17
Link to comment
Share on other sites

40 minutos atrás, Carlos Campos disse:

Uma coisa q tem me intrigado bastante nos últimos meses, e essa idéia tem me visitado com bastante frequência de um tempo pra cá, é a perceptível despadronização das instabilidades que chegam ao Paraná, sejam elas frontais ou instabilidades continentais (akelas originadas pelos ventos kentes q chegam pelo noroeste e todos conhecem por nomes diferentes).
Normalmente você não dá uma atenção minuciosa aos eventos em si, mas apenas acompanha o quadro geral e a coisa toda não vai muito além disso. O q acontece repetidamente é pegarmos como base principal o quadro sinótico apresentado pelos institutos de previsão e nos basearmos apenas nisso, sem nos atentarmos q dentro desse quadro tem acontecido muitas falhas, ou para ser mais claro, tem ocorrido uma perda de qualidade dos grandes sistemas de instabilidade.

Creio q uma explicação mais clara dessa minha idéia seria dizer q "a coisa ainda funciona, mas não funciona tão bem".
Como exemplo disso, tomarei o último grande evento de precipitação abundante aki no leste do Paraná, q foi observado no comecinho de Março e q trouxe uma falsa esperança de q as coisas voltariam a normalizar no q diz respeito às chuvas.  
Na ocasião estávamos saindo de um verão ruim, com chuvas muito irregulares e péssimos acumulados em diversas áreas aki no estado.
Como são poucas estações pluviométricas (e mal distribuídas, numa área imensa), não poderíamos nos basear apenas nos registros das principais estações estaduais. Se nos apegarmos somente nos dados de 1 dúzia de estações como parâmetro, teremos uma visão distorcida do problema.
A coisa é bem pior do q parece, ou seja, se com os dados das principais estações já se percebe (e não é de hoje) q está ruim, significa q na realidade está péssima. E não há nenhuma perspectiva de q algo irá mudar. Mas não estou dizendo: vejam, é o final dos tempos e a culpa é nossa. Me referi à desinformação (ou informação insuficiente) devido à atual cobertura de estações meteorológicas (ou pluviométricas) e sou da opinião de q algo acontece, passa e volta a acontecer e aí sim, a culpa é nossa por não nos lembrarmos de q é assim q as coisas são e têm de ser.
Não estou tentando semear mais idéias  alarmistas, além das q já estão difundidas por toda a mídia em geral, e também não sou um fervoroso defensor do famoso discursinho de que é necessário q algo seja feito para q um dia a situação possa começar a se reverter, até pq eu não acredito q essa mudança tenha sido causada exclusivamente pela ação humana. Aki eu poderei acrescentar uma resolva: o homem destruiu e continua destruindo o meio ambiente porém não tenho plena certeza se o "enfeiamento" do nosso lar esteja facilitando tanto assim na mudança de padrão climático...pode ser q sim...  Eu me odeio por fazer comparações do tipo, mas isso não me impede de ir em frente: eu, Carlos Campos, mais conhecido como Kim, mantenho o meu kintal muito bem organizado e tenho muitas plantas e árvores bem conservadas, além de um belo gramado cobrindo todo o chão no entorno da casa (esta última não é vdd, já q não plantei gramas). Bem, ao lado do meu kintal mora uma família constituída de pessoas extremamente desorganizadas, nem aí pro meio ambiente, já q há lixo espalhado pelo terreno, q é todo calçado e cheio de pekenas construções não finalizadas. Piorando ainda mais a situação, esses mesmos vizinhos possuem 3 automóveis (ou, veículos de transporte altamente poluentes) q mais fazem barulho e soltam fumaças, do q andam. (eles também não pagam água e luz...roubam das companhias fornecedoras, mas aki já é fofoca minha).  Continuando: se tanto o meu kintal quanto o q fica ao lado representassem a situação global, como seriam as condições climáticas de cada um deles? É uma pergunta q não necessariamente precisaria de uma resposta consciente. Mas nem sempre o q parece óbvio é o q realmente é.

No entanto, existem muitos elementos q não conhecemos, envolvidos na manutenção das condições climáticas q viemos a entender como "normais de cada região" e a participação do homem nessa história é apenas um desses elementos.
E sobre achar q algum dia o quadro poderá se reverter, teríamos q entender como eram de fato as condições em outros períodos da história. Talvez a anormalidade atual faça parte de um ciclo repetitivo q sempre existiu e q vez por outra reapareça.

Não me recordo bem de ter comentado aki no fórum sobre a minha descoberta durante uma viagem à Sengés, próximo à Jaguariaíva e divisa com o estado de São Paulo, mas acho q falei sim... Bem, fikei impressionado com um determinado local na área rural (quase tudo por lá poderia-se dizer: área rural) em q encontrei um pekeno bosque constituído por vegetação pertencente à família "Cerrado" mas principalmente por centenas de Cactus. Algo irreal à mim e ao meu pobre conhecimento da flora brasileira. Vendo quase de forma incrédula akilo tudo (parecia q eu havia atravessado algum portal e entrado em outro ponto do país, onde a chuva não fazia parte da rotina climática). 

Então, mais uma vez o velho assunto do "ciclo" voltou a à minha mente.
A falta de chuvas regulares é uma situação ruim mas é óbvio q parece ainda mais grave pq o consumo aumentou drasticamente de uns anos para cá. Penso q um desvio negativo na ordem de ~300/~400 mm não seria tão ruim e nem tão alardeado pelos meios de comunicação no início do século passado, quando a cobertura vegetal ainda era abundante, mantendo o solo úmido e conservando rios e pekenos riachos, e o consumo hídrico era muito menor do q atualmente.

Tivemos grandes estiagens, e secas históricas, como a de 1963 em q o Paraná "virou chamas" como diziam as manchetes dos jornais, e nakela época ainda existiam grandes florestas: a Amazônia ainda não havia sido diagnosticada com "câncer pulmonar" e os indígenas não possuíam smartphones.

Mas o fato é q hoje em dia, não mais do q 10% dos paranaenses se recordam dakele episódio dramático q colocou a economia do estado em  nível de "colapso" e lançou sérias dúvidas sobre uma possível recuperação das florestas estaduais atingidas pelas chamas. 

O tempo passou, o q pôde ser recuperado "naturalmente" (pela força da natureza) foi recuperado (para depois ser destruído novamente, mas não pelo fogo) e as coisa hoje estão do jeito q estão...meio capengas, indo pra frente aos empurrões e quase todos já se eskeceram ou nem vieram a saber q houve o desastre ecológico.  Então, a cada pekeno ciclo de assuntos nos noticiários, e esses ciclos estão a cada década menores, aparecem os alarmistas de uma geração desmemoriada.

(Às vezes, começo a escrever e não paro mais)

Eu poderia ter economizado meu tempo e o de kem se interessou a ler, dizendo apenas: o clima mudou, já não podemos mais contar com um verão chuvoso como era antes e Abril está muito chato e seco e só nos resta pular e dançar, na esperança de q alguma coisa diferente do q está possa acontecer. 

Sem mais delongas....

 

 

belíssimo post. Bastante realista e sensato. Abraço!

Link to comment
Share on other sites

3 hours ago, Fábio De Nittis said:

Até agora, abril de 2021 está assim em Buenos Aires.

 

Média das mínimas: 17,7°C (+ 3,6°C)

Média das máximas: 25,4°C (+ 2,2°C)
Média simples: 21,6°C (+ 2,9°C)
Precipitacao acumulada: 54 mm (40,9% da média)

 

Tudo indica que, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, BUENOS AIRES NAO BAIXARIA DOS 10°C EM ABRIL. Até agora a menor mínima foi de 11,8°C e nao se espera menos de 11°C até o fim do mes:

 

image.png.8661ccf9eaa05f82126de4cc2a7bbfc4.png

 

image.png.300195495033455f17802e217be18e07.png

 

En la estacion Prado de Montevideo fue igual, no se bajo de los 10°C, 11,5°C fue la minima el 11 de abril, tampoco tuvimos maxiimas sub20, la maxima mas baja fue el 12 de abril 20,2°C.

Aqui en el norte de la ciudad si ocurrieron minimas sub 10, como si debieron de haber ocurrido en los alrdedores de Buenos Aires.

Obviamente que es cuestion de tiempo, el sol ya calienta muy poco en las latitudes medias y altas, las primeras MP fuertes estan al caer.

 

No puedo evitar asociarlo a la temperatura del mar que esta muy caliente para la epoca
 

image.png.9c179077bc69045ae22908982bf6d7bd.png

 

Temperaturas extremas durante el dia de ayer en Montevideo (Melilla):

 

MÁXIMAS Y MÍNIMAS AYER
TEMP MÁXIMA
25.56 a las 14:22:00
TEMP MÍNIMA
15.56 a las 07:21:00

 

Dia similar a los anteriores aunque con un poco mas de nubes y viento.

 

 

 

 

Edited by Pablo MQL
  • Like 15
Link to comment
Share on other sites

32 minutos atrás, Maicon disse:

QUE FRIACA É ESSA AO MEIO-DIA!

 

401832113_Screenshot_20210422-114555_SamsungInternet.thumb.jpg.474b7c62c1e6820125b2a3900978b025.jpg

 

17°C EM MÉDIA COM SENSAÇÃO PRÓXIMA DE 10°C POR CONTA DOS FORTES VENTOS.

 

Bom valor sendo registrado, ao meio-dia, na estação da CETESB PICO DO JARAGUA, a mais de 1.100m de altitude: 14,5℃.

 

A estação do INMET MIRANTE registrou, entre as 11h e 12h, a mínima do ano até agora: 15,7℃ (16,1℃, ao meio-dia).

 

 

 

Edited by A.Carlos
  • Like 15
  • Thanks 3
Link to comment
Share on other sites

Eu sou de 97 então a imagem que eu tenho de Abril é de um mês morno, pq durante todos esses anos foi o padrão aqui. Mínimas raramente abaixo dos 15º e máximas quase sempre acima de 25. Não consigo lembrar de um mês de Abril tão bom quanto o desse ano... Eu lembro de 2017 que foi bem ameno e 2013 que teve uma segunda quinzena seca com madrugadas frias (13, 14 graus) e tardes agradáveis (23,24 graus). Mas bom do começo ao fim, quase sem picos de calor como tem sido esse ano eu não me recordo não!

  • Like 13
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

23 minutes ago, Carlos Campos said:

Uma coisa q tem me intrigado bastante nos últimos meses, e essa idéia tem me visitado com bastante frequência de um tempo pra cá, é a perceptível despadronização das instabilidades que chegam ao Paraná, sejam elas frontais ou instabilidades continentais (akelas originadas pelos ventos kentes q chegam pelo noroeste e todos conhecem por nomes diferentes).
Normalmente você não dá uma atenção minuciosa aos eventos em si, mas apenas acompanha o quadro geral e a coisa toda não vai muito além disso. O q acontece repetidamente é pegarmos como base principal o quadro sinótico apresentado pelos institutos de previsão e nos basearmos apenas nisso, sem nos atentarmos q dentro desse quadro tem acontecido muitas falhas, ou para ser mais claro, tem ocorrido uma perda de qualidade dos grandes sistemas de instabilidade.

Creio q uma explicação mais clara dessa minha idéia seria dizer q "a coisa ainda funciona, mas não funciona tão bem".
Como exemplo disso, tomarei o último grande evento de precipitação abundante aki no leste do Paraná, q foi observado no comecinho de Março e q trouxe uma falsa esperança de q as coisas voltariam a normalizar no q diz respeito às chuvas.  
Na ocasião estávamos saindo de um verão ruim, com chuvas muito irregulares e péssimos acumulados em diversas áreas aki no estado.
Como são poucas estações pluviométricas (e mal distribuídas, numa área imensa), não poderíamos nos basear apenas nos registros das principais estações estaduais. Se nos apegarmos somente nos dados de 1 dúzia de estações como parâmetro, teremos uma visão distorcida do problema.
A coisa é bem pior do q parece, ou seja, se com os dados das principais estações já se percebe (e não é de hoje) q está ruim, significa q na realidade está péssima. E não há nenhuma perspectiva de q algo irá mudar. Mas não estou dizendo: vejam, é o final dos tempos e a culpa é nossa. Me referi à desinformação (ou informação insuficiente) devido à atual cobertura de estações meteorológicas (ou pluviométricas) e sou da opinião de q algo acontece, passa e volta a acontecer e aí sim, a culpa é nossa por não nos lembrarmos de q é assim q as coisas são e têm de ser.
Não estou tentando semear mais idéias  alarmistas, além das q já estão difundidas por toda a mídia em geral, e também não sou um fervoroso defensor do famoso discursinho de que é necessário q algo seja feito para q um dia a situação possa começar a se reverter, até pq eu não acredito q essa mudança tenha sido causada exclusivamente pela ação humana. Aki eu poderei acrescentar uma resolva: o homem destruiu e continua destruindo o meio ambiente porém não tenho plena certeza se o "enfeiamento" do nosso lar esteja facilitando tanto assim na mudança de padrão climático...pode ser q sim...  Eu me odeio por fazer comparações do tipo, mas isso não me impede de ir em frente: eu, Carlos Campos, mais conhecido como Kim, mantenho o meu kintal muito bem organizado e tenho muitas plantas e árvores bem conservadas, além de um belo gramado cobrindo todo o chão no entorno da casa (esta última não é vdd, já q não plantei gramas). Bem, ao lado do meu kintal mora uma família constituída de pessoas extremamente desorganizadas, nem aí pro meio ambiente, já q há lixo espalhado pelo terreno, q é todo calçado e cheio de pekenas construções não finalizadas. Piorando ainda mais a situação, esses mesmos vizinhos possuem 3 automóveis (ou, veículos de transporte altamente poluentes) q mais fazem barulho e soltam fumaças, do q andam. (eles também não pagam água e luz...roubam das companhias fornecedoras, mas aki já é fofoca minha).  Continuando: se tanto o meu kintal quanto o q fica ao lado representassem a situação global, como seriam as condições climáticas de cada um deles? É uma pergunta q não necessariamente precisaria de uma resposta consciente. Mas nem sempre o q parece óbvio é o q realmente é.

No entanto, existem muitos elementos q não conhecemos, envolvidos na manutenção das condições climáticas q viemos a entender como "normais de cada região" e a participação do homem nessa história é apenas um desses elementos.
E sobre achar q algum dia o quadro poderá se reverter, teríamos q entender como eram de fato as condições em outros períodos da história. Talvez a anormalidade atual faça parte de um ciclo repetitivo q sempre existiu e q vez por outra reapareça.

Não me recordo bem de ter comentado aki no fórum sobre a minha descoberta durante uma viagem à Sengés, próximo à Jaguariaíva e divisa com o estado de São Paulo, mas acho q falei sim... Bem, fikei impressionado com um determinado local na área rural (quase tudo por lá poderia-se dizer: área rural) em q encontrei um pekeno bosque constituído por vegetação pertencente à família "Cerrado" mas principalmente por centenas de Cactus. Algo irreal à mim e ao meu pobre conhecimento da flora brasileira. Vendo quase de forma incrédula akilo tudo (parecia q eu havia atravessado algum portal e entrado em outro ponto do país, onde a chuva não fazia parte da rotina climática). 

Então, mais uma vez o velho assunto do "ciclo" voltou a à minha mente.
A falta de chuvas regulares é uma situação ruim mas é óbvio q parece ainda mais grave pq o consumo aumentou drasticamente de uns anos para cá. Penso q um desvio negativo na ordem de ~300/~400 mm não seria tão ruim e nem tão alardeado pelos meios de comunicação no início do século passado, quando a cobertura vegetal ainda era abundante, mantendo o solo úmido e conservando rios e pekenos riachos, e o consumo hídrico era muito menor do q atualmente.

Tivemos grandes estiagens, e secas históricas, como a de 1963 em q o Paraná "virou chamas" como diziam as manchetes dos jornais, e nakela época ainda existiam grandes florestas: a Amazônia ainda não havia sido diagnosticada com "câncer pulmonar" e os indígenas não possuíam smartphones.

Mas o fato é q hoje em dia, não mais do q 10% dos paranaenses se recordam dakele episódio dramático q colocou a economia do estado em  nível de "colapso" e lançou sérias dúvidas sobre uma possível recuperação das florestas estaduais atingidas pelas chamas. 

O tempo passou, o q pôde ser recuperado "naturalmente" (pela força da natureza) foi recuperado (para depois ser destruído novamente, mas não pelo fogo) e as coisa hoje estão do jeito q estão...meio capengas, indo pra frente aos empurrões e quase todos já se eskeceram ou nem vieram a saber q houve o desastre ecológico.  Então, a cada pekeno ciclo de assuntos nos noticiários, e esses ciclos estão a cada década menores, aparecem os alarmistas de uma geração desmemoriada.

(Às vezes, começo a escrever e não paro mais)

Eu poderia ter economizado meu tempo e o de kem se interessou a ler, dizendo apenas: o clima mudou, já não podemos mais contar com um verão chuvoso como era antes e Abril está muito chato e seco e só nos resta pular e dançar, na esperança de q alguma coisa diferente do q está possa acontecer. 

Sem mais delongas....

@Carlos CamposGostei muito de ler tudo isso! E essa questão da geração atual estar com memória curta, apesar do amplo acesso à informação, parece ser um efeito colateral do mundo dos smartphones, informação rápida, whatsapp bombando, pouco tempo para refletir/observar, e a nossa paz minguando.

Queria só adiconar algo à tudo que você escreveu: ontem por curiosidade estava olhando dados antigos de várias estações do DAEE, em especial esse insólito ano de 1963,  e diversas cidades registraram as últimas chuvas do verão-outono em Abril (coisa entre 15-40mm). Acreditem, depois de abril só foi chover significativamente em outubro, e como se não bastasse valores que continuaram a ficar abaixo da média, na maioria entre 50-80mm (média seria entre 110-140mm), seguido por um novembro que melhorou um pouco e encerrando 1963 com um dezembro pavoroso (alguns locais choveu menos de 20mm, enquanto a média é acima de 200mm, isso após a maior estiagem que se tem notícia). Aquele velho ditado: "não há nada tão ruim que não possa piorar" kkkk


A título de curiosidade, olhem só como foi 1963 em Piratininga (cidade satélite de Bauru) e Guarantã (que faz divisa com Cafelândia), todas estações DAEE.
901109785_ScreenShot2021-04-22at12_12_57.thumb.png.222b5ef00f3117e8b0680e0e3dd17143.png
1390909581_ScreenShot2021-04-22at12_12_41.thumb.png.6c0e9e9e1234f1688b4ec5cddae49640.png

1302549000_ScreenShot2021-04-22at12_17_26.thumb.png.db9df95f54e6af4724bfd171a4471746.png

Naquele ano, pra quem acreditava que dezembro poderia salvar, olhem só que absurdo esses valores de 33,7mm e 19,6mm? 


Agora fico matutando aqui: imagina se acontece isso hoje? Simplesmente imaginar que a partir do dia de hoje só teríamos chuva significativa em outubro, daqui quase 6 meses (~165 dias)? É surreal, seria o fim dos tempos para muitos (e justo na era da informação), que nem sequer se lembrariam (ou saberiam) que já ocorreu uma hecatombe num passado não tão distante assim.

 

Iriam dizer que é um cataclisma sem volta, outros até na volta de Jesus. Visto isso, acredito muito nessa teoria de ciclos climáticos, e subciclos dentre de ciclos maiores. Sei que é fácil ir por esse caminho, difícil é entender qual a real força de impacto das nossas atividades em relação ao clima, isso simultâneo a outras variáveis (Sol, oceanos e vulcões). Eu acredito que voltaremos a ter anos sucessivos de boas chuvas, já sobre a temperatura penso que será cada vez mais raro mesmo.  Descrever tudo isso é um desafio para a ciência. Sobre o impacto direto à natureza (fauna e flora), nisso o ser humano é uma máquina de destruição, indiscutível. 


Obs: vale ponderar uma coisa, como você mesmo disse @Carlos Campos, 1963 não contou com ondas de calor como a que vivemos no ano passado e muito menos com a alta demanda por recursos hídricos (casas, indústrias e, a mais onerosa, a agricultura). Então uma seca dessas hoje seria uma tragédia, talvez sem precedentes.

  • Like 5
  • Thanks 7
Link to comment
Share on other sites

O mais interessante deste friozinho do começo de tarde em São Paulo, é o centrão nervoso está mais frio que o extremo sul da cidade, não é nada comum isso acontecer. Até pq nessas friagens de infiltração marítima, a região sul costuma receber primeiro e com muito mais força o vento marítimo, fazendo a região se sobressair em matéria de frio diurno (O chamado frio de máximas) . Isso sem falar da mínima anual do mirante, sendo registrada aos meio dia, surpreendente rs. 

  • Like 17
Link to comment
Share on other sites

52 minutos atrás, Wagner97 disse:

e vamos tendo um dia friorento na grande sp, temperatura não quer saber de subir hoje! será que vem sub-20 no mirante??

 

Por isso que acompanhar o clima é fantástico as vezes ...

Ironicamente, depois de uma pancada de chuva, o Mirante registrou a menor temperatura do ano em pleno meio dia com 15,7 graus ...

 

A máxima até agora no Mirante as 12 h é de 18,9 graus , parece que a famigerada máxima sub 20 vem hoje no Mirantão da massa.

Com o Mirante roubando o protagonismo do Sesc, ele que já bateu uma máxima de 19 graus e ao meio dia tinha 17,7 graus.

  • Like 14
Link to comment
Share on other sites

28 minutos atrás, Wagner97 disse:

2010 teve uma onda de frio boa no começo, mas sinceramente eu não lembro como foi o resto do mês...

Abril de 2010 teve frio antecipado no começo e depois voltou ao normal com temperaturas medianas e seca no centro-sul do país.

  • Like 8
Link to comment
Share on other sites

1 hora atrás, Renan disse:

 

Agora sim heim, uma tarde em Sampa realmente como nos velhos tempos de Abril em "épocas jurássicas" (by @Aldo Santos). A terra da garoa está de volta, hehehe. E com temperaturas bem baixas, contribuindo para diminuir mais as médias de Abril. Vem aí o Abril mais ameno desde muitos anos no Mirante ???

 

Renan, abril estava assim até ontem no Mirante (Anomalias em relação à normal provisória 1991-2020):

Mínimas: 16,9°C (-0,6°C)

Máximas: 25,9°C (-0,6°C)

Compensada: 20,4°C (-0,7°C)

 

Agora, uma surpresa, mostrando como nossa memória climática falha às vezes.

Abril do ano passado (2020) também foi ameno.

 

Abril/2020:

Mínimas: 16,3°C

Máximas: 26,2°C

Compensada: 20,2°C

 

Abril de 2013 também foi ameno:

Mínimas: 16,4°C

Máximas: 25,1°C

Compensada: 19,8°C

 

E detalhe: só abril de 2013 estaria na média da normal 1961-1990.

Abril/2020 e este de 2021 (Até ontem) estariam acima.

 

 

Edited by Aldo Santos
  • Like 23
Link to comment
Share on other sites

Voltando ao assunto nevoeiros, a frequência se reduziu drasticamente na cidade de São Paulo, como comentado pelo @jrmartinisp e outros.

Eles eram muito frequentes no outono/inverno embora pudessem acontecer em qualquer época do ano, até no verão.

No verão, a frequência era bem menor, claro.

 

A ocorrência diminuiu mais acentuadamente nos últimos 25/30 anos.

Me lembro que até uns 20 anos atrás, nesta época, a gente ouvia direto nos noticiários das manhãs que o aeroporto Cumbica-Guarulhos estava fechado por causa de nevoeiro.

Não tenho dados mas a frequência de fechamento de Cumbica certamente diminuiu muito.

 

Os nevoeiros matinais ainda ocorrem mas o que se extinguiu definitivamente foi o nevoeiro da noite.

Que começava por volta de 8h30/9h da noite, dando a Sampa um ar de Londres naqueles filmes que retratavam a época de Jack o estripador. :D

Muitas vezes, só se dissipavam por volta de 11 h do dia seguinte e o aeroporto de Congonhas chegava a ficar fechado por mais de 14 horas seguidas.

Esse nevoeiro da noite hoje está restrito apenas às áreas do extremo sul da região metropolitana, próximas à serra do Mar.

A última vez que me lembro de ter visto nevoeiro à noite tem uns 10 anos.

 

Abaixo, dados da frequência de ocorrência de nevoeiros na estação do IAG desde sua abertura em 1933.

Dispensa comentários.

image.png.3854a6aaeb4b188831f49a32c6799f33.png

 

 

Edited by Aldo Santos
  • Like 15
  • Thanks 1
  • Sad 7
Link to comment
Share on other sites

Em 21/04/2021 em 12:49, Renan disse:

 

Estamos mesmo sendo privilegiados neste mês de Abril, porque em muitas outras grandes áreas as coisas não estão indo muito bem assim:

 

cdas-all-brarg-tmp2m_anom_mtd_back_c-8984800.thumb.png.f5fff37faa738ba08eb51d4cccbd3553.png

 

Hoje cedo, outra boa mínima: 12,8°C

 

Mais uma semana com temperaturas abaixo da média. Na semana que vem, outro ar polar, com intensidade ainda indefinida. E assim fecharemos o mês.

 

Renan,

fiquei curioso com as informações de temperaturas ligeiramente abaixo da média RJ e Zona da Mata nesse abril de 2021.

Pesquisei as médias mínimas de Cordeiro-RJ  e  Itaperuna-RJ, de 1º a 22.

 

15,0ºC Cordeiro(méd.mín. 1973 a 1990 de 16,7ºC)

 

17,6ºC Itaperuna(méd.mín.1969 a 1990 de 19,8ºC)

 

Mais tarde vou calcular a de Viçosa.

 

Trocaria mais dias de chuva em abril, por médias mínimas bem menores nos meses de junho, julho e agosto(tipo 1988).

Edited by marinhonani
  • Like 10
Link to comment
Share on other sites

5 minutos atrás, Aldo Santos disse:

Voltando ao assunto nevoeiros, a frequência se reduziu drasticamente na cidade de São Paulo, como comentado pelo @jrmartinisp e outros.

Eles eram muito frequentes no outono/inverno embora pudessem acontecer em qualquer época do ano, até no verão.

No verão, a frequência era bem menor, claro.

 

A ocorrência diminuiu bastante nos últimos 25/30 anos.

Me lembro que até uns 20 anos atrás, nesta época, a gente ouvia direto nos noticiários das manhãs que o aeroporto Cumbica-Guarulhos estava fechado por causa de nevoeiro.

Não tenho dados mas a frequência de fechamento de Cumbica certamente diminuiu muito.

 

Os nevoeiros matinais ainda ocorrem mas o que se extinguiu definitivamente foi o nevoeiro da noite.

Que começava por volta de 8h30/9h da noite, dando a Sampa um ar de Londres naqueles filmes da época de Jack o estripador. :D

Muitas vezes, só se dissipava por volta de 11 h do dia seguinte e o aeroporto de Congonhas chegava a ficar mais de 14 horas fechado.

Esse nevoeiro da noite hoje está restrito apenas às áreas do extremo sul da região metropolitana, próximas à serra do Mar.

 

Abaixo, dados da frequência de ocorrência de nevoeiros na estação do IAG desde sua abertura em 1933.

Dispensa comentários.

image.png.3854a6aaeb4b188831f49a32c6799f33.png

 

 

Aldo Santos,

urbanização cada vez maior, não só na capital, principalmente na região metropolitana.

  • Like 7
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

6 minutos atrás, marinhonani disse:

Aldo Santos,

urbanização cada vez maior, não só na capital, principalmente na região metropolitana.

 

Sim, claro.

Mas também não descarto que exista alguma ajudazinha da mudança de padrões no clima regional.

A mesma que causou, por exemplo, uma diminuição na frequência de grandes MPs que chegavam por aqui.

Além disso, como o @jrmartinisp comentou, eles se reduziram bastante no vale do Paraíba, mesmo fora das cidades.

 

Edited by Aldo Santos
  • Like 9
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Carlos Campos disse:

Uma coisa q tem me intrigado bastante nos últimos meses, e essa idéia tem me visitado com bastante frequência de um tempo pra cá, é a perceptível despadronização das instabilidades que chegam ao Paraná, sejam elas frontais ou instabilidades continentais (akelas originadas pelos ventos kentes q chegam pelo noroeste e todos conhecem por nomes diferentes).
Normalmente você não dá uma atenção minuciosa aos eventos em si, mas apenas acompanha o quadro geral e a coisa toda não vai muito além disso. O q acontece repetidamente é pegarmos como base principal o quadro sinótico apresentado pelos institutos de previsão e nos basearmos apenas nisso, sem nos atentarmos q dentro desse quadro tem acontecido muitas falhas, ou para ser mais claro, tem ocorrido uma perda de qualidade dos grandes sistemas de instabilidade.

Creio q uma explicação mais clara dessa minha idéia seria dizer q "a coisa ainda funciona, mas não funciona tão bem".
Como exemplo disso, tomarei o último grande evento de precipitação abundante aki no leste do Paraná, q foi observado no comecinho de Março e q trouxe uma falsa esperança de q as coisas voltariam a normalizar no q diz respeito às chuvas.  
Na ocasião estávamos saindo de um verão ruim, com chuvas muito irregulares e péssimos acumulados em diversas áreas aki no estado.
Como são poucas estações pluviométricas (e mal distribuídas, numa área imensa), não poderíamos nos basear apenas nos registros das principais estações estaduais. Se nos apegarmos somente nos dados de 1 dúzia de estações como parâmetro, teremos uma visão distorcida do problema.
A coisa é bem pior do q parece, ou seja, se com os dados das principais estações já se percebe (e não é de hoje) q está ruim, significa q na realidade está péssima. E não há nenhuma perspectiva de q algo irá mudar. Mas não estou dizendo: vejam, é o final dos tempos e a culpa é nossa. Me referi à desinformação (ou informação insuficiente) devido à atual cobertura de estações meteorológicas (ou pluviométricas) e sou da opinião de q algo acontece, passa e volta a acontecer e aí sim, a culpa é nossa por não nos lembrarmos de q é assim q as coisas são e têm de ser.
Não estou tentando semear mais idéias  alarmistas, além das q já estão difundidas por toda a mídia em geral, e também não sou um fervoroso defensor do famoso discursinho de que é necessário q algo seja feito para q um dia a situação possa começar a se reverter, até pq eu não acredito q essa mudança tenha sido causada exclusivamente pela ação humana. Aki eu poderei acrescentar uma resolva: o homem destruiu e continua destruindo o meio ambiente porém não tenho plena certeza se o "enfeiamento" do nosso lar esteja facilitando tanto assim na mudança de padrão climático...pode ser q sim...  Eu me odeio por fazer comparações do tipo, mas isso não me impede de ir em frente: eu, Carlos Campos, mais conhecido como Kim, mantenho o meu kintal muito bem organizado e tenho muitas plantas e árvores bem conservadas, além de um belo gramado cobrindo todo o chão no entorno da casa (esta última não é vdd, já q não plantei gramas). Bem, ao lado do meu kintal mora uma família constituída de pessoas extremamente desorganizadas, nem aí pro meio ambiente, já q há lixo espalhado pelo terreno, q é todo calçado e cheio de pekenas construções não finalizadas. Piorando ainda mais a situação, esses mesmos vizinhos possuem 3 automóveis (ou, veículos de transporte altamente poluentes) q mais fazem barulho e soltam fumaças, do q andam. (eles também não pagam água e luz...roubam das companhias fornecedoras, mas aki já é fofoca minha).  Continuando: se tanto o meu kintal quanto o q fica ao lado representassem a situação global, como seriam as condições climáticas de cada um deles? É uma pergunta q não necessariamente precisaria de uma resposta consciente. Mas nem sempre o q parece óbvio é o q realmente é.

No entanto, existem muitos elementos q não conhecemos, envolvidos na manutenção das condições climáticas q viemos a entender como "normais de cada região" e a participação do homem nessa história é apenas um desses elementos.
E sobre achar q algum dia o quadro poderá se reverter, teríamos q entender como eram de fato as condições em outros períodos da história. Talvez a anormalidade atual faça parte de um ciclo repetitivo q sempre existiu e q vez por outra reapareça.

Não me recordo bem de ter comentado aki no fórum sobre a minha descoberta durante uma viagem à Sengés, próximo à Jaguariaíva e divisa com o estado de São Paulo, mas acho q falei sim... Bem, fikei impressionado com um determinado local na área rural (quase tudo por lá poderia-se dizer: área rural) em q encontrei um pekeno bosque constituído por vegetação pertencente à família "Cerrado" mas principalmente por centenas de Cactus. Algo irreal à mim e ao meu pobre conhecimento da flora brasileira. Vendo quase de forma incrédula akilo tudo (parecia q eu havia atravessado algum portal e entrado em outro ponto do país, onde a chuva não fazia parte da rotina climática). 

Então, mais uma vez o velho assunto do "ciclo" voltou a à minha mente.
A falta de chuvas regulares é uma situação ruim mas é óbvio q parece ainda mais grave pq o consumo aumentou drasticamente de uns anos para cá. Penso q um desvio negativo na ordem de ~300/~400 mm não seria tão ruim e nem tão alardeado pelos meios de comunicação no início do século passado, quando a cobertura vegetal ainda era abundante, mantendo o solo úmido e conservando rios e pekenos riachos, e o consumo hídrico era muito menor do q atualmente.

Tivemos grandes estiagens, e secas históricas, como a de 1963 em q o Paraná "virou chamas" como diziam as manchetes dos jornais, e nakela época ainda existiam grandes florestas: a Amazônia ainda não havia sido diagnosticada com "câncer pulmonar" e os indígenas não possuíam smartphones.

Mas o fato é q hoje em dia, não mais do q 10% dos paranaenses se recordam dakele episódio dramático q colocou a economia do estado em  nível de "colapso" e lançou sérias dúvidas sobre uma possível recuperação das florestas estaduais atingidas pelas chamas. 

O tempo passou, o q pôde ser recuperado "naturalmente" (pela força da natureza) foi recuperado (para depois ser destruído novamente, mas não pelo fogo) e as coisa hoje estão do jeito q estão...meio capengas, indo pra frente aos empurrões e quase todos já se eskeceram ou nem vieram a saber q houve o desastre ecológico.  Então, a cada pekeno ciclo de assuntos nos noticiários, e esses ciclos estão a cada década menores, aparecem os alarmistas de uma geração desmemoriada.

(Às vezes, começo a escrever e não paro mais)

Eu poderia ter economizado meu tempo e o de kem se interessou a ler, dizendo apenas: o clima mudou, já não podemos mais contar com um verão chuvoso como era antes e Abril está muito chato e seco e só nos resta pular e dançar, na esperança de q alguma coisa diferente do q está possa acontecer. 

Sem mais delongas....

Carlos, aqui as matas foram praticamente extintas na época do café, hoje existe apa, 30 metros de mata ciliar para cada metro de rio, 30% de cada propriedade rural tem que ser de reserva, muita silvicultura e até um parque nacional, mas sabe o que o clima melhorou em relação aos anos 70? Nada, ano após ano tem mais ondas de calor, outubro tem se tornado o mês mais quente do ano e metade do inverno é veranico.

  • Like 5
  • Thanks 1
  • Sad 1
Link to comment
Share on other sites

38 minutos atrás, Aldo Santos disse:

 

Renan, abril estava assim até ontem no Mirante (Anomalias em relação à normal provisória 1991-2020):

Mínimas: 16,9°C (-0,6°C)

Máximas: 25,9°C (-0,6°C)

Compensada: 20,4°C (-0,7°C)

 

Agora, uma surpresa, mostrando como nossa memória climática falha às vezes.

Abril do ano passado (2020) também foi ameno.

 

Abril/2020:

Mínimas: 16,3°C

Máximas: 26,2°C

Compensada: 20,2°C

 

Abril de 2013 também foi ameno:

Mínimas: 16,4°C

Máximas: 25,1°C

Compensada: 19,8°C

 

E detalhe: só abril de 2013 estaria na média da normal 1961-1990.

Abril/2020 e este de 2021 (Até ontem) estariam acima.

 

 

 

Aldo, obrigado pelos dados. Complementando a última mensagem do @Juzinho sobre o assunto, eu quero saber: Quais foram os meses de Abril mais amenos no Mirante de 2000 pra cá ? Só para ver se tem chance mesmo de Abril-21 ser o melhor do século por lá.

  • Like 5
Link to comment
Share on other sites

28 minutos atrás, Aldo Santos disse:

 

Renan, abril estava assim até ontem no Mirante (Anomalias em relação à normal provisória 1991-2020):

Mínimas: 16,9°C (-0,6°C)

Máximas: 25,9°C (-0,6°C)

Compensada: 20,4°C (-0,7°C)

 

Agora, uma surpresa, mostrando como nossa memória climática falha às vezes.

Abril do ano passado (2020) também foi ameno.

 

Abril/2020:

Mínimas: 16,3°C

Máximas: 26,2°C

Compensada: 20,2°C

 

Abril de 2013 também foi ameno:

Mínimas: 16,4°C

Máximas: 25,1°C

Compensada: 19,8°C

 

E detalhe: só abril de 2013 estaria na média da normal 1961-1990.

Abril/2020 e este de 2021 (Até ontem) estariam acima.

 

 

 

Se às previsões estiverem certas, as médias vão baixar consideravelmente até o final do mês. Chuto que o mês feche assim no Mirante:

 

Abril 2021:

 

Mínimas: 16,0°C (-1,5°C)

Máximas: 24,5 (-3,0°C)

 

Compensada: 19,3°C (-1,8°C)

Lembro que Abril do ano passado, teve noites bem frias para o atual padrão, mas as tardes ensolaradas, espantava uma sensação de tempo ameno durante o dia. Agora este de 2021, está ameno constantemente, com poucos dias quentes (talvez uns dois dias), de resto foram tardes agradáveis, algumas até beirando o friozinho (como a de hoje)... Então numa percepção geral esse Abril está sendo mais frio na sensação térmica, no empírico...

 

 

  • Like 9
Link to comment
Share on other sites

Boa tarde. Blumenau começou o dia com friozinho e mínima de 14,9C, o dia é ensolarado e bem agradável, apenas 25,4C com 53% (14h). Fiz um abrigo pra estação ecowitt que comprei mas que vai demorar pra chegar e por isso coloquei um termômetro digital nele. Por enquanto não destoa muito da davis

16191109971811124918734971371147.thumb.jpg.063cf043a5c4f93a1ca18cb5ad4a4ebb.jpg

IMG-20210422-WA0021.thumb.jpeg.69f373af410bac1d207b29be0220781e.jpeg

 

26,1C no abrigo, compatível com a diferença de altura e obstáculos. Se os resultados forem bons vou fazer um tutorial no BAZ de como fiz.

 

  • Like 16
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

29 minutos atrás, marinhonani disse:

Renan,

fiquei curioso com as informações de temperaturas ligeiramente abaixo da média RJ e Zona da Mata nesse abril de 2021.

Pesquisei as médias mínimas de Cordeiro-RJ  e  Itaperuna-RJ, de 1º a 22.

 

15,0ºC Cordeiro(méd.mín. 1973 a 1990 de 16,7ºC)

 

17,6ºC Itaperuna(méd.mín.1969 a 1990 de 19,8ºC)

 

Mais tarde vou calcular a de Viçosa.

 

Trocaria mais dias de chuva em abril, por médias mínimas bem menores nos meses de junho, julho e agosto(tipo 1988).

Viçosa com méd. mín. 14,5ºC (méd. mín. 1961 a 1990 de 15,6ºC)

  • Like 7
Link to comment
Share on other sites

47 minutos atrás, Renan disse:

 

Aldo, obrigado pelos dados. Complementando a última mensagem do @Juzinho sobre o assunto, eu quero saber: Quais foram os meses de Abril mais amenos no Mirante de 2000 pra cá ? Só para ver se tem chance mesmo de Abril-21 ser o melhor do século por lá.

 

Renan, em termos de média compensada, o abril mais ameno desde 2000 foi o de 2013 mesmo.

 

Em termos de temperaturas máximas, foi 2017:

Mínimas: 17,0°C

Máximas: 24,9°C

Compensada: 20,3°C

  • Like 12
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Wagner97 disse:

Eu sou de 97 então a imagem que eu tenho de Abril é de um mês morno, pq durante todos esses anos foi o padrão aqui. Mínimas raramente abaixo dos 15º e máximas quase sempre acima de 25. Não consigo lembrar de um mês de Abril tão bom quanto o desse ano... Eu lembro de 2017 que foi bem ameno e 2013 que teve uma segunda quinzena seca com madrugadas frias (13, 14 graus) e tardes agradáveis (23,24 graus). Mas bom do começo ao fim, quase sem picos de calor como tem sido esse ano eu não me recordo não!

Pra mim, (falo de anos 80, 90)  era comum Abril em algum momento ter alguma FF continental atravessando o país, que terminasse de vez com a estação chuvosa na maior parte do país e inaugurasse a primeira onda de frio do ano. (Nada extraordinário, era MP para trazer mínimas entre 10 e 15 graus)

Muitas vezes coincidia com a semana Santa. Já que costumava ser bem em meados do mês, ou seja o mês ainda começava mais quente as vezes até com pancadas de chuva dos resquícios do verão e da atividade termodinâmica e terminava totalmente diferente era realmente uma transição, me parece que agora é mais bagunçado. Meio que uma extensão de março aí passa uma FF marítima da uma mudada, mas depois volta a fazer calor e até a chover, acho que foi em 2018 até que isso aconteceu. O frio está sendo empurrado para maio. Algo tbm anda mudado com Setembro, mas comento em outro momento

  • Like 13
  • Thanks 2
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Lucas Centurion disse:

@Carlos CamposGostei muito de ler tudo isso! E essa questão da geração atual estar com memória curta, apesar do amplo acesso à informação, parece ser um efeito colateral do mundo dos smartphones, informação rápida, whatsapp bombando, pouco tempo para refletir/observar, e a nossa paz minguando.

Queria só adiconar algo à tudo que você escreveu: ontem por curiosidade estava olhando dados antigos de várias estações do DAEE, em especial esse insólito ano de 1963,  e diversas cidades registraram as últimas chuvas do verão-outono em Abril (coisa entre 15-40mm). Acreditem, depois de abril só foi chover significativamente em outubro, e como se não bastasse valores que continuaram a ficar abaixo da média, na maioria entre 50-80mm (média seria entre 110-140mm), seguido por um novembro que melhorou um pouco e encerrando 1963 com um dezembro pavoroso (alguns locais choveu menos de 20mm, enquanto a média é acima de 200mm, isso após a maior estiagem que se tem notícia). Aquele velho ditado: "não há nada tão ruim que não possa piorar" kkkk


A título de curiosidade, olhem só como foi 1963 em Piratininga (cidade satélite de Bauru) e Guarantã (que faz divisa com Cafelândia), todas estações DAEE.
901109785_ScreenShot2021-04-22at12_12_57.thumb.png.222b5ef00f3117e8b0680e0e3dd17143.png
1390909581_ScreenShot2021-04-22at12_12_41.thumb.png.6c0e9e9e1234f1688b4ec5cddae49640.png

1302549000_ScreenShot2021-04-22at12_17_26.thumb.png.db9df95f54e6af4724bfd171a4471746.png

Naquele ano, pra quem acreditava que dezembro poderia salvar, olhem só que absurdo esses valores de 33,7mm e 19,6mm? 


Agora fico matutando aqui: imagina se acontece isso hoje? Simplesmente imaginar que a partir do dia de hoje só teríamos chuva significativa em outubro, daqui quase 6 meses (~165 dias)? É surreal, seria o fim dos tempos para muitos (e justo na era da informação), que nem sequer se lembrariam (ou saberiam) que já ocorreu uma hecatombe num passado não tão distante assim.

 

Iriam dizer que é um cataclisma sem volta, outros até na volta de Jesus. Visto isso, acredito muito nessa teoria de ciclos climáticos, e subciclos dentre de ciclos maiores. Sei que é fácil ir por esse caminho, difícil é entender qual a real força de impacto das nossas atividades em relação ao clima, isso simultâneo a outras variáveis (Sol, oceanos e vulcões). Eu acredito que voltaremos a ter anos sucessivos de boas chuvas, já sobre a temperatura penso que será cada vez mais raro mesmo.  Descrever tudo isso é um desafio para a ciência. Sobre o impacto direto à natureza (fauna e flora), nisso o ser humano é uma máquina de destruição, indiscutível. 


Obs: vale ponderar uma coisa, como você mesmo disse @Carlos Campos, 1963 não contou com ondas de calor como a que vivemos no ano passado e muito menos com a alta demanda por recursos hídricos (casas, indústrias e, a mais onerosa, a agricultura). Então uma seca dessas hoje seria uma tragédia, talvez sem precedentes.

Minha mãe me contava desta seca, ela morava no interior de sp neste ano, já comentei dela aqui em alguns momentos e sim foi um caos procissões pela cidade para pedir chuva, pessoas molhando os pés de imagens sacras, enfim,  eu imagino o seguinte, aconteceu 1x, não é se vai acontecer de novo, mas sim quando, espero muito que não seja tão cedo, pq seria a pá de cal que faltava diante de tempos tão difíceis.

  • Like 4
  • Thanks 3
Link to comment
Share on other sites

19 minutos atrás, Aldo Santos disse:

 

Renan, em termos de média compensada, o abril mais ameno desde 2000 foi o de 2013 mesmo.

 

Em termos de temperaturas máximas, foi 2017:

Mínimas: 17,0°C

Máximas: 24,9°C

Compensada: 20,3°C

 

A título de curiosidade, abril de 1968 no Mirante:

Mínimas: 13,9°C

Máximas: 22,9°C

Compensada: 17,3°C

 

Outro mundo, mais frio do que alguns junhos e julhos atuais.

  • Like 13
  • Thanks 3
Link to comment
Share on other sites

28 minutos atrás, jrmartinisp disse:

Minha mãe me contava desta seca, ela morava no interior de sp neste ano, já comentei dela aqui em alguns momentos e sim foi um caos procissões pela cidade para pedir chuva, pessoas molhando os pés de imagens sacras, enfim,  eu imagino o seguinte, aconteceu 1x, não é se vai acontecer de novo, mas sim quando, espero muito que não seja tão cedo, pq seria a pá de cal que faltava diante de tempos tão difíceis.

 

Em Botelhos, sul de MG, perto de Poços de Caldas, aconteceu uma seca desse porte ano passado, Abril fechou com 34mm, Maio 11mm, Junho 52mm (em um único dia), Julho 0mm, Agosto 3mm, Setembro 23mm, Outubro 20mm. Ficamos com pouquíssima chuva de meados de Abril a 8 de Novembro, a exceção essa de Junho, nunca havia visto isso aqui na região.

 

Nesse Abril 2021, apenas 1 dia de chuva, no ultimo sábado, as temperaturas desse mês estão ok, a mínima do ano foi batida ontem, 12,6Cº com termômetro na parede em baixo do telhado, ao ar livre geralmente ele marca 3C ou 4C a menos.

 

Um mês que tem decepcionado e muito no sul de MG na região de Poços é Junho, o ultimo que teve frio bom foi em 2016, 17 normal, 18, 19 e 20 horríveis, sinto muita saudade do clima de 2011, Junho com aquele monstro polar do dia 28 e depois em 4 Agosto, hj em dia é raríssimo chegar uma dessas aqui na região.

  • Like 6
  • Sad 3
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Aldo Santos disse:

 

Sim, claro.

Mas também não descarto que exista alguma ajudazinha da mudança de padrões no clima regional.

A mesma que causou, por exemplo, uma diminuição na frequência de grandes MPs que chegavam por aqui.

Além disso, como o @jrmartinisp comentou, eles se reduziram bastante no vale do Paraíba, mesmo fora das cidades.

 

Sim, A região metropolitana de sp não teve grandes crescimentos dos anos 90 para cá. 

Nevoeiros daqueles densos diminuíram de frequência fora de SP tbm, tem outros fatores influenciando.

Não sabia deste gráfico do IAG bom saber que não foi achismo

E sim qdo inaugurou Cumbica (GRU) era muito problema no outono/ inverno por causa disso tanto que este aeroporto foi muito criticado em seus primeiros anos de operação por ter sido construído em um lugar errado. Eu mesmo já tive problemas para descer ali, meu vôo foi desviado para o Galeão e ficamos parados por quase 4 horas, até GRU ser liberado.

Estradas tbm eram problema, vi muito nevoeiro na Dutra, Airton Senna, Bandeirantes, Anhanguera , agora qdo vejo é fraquinho de baixada, hj em dia só na serra do mar na imigrantes ,Anchieta.

 

Para não fugir muito do tópico, Jacareí já teve chuva hj, fraca, está friozinho tbm, tá  acompanhando o tempo de sp. Agora que o sol começou a "furar" a nebulosidade. espero que no mirante isto não esteja acontecendo. 😄

IMG_20210422_161501717_HDR.jpg

Edited by jrmartinisp
  • Like 12
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

28 minutos atrás, Eduardo KNeto disse:

 

Em Botelhos, sul de MG, perto de Poços de Caldas, aconteceu uma seca desse porte ano passado, Abril fechou com 34mm, Maio 11mm, Junho 52mm (em um único dia), Julho 0mm, Agosto 3mm, Setembro 23mm, Outubro 20mm. Ficamos com pouquíssima chuva de meados de Abril a 8 de Novembro, a exceção essa de Junho, nunca havia visto isso aqui na região.

 

Nesse Abril 2021, apenas 1 dia de chuva, no ultimo sábado, as temperaturas desse mês estão ok, a mínima do ano foi batida ontem, 12,6Cº com termômetro na parede em baixo do telhado, ao ar livre geralmente ele marca 3C ou 4C a menos.

 

Um mês que tem decepcionado e muito no sul de MG na região de Poços é Junho, o ultimo que teve frio bom foi em 2016, 17 normal, 18, 19 e 20 horríveis, sinto muita saudade do clima de 2011, Junho com aquele monstro polar do dia 28 e depois em 4 Agosto, hj em dia é raríssimo chegar uma dessas aqui na região.

Eduardo KNeto,

quem sabe junho de 2021,arrebenta a boca do balão e Minas, RJ, centro-sul do ES, sejam atingidos por uma massa polar bem forte tipo junho de 1994.

São 8 junhos com mínimas altas desde 2012, a exceção, foi junho de 2016.

 

 

 

Edited by marinhonani
  • Like 4
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

12 minutos atrás, marinhonani disse:

O pior maio aqui na região Noroeste do Rio e Zona da Mata de Minas, foi no ano de 1986.A convencional de Itaperuna, teve 32,x de méd. máx.

 

Nani, os piores meses de Maio aqui em Juiz de Fora, segundo os dados do INMET, foram nessa ordem:

 

1984 - 19,7°C

2019 - 19,5°C

1986 - 19,0°C

 

Esses dados são da média compensada.

  • Like 6
Link to comment
Share on other sites

27 minutos atrás, jrmartinisp disse:

Aff, bora limpar a piscina.

Não foi 2019 que teve aquela primeira quinzena que parecia março? 

2019 teve um maio tropical, o segundo mais quente de Adamantina (1993-2020) perdendo somente para 2002. A primeira quinzena foi muito úmida e com pancadas de chuvas típicas de verão a chave só foi mudar a partir do dia 14 mesmo assim seguiu bem acima da média. As noites daquele maio eram insuportáveis, típicas de verão. 2018 também foi péssimo tivemos uma máxima de 33,8ºC e muito calor. Ainda está no fim da grade mas tanto euro como GFS indicam esse aquecimento no inicio de maio. Ficaremos atentos, as previsões do euro são de possíveis recordes, mas ainda está bem longe.

 

Maio de 2019 aqui:

 

1253632805_Semttulo.thumb.png.2296dabc74ef3963fc15d3fbc020b1a3.png

Edited by Matheus b Santos
  • Like 10
Link to comment
Share on other sites

29 minutos atrás, Matheus b Santos disse:

Presentinho para o começo de maio, aliás é um dos poucos meses que tá fugindo de recorde, sei não em rsrsrs.

 

46B7CA10-51BC-4072-AD89-2A4168353FF3.jpeg.f97be29a140cb60818aa830f5aa26611.jpeg

 

5015ECDD-0385-45F7-9FE4-72F70D4EBE1C.gif.50d2987b1c04b5bcc324aae9f563d9bb.gif

 

 

 

Ufa! Que bom ver as coisas voltando ao normal!

 

 

image.png.81f0e60371202800d0a9e101af799add.png

 

 

Link to comment
Share on other sites

Aparentemente o Mirante terá a sua primeira sub-20 de 2021(até que enfim!). Difícilmente vai superar 20°C até o final do dia. 

 

Está semana tivemos o que não aconteceu no verão passado. Só falta apenas uma sub-15 para ficar perfeito. 

  • Like 9
Link to comment
Share on other sites

MIRANTE DE SANTANA TEVE MÁXIMA DE 19,0ºC HOJE

 

ESTE É O MENOR VALOR PARA ABRIL DESDE 2017, E UMA DAS 8 MENORES MÁXIMAS PARA O MÊS EM 31 ANOS

 

MÁXIMAS IGUAL OU ABAIXO DE 19ºC EM ABRIL DESDE 1980 NO MIRANTE (NÃO CONTANDO A DE HOJE AINDA):

001.png.3088dbf37ad9c874f68520ba42990965.png

 

 

SITUAÇÃO ATUALIZADA NA RMSP

 

002.thumb.png.b54a2ad0f0588dbe01a2adb91a1e14c3.png

  • Like 20
  • Thanks 4
Link to comment
Share on other sites

A chuva do começo da madrugada de hoje em Pombal durou pouco tempo, apenas 10 minutos, porque o núcleo principal desviou para sul. 👇 A AESA registrou 6,2 mm e com isso atingimos a média mensal.

IMG_20210422_182517_918.jpg.332b3c1cd5de0c6034ac64804b65e5f2.jpg

 

No entorno de Pombal a cidade que mais teve chuva foi Cajazeirinhas (seta vermelha no print abaixo), enquanto que no estado o máximo ocorreu no Cariri.

IMG_20210422_182255_236.jpg.6d37edd22902e2dbfee16fbe9740963d.jpg

 

Cajazeirinhas agora tem 311 mm no mês, 2° ano consecutivo que registra mais de 300 mm em abril lá (ano passado caíram 388,7 mm).

  • Like 12
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Boa noite...

Variação hoje 10,7/19,6°C com Sol entre nuvens e algum chuvisco isolado durante a tarde. Em geral foi um dia bonito, porém tendendo para frio em vários momentos.

Passei a tarde em Curitiba e fiz esta imagem às 17h20 👇AirBrush_20210422182608.thumb.jpg.6691e7d5639d33fe01341e22141f33af.jpg

O grupinho de bordos q fotografei outro dia está um pouco mais outonal hoje, já mostrando um belo colorido. Só falta o frio pra completar o cenário kkAirBrush_20210422182910.thumb.jpg.a19cb46f3c1f59d396cdc51ed7fb5f7b.jpgAirBrush_20210422182801.thumb.jpg.501046c47303a0497467b50e6687b92e.jpg

  • Like 17
  • Thanks 3
Link to comment
Share on other sites

5 horas atrás, Aldo Santos disse:

 

Renan, abril estava assim até ontem no Mirante (Anomalias em relação à normal provisória 1991-2020):

Mínimas: 16,9°C (-0,6°C)

Máximas: 25,9°C (-0,6°C)

Compensada: 20,4°C (-0,7°C)

 

Agora, uma surpresa, mostrando como nossa memória climática falha às vezes.

Abril do ano passado (2020) também foi ameno.

 

Abril/2020:

Mínimas: 16,3°C

Máximas: 26,2°C

Compensada: 20,2°C

 

Abril de 2013 também foi ameno:

Mínimas: 16,4°C

Máximas: 25,1°C

Compensada: 19,8°C

 

E detalhe: só abril de 2013 estaria na média da normal 1961-1990.

Abril/2020 e este de 2021 (Até ontem) estariam acima.

 

 

Esses dados merecem um quadro e uma exposição pública. Há tempos SP vem tendo médias muitos ruins, tanto pela urbanização quanto pela dinâmica recente. 

  • Like 10
Link to comment
Share on other sites

45 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

MIRANTE DE SANTANA TEVE MÁXIMA DE 19,0ºC HOJE

 

ESTE É O MENOR VALOR PARA ABRIL DESDE 2017, E UMA DAS 8 MENORES MÁXIMAS PARA O MÊS EM 31 ANOS

 

MÁXIMAS IGUAL OU ABAIXO DE 19ºC EM ABRIL DESDE 1980 NO MIRANTE (NÃO CONTANDO A DE HOJE AINDA):

001.png.3088dbf37ad9c874f68520ba42990965.png

 

 

SITUAÇÃO ATUALIZADA NA RMSP

 

002.thumb.png.b54a2ad0f0588dbe01a2adb91a1e14c3.png

Como sempre a maioria dos anos foram são antigas embora o recorde seja recente, e a marca de 2016 tbm por pura sorte, se a MP do final de abril tivesse atrasado uns 5 dias ia ser o Abril mais bizarro da história.

  • Like 9
Link to comment
Share on other sites

2 horas atrás, Matheus b Santos disse:

2019 teve um maio tropical, o segundo mais quente de Adamantina (1993-2020) perdendo somente para 2002. A primeira quinzena foi muito úmida e com pancadas de chuvas típicas de verão a chave só foi mudar a partir do dia 14 mesmo assim seguiu bem acima da média. As noites daquele maio eram insuportáveis, típicas de verão. 2018 também foi péssimo tivemos uma máxima de 33,8ºC e muito calor. Ainda está no fim da grade mas tanto euro como GFS indicam esse aquecimento no inicio de maio. Ficaremos atentos, as previsões do euro são de possíveis recordes, mas ainda está bem longe.

 

Maio de 2019 aqui:

 

1253632805_Semttulo.thumb.png.2296dabc74ef3963fc15d3fbc020b1a3.png

Aqui em 2019 maio foi muito ruim até o dia 10, muitas mínimas de 20° ou mais, depois ficou mediano, não teve mínimas tão baixas igual aí, mas teve duas máximas de 16° e outras duas de 18°, e só bateu os 30° uma só vez, no dia 30.

  • Like 8
Link to comment
Share on other sites

1 hora atrás, Rodolfo Alves disse:

MIRANTE DE SANTANA TEVE MÁXIMA DE 19,0ºC HOJE

 

ESTE É O MENOR VALOR PARA ABRIL DESDE 2017, E UMA DAS 8 MENORES MÁXIMAS PARA O MÊS EM 31 ANOS

 

MÁXIMAS IGUAL OU ABAIXO DE 19ºC EM ABRIL DESDE 1980 NO MIRANTE (NÃO CONTANDO A DE HOJE AINDA):

001.png.3088dbf37ad9c874f68520ba42990965.png

 

 

SITUAÇÃO ATUALIZADA NA RMSP

 

002.thumb.png.b54a2ad0f0588dbe01a2adb91a1e14c3.png

 

Gratificante ver todas as estações "no azul" em SP, e a situação ainda melhora mais até o final do mês.

  • Like 4
Link to comment
Share on other sites

Hoje foi bem mais instável que os últimos dias.

Pouco antes do meio-dia um núcleo avançou de nordeste para sul, causando chuva forte no sul do município. Fiz uma time-lapse da chuva "desabando" quase em cima ao sul daqui:

 

IMG_20210422_113732.thumb.jpg.0ad22e0e22da11627a77288c7f37fe42.jpg

 

 

O acumulado ainda foi de 3 mm aqui no sítio. Total de 11 mm em abril.

Às 12:45 um núcleo isolado provocou chuva forte na cidade (a 9 km), enquanto aqui fazia sol. Foram 22 mm lá, agora são 34 mm no mês.

 

IMG_20210422_124841.thumb.jpg.fa7455e84089d56558e650112dbc2912.jpg

 

Por volta das 16:00 foi a vez do meu sudoeste ter um núcleo forte. Que no final trouxe uma bela e incomum combinação: um halo solar e uma chuva mesma foto.

 

IMG_20210422_160308.thumb.jpg.b66901b51dbc84826c6cc6f74724715d.jpg

 

IMG_20210422_163009.thumb.jpg.d74fb80fdb9bbef728bba7e9c872cf74.jpg

 

Por fim o núcleo se dissipou e só restou o halo.

 

IMG_20210422_165601.thumb.jpg.654eef352843708eb33e5eb49ead0a99.jpg

  • Like 11
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

1 hora atrás, Rodolfo Alves disse:

MIRANTE DE SANTANA TEVE MÁXIMA DE 19,0ºC HOJE

 

ESTE É O MENOR VALOR PARA ABRIL DESDE 2017, E UMA DAS 8 MENORES MÁXIMAS PARA O MÊS EM 31 ANOS

 

MÁXIMAS IGUAL OU ABAIXO DE 19ºC EM ABRIL DESDE 1980 NO MIRANTE (NÃO CONTANDO A DE HOJE AINDA):

001.png.3088dbf37ad9c874f68520ba42990965.png

 

 

SITUAÇÃO ATUALIZADA NA RMSP

 

002.thumb.png.b54a2ad0f0588dbe01a2adb91a1e14c3.png

E olha que há menos de 1 mês atrás São Paulo estava enfrentando aquela sequência de dias quentes!

 

-----------------------------------------------

São Paulo vem tendo um início de noite com um céu mais aberto, após ter ficado nublado e com chuva em alguns momentos.

Nas estações do CGE, temperaturas entre 13/14 graus no extremo sul e 16/17 graus em áreas mais ao norte da cidade.

ZP81QP5.png

 

 

Imagem da câmera da avenida Paulista - direção leste

Nota-se um "manto" de nuvens bem ao fundo!

nkn8zcP.jpg

  • Like 15
Link to comment
Share on other sites

Temos áreas de chuva se formando no centro do RN e da PB, que estão avançando para o sertão. 

GIF-210422_191906.gif.19a864a5dc92e2457c4d6cc5495233b6.gif

 

O céu agora está com variação de nuvens médias, talvez chova mais tarde em Pombal.

Na animação acima o deslocamento das instabilidades está de ENE->WSW, mas isso deve mudar até o fim da semana, no sábado o cenário já deve se assemelhar a um dia de maio pelo GFS, com ventos mais fortes e de ESE/SE. 👇

Screenshot_20210422-191647.png.80b0ccb02b22d6be3246ef64fdc3a977.png

 

  • Like 13
Link to comment
Share on other sites

7 horas atrás, Eclipse disse:

belíssimo post. Bastante realista e sensato. Abraço!

Obrigado, Eclipse... A realidade é dura mas somos durões kkk já, sensatos, tenho dúvidas

Abraço

 

5 horas atrás, Felipe S Monteiro disse:

Carlos, aqui as matas foram praticamente extintas na época do café, hoje existe apa, 30 metros de mata ciliar para cada metro de rio, 30% de cada propriedade rural tem que ser de reserva, muita silvicultura e até um parque nacional, mas sabe o que o clima melhorou em relação aos anos 70? Nada, ano após ano tem mais ondas de calor, outubro tem se tornado o mês mais quente do ano e metade do inverno é veranico.

Geralmente o problema vem de fora, no caso do nosso estado é um duplo problema: vem de fora e é agravado com o q já (não temos) aki de dentro. E ainda tem o agravante "ciclo". Não há escapatória...

Abraços tristonhos..

 

7 horas atrás, Lucas Centurion disse:

@Carlos CamposGostei muito de ler tudo isso! E essa questão da geração atual estar com memória curta, apesar do amplo acesso à informação, parece ser um efeito colateral do mundo dos smartphones, informação rápida, whatsapp bombando, pouco tempo para refletir/observar, e a nossa paz minguando.

Queria só adiconar algo à tudo que você escreveu: ontem por curiosidade estava olhando dados antigos de várias estações do DAEE, em especial esse insólito ano de 1963,  e diversas cidades registraram as últimas chuvas do verão-outono em Abril (coisa entre 15-40mm). Acreditem, depois de abril só foi chover significativamente em outubro, e como se não bastasse valores que continuaram a ficar abaixo da média, na maioria entre 50-80mm (média seria entre 110-140mm), seguido por um novembro que melhorou um pouco e encerrando 1963 com um dezembro pavoroso (alguns locais choveu menos de 20mm, enquanto a média é acima de 200mm, isso após a maior estiagem que se tem notícia). Aquele velho ditado: "não há nada tão ruim que não possa piorar" kkkk


A título de curiosidade, olhem só como foi 1963 em Piratininga (cidade satélite de Bauru) e Guarantã (que faz divisa com Cafelândia), todas estações DAEE.
901109785_ScreenShot2021-04-22at12_12_57.thumb.png.222b5ef00f3117e8b0680e0e3dd17143.png
1390909581_ScreenShot2021-04-22at12_12_41.thumb.png.6c0e9e9e1234f1688b4ec5cddae49640.png

1302549000_ScreenShot2021-04-22at12_17_26.thumb.png.db9df95f54e6af4724bfd171a4471746.png

Naquele ano, pra quem acreditava que dezembro poderia salvar, olhem só que absurdo esses valores de 33,7mm e 19,6mm? 


Agora fico matutando aqui: imagina se acontece isso hoje? Simplesmente imaginar que a partir do dia de hoje só teríamos chuva significativa em outubro, daqui quase 6 meses (~165 dias)? É surreal, seria o fim dos tempos para muitos (e justo na era da informação), que nem sequer se lembrariam (ou saberiam) que já ocorreu uma hecatombe num passado não tão distante assim.

 

Iriam dizer que é um cataclisma sem volta, outros até na volta de Jesus. Visto isso, acredito muito nessa teoria de ciclos climáticos, e subciclos dentre de ciclos maiores. Sei que é fácil ir por esse caminho, difícil é entender qual a real força de impacto das nossas atividades em relação ao clima, isso simultâneo a outras variáveis (Sol, oceanos e vulcões). Eu acredito que voltaremos a ter anos sucessivos de boas chuvas, já sobre a temperatura penso que será cada vez mais raro mesmo.  Descrever tudo isso é um desafio para a ciência. Sobre o impacto direto à natureza (fauna e flora), nisso o ser humano é uma máquina de destruição, indiscutível. 


Obs: vale ponderar uma coisa, como você mesmo disse @Carlos Campos, 1963 não contou com ondas de calor como a que vivemos no ano passado e muito menos com a alta demanda por recursos hídricos (casas, indústrias e, a mais onerosa, a agricultura). Então uma seca dessas hoje seria uma tragédia, talvez sem precedentes.

Obrigado pelo excelente post resposta.

Gosto de dados comprobatórios...eles enriquecem o tema discutido.

Abração

Edited by Carlos Campos
  • Like 7
  • Thanks 3
Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.