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Brasil Abaixo de Zero

Resumos Climatológicos 2021


Rodolfo Alves
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  • 1 month later...

Bom, como prometido iria postar o resumo deste bizarro janeiro por aqui, o mais chuvoso, úmido e escuro da história. 

 

Minha estação:

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Comparação com a estação do bairro Morro da Onça:

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Em relação a sensação, no geral foi um mês 100% abafado, com ponto de orvalho altíssimo e pouquíssimo vento. Em contrapartida, poucos dias de calor opressivo e várias tardes boas pra época.

As anomalias ficaram em torno de +1 / -2°C nas mínimas e máximas, e -0,4°C na média horária.

 

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Máxima média em algumas estações do RN em jan/21

 

36,9°C - Caraúbas (UFERSA)

36,7°C - Apodi - Auto (INMET)

36,7°C - Cruzeta (INMET)

36,7°C - Angicos (UFERSA)

36,4°C - Apodi - Conv (INMET)

36,4°C - Ipanguaçu (INMET)

36,4°C - Pau dos Ferros (UFERSA)

35,7°C - Mossoró (UFERSA)

30,7°C - Natal (INMET)

30,5°C - Parnamirim (Aero)

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Janeiro foi bem dividido em 2 partes aqui na região. Tivemos chuvas até o dia 12, inclusive com 3 temporais fortes com registros de transtornos em Conselheiro Lafaiete até o dia 10. Depois do dia 12 o veranico se instalou e não choveu mais. A média pluviométrica nas estações centrais do CEMADEN em Lafaiete ficou em 163mm o que corresponde a 58,3% da média do mês.

 

As temperaturas ficaram muito comportadas nesse mês. Dados do INMET Ouro Branco:

  • Média das mínimas: 17,73° (Normal. Ligeiramente abaixo da média que é 18,0°. Noites mais frescas por causa do céu limpo)
  • Média das máximas: 28,08° (Normal. Ligeiramente acima da média que é 27,7°. Tardes mais quentes também pelo mesmo céu limpo)
  • Média simples: 22,91° (Normal. A média do período 2007-2021 está em 22,84° então podemos considerar um janeiro normal, com ligeiríssimo desvio positivo)

Janeiro 2020 que foi absurdamente chuvoso ainda acabou sendo mais quente que 2021 que foi bem mais seco. Janeiro 2020 teve média simples de 23,13°. 

Extremos do mês:

  • Mínima: 15,0° no dia 04
  • Máxima: 30,4° nos dias 28 e 31
  • Maior mínima: 20,1° no dia 12
  • Menor máxima: 24,4° no dia 16

De uma forma geral, com exceção da chuva abaixo do normal, considerei um janeiro clássico, com temporais e veranico, e temperatura dentro da média fazendo com que fosse um mês bastante suportável. 

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SÃO PAULO - JANEIRO 2021

 

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FOI O 3º JANEIRO MAIS QUENTE EM 15 ANOS NA ESTAÇÃO AUTOMÁTICA DO MIRANTE DE SANTANA.

 

SÓ PERDENDO PARA 2014, 2015 E 2019.

 

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CHUVA EM JANEIRO - MIRANTE DE SANTANA

 

FECHOU ABAIXO DA NOVA MÉDIA 1991-2020.

 

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CHUVA EM JANEIRO - SESC INTERLAGOS

 

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ESTAÇÃO DO IAG NÃO APARECEU NO RESUMO, POIS TEVE EXIBIÇÃO DE DADOS PREJUDICADA PELO FIM DO ADOBE FLASH PLAYER.

A ESTAÇÃO VOLTARÁ NOS RESUMOS EM FEVEREIRO.

 

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Bom, vamos lá.

 

Adamantina terminou um mês de janeiro com chuvas acima da média climatológica e temperaturas abaixo da média climatológica, começarei falando da chuva.

 

Quanto a chuva tivemos um janeiro como ele deve ser úmido e chuvoso, ou seja, um mês sem muito sol e com chuvas principalmente no fim de tarde/ começo de noite. 

 

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Como se pode notar o acumulado em Janeiro foi de 330,4mm, 36,62% acima da média. Choveu em 19 dias com acumulado igual ou superior a 1mm.

 

Separei o seguinte; do dia 01/01 a 11/01 tínhamos ainda muita irregularidade nas chuvas, chuvas isoladas e que não atingiam a minha região com força, no entanto a chave virou a partir do dia 12 até dia 20/01, com destaque para o dia 17/01 com 96,5mm acumulados, depois do dia 20 até dia 27 a ASAS se aproximou e fez com que a chuva recuasse a SUL, tendo um leve período sem chuva e do dia 28 a 31/01 fechamos o mês com chuvas. De fato, choveu bem!

 

Quanto as temperaturas:

 

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As máximas ficaram muito comportadas devido ao tempo mais nublado a absoluta foi de 35,2ºC totalmente dentro dos padrões, perceba que mesmo com os dias sem chuva no fim do mês não tivemos máximas elevadas, isso por conta do tempo que ficou nublado! Tivemos muito pouco sol nesse mês;

 

Quanto as mínimas o mesmo tempo nublado prejudicou, não baixamos um dia sequer dos 20ºC. Ponto de Orvalho e Umidade sempre altos, logo, um mês muito abafado.

 

Média das máximas 31,1ºC (-0,8)

Média das mínimas 21,2ºC (+0,2)

Média Simples 26,1 (-0,3)

Chuva acumulada: 330,4mm (36,62% acima)

Por ser janeiro, está bom, sem o que reclamar.

 

Edited by Matheus b Santos
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Fechamento de "Nojeiro" de 2021 nos INMETs de Indaial e Chapecó e anomalias pra 1991/2020:

 

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Choveu 366,4mm em Indaial, foi o mês mais chuvoso desde Junho de 2014 (384,4mm) e foi disparado o mês de Janeiro menos ensolarado desde a abertura da convencional em 1971. Radiação média dos Janeiros na automática:

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Sendo que 2008 foi o segundo Janeiro com menos insolação (110h) na Convencional que mediu de 1971 até 2017, atrás apenas de 1995 (106h).

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Guest Wallace Rezende

Janeiro fraco de chuva nos mananciais que abastecem São Paulo (todos abaixo dos 200 mm).  Não foi nenhuma catástrofe, mas deixou bastante a desejar (fonte: Sabesp):

 

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Na capital paulista, com a ajuda da ilha de calor, choveu um pouco mais, mas terminou um pouco abaixo da média também, um janeiro sem grandes eventos de chuva, marcado pelas chuvas irregulares de verão (maior acumulado diário médio de apenas 24,7 mm).  Fonte: CGE.

 

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Chuva - Brasil - Janeiro de 2021

 

Sem comentários em relação á situação do Brasil central. Situação que lembra muito bem janeiros como 2006, 2014, 2015 e 2019.

Cada janeiro seco que passa, penso cada vez mais que isso seja o novo normal.

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Edited by Daniel85
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Guest Wallace Rezende

 

Janeiro de 2021 terminou com chuva bem abaixo da média e temperatura acima da média (mas sem maiores destaques na temperatura) na cidade do Rio de Janeiro.

 

No estado do RJ, a chuva abaixo da média também predominou, embora algumas localidades do centro-sul do estado tenham alcançado a média (nenhum local fechou acima da média), enquanto a temperatura superou a média na maioria das cidades, mas de uma forma geral sem grandes anomalias:

 

No Centro do Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont registrou média compensada de 27,3ºc, com máxima absoluta de 34,8ºc (dias 28 e 30) e mínima absoluta de 22ºc (dia 03/02).  As mínimas (utilizadas no cálculo da média compensada) foram estimadas em vários dias, pois não há observação de madrugada.

 

O aeroporto do Galeão, na zona norte, teve média horária de 28,1ºc, com máxima absoluta de 38,5ºc (29/01) e mínima absoluta de 21,3ºc (03/01). 

 

A menor mínima do mês num bairro da cidade foi de 18,9ºc no Alto da Boa Vista (05/01), e a menor no ponto monitorado mais alto do município chegou aos 17,8ºc na rampa da Pedra Bonita (520 metros) no dia 03/01.  A maior máxima do mês na cidade foi de 40,2ºc na Vila Militar (30/01).

 

Abaixo as tabelas mensais das automáticas do Inmet da Vila Militar e Jacarepaguá, na capital fluminense (médias horárias):

 

Vila Militar (30 m):

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Na Vila Militar/INMET choveu 61,4 mm, com máximo diário de 19,2 mm (02/01), e 9 dias com registro de precipitação mensurável.  A precipitação total foi a menor para janeiro desde a abertura da estação, em 2007 (alguns meses de janeiro estão sem dados, mas em todos os janeiros sem dados a chance de ter chovido menos que em 01/21 é muito pequena ou nula):

 

Jacarepaguá (20 m):

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Em Jacarepaguá/INMET choveu 74,2 mm, com máximo diário de 46,6 mm (02/01), e 6 dias com registro de precipitação mensurável.

 

 

A chuva acumulada em janeiro (médias de todos os pluviômetros do Alerta Rio) desde 1997 na cidade do Rio de Janeiro:

Janeiro de 2013, o mais chuvoso na cidade do Rio, acumulou 814 mm na auto/Inmet de Teresópolis, e mais de 1000 mm em alguns bairros de Angra dos Reis.  Na cidade do Rio, a chuva em 01/2013 superou os 500 mm em alguns bairros da zona oeste, e no Alto da Boa Vista.

 

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Por fim, os dados de janeiro na auto/Inmet de Teresópolis:

 

Teresópolis (991 m):

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Em Teresópolis/INMET choveu 368,8 mm, com máximo diário de 122,8 mm (02/01), e 15 dias com registro de precipitação mensurável (os 15 primeiros do mês). 

 

 

 

 

 

Edited by Wallace Rezende
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14 hours ago, Matheus b Santos said:

Bom, vamos lá.

 

Adamantina terminou um mês de janeiro com chuvas acima da média climatológica e temperaturas abaixo da média climatológica, começarei falando da chuva.

 

Quanto a chuva tivemos um janeiro como ele deve ser úmido e chuvoso, ou seja, um mês sem muito sol e com chuvas principalmente no fim de tarde/ começo de noite. 

 

chuva.thumb.png.33ce12a94fa17a7a6dec6623eed43765.png

 

Como se pode notar o acumulado em Janeiro foi de 330,4mm, 36,62% acima da média. Choveu em 19 dias com acumulado igual ou superior a 1mm.

 

Separei o seguinte; do dia 01/01 a 11/01 tínhamos ainda muita irregularidade nas chuvas, chuvas isoladas e que não atingiam a minha região com força, no entanto a chave virou a partir do dia 12 até dia 20/01, com destaque para o dia 17/01 com 96,5mm acumulados, depois do dia 20 até dia 27 a ASAS se aproximou e fez com que a chuva recuasse a SUL, tendo um leve período sem chuva e do dia 28 a 31/01 fechamos o mês com chuvas. De fato, choveu bem!

 

Quanto as temperaturas:

 

temperaturas.thumb.png.bfd903c6d74d3960fa625462996d18b4.png

 

As máximas ficaram muito comportadas devido ao tempo mais nublado a absoluta foi de 35,2ºC totalmente dentro dos padrões, perceba que mesmo com os dias sem chuva no fim do mês não tivemos máximas elevadas, isso por conta do tempo que ficou nublado! Tivemos muito pouco sol nesse mês;

 

Quanto as mínimas o mesmo tempo nublado prejudicou, não baixamos um dia sequer dos 20ºC. Ponto de Orvalho e Umidade sempre altos, logo, um mês muito abafado.

 

Média das máximas 31,1ºC (-0,8)

Média das mínimas 21,2ºC (+0,2)

Média Simples 26,1 (-0,6)

Chuva acumulada: 330,4mm (36,62% acima)

Por ser janeiro, está bom, sem o que reclamar.

 

Boa tarde, Matheus!

Qual normal você utiliza nesses dados de Adamantina?

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17 horas atrás, Rodolfo Alves disse:

SÃO PAULO - JANEIRO 2021

 

CHUVA EM JANEIRO - MIRANTE DE SANTANA

 

FECHOU ABAIXO DA NOVA MÉDIA 1991-2020.

 

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Interessante notar que 79% (Quase 80%) da chuva deste mês de janeiro no Mirante caíram em apenas 5 dias, o que mostra bem a irregularidade.

 

---------------------------

 

As médias compensadas ficaram assim neste janeiro (No Mirante, anomalias em relação ao período 1991-2020):

Mirante: 24,2°C (+1,1°C)

Interlagos: 23,3°C

 

Maiores médias compensadas já registradas em janeiro no Mirante:

25,4°C (2015)

25,2°C (2019)

25,1°C (2014)

24,6°C (1998)

24,2°C (2021)

24,1°C (2001)

24,0°C (1956)

24,0°C (1984)

24,0°C (1988)

24,0°C (1995)

23,9°C (2011)

23,8°C (1990)

 

Obs.: Como o Rodolfo comentou acima, após uma adaptação feita no site será possível termos novamente as compensadas do IAG a partir deste fevereiro.

 

Edited by Aldo Santos
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Janeiro em Rancho Queimado - SC

Médias do mês: 

Mínima: 16.5ºC
Máxima: 22.6ºC

Menor mínima: 12.0ºC
Maior máxima: 27.8ºC
Menor máxima: 16.2
Maior mínima: 18.8ºC

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Acumulados:

Inmet: 445.6 mm
Vinícola: 324,8 mm

Edited by Guilherme Wawrzyniec
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22 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

Boa tarde, Matheus!

Qual normal você utiliza nesses dados de Adamantina?


Da estação do Ciiagro daqui, eu que montei, vai de 1993 até o presente, postei no tópico das semi-normais, se quiser te envio por e-mail os dados. Passei diariamente todos e exclui aqueles que apresentavam discrepância. 

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Just now, Matheus b Santos said:


Da estação do Ciiagro daqui, eu que montei, vai de 1993 até o presente, postei no tópico das semi-normais, se quiser te envio por e-mail os dados. Passei diariamente todos e exclui aqueles que apresentavam discrepância. 

Beleza! Muito preciso seu levantamento! Em algumas estações da Ciiagro tem valores erros de 99,9, por exemplo, que dão diferença mesmo na semi-normal. Já observei algumas diferenças também entre aquela tabela dos últimos 7 dias (http://www.ciiagro.org.br/ema/minutos.php?id=5) em relação à pesquisa por período. Vou postar aqui logo mais os dados de chuva daquelas estações que monitoro e vou utilizar então a sua semi-normal de precipitação. Valeu!

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O mes de janeiro em Buenos Aires foi, até dia 18, alternando dias de calor com dias mais frescos. Depois tivemos uma onda de calor, oficialmente com seis dias de duracao, mas que teve 10 mínimas seguidas acima de 20°C e 9 máximas consecutivas acima de 30°C. Apesar disso, o maior valor de temperatura foi de apenas 35,5°C. Trata-se da menor máxima absoluta em janeiro dos últimos 10 anos! O mes finalizou com dias frescos, com a menor máxima desde 2018. Esses dias serviram pra baixar um pouco a anomalia positiva, fazendo com que terminássemos o mes próximo à média (lembrando que agora comparamos com um período mais quente, 1991-2020). Em relacao às chuvas, a primeira quinzena foi com chuvas dentro da média. Na segunda parte do mes, vários dias consecutivos sem precipitacoes, mas fomos salvos aos 45 do segundo tempo e terminamos alguns milímetros acima da média.

 

MÍNIMA MAIS BAIXA: 14,3°C

MÍNIMA MAIS ALTA: 26°C

MÍNIMA MÉDIA: 20,6°C

DESVIO DA MÉDIA 91-20: + 0,4°C

MÁXIMA MAIS ALTA: 35,5°C

MÁXIMA MAIS BAIXA: 22,3°C

MÁXIMA MÉDIA: 30,5°C

DESVIO DA MÉDIA 91-20: + 0,4°C

MÉDIA SIMPLES DE JANEIRO: 25,5°C

DESVIO DA MÉDIA 91-20: + 0,3°C

 

PRECIPITACAO ACUMULADA: 141,8 mm
DESVIO DA MÉDIA 91-20: + 5%


5 menores mínimas: 14,3°C (dia 18), 15,5°C (dia 31), 15,6°C (dia 12), 16°C (dia 17) e 16,3°C (dia 30)

5 maiores mínimas: 26°C (dia 25), 25,7°C (dia 26), 25,5°C (cia 24), 24°C (dia 23) e 23,2°C (dia 20)

 

5 maiores máximas: 35,5°C (dia 25), 35°C (dia 24), 34,2°C (dia 23), 33,9°C (dia 7) e 33,3°C (dia 10)
5 menores máximas: 22,3°C (dia 31), 25,1°C (dia 15), 25,2°C (dia 12), 25,8°C (dia 6) e 26,2°C (dia 30)

5 maiores chuvas em um dia: 35 mm (dia 10), 34 mm (dia 30), 19 mm (dia 11), 16 mm (dia 31) e 15 mm (dias 5 e 28)

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Volumes de chuva pelo interior de São Paulo, Janeiro/2021

 

Abaixo seguem as tabelas com os valores pluviométricos totais nesse primeiro mês de 2021. Das 18 estações/pluviômetros monitoradas, apenas Adamantina, Bacuriti e Barretos apresentaram valores superiores a média usando como referência alguma normal climatológica. Outras estações das cidades de Araçatuba, Ubarana, Marília e Ribeirão Preto também apresentaram chuvas significativas que ficaram próximas da média, mas que devido à falta de uma normal ou semi-normal não foi possível fazer uma comparação específica. Destaco que os valores de Desvio (%) são calculados a partir da normal/semi-normal mais atualizada.

 

 

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O mês foi caracterizado por chuvas irregulares e temperaturas dentro da normalidade, com muitos dias sem chuva e outros com pancadas isoladas volumosas. Dentro das estações mais irregulares, Promissão, Pindorama, São José do Rio Preto e Araraquara registraram os menores índices pluviométricos. Considerando chuva diária  1mm, temos:

10 dias - Cafelândia
10 dias - Araraquara 

11 dias - Promissão 

12 dias - Pindorama
12 dias - São José do Rio Preto

12 dias - Bauru
14 dias - Ribeirão Preto

15 dias - Araçatuba 

15 dias - Marília (Cemaden)

16 dias - Bacuriti

16 dias - Ubarana
16 dias - Presidente Prudente
16 dias - São Carlos
17 dias - Marília (INMet)

19 dias - Adamantina
Borborema e Catanduva foram desconsideras esse mês por irregularidades no levantamento.

 

Curioso observar que Bacuriti apresentou 6 dias de chuva a mais que Cafelândia, ambas as localidades dentro da mesma área municipal. Isso demonstra que mesmo em localidades próximas, a variabilidade pluviométrica foi bem grande, muito disso em função da ausência de um canal/convergência de umidade mais organizado e também na passagem de frentes frias. Enquanto a primeira registrou 243,9mm, Cafelândia acumulou apenas 179mm.

Os baixos índices pluviométricos estão presentes em setores distintos do estado, que vai desde Araçatuba (noroeste do estado), SJRP (norte) até Araraquara (leste), essa última, com apenas
88,8mm (71,6% abaixo da média). Mesmo cidades que ficaram mais distantes da atuação forte da ASAS, predominante no segundo decêndio de janeiro em quase todo a região Sudeste (com influência a partir do dia 18 em SP), Presidente Prudente que fica no extremo oeste do estado registrou modesto volume de 195,8mm. No entanto, vale destacar Adamantina, também no oeste de SP, que recebeu bons volumes de chuva, com maior número de dias de chuva (19), maior volume diário 96,5mm e maior volume total (330,4mm).

Considerando que o início da estação chuvosa foi muito ruim em boa parte do estado (com exceção de algumas cidades do NW, N e NE), esse saldo final de janeiro é preocupante se levarmos em conta as grandes cidades dependentes de águas superficiais (reservatórios). Se eu pudesse destacar algumas palavras chaves para esse mês, eu diria pelo menos essas três: irregularidade, ASAS e chuvas isoladas.


Curiosidade: interessante notar que as normais climatológicas de chuva foram gradativamente aumentando seus valores a cada nova atualização, de 1931-1960 até a última de 1991-2020 (DAEE) esses valores tiveram subida muito significativa. Mesmo para as demais normais esse padrão é observado e, na realidade, nenhuma média diminuiu em relação as anteriores, só houve aumento.

Edited by Lucas Centurion
Formatação das Tabelas
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6 horas atrás, Lucas Centurion disse:

 

Curiosidade: interessante notar que as normais climatológicas de chuva foram gradativamente aumentando seus valores a cada nova atualização, de 1931-1960 até a última de 1991-2020 (DAEE) esses valores tiveram subida muito significativa. Mesmo para as demais normais esse padrão é observado e, na realidade, nenhuma média diminuiu em relação as anteriores, só houve aumento.

 

É o que já observei também.

Como já comentei aqui antes, pelas normais de várias áreas do estado de SP, chovia menos no passado (Pelo menos dentro do século XX).

A gente vê isso tanto nas normais como na comparação de mapas de chuva do passado com valores médios atuais.

 

Edited by Aldo Santos
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ACUMULADOS DE PRECIPITAÇÃO EM JANEIRO DE 2021 NO PIAUÍ

 

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Na falta de uma rede estadual de pluviômetros no Piauí (assim como a APAC, FUNCEME, AESA...), reuni na tabela acima os pluviômetros do Cemaden e INMET em operação, além de dados de pluviômetros/estações particulares. Para a tabela foi considerado no máximo 1 pluviômetro por sede municipal, ou seja, os municípios que possuem mais de um pluviômetro é porque 1 ou mais deles está localizado na zona rural.

 

Para o mapa, além dos pluviômetros da tabela, foram considerados também pluviômetros dos estados vizinhos, imagens de radar (área de abrangência do radar de Petrolina) e estimativas de precipitação por satélite para o vale do Gurgueia, devido a falta de pluviômetros nessa região.

 

Janeiro terminou com chuvas entre abaixo e muito abaixo da média na maior parte do estado, especialmente no sertão e litoral. No caso de Queimada Nova, choveu cerca de apenas 21% da média do mês, mas ainda foi menos ruim que alguns janeiros passados (2019, 2017, 2015 e 2014).

Edited by Tstorm
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8 minutos atrás, Tstorm disse:

ACUMULADOS DE PRECIPITAÇÃO EM JANEIRO DE 2021 NO PIAUÍ

 

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Na falta de uma rede estadual de pluviômetros no Piauí (assim como a APAC, FUNCEME, AESA...), reuni na tabela acima os pluviômetros do Cemaden e INMET em operação, além de dados de pluviômetros/estações particulares. Para a tabela foi considerado no máximo 1 pluviômetro por sede municipal, ou seja, os municípios que possuem mais de um pluviômetro é porque 1 ou mais deles está localizado na zona rural.

 

Para o mapa, além dos pluviômetros da tabela, foram considerados também pluviômetros dos estados vizinhos, imagens de radar (área de abrangência do radar de Petrolina) e estimativas de precipitação por satélite para o vale do Gurgueia, devido a falta de pluviômetros nessa região.

Bacana o mapa. Como você fez?

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  • 4 weeks later...

Fevereiro de 2021 foi um mes agradável em Buenos Aires. Constantes períodos nublados e ventos soprando do rio fizeram o segundo mes do ano terminar com temperatura um pouco abaixo da média 1991-2020 por aqui e com a menor média simples dos últimos 7 anos. Nao tivemos extremos de calor, por isso a maior mínima foi a mais baixa desde 2015 e a máxima absoluta do mes foi a mais baixa desde 2005. Realmente um mes agradável. Apesar dos dias nublados, a chuva terminou abaixo da média pelo quarto ano seguido (2018, 2019 e 2020 tinham terminado com acumulados muito baixos, entre 47 e 67 mm).

 

MÍNIMA MAIS BAIXA: 13°C
MÍNIMA MAIS ALTA: 23,2°C
MÍNIMA MÉDIA: 18,8°C
DESVIO DA MÉDIA 91-20: - 0,6°C

 

MÁXIMA MAIS ALTA: 33,1°C
MÁXIMA MAIS BAIXA: 23,6°C
MÁXIMA MÉDIA: 28,5°C
DESVIO DA MÉDIA 91-20: - 0,4°C

 

MÉDIA SIMPLES DE FEVEREIRO: 23,7°C
DESVIO DA MÉDIA 91-20: - 0,5°C

 

PRECIPITACAO ACUMULADA: 93,7 mm
DESVIO DA MÉDIA 91-20: - 25,3%

 

5 menores mínimas: 13°C (dia 20), 16,2°C (dia 8), 16,9°C (dias 6, 16 e 18), 17,3°C (dia 4) e 17,4°C (dia 24)
5 maiores mínimas: 23,2°C (dia 26), 22,6°C (dia 28), 22,4°C (dia 27), 22,2°C (dia 19) e 21°C (dias 10 e 15)

 

5 maiores máximas: 33,1°C (dia 6), 32,5°C (dia 25), 32,2°C (dia 7), 31,9°C (dias 18 e 24) e 31°C (dia 26)
5 menores máximas: 23,6°C (dia 1), 24,9°C (dia 16), 25,1°C (dia 3), 25,5°C (dia 9) e 26,1°C (dia 8 )

 

5 maiores chuvas em um dia: 24 mm (dia 9), 22 mm (dia 21), 18 mm (dia 22), 15 mm (dia 19) e 9 mm (dia 1)

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Média simples em Buenos Aires em 2021 até agora, e desvio em comparacao às médias 1991-2020:

 

Janeiro: 25,5°C (+ 0,3°C)
Fevereiro: 23,7°C (- 0,5°C)

 

Ano: 24,6°C (- 0,1°C)

 


Chuvas em Buenos Aires em 2021 até agora, e desvio em comparacao às médias 1991-2020:

 

Janeiro: 141,8 mm (+ 5%)
Fevereiro: 97,3 mm (- 25,3%)

 

Ano: 239,1 mm (- 9,8%)

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Brasil - fevereiro de 2021

 

Chuvas

Como pode-se observar, os modelos EPS e sobretudo o GFS erram bastante, onde não indicavam essas chuvas acima da média em MG, RJ, ES GO, DF, TO e parte do interior do nordeste.

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Temperaturas

Poucas anomalias positivas significados no país.

O leste do NE foi o mais afetado pelas anomalias positivas nas máximas.

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Guest Wallace Rezende

Fevereiro de 2021 foi um mês que deixou um gosto amargo na boca na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, pois começou com alguma dinâmica, mas logo mergulhou numa monotonia sem fim (cheguei a desejar morar em Lima no final do mês, ao menos lá a monotonia é previsível, não fica esta palhaçada de “tirar” qualquer fenômeno digno de interesse da previsão poucos dias antes).  Março começa com as expectativas lá em baixo, e prefiro nem pensar no que vem depois.

 

Iniciamos fevereiro ainda sob o padrão mais quente e seco que dominou grande parte do mês de janeiro (máximas do mês no dia 04/2), mas logo na sequência a passagem de uma frente fria pelo mar trouxe a primeira chuva significativa e generalizada do ano, e também o maior refresco de 2021 até então para a cidade do Rio e arredores.  Porém, pouco tempo depois (a partir dos dias 10/11), entramos num padrão absurdamente monótono, marcado por temperaturas e precipitações totalmente inexpressivas e ausência total de dinâmica atmosférica; não aconteceu mais nada digno de comentário a partir do segundo decêndio do mês.  A precipitação ficou dentro da média na cidade do Rio com 130,5 mm (vide tabela abaixo com as médias de chuva da rede Alerta Rio por ano), um desvio de apenas +8,5% para os 120,3 mm da média 1997/2020 (na prática, dentro da média), e a temperatura ficou abaixo da média (~ 1ºc, pela comparação Santos Dumont/estimativa antigo Inmet).

 

No Centro do Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont registrou média compensada de 25,8ºc, com máxima absoluta de 35,6ºc (dia 04) e mínima absoluta de 20,8ºc (dias 06 e 07).  As mínimas (utilizadas no cálculo da média compensada) foram estimadas em alguns dias, pois não há observação de madrugada.  A média das máximas foi de apenas 28,6ºc no local agora em fevereiro, 2,1ºc abaixo da registrada em janeiro deste ano, e igualmente abaixo da média estimada para fevereiro.

 

Já são 3 (2018, 2020 e 2021) dos últimos 4 meses de fevereiro com temperatura abaixo da média no Rio de Janeiro (02/2019 ficou dentro da média, mas janeiro foi incomparavelmente mais quente em 2019); o mês mais quente do ano não tem feito jus ao título por aqui.  Após esta sequência de fevereiros mais amenos, este ano eu senti mais o abafamento que no mesmo mês do ano passado (02/2020 registrou T média igual, mas foi muito mais dinâmico e chuvoso), creio que seja em parte por estarmos ficando mal acostumados com os poucos dias de calor mais forte no mês desde 2018.

 

Na Região Serrana, a chuva foi mais bem distribuída ao longo do mês, e as menores mínimas foram registradas entre os dias 23 e 25 por efeito de uma breve entrada de ar seco em altura; apesar do mês ter sido mais interessante que na área da capital, também não aconteceu nada digno de ficar na memória.  Mesmo assim, foi um mês ameno, a média horária da auto de Teresópolis (19,8ºc, 672 horas) empatou com a de 2018 como a mais baixa para fevereiro desde no mínimo 2007 (primeiro ano com dados); Nova Friburgo/auto também registrou a menor média para um mês de fevereiro, com 19,1ºc (mas lá os registros começaram em 2011 só).  No Noroeste do estado que ocorreram alguns eventos mais marcantes de chuva, como o novo recorde diário de Santo Antônio de Pádua entre os dias 06 e 07, mencionado no monitoramento (172,6 mm X 137,2 mm em 01/1985).

 

Chuvas em fevereiro no município do Rio desde 1997 (média de todas as estações pluviométricas Alerta Rio):

 

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Apesar da irregularidade, o trimestre DJF (mais chuvoso do ano) terminou com chuva dentro da normalidade na cidade do Rio.  Em média, o município recebeu 406,2 mm nestes três meses, contra uma média (para toda a rede Alerta Rio, desde 1997) de 435 mm, ou seja, choveu 93,4% da média.  Abaixo a tabela:

 

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Abaixo as tabelas de fevereiro das automáticas do Inmet da Vila Militar e Jacarepaguá, na capital fluminense (médias horárias):

 

Vila Militar (30 m):

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Na Vila Militar/INMET choveu 161,8 mm, com máximo diário de 47,2 mm (05/02), e 19 dias com registro de precipitação mensurável.

 

Jacarepaguá (20 m):

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Em Jacarepaguá/INMET choveu 121,8 mm, com máximo diário de 45,2 mm (05/02), e 16 dias com registro de precipitação mensurável.

 

 

Por fim, os dados de fevereiro na auto/Inmet de Teresópolis, na Região Serrana do estado:

 

Teresópolis (991 m):

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Em Teresópolis/INMET choveu 315,2 mm, com máximo diário de 68,2 mm (20/02), e 21 dias com registro de precipitação mensurável.  A média horária (19,8ºc) empatou com 2018 como a mais baixa para fevereiro desde a abertura da estação, em 2006.

 

 

 

 

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11 horas atrás, Daniel85 disse:

Brasil - fevereiro de 2021

 

Chuvas

Como pode-se observar, os modelos EPS e sobretudo o GFS erram bastante, onde não indicavam essas chuvas acima da média em MG, RJ, ES GO, DF, TO e parte do interior do nordeste.

D8a5BmS.gif3J8XwSo.gif

 

 

Temperaturas

Poucas anomalias positivas significados no país.

O leste do NE foi o mais afetado pelas anomalias positivas nas máximas.

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De fato, essa previsão foi desastrosa, na capital simplesmente choveu 10X mais que alguns modelos indicavam, realmente impressionante.

 

Em termos pluviométricos, Belo Horizonte teve um mês de fevereiro histórico, como o 3° mais chuvoso da série, com 431mm acumulados em 16 dias de precipitação (1mm ou mais).

 

Quanto às temperaturas, variação típica de um mês encoberto e chuvoso: dentro da média nas mínimas e abaixo nas máximas:

 

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A insolação foi modesta, com apenas 121h de sol.

 

Foi um mês de verão agradável de forma geral, com apenas 4 máximas acima de 30°C e a absoluta em apenas 31,0C.

 

As menores temperaturas (21,7 de máxima no dia super chuvoso dos 122mm e 17,0C na manhã seguinte) ocorreram no episódio de ZCAS no começo do mês e houve outro bom resfriamento no final do mês (que prossegue agora no começo de março).

Edited by LeoP
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Fevereiro 2021 no Sertão do Ribeirão, Floripa, foi um mês de pouco vento e muito sol, o que proporcionou mínimas atípicas, sendo 18 as mínimas abaixo de 20°C e 10 as abaixo de 18°C. Com isso, a média mínima (19,0°) deve ter ficado mais de um grau abaixo do normal, e a média máxima (27,4°) alguns décimos acima. Ficou comprovado a capacidade de frio por irradiação do local, que mesmo sendo totalmente cercado de árvores e numa ilha, consegue um belo efeito baixada e faz bom uso de seus 120 metros de altitude. Pra se ter uma ideia do quão atípico é ver uma estação registrar 19,0/27,4C em fevereiro na ilha de Santa Catarina, em 2017 a mínima absoluta de fevereiro foi 22,0°C no Inmet.

 

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2021 no Sertão:

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Em 01/02/2021 em 14:20, Alexandre M disse:

Máxima média em algumas estações do RN em jan/21

 

36,9°C - Caraúbas (UFERSA)

36,7°C - Apodi - Auto (INMET)

36,7°C - Cruzeta (INMET)

36,7°C - Angicos (UFERSA)

36,4°C - Apodi - Conv (INMET)

36,4°C - Ipanguaçu (INMET)

36,4°C - Pau dos Ferros (UFERSA)

35,7°C - Mossoró (UFERSA)

30,7°C - Natal (INMET)

30,5°C - Parnamirim (Aero)

Máxima média em algumas estações do RN em fev/21

 

36,4°C - Angicos (UFERSA)

36,4°C - Caraúbas (UFERSA)

36,3°C - Ipanguaçu (INMET)

36,2°C - Apodi - Auto (INMET)

36,1°C - Cruzeta (INMET) -> desvio de +1,8ºC

35,8°C - Apodi - Conv (INMET) -> desvio de +1,9ºC

35,5°C - Mossoró (UFERSA)

35,2°C - Pau dos Ferros (UFERSA)

31,3°C - Natal (INMET) -> desvio de +0,7ºC

31,2°C - Parnamirim (Aero)

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Guest Wallace Rezende

Eu não divulguei o resumo de janeiro das automáticas de Brasília e da Pampulha/BH este ano, pois foi um mês bastante desinteressante e sem qualquer destaque histórico nas duas cidades; vale mencionar só que em janeiro o Inmet de Brasília registrou muito mais chuva que outras estações dentro do Plano Piloto (choveu abaixo da média em grande parte da cidade, mas o Inmet foi "premiado" por dois temporais localizados e alcançou a média de janeiro).

 

Mas fevereiro já foi diferente; por ter sido um mês bastante chuvoso e ameno nas duas cidades, a relevância foi maior levando em conta os últimos anos.

 

Em Brasília (Inmet/Setor Sudoeste), foi o fevereiro mais chuvoso já registrado desde o início dos registros na década de 1960 pela estação convencional, com 483,9 mm (recorde anterior 460,4 mm em 1980), e a automática registrou ainda mais chuva (nos últimos meses, a automática de Brasília tem sido constantemente mais chuvosa que a convencional, localizada ao lado; isso não acontecia até poucos anos atrás, o que pode ter sido causado por alguma manutenção na estação automática ou pela troca da proveta/do pluviômetro da estação convencional, não há como saber ao certo).  Na estação convencional, foi o terceiro mês mais chuvoso do século XXI, atrás do recordista outubro de 2006 (526,4 mm) e de janeiro de 2013 (491,8 mm). Na automática 02/2021 superou janeiro de 2013 (539,4 mm x 452,8 mm), mas outubro de 2006 registrou entupimento em alguns dias e está com o total incompleto.  A temperatura média horária na estação automática foi a segunda mais baixa para fevereiro desde a abertura da estação no ano 2000, com 20,9ºc.  Apenas fevereiro de 2004 (20,7ºc) foi mais fresco (os dados de 2004 levam em conta as compensadas da estação convencional em vários dias, pois há muitas falhas na automática).

 

Em Belo Horizonte/Pampulha auto, a chuva também ficou bem acima da média, com 407,6 mm, e a temperatura média horária foi a mais baixa para fevereiro desde a abertura da estação em 2006, com um valor de 22,5ºc (a menor média mensal era a de 2007, com 22,6ºc, como podem ver na tabela).  Curiosamente, o março mais quente já registrado na estação foi justamente o de 2007 (24ºc, ou 1,4ºc acima de fevereiro).  Março de 2007 foi o mês mais quente do ano em praticamente todo o sul, leste e centro da Região Sudeste.

 

Tanto no caso de BH quanto em Brasília, cidades plenamente tropicais que não sofrem nenhuma influência de massas de ar frio no verão, as temperaturas amenas podem ser atribuídas a uma combinação de nebulosidade acima da média e chuvas frequentes, o principal “driver” de anomalias térmicas negativas no verão nestas áreas.

 

Na automática da Pampulha (BH), a maior temperatura registrada em 02/2021 foi de 31,9ºc no dia 04, e a menor de 16,7ºc no dia 08.

 

A automática de Brasília registrou a maior temperatura do mês no dia 01, com 30ºc, e a menor no dia 08, com 14,9ºc (durante uma pancada de chuva, talvez com granizo).

 

Belo Horizonte/Pampulha auto (médias horárias de fevereiro):

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Brasília auto/setor sudoeste (idem):

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Edited by Wallace Rezende
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Bom dia,

 

Adamantina teve um fevereiro mais seco que o normal além do segundo mês do ano abaixo da média em temperaturas.

 

Primeiro as chuvas:

 

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Choveu 53,7mm, é o segundo mês de fevereiro mais seco da série 1993-2019 do Ciiagro daqui, as chuvas ocorreram de formas isoladas e mal distribuídas, muito por conta do fluxo de umidade mais a norte, e a influência de massas de ar mais secas no decorrer do mês que inclusive deixaram as temperaturas abaixo da média. 

 

5 fevereiros mais secos daqui:

 

1º 2017: 51,6mm

2º 2021: 53,7mm

3º 2004: 58mm

4º 2005: 74,5mm

5º 1994: 84,1mm

 

Quanto as temperaturas:

 

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Podemos observar que tivemos mínimas boas para o mês, isso ocorreu por conta do tempo aberto nas madrugadas que permitiram uma queda expressiva nas temperaturas, inclusive, trazendo recordes para o mês. No entanto, o mesmo tempo limpo que trouxe boas mínimas, trouxe máximas altas, isso em decorrência do ar seco e tempo praticamente sem nuvens.

 

Porém a máxima absoluta de 35,4ºC é totalmente dentro dos padrões e esse ano ainda não passamos dos 36ºC, se as condições do tempo se mantiverem assim, só veremos temperaturas acima dos 36ºC no fim de agosto e setembro.

 

Como disse tivemos recordes de temperaturas mínimas:

 

As 5 menores mínimas para fevereiro:

 

1º 14,4ºC 19/02/2021

2º 15,2ºC 20/02/2021

3º 15,7ºC 06/02/2021

4º 15,9ºC 23/02/2016

5º 15,9ºC 24/02/2016

 

As 3 menores mínimas ocorreram no fevereiro desse ano o que mostra a excepcionalidade do caso.

 

Sendo assim, fechamos com as médias:

 

Média máxima: 32,0ºC (+0,2)

Média mínima: 19,1ºC (-1,5)

Média Simples: 25,5ºC (-0,65)

Chuva: 53,7mm, 67% abaixo da média.

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Em 01/03/2021 em 02:30, Wallace Rezende disse:

Fevereiro de 2021 foi um mês que deixou um gosto amargo na boca na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, pois começou com alguma dinâmica, mas logo mergulhou numa monotonia sem fim (cheguei a desejar morar em Lima no final do mês, ao menos lá a monotonia é previsível, não fica esta palhaçada de “tirar” qualquer fenômeno digno de interesse da previsão poucos dias antes).  Março começa com as expectativas lá em baixo, e prefiro nem pensar no que vem depois.

 

Iniciamos fevereiro ainda sob o padrão mais quente e seco que dominou grande parte do mês de janeiro (máximas do mês no dia 04/2), mas logo na sequência a passagem de uma frente fria pelo mar trouxe a primeira chuva significativa e generalizada do ano, e também o maior refresco de 2021 até então para a cidade do Rio e arredores.  Porém, pouco tempo depois (a partir dos dias 10/11), entramos num padrão absurdamente monótono, marcado por temperaturas e precipitações totalmente inexpressivas e ausência total de dinâmica atmosférica; não aconteceu mais nada digno de comentário a partir do segundo decêndio do mês.  A precipitação ficou dentro da média na cidade do Rio com 130,5 mm (vide tabela abaixo com as médias de chuva da rede Alerta Rio por ano), um desvio de apenas +8,5% para os 120,3 mm da média 1997/2020 (na prática, dentro da média), e a temperatura ficou abaixo da média (~ 1ºc, pela comparação Santos Dumont/estimativa antigo Inmet).

 

No Centro do Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont registrou média compensada de 25,8ºc, com máxima absoluta de 35,6ºc (dia 04) e mínima absoluta de 20,8ºc (dias 06 e 07).  As mínimas (utilizadas no cálculo da média compensada) foram estimadas em alguns dias, pois não há observação de madrugada.  A média das máximas foi de apenas 28,6ºc no local agora em fevereiro, 2,1ºc abaixo da registrada em janeiro deste ano, e igualmente abaixo da média estimada para fevereiro.

 

Já são 3 (2018, 2020 e 2021) dos últimos 4 meses de fevereiro com temperatura abaixo da média no Rio de Janeiro (02/2019 ficou dentro da média, mas janeiro foi incomparavelmente mais quente em 2019); o mês mais quente do ano não tem feito jus ao título por aqui.  Após esta sequência de fevereiros mais amenos, este ano eu senti mais o abafamento que no mesmo mês do ano passado (02/2020 registrou T média igual, mas foi muito mais dinâmico e chuvoso), creio que seja em parte por estarmos ficando mal acostumados com os poucos dias de calor mais forte no mês desde 2018.

 

Na Região Serrana, a chuva foi mais bem distribuída ao longo do mês, e as menores mínimas foram registradas entre os dias 23 e 25 por efeito de uma breve entrada de ar seco em altura; apesar do mês ter sido mais interessante que na área da capital, também não aconteceu nada digno de ficar na memória.  Mesmo assim, foi um mês ameno, a média horária da auto de Teresópolis (19,8ºc, 672 horas) empatou com a de 2018 como a mais baixa para fevereiro desde no mínimo 2007 (primeiro ano com dados); Nova Friburgo/auto também registrou a menor média para um mês de fevereiro, com 19,1ºc (mas lá os registros começaram em 2011 só).  No Noroeste do estado que ocorreram alguns eventos mais marcantes de chuva, como o novo recorde diário de Santo Antônio de Pádua entre os dias 06 e 07, mencionado no monitoramento (172,6 mm X 137,2 mm em 01/1985).

 

Chuvas em fevereiro no município do Rio desde 1997 (média de todas as estações pluviométricas Alerta Rio):

 

F21.png.503778ec0b154b40fa86c19696846bed.png

 

Apesar da irregularidade, o trimestre DJF (mais chuvoso do ano) terminou com chuva dentro da normalidade na cidade do Rio.  Em média, o município recebeu 406,2 mm nestes três meses, contra uma média (para toda a rede Alerta Rio, desde 1997) de 435 mm, ou seja, choveu 93,4% da média.  Abaixo a tabela:

 

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Abaixo as tabelas de fevereiro das automáticas do Inmet da Vila Militar e Jacarepaguá, na capital fluminense (médias horárias):

 

Vila Militar (30 m):

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Na Vila Militar/INMET choveu 161,8 mm, com máximo diário de 47,2 mm (05/02), e 19 dias com registro de precipitação mensurável.

 

Jacarepaguá (20 m):

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Em Jacarepaguá/INMET choveu 121,8 mm, com máximo diário de 45,2 mm (05/02), e 16 dias com registro de precipitação mensurável.

 

 

Por fim, os dados de fevereiro na auto/Inmet de Teresópolis, na Região Serrana do estado:

 

Teresópolis (991 m):

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Em Teresópolis/INMET choveu 315,2 mm, com máximo diário de 68,2 mm (20/02), e 21 dias com registro de precipitação mensurável.  A média horária (19,8ºc) empatou com 2018 como a mais baixa para fevereiro desde a abertura da estação, em 2006.

 

 

 

 

 

Análise irretocável como sempre!, me permita acrescentar alguns comparativos entre estações. Primeiramente estações dentro da cidade do Rio de Janeiro.

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Agora algumas estações fora da região metropolitana da capital.

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Sobre o fato do Aeroporto Santos Dumont não registrar na madrugada, saberia me dizer entre quais horários ele não opera @Wallace Rezende?. Dependendo do horário que ele esteja inoperante nem vale a pena prosseguir com anotações de mínima e máxima ...

 

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1 hora atrás, marcoseojr disse:

Em virtude do tópico dos resumos climatológicos de 2020 estar fechado, posto aqui os dados das temperaturas máxima e mínima na estação meteorológica da UFERSA Pau dos Ferros/RN. Não postei antes porque a estação registrava os valores, porém não estavam aparecendo na planilha desde o último dia 23 de outubro.

 

Entrei em contato com o responsável pela estação e ele disse que esse problema ocorre porque a estação muda a porta do sensor automaticamente, então é necessário cadastrar a nova porta para que os dados apareçam na planilha, o que só foi feito há mais ou menos uma semana, depois de quatro meses de espera. Isso só é possível ser feito pelo pessoal de Mossoró (onde fica a sede da universidade), uma vez que o setor de TI da universidade (que tem acesso a essas mudanças de portas) fica lá. Postarei em separado os dados de janeiro e fevereiro de 2021.

 

A menor temperatura de 2020 foi de 17,72 °C em 22 de julho (a menor da estação até agora), um mês que teve quase metade dos dias com mínimas abaixo dos 20 °C. Por outro lado a máxima absoluta atingiu 38,76°C em 15 de dezembro. A estação opera desde 06/08/2019 e o recorde máximo é de 39,86 °C em 03/12/2019. Para efeito de comparação, desde essa data a estação só registrou um dia abaixo de 20 °C em 2019 (18,41 °C em 10/08/2019). Tirando as temperaturas mais amenas, agosto é um mês horrível aqui (o que eu mais tenho raiva do ano), é muito comum o mês acabar sem 0,1 mm de chuva.

 

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Média anual de 28,8 graus ...seguramente um dos locais mais quentes do Brasil.

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6 horas atrás, marcoseojr disse:

Em virtude do tópico dos resumos climatológicos de 2020 estar fechado, posto aqui os dados das temperaturas máxima e mínima na estação meteorológica da UFERSA Pau dos Ferros/RN. Não postei antes porque a estação registrava os valores, porém não estavam aparecendo na planilha desde o último dia 23 de outubro.

 

Entrei em contato com o responsável pela estação e ele disse que esse problema ocorre porque a estação muda a porta do sensor automaticamente, então é necessário cadastrar a nova porta para que os dados apareçam na planilha, o que só foi feito há mais ou menos uma semana, depois de quatro meses de espera. Isso só é possível ser feito pelo pessoal de Mossoró (onde fica a sede da universidade), uma vez que o setor de TI da universidade (que tem acesso a essas mudanças de portas) fica lá. Postarei em separado os dados de janeiro e fevereiro de 2021.

 

A menor temperatura de 2020 foi de 17,72 °C em 22 de julho (a menor da estação até agora), um mês que teve quase metade dos dias com mínimas abaixo dos 20 °C. Por outro lado a máxima absoluta atingiu 38,76°C em 15 de dezembro. A estação opera desde 06/08/2019 e o recorde máximo é de 39,86 °C em 03/12/2019. Para efeito de comparação, desde essa data a estação só registrou um dia abaixo de 20 °C em 2019 (18,41 °C em 10/08/2019). Tirando as temperaturas mais amenas, agosto é um mês horrível aqui (o que eu mais tenho raiva do ano), é muito comum o mês acabar sem 0,1 mm de chuva.

 

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Curioso que a maior média máxima do ano e a temperatura máxima registrada são muito próximas, inexistiram grandes picos de calor que desviassem muito da média.

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Fevereiro foi um mês chuvoso e ameno. O acumulado na estação do Cemaden do Centro de Conselheiro Lafaiete registrou acumulado de 317 mm e a do bairro São Sebastião 311mm. Outras estações da cidade chegaram perto dos 300mm e todas bateram com folga a média de fevereiro (170mm)  e ainda compensaram o que faltou cair em janeiro. 

As temperaturas ficaram na média simples 0,7° abaixo da média do período 2007-2020 

Dados do INMET Ouro Branco:

  • Média das mínimas: 17,77° -0,3°)
  • Média das máximas: 26,61° (-1,1°)
  • Média simples: 22,19°  (-0,7°)

 Os extremos do mês se concentraram no início, entre os dias 04 e 09

  • Mínima de 15° no dia 09
  • Máxima de 30° no dia 04
  • Maior mínima de 19,8° no dia 05
  • Menor máxima de 19,1° no dia 07

Fevereiro terminou com a temperatura média de março. Os primeiros dias de março começam com a cara do fim do mês. Será que a chavinha do outono vira mais cedo?

Edited by Enio Rezende
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Em 01/03/2021 em 10:48, LeoP disse:

 

De fato, essa previsão foi desastrosa, na capital simplesmente choveu 10X mais que alguns modelos indicavam, realmente impressionante.

 

Em termos pluviométricos, Belo Horizonte teve um mês de fevereiro histórico, como o 3° mais chuvoso da série, com 431mm acumulados em 16 dias de precipitação (1mm ou mais).

 

Quanto às temperaturas, variação típica de um mês encoberto e chuvoso: dentro da média nas mínimas e abaixo nas máximas:

 

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A insolação foi modesta, com apenas 121h de sol.

 

Foi um mês de verão agradável de forma geral, com apenas 4 máximas acima de 30°C e a absoluta em apenas 31,0C.

 

As menores temperaturas (21,7 de máxima no dia super chuvoso dos 122mm e 17,0C na manhã seguinte) ocorreram no episódio de ZCAS no começo do mês e houve outro bom resfriamento no final do mês (que prossegue agora no começo de março).

LeoP,

fiz uma pesquisa dos maiores acumulados de chuva em estações do Cemaden de Minas Gerais nesse fevereiro:

 

664 mm Jardim Canad/Nova Lima

 

594 mm Sete Lagoas/automática Inmet 

 

558 mm Penedia/Caeté

 

514 mm Parque Nac. Caparaó/Espera Feliz

 

508 mm Alto Jequitibá(fica menos de 20 km a oeste da est. Parque do Caparaó)

 

487 mm Manhuaçu

 

449 mm Pampulha/Cemaden

 

445 mm Sabará

 

441 mm Itabira

 

410 mm Jaboticatubas

 

398 mm Alvorada/Carangola(fica a oeste da área urbana, choveu 171 mm menos 24 h, fim noite de 18/2 até 21h de 19/2, ajudou a cidade de Carangola a sofrer a pior enchente da história.

 

Edited by Ernani de Paula
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Guest Wallace Rezende
Em 02/03/2021 em 10:41, Gvieira disse:

 

Sobre o fato do Aeroporto Santos Dumont não registrar na madrugada, saberia me dizer entre quais horários ele não opera @Wallace Rezende?. Dependendo do horário que ele esteja inoperante nem vale a pena prosseguir com anotações de mínima e máxima ...

 

 

A ultima observação horária é a das 23:00, e a primeira do dia é costuma ser às 5:45, uma extra (depois, seguem normalmente as horárias entre 6:00 e 23:00).

 

Para estimar as mínimas numa escala diária, eu utilizei principalmente as diferenças entre o registro de 9 UTC (6:00) e a mínima nas estações mais próximas e perto da baía com funcionamento normal (Galeão e Niterói, esta última imprestável para máximas).  Entre dezembro e janeiro, acontecia com frequência de a mínima ser de 0,5ºc a 1ºc menor que o registro das 6:00 nas duas estações, mas agora em fevereiro (especialmente mais para o final) a mínima tem sido quase sempre muito parecida ou igual ao registro das 6:00, por conta do sol já nascer mais tarde. 

 

Quando há alguma evidência de máxima invertida nas estações mais próximas (ocorrida entre 00:00 e 6:00) também é possível estimar a máxima (fiz em alguns dias de 2020), mas ainda não aconteceu isso em 2021; este tipo de ocorrência é mais comum entre o outono e primavera, embora no verão também possa acontecer de vez em quando.

 

De uma forma geral, tenho conseguido calcular médias realistas do SDU, mas de fato é uma situação muito longe da ideal.  Eu considero totalmente injustificável a estação ser desligada de madrugada, pois vários outros aeroportos pelo Brasil com movimento menor (muitos inclusive que não operam de madrugada) mantém a estação funcionando 24 horas por dia; acho revoltante que não façam isso no Santos Dumont, mas infelizmente não há nada que possamos fazer, mas espero que volte a funcionar o dia todo em algum momento (o que aconteceu até março de 2020; em abril, com o isolamento causado pela pandemia e o cancelamento da maioria dos voos, passou a operar neste horário de 5:45/23:00).  O problema é que o horário de funcionamento da estação nunca mais voltou ao normal, mesmo que o Santos Dumont hoje tenha até mais movimento que o decadente Galeão, que sofre mais com redução dos voos causada pela pandemia por uma combinação de fatores (concentrava os voos internacionais, que praticamente não existem mais, assim como a maior parte voos para capitais fora da Região Sudeste, que estão com frequência bem reduzida, mas também por ficar mais afastado das áreas mais ricas, e até pelas áreas de risco que existem pelo caminho).  As companhias aéreas fazem de tudo para operar no Santos Dumont, essa semana li numa reportagem que o Galeão opera com menos de 20% da capacidade atualmente (mas, para dizer a verdade, não é de hoje que o Galeão sofre com o esvaziamento, até pela perda de relevância econômica do Rio de Janeiro, tanto que o terminal 1 inteiro já estava desativado antes da pandemia, que foi apenas a "pá de cal").  Já o Santos Dumont, por ser mais rentável, estão mantendo por mais tempo sob as asas da Infraero (altamente deficitária), talvez quando for o aeroporto concedido a estação volte a funcionar o dia todo.

 

Edited by Wallace Rezende
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Aqui em Laje do Muriaé nesse fevereiro, o total de chuva, ficou acima de 300 mm por 2 anos consecutivos, isso é inédito, desde a década de 1980.É difícil chover acima de 200mm no mês.

 

342,0 fev 2020

 

327,6 fev 2021

 

Não tivemos grandes acumulados em 24 h, o maior foi 69 mm, choveu 14 dias do mês.

 

Outros acumulados em fevereiro no Noroeste do Rio,

352 mm Bom Jesus / Cemaden

342 mm centro/Pádua/Cemaden

319 mm Natividade/Cemaden

 

Edited by Ernani de Paula
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18 horas atrás, Juzinho disse:

 

Média anual de 28,8 graus ...seguramente um dos locais mais quentes do Brasil.

Sim, ainda mais pelo fato de estarmos em um vale, fora que as temperaturas mais extremas são registradas no segundo semestre, especialmente de agosto a dezembro, quando temos pouca ou mesmo nenhuma chuva.

Edited by marcoseojr
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Em 01/02/2021 em 14:20, Alexandre M disse:

Máxima média em algumas estações do RN em jan/21

 

36,9°C - Caraúbas (UFERSA)

36,7°C - Apodi - Auto (INMET)

36,7°C - Cruzeta (INMET)

36,7°C - Angicos (UFERSA)

36,4°C - Apodi - Conv (INMET)

36,4°C - Ipanguaçu (INMET)

36,4°C - Pau dos Ferros (UFERSA)

35,7°C - Mossoró (UFERSA)

30,7°C - Natal (INMET)

30,5°C - Parnamirim (Aero)

Onde você pegou os dados do aeroporto em Parnamirim? Como faço?

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Acumulados de janeiro e fevereiro na estação convencional de Teresina/PI (82578) do INMET

 

Como alguns já devem ter notado, em várias estações as leituras não estão sendo feitas em dias de domingo. Em e-mail enviado ao INMET perguntando o porquê disso, o motivo é que quando há somente um observador escalado, este não fará observação aos domingos e nem às 18 UTC, ou seja, por falta de pessoal. No caso de Teresina, tenho o contato do observador desde janeiro, que consegui com um professor de lá. Por questões de privacidade, irei manter sua identidade preservada, agora o @Matheus b Santos com certeza sabe quem é, pois eu já fiz parte de um grupo em que estávamos nós três. A estação de Teresina fica dentro da EMBRAPA e o observador de lá falou que aos domingos ele apenas vai fazer a medição da chuva e troca a fita do heliógrafo. Então todo domingo ele me repassa os dados da chuva, que serão aqui mostrados em forma de gráfico. Só consegui até agora os dados de 2021, em breve consigo dos outros anos.

 

Fazendo um comparativo com a climatologia, janeiro terminou com 147,6 mm (abaixo da média provisória de 1991-2020: 203,6 mm) e fevereiro 386,8 mm (acima normal do mesmo período: 236,8 mm).

 

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