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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2021


Rodolfo Alves
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17 minutos atrás, Renan disse:

 

Mas confesso que nunca tinha visto um tombo tão forte assim na AAO. Será que quanto maior o tombo, maior a oscilação do jato polar ? Isso poderia trazer pra gente alguma massa polar bem forte, pois a Antártida tem ficado com temperaturas bem abaixo da média. 

Teoricamente sim... Mas em 2020 tivemos oscilações tão fortes quanto essa, e nada significativo chegava até a gente.

 

2020:

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Nessa queda de Agosto até que veio aquela MP que gerou um bom frio úmido em São Paulo (capital) e a neve em Curitiba... Mas na queda surreal do final de junho de 2020, só a Argentina congelou, nós do sudeste ficamos chupando dedo rs.

 

Mas sinto que esse ano pode ser diferente. 

 

 

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@Bruno D @Renan

 

Leiam essa matéria que eu achei dias atrás quando estava pesquisando sobre a oscilação Antártica. Ela é de 2019.

 

https://metsul.com/incursao-de-ar-polar-acompanhara-tombo-incomum-da-oscilacao-antartica/#:~:text=Uma das variáveis que a,é a chamada Oscilação Antártica.&text=Modelos numéricos indicam para os,sair da escala no gráfico.

 

Muito interessante!

Edited by Davi Silva
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8 horas atrás, Davi Silva disse:

Ela é um importante indicativo do escoamento do ar antártico... Na fase positiva o escoamento é zonal, ou seja a massa de ar polar antártica fica praticamente estacionada em seu local de origem, com poucas brechas para erupções até às médias e baixas latitudes... Já quando a fase é negativa o escoamento torna-se meridional, ou seja, a massa de antártica se direciona em um escoamento para o norte (isto é, para latitudes mais baixas), e por isso quando acontece tombos para fase negativa associamos a possibilidade de boas MPs. Mas pode acontecer bloqueios no meio do caminho, e aí o escoamento do ar polar pode ser não tão democrático assim, foi oq ocorreu no final de junho de 2020. Tbm pode ocorrer da fase negativa gerar boas MPs na Austrália e no Sul da África e a América do Sul ficar chupando dedo pela própria oscilação... Não é o usual o vórtex polar conseguir favorecer todo mundo ao mesmo tempo. 

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Em 23/05/2021 em 13:58, Bruno D disse:

Ela é um importante indicativo do escoamento do ar antártico... Na fase positiva o escoamento é zonal, ou seja a massa de ar polar antártica fica praticamente estacionada em seu local de origem, com poucas brechas para erupções até às médias e baixas latitudes... Já quando a fase é negativa o escoamento torna-se meridional, ou seja, a massa de antártica se direciona em um escoamento para o norte (isto é, para latitudes mais baixas), e por isso quando acontece tombos para fase negativa associamos a possibilidade de boas MPs. Mas pode acontecer bloqueios no meio do caminho, e aí o escoamento do ar polar pode ser não tão democrático assim, foi oq ocorreu no final de junho de 2020. Tbm pode ocorrer da fase negativa gerar boas MPs na Austrália e no Sul da África e a América do Sul ficar chupando dedo pela própria oscilação... Não é o usual o vórtex polar conseguir favorecer todo mundo ao mesmo tempo. 


Eu sempre quis entender esse lance de fase positiva e fase negativa. Obrigado por explicar, ficou bastante claro. 

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Em 23/05/2021 em 13:58, Bruno D disse:

Ela é um importante indicativo do escoamento do ar antártico... Na fase positiva o escoamento é zonal, ou seja a massa de ar polar antártica fica praticamente estacionada em seu local de origem, com poucas brechas para erupções até às médias e baixas latitudes... Já quando a fase é negativa o escoamento torna-se meridional, ou seja, a massa de antártica se direciona em um escoamento para o norte (isto é, para latitudes mais baixas), e por isso quando acontece tombos para fase negativa associamos a possibilidade de boas MPs. Mas pode acontecer bloqueios no meio do caminho, e aí o escoamento do ar polar pode ser não tão democrático assim, foi oq ocorreu no final de junho de 2020. Tbm pode ocorrer da fase negativa gerar boas MPs na Austrália e no Sul da África e a América do Sul ficar chupando dedo pela própria oscilação... Não é o usual o vórtex polar conseguir favorecer todo mundo ao mesmo tempo. 

Exatamente. O bloqueio no Brasil Central em junho fez concentrar todo o frio na Argentina e já passou do tempo de ter uma MP mais forte capaz de "desbloquear" essa anomalia dentro do país. 

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  • 4 weeks later...
NINO 3.4  Initial Time   6 2021
PROJECTION FRACTION TERCILES    HALF DEG C       MEDIAN
        BELOW NORMAL ABOVE  BELOW NORMAL ABOVE DEG C ANOMALY
AMJ     0.299 0.701 0.000   0.013 0.987 0.000  27.65  -0.18
MJJ     0.395 0.588 0.017   0.059 0.930 0.011  27.46  -0.19
JJA     0.465 0.451 0.084   0.261 0.701 0.038  27.05  -0.24
JAS     0.605 0.324 0.071   0.511 0.443 0.046  26.49  -0.47
ASO     0.643 0.299 0.058   0.602 0.350 0.048  26.15  -0.62
SON     0.616 0.316 0.069   0.611 0.319 0.070  26.05  -0.66
OND     0.583 0.335 0.082   0.602 0.307 0.092  26.01  -0.66
NDJ     0.560 0.350 0.090   0.586 0.312 0.101  25.97  -0.64
DJF     0.557 0.349 0.094   0.569 0.331 0.100  26.06  -0.59
JFM     0.353 0.454 0.193   0.333 0.487 0.180  26.71  -0.16
FMA     0.296 0.446 0.259   0.226 0.583 0.191  27.27  -0.03
MAM     0.233 0.438 0.330   0.120 0.694 0.186  27.75   0.06
AMJ     0.100 0.359 0.541   0.030 0.667 0.303  28.09   0.26
MJJ     0.115 0.340 0.545   0.043 0.618 0.339  27.93   0.27
JJA     0.159 0.349 0.492   0.092 0.545 0.363  27.55   0.26
JAS     0.226 0.355 0.418   0.179 0.471 0.350  27.14   0.19
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Agora, Leandro Leite disse:

NINO 3.4  Initial Time   6 2021
PROJECTION FRACTION TERCILES    HALF DEG C       MEDIAN
        BELOW NORMAL ABOVE  BELOW NORMAL ABOVE DEG C ANOMALY
AMJ     0.299 0.701 0.000   0.013 0.987 0.000  27.65  -0.18
MJJ     0.395 0.588 0.017   0.059 0.930 0.011  27.46  -0.19
JJA     0.465 0.451 0.084   0.261 0.701 0.038  27.05  -0.24
JAS     0.605 0.324 0.071   0.511 0.443 0.046  26.49  -0.47
ASO     0.643 0.299 0.058   0.602 0.350 0.048  26.15  -0.62
SON     0.616 0.316 0.069   0.611 0.319 0.070  26.05  -0.66
OND     0.583 0.335 0.082   0.602 0.307 0.092  26.01  -0.66
NDJ     0.560 0.350 0.090   0.586 0.312 0.101  25.97  -0.64
DJF     0.557 0.349 0.094   0.569 0.331 0.100  26.06  -0.59
JFM     0.353 0.454 0.193   0.333 0.487 0.180  26.71  -0.16
FMA     0.296 0.446 0.259   0.226 0.583 0.191  27.27  -0.03
MAM     0.233 0.438 0.330   0.120 0.694 0.186  27.75   0.06
AMJ     0.100 0.359 0.541   0.030 0.667 0.303  28.09   0.26
MJJ     0.115 0.340 0.545   0.043 0.618 0.339  27.93   0.27
JJA     0.159 0.349 0.492   0.092 0.545 0.363  27.55   0.26
JAS     0.226 0.355 0.418   0.179 0.471 0.350  27.14   0.19

A previsão é boa. 

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  • 3 weeks later...
EL NIÑO/SOUTHERN OSCILLATION (ENSO)
DIAGNOSTIC DISCUSSION
issued by
CLIMATE PREDICTION CENTER/NCEP/NWS
and the International Research Institute for Climate and Society
 
8 July 2021
 

ENSO Alert System Status: La Niña Watch

 

Synopsis:  ENSO-neutral is favored through the Northern Hemisphere summer and into the fall (51% chance for the August-October season), with La Niña potentially emerging during the September-November season and lasting through the 2021-22 winter (66% chance during November-January).

Near-average sea surface temperatures, consistent with ENSO-neutral conditions, were observed across most of the equatorial Pacific Ocean during June [Fig. 1]. In the last week, most Niño indices were near zero except for the Niño-1+2 index, which was +0.3°C [Fig. 2]. Subsurface temperature anomalies were slightly positive (averaged from 180-100°W) and remained steady during the month [Fig. 3]. However, in parts of the eastern Pacific, below-average subsurface temperature anomalies returned near the thermocline [Fig. 4]. For the month, the low-level and upper-level winds were near average across most of the equatorial Pacific Ocean. Tropical convection was suppressed near the Date Line, while remaining mostly near average elsewhere [Fig. 5]. Overall, the ocean and atmosphere system reflected ENSO-neutral conditions.

A majority of the models in the IRI/CPC plume predict ENSO-neutral to continue through the fall and winter 2021-22 [Fig. 6]. However, the latest forecast model runs from the NCEP CFSv2, many of the models from the North American Multi-Model Ensemble, and some models from our international partners indicate the onset of La Niña during the Northern Hemisphere fall, continuing into winter 2021-22. The forecaster consensus favors these model ensembles, while also noting the historical tendency for a second winter of La Niña to follow the first. In summary, ENSO-neutral is favored through the Northern Hemisphere summer and into the fall (51% chance for the August-October season), with La Niña potentially emerging during the September-November season and lasting through the 2021-22 winter (66% chance during November-January; click CPC/IRI consensus forecast for the chances in each 3-month period).

 

Como comentado no início do ano a La Niña seria substituída por uma neutralidade, mas havia uma grande chance de retornar ainda em 2021 durante a nossa primavera/verão, e assim é o consenso do CPC/IRI. Ainda na primavera devemos entrar em uma nova La Niña.

 

Quanto aos efeitos no BR muito provavelmente ainda teremos irregularidade de chuvas principalmente no Centro-Sul, essa condição de neutralidade e após uma La Niña abre a chance para frio tardio nesse 2021 e também com o atraso no período chuvoso do BR central não é de se duvidar novas ondas de calor severas por lá.

 

Aliás, esse ano tem mostrado um grande déficit hídrico principalmente em SC/PR/SP/MS centro-sul de GO e centro-sul de MG condição essa que deve ser mantida. 

 

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SAÍDA ATUALIZADA DO ECMWF MOSTRA UMA SITUAÇÃO DRAMÁTICA NO BRASIL QUANTO A CHUVAS.

 

SECA PROSSEGUE NO SUL DO PAÍS NO PRÓXIMO TRIMESTRE (AGO/SET/OUT)

 

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PARA A PRIMAVERA/COMEÇO DO VERÃO, A SITUAÇÃO TENDE A SE AGRAVAR NO SUL DO PAÍS COM A EXPANSÃO DA SECA PRA TODA REGIÃO E ATÉ MESMO SP.

 

EM CONTRAPARTIDA A CHUVA AUMENTA BASTANTE NO NORTE/NORDESTE.

 

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O MOELO INDICA CLARAMENTE O PROVÁVEL RETORNO DA LA NINA DURANTE A PRIMAVERA

 

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  • 2 weeks later...

 

La Niñas bring a friend

One feature of ENSO that’s particularly relevant to agriculture is that La Niñas often come in pairs and occur back to back, like those terrifying twins from The Shining. The avid reader of the ENSO Blog may already know this, given that last year was a La Niña year, and here we are again in a La Niña Watch. And, unfortunately, just like those nightmarish ghoul-girls, more isn’t always better in regions where La Niña tends to cause drought. In areas like the southern US, Horn of Africa and southeast South America, multiple La Niñas may mean consecutive years of poor crop yields (4). In these regions, multi-year droughts can deplete water reservoirs used for agriculture and could draw down grain reserves two years in a row. In southeast South America, for example, there is good evidence that multiple La Niñas often mean consecutive years of below expected yields (Anderson et al., 2017). So, these regions may understandably want to prepare for the possibility of a second consecutive year of poor yields given the current La Niña Watch.

ENSOblog_20210715_SST-maize-yield-anomalies_620.png.88e25ffbfebaf4a3a4cbb83b50a3b4be.png



https://www.climate.gov/news-features/blogs/enso/enso-climate-conductor-global-crop-yields

Edited by edsr97
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  • 2 months later...

Queda na AAO!

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Quando o índice é negativo, há indícios de enfraquecimento do Vórtice Estratosférico Polar e dos ventos de oeste (geopotencial aumenta na Antártica e se reduz nas latitudes médias). Isso pode ser observado através da corrente de jato polar que passa a meandrar em torno do Hemisfério Sul, dando suporte dinâmico para que as frentes frias e ciclones extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximo do Brasil por exemplo).

 

Link: Tempo Online

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48 minutos atrás, Davi Silva disse:

Queda na AAO!

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Quando o índice é negativo, há indícios de enfraquecimento do Vórtice Estratosférico Polar e dos ventos de oeste (geopotencial aumenta na Antártica e se reduz nas latitudes médias). Isso pode ser observado através da corrente de jato polar que passa a meandrar em torno do Hemisfério Sul, dando suporte dinâmico para que as frentes frias e ciclones extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximo do Brasil por exemplo).

 

Link: Tempo Online

Caro Davi, venho sofrendo bastante com análises climáticas. A "coisa" é tão complexa que se torna confusa. Exemplo: hoje estou convicto que Nino 3+4 pouco influencia o clima na América do Sul. Nossos El Nino/La Nina estão ligados a região no Nino 3. Veja o que ocorreu entre a primavera verão do ano passado. Não ficou claro se "enfraquecimento do Vórtice Estratosférico Polar e dos ventos de oeste (geopotencial aumenta na Antártica e se reduz nas latitudes médias)."  Se refere as ondas Planetárias do HN ou HS ? 

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57 minutos atrás, Davi Silva disse:

Queda na AAO!

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Quando o índice é negativo, há indícios de enfraquecimento do Vórtice Estratosférico Polar e dos ventos de oeste (geopotencial aumenta na Antártica e se reduz nas latitudes médias). Isso pode ser observado através da corrente de jato polar que passa a meandrar em torno do Hemisfério Sul, dando suporte dinâmico para que as frentes frias e ciclones extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximo do Brasil por exemplo).

 

Link: Tempo Online

Acredito que o meandrar das correntes de jato, até por conta do relevo (70% da área continental encontra-se no HN bem como o aquecimento do Ártico ser infinitamente maior que na Antártica) o meandrar das Ondas de Rossby são muito maiores (gigantescos) no HN que no HS. Por outro lado, são só suposições, até porque não tenho conhecimento científico para formular uma Tese.

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7 minutos atrás, Davi Silva disse:

No hemisfério sul.

Certo, e principalmente durante julho foi possível observar por cartas sinoticas e imagens de satélite que os meandros eram bastantes significativos, chegando as vezes até 20° de latitude Sul. Já em maio, circularam alguns artigos dando conta dessa "Onda longa" que trazia frio para parte da Austrália e possivelmente poderia trazer frio no inverno em parte do Brasil.

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52 minutos atrás, Peregrine disse:

Certo, e principalmente durante julho foi possível observar por cartas sinoticas e imagens de satélite que os meandros eram bastantes significativos, chegando as vezes até 20° de latitude Sul. Já em maio, circularam alguns artigos dando conta dessa "Onda longa" que trazia frio para parte da Austrália e possivelmente poderia trazer frio no inverno em parte do Brasil.

E essa imagem serve como exemplo das ondas planetárias no HS.

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17 horas atrás, CloudCb disse:

Previsão pro brobro, lançada hoje.

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Eita ! Dilúvio no semiárido...brincadeirinha. Não confio muito nos modelos para projeções tão estendidas. Em grande parte do Nordeste, chove pouco ou quase nada nesse trimestre, como diz o Coutinho, o que vier é lucro. Todavia, diferente do início do ano, as águas do Atlântico em parte da costa nordestina estão acima da média. Águas aquecidas, aumento de evaporação. Alisios fortes trazem umidade para o continente. Interessante perceber que o "modelo" tá enxergando umidade vinda de Norte.

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Em 04/10/2021 em 10:28, coutinho disse:

FRIO CEDO EM 2022, ESTE AINDA DÁ PARA DIZER COM BOA CHANCE DE TER.

 

Padrão 2012? Naquele ano a la nina durou até abril e o frio chegou no final de março, com pausa em maio e ápice em julho. Depois agosto e setembro tórridos.

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  • 1 month later...
Em 04/11/2021 em 15:46, CloudCb disse:

De novo ! Vão errar novamente como erraram em 2020/21. A dinâmica de La Nina ocorre quando os ventos em superfície na costa oeste da América do Sul estão fortes. As águas superficiais são empurradas para Norte fazendo ressurgência de águas frias na região do Nino 3. 

  • Confused 1
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George Vangengeim, o fundador da ACI, é um conhecido climatologista russo. A classificação Vangengeim-Girs é a base da moderna escola de pensamento climatológica russa. De acordo com esse sistema, todas as variações observáveis na circulação atmosférica são classificadas em três tipos básicos de acordo com a direção da transferência de massa de ar: Meridional (C); Ocidental (W) e Oriental (E). Cada uma das formas mencionadas acima é calculada a partir dos gráficos diários de pressão atmosférica sobre a região norte do Atlântico-Eurásia. A direção geral da transferência de massas de ar ciclônicas e anticilônicas é conhecida por depender da distribuição da pressão atmosférica sobre a região Atlântico-Eurásia (a topografia da atmosfera).

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Os períodos dominados por qualquer forma única de circulação atmosférica se alternaram com um período de aproximadamente 30 anos nos últimos 100 anos. Esses períodos foram denominados "épocas de circulação". Estes podem ser agrupados em dois grupos principais: épocas meridionais (C) e "latitudinais" combinadas (W + E): (W + E) = - (C)

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A circulação meridional (C) dominou em 1890-1920 e 1950-1980. As épocas de circulação combinadas "zonais" (W + E) dominaram em 1920-1950 e 1980-1990. A atual época "latitudinal" (WE) de 1970-1990 ainda não foi concluída, mas está chegando ao seu estágio final e, portanto, a época "meridional" (circulação C) está agora em seu estágio inicial. 

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Verificou-se que as épocas "zonais" correspondem aos períodos de aquecimento global e as meridionais aos períodos de resfriamento global. (Lamb 1972; Lambeck 1980). As séries temporais generalizadas sobre as formas de circulação atmosférica para 1891-1999 foram gentilmente colocadas à nossa disposição pelo Instituto Federal de Pesquisa Ártica e Antártica (AARI) em São Petersburgo (Rússia). Isso também é consistente com as teorias e observações descritas po

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Em 05/11/2021 em 08:49, Peregrine disse:

Me parece que os Meteorologistas brasileiros desconhecem o fato de predominância por determinado período (~30 anos) de escoamento Meridional.

 

 

abre tua empresa de Meteorologia e vença a concorrência então.

teu caso de Dunning-Kruger é severo.

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Em 07/11/2021 em 13:11, Eclipse disse:

 

 

abre tua empresa de Meteorologia e vença a concorrência então.

teu caso de Dunning-Kruger é severo.

Tu tem que contestar as análises que compartilhei do Climatologista russo George Vangeingeim. Por outro lado, o efeito "Dunning Kruger" pela ótica da Filosofia, é pura idiotice. Leia mais, estude mais !

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Em 08/11/2021 em 08:10, Peregrine disse:

Tu tem que contestar as análises que compartilhei do Climatologista russo George Vangeingeim. Por outro lado, o efeito "Dunning Kruger" pela ótica da Filosofia, é pura idiotice. Leia mais, estude mais !

Você que tem que contestar e provar o que você tem dito sobre os meteorologistas do Brasil e do mundo falaram sobre a La Niña.

QUer por em cheque o conhecimento dos especialistas da área? ótimo! Mas traga fatos, sem agir com tamanho ar de superioridade, como se quem estudou por décadas não soubesse de nada. E ainda por cima apoiado em desinformação.

Leia mais, estude mais e pense mais!

 

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Em 08/11/2021 em 08:59, Eclipse disse:

Você que tem que contestar e provar o que você tem dito sobre os meteorologistas do Brasil e do mundo falaram sobre a La Niña.

QUer por em cheque o conhecimento dos especialistas da área? ótimo! Mas traga fatos, sem agir com tamanho ar de superioridade, como se quem estudou por décadas não soubesse de nada. E ainda por cima apoiado em desinformação.

Leia mais, estude mais e pense mais!

 

1-La Nina é um fenômeno de circulação atmosférica (acoplamento Oceano/Atmosfera) e não só um resfriamento do Pacífico Equatorial. 2- A circulação atmosférica na América do Sul é influenciada pela região do Nino 3. 3- A ocorrência de La Nina ocorre quando os ventos em superfície na costa oeste da América do Sul sopram forte em direção ao Equador. Assim, o que tenho observado, é que ao invés do resfriamento característico de la nina (águas frias do Nino 3 para o 4, o que está ocorrendo é justamente o contrário: Nino 4 bem mais frio que 3. Se estou errado, contesta ! 

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Em 08/11/2021 em 08:59, Eclipse disse:

Você que tem que contestar e provar o que você tem dito sobre os meteorologistas do Brasil e do mundo falaram sobre a La Niña.

QUer por em cheque o conhecimento dos especialistas da área? ótimo! Mas traga fatos, sem agir com tamanho ar de superioridade, como se quem estudou por décadas não soubesse de nada. E ainda por cima apoiado em desinformação.

Leia mais, estude mais e pense mais!

 

O que não aceito é ver um Meteorologista usar expressão do tipo La Nina Fake. 

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  • 4 weeks later...

Atualização dessa semana das projeções da La Ninã. CFS.v2 prevê atuação do fenômeno até a primavera de 2022.

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Disponível aqui: https://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/lanina/enso_evolution-status-fcsts-web.pdf

Edited by SandroAlex
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RESUMO: La Niña entre fraco e moderado prossegue até o outono 2022 ANÁLISE: A temperatura do oceano Pacífico equatorial está baixa que o normal desde meados da primavera indicando a presença de um La Niña. De acordo com a Noaa, a expectativa é de um fenômeno entre fraco e moderado e que prosseguirá até meados do outono de 2022 no Hemisfério Sul. No Brasil, além do efeito do La Niña, há influência de um fenômeno de longo prazo chamado de Oscilação (Inter)Decadal do Pacífico ou ODP. A oscilação vem fazendo com que as Regiões Sudeste e Centro-Oeste recebam chuva abaixo da média nos verões há pelo menos dez anos. E em 2022, isso não será diferente. De acordo com a previsão da simulação ECMWF, o primeiro trimestre de 2022 será caracterizado por chuva abaixo da média histórica ao longo do vale do Rio São Francisco (Minas Gerais e Bahia), Triângulo Mineiro, Goiás e boa parte de Mato Grosso do Sul. Por outro lado, apesar do La Niña, parte do primeiro trimestre de 2022 terá chuva acima da média em Santa Catarina e Paraná, além São Paulo. Vale a informação que a chuva acima da média não será frequente durante todo o trimestre, assim como a chuva abaixo da média não indica ausência de precipitação. O efeito mais clássico do La Niña será visto no Rio Grande do Sul, com chuva abaixo da média, além de boa parte das Regiões Norte e Nordeste, com precipitação acima da média histórica. Outro efeito do La Niña será a ausência de calor intenso e persistente na maior parte do Brasil. Apenas o interior do Rio Grande do Sul terá temperatura acima da média no primeiro trimestre de 2022.

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