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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2021


Rodolfo Alves
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  • 2 weeks later...

O Bureau de Meteorologia da Austrália (BoM) é muito competente, mas já percebi que o modelo deles sempre tende para o quente em comparação com os demais! Embora todos modelos apontem para um enfraquecimento da La Niña até junho, a intensidade desse enfraquecimento é maior pelo BoM.

 

Curiosamente, alguns modelos de mais longo prazo apontam para um enfraquecimento da La Niña no meio do ano mas ela retornaria em outubro, outros mostram que no final do ano teremos neutralidade. Esperar para ver como será a partir de julho... vejam na imagem abaixo que o modelo australiano é o único que não coloca anomalia negativa da TSM na região 3.4 e o modelo da NASA é o extremo oposto (esse por outro lado costuma ser sempre mais frio que os demais):

 

Nino 3.4 2 month outlook

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46 minutos atrás, Flavio Feltrim disse:

O Bureau de Meteorologia da Austrália (BoM) é muito competente, mas já percebi que o modelo deles sempre tende para o quente em comparação com os demais! Embora todos modelos apontem para um enfraquecimento da La Niña até junho, a intensidade desse enfraquecimento é maior pelo BoM.

 

Curiosamente, alguns modelos de mais longo prazo apontam para um enfraquecimento da La Niña no meio do ano mas ela retornaria em outubro, outros mostram que no final do ano teremos neutralidade. Esperar para ver como será a partir de julho... vejam na imagem abaixo que o modelo australiano é o único que não coloca anomalia negativa da TSM na região 3.4 e o modelo da NASA é o extremo oposto (esse por outro lado costuma ser sempre mais frio que os demais):

 

Nino 3.4 2 month outlook

Neutralidade de viés frio em junho seria bom para o frio. 

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Pelo CFS essa La Niña deve enfraquecer um pouco nos próximos meses, mas vir ainda mais forte na primavera 2021.

 

Lembrando que o CFS pegou com muita antecedência essa La Niña que estamos agora. De qualquer forma, tudo indica que o outono e inverno serão com o O. Pacífico(reg. 3.4) com águas mais frias que o normal.

 

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52 minutos atrás, Matheus b Santos disse:

Pelo CFS essa La Niña deve enfraquecer um pouco nos próximos meses, mas vir ainda mais forte na primavera 2021.

 

Lembrando que o CFS pegou com muita antecedência essa La Niña que estamos agora. De qualquer forma, tudo indica que o outono e inverno serão com o O. Pacífico(reg. 3.4) com águas mais frias que o normal.

 

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Olha ali o que acontece com nosso Atlântico Sul. Nosso ponto de maior interesse !

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13 minutos atrás, Flavio Feltrim disse:

O cenário ATUAL dá indicativos de que o inverno no Hemisfério Sul (quiça no sul do Brasil) será interessante em termos de frio!!! Aguardando as próximas rodadas...

 

Pacífico equatorial mantendo-se abaixo da média e o Atlântico Sul esfriando, essas são ótimas notícias.

Tem tudo para ser um inverno bem melhor que os últimos.

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Espero uma mínima de 7 C e máxima de 13 C, ou menos, ou até de 10 C, em Primavera, pois se em Tangará da Serra teve isso, e uma PWS perto em Nova Marilândia teve máxima de 10 C, em agosto, por que Primavera não pode ter, sendo que é até mais alta? Lembrando que no evento de maio Primavera esfriou um pouco mais que Tangará e tanto quanto a PWS citada, mas em agosto na mesma ocasião uma máxima chata de 25 C, o que dá em qualquer dia do verão por causa das chuvas, e frio sub-10 quase só de madrugada subindo pra 26 C de tarde. 

Edited by Leandro Leite
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Em agosto de 2019 o pessoal de BH reclamou muito que o frio chegou em Ouro Preto e Ouro Branco e não chegou lá que é tão perto, só 100 km, porém em 2020, também em agosto o frio chegou em BH trazendo a menor máxima em 21 anos, e seguiu em frente com máxima sub-15 em Diamantina, cidade histórica como Ouro Preto, e terra do ex-presidente JK. 

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Em 20/01/2021 em 09:21, Matheus b Santos disse:

Pelo CFS essa La Niña deve enfraquecer um pouco nos próximos meses, mas vir ainda mais forte na primavera 2021.

 

Lembrando que o CFS pegou com muita antecedência essa La Niña que estamos agora. De qualquer forma, tudo indica que o outono e inverno serão com o O. Pacífico(reg. 3.4) com águas mais frias que o normal.

 

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Olhando os gráficos, há alguns membros que apontam, literalmente, para a La Niña mais forte já registrada. 

 

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Edited by Pedro Victor P.
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54 minutos atrás, Pedro Victor P. disse:


Olhando os gráficos, há alguns membros que apontam, literalmente, para a La Niña mais forte já registrada. 

 

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Mais forte não, pois seria difícil superar 73-75 ou 88/89, mas de repente é 2021 o ano que teremos um dígito em Cuiabá, a última foi 2017 e antes 2013, com isso dá a cada 4 anos. 

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2 horas atrás, Pedro Victor P. disse:


Olhando os gráficos, há alguns membros que apontam, literalmente, para a La Niña mais forte já registrada. 

 

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Não dá pra confiar nessas rodadas isoladas dos modelos porque logo muda tudo... veja que as anteriores em vermelho mostravam outro cenário e logo volta a TSM lá pra cima. Tem q observar ao longo do tempo e a média dos ensembles!

 

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  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...

Acaba  de sair no site da Metsul. Sim, já estão deixando a gente sonhar. 

 

A MetSul Meteorologia observa há muito tendência de repetição de padrões do inverno da América do Norte meses depois no inverno do Sul do Brasil. Anos de eventos muito extremos de frio em janeiro e fevereiro, de caráter histórico, acabaram tendo depois nos meses do nosso inverno também eventos de grande intensidade e marcantes no Sul do Brasil.

 

Casos de 1918, ano de inverno incrivelmente rigoroso nos Estados Unidos e que depois teve entre junho e julho neve na cidade de Buenos Aires e o recorde de mínima de toda a série histórica de Porto Alegre com -4ºC. Ou 1962 que foi outro ano congelante no Hemisfério Norte e após teve um inverno rigoroso no Sul do Brasil. 

 

Chama a atenção que vários anos foram mencionados nas últimas horas em informes sobre o frio nos Estados Unidos e na Europa. Apareceram 1955, que teve uma onda de frio excepcional com recordes de temperatura mínima no Rio Grande do Sul e uma grande precipitação de neve, o ano de 1994 que foi marcado por uma grande tempestade de neve na Serra Gaúcha no mês de julho.

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RESUMO: Aumenta-se a chance do fenômeno La Niña prolongar por 2021 ANÁLISE: Em atualização em 11 de fevereiro de 2021, a Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (NOAA) indicou 60% de chance do atual fenômeno La Niña enfraquecer a ponto de se tornar neutro durante o outono do Hemisfério Sul. Mas alguns pontos indicam que a chance do La Niña perpetuar ao longo de 2021 aumentou nas últimas semanas. A começar pela previsão da simulação americana CFSv2. A partir de meados de janeiro, ela passou a indicar uma tendência de intensificação do resfriamento a partir de março, algo que prosseguiria até pelo menos o fim de 2021. Apesar de ser uma das poucas previsões a mostrar este cenário, ela foi quem indicou mais precocemente o desenvolvimento do atual La Niña. É uma informação que não pode ser ignorada e que deverá ser monitorada mais de perto nas próximas atualizações. Corroborando com o cenário, a área de água quente no Pacífico profundo retrocedeu nos últimos meses, da linha de data para 170°E. O lento avanço desta área de água quente era um dos motivos para se acreditar no término do La Niña no decorrer de 2021. Além de tudo, embora o boletim da NOAA não tenha mencionado, mesmo com o retorno da neutralidade em meados de 2021, sua previsão probabilística aumenta a chance de retorno do La Niña a partir do trimestre agosto-setembro-outubro. Ou seja, na pior das hipóteses, mesmo que o La Niña enfraqueça e se torne neutro, a temperatura do Pacífico voltaria a resfriar no início do segundo semestre de 2021. Na realidade, é bem capaz que a chance de neutralidade diminua a cada atualização e, no fim das contas, tenhamos um Pacífico resfriado durante todo 2021. Aliás, a previsão de probabilidade de chuva do IRI (Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e Sociedade), da Universidade de Colúmbia, indica maior chance de chuva abaixo da média para o trimestre e fevereiro-março-abril no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. E no trimestre maio-junho-julho, mantém-se a maior chance de chuva abaixo da média no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, além de Santa Catarina. Ou seja, mesmo com uma eventual neutralidade no oceano Pacífico, a atmosfera continuará respondendo como La Niña até pelo menos o início do inverno no centro e sul do Brasil. A chance de termos os efeitos do La Niña durante todo o ano de 2021 aumentaram nas últimas semanas, o que poderá deixar o todo o inverno mais seco que o normal e atrasar o retorno da chuva da primavera no centro e sul do Brasil.
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10 minutos atrás, marcoseojr disse:

Mesmo com o dipolo positivo, o INMET não perde a esperança sobre a costa norte do Nordeste. Minha previsão é que aqui onde moro (sudoeste do RN) continuemos tendo volumes de chuva abaixo do esperado e o Sul continue acima do normal mesmo com a La Niña.

 

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Esse ano tá me lembrando 1995. JF ruins a horríveis, mas MAM bons a muito bons. Será igual? Não, não estou dizendo isso, só que está me lembrando mesmo, apenas um comentário.

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17 minutos atrás, marcoseojr disse:

Mesmo com o dipolo positivo, o INMET não perde a esperança sobre a costa norte do Nordeste. Minha previsão é que aqui onde moro (sudoeste do RN) continuemos tendo volumes de chuva abaixo do esperado e o Sul continue acima do normal mesmo com a La Niña.

 

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Como funciona / o que é esse dipolo do Atlântico e de que forma contribui ou prejudica as chuvas no Nordeste ?

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4 horas atrás, Renan disse:

 

Como funciona / o que é esse dipolo do Atlântico e de que forma contribui ou prejudica as chuvas no Nordeste ?

 

@Renan o Dipolo no Atlântico na costa do nordeste é fator determinante para o regime de chuvas em tal região. 

 

Se divide em DIPOLO POSITIVO E DIPOLO NEGATIVO.

 

Trago uma imagem que facilita a compreensão:

 

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No dipolo positivo a TSM do Atlântico Norte bem acima da costa do NE fica acima da média, com isso os alísios nessa região tendem a ficar mais enfraquecidos favorecendo a convecção, já o Atlântico Sul fica abaixo da média e em decorrência disso os alísios de sul ficam mais fortes, ou seja, cria uma condição para a ZCIT ficar mais a norte, trazendo um período com menos chuva na região nordeste.

 

Já o dipolo negativo ocorre exatamente o inverso. A TSM do Atlântico Sul fica mais quente enquanto a do Atlântico Norte mais fria, por consequência a ZCIT fica mais posicionada a Sul favorecendo o NE no seu regime de chuva. Basicamente é isso. A região nordeste depende muito do dipolo para ter regularidade climática (chuva), por isso é bem falado aqui pelo grupo.

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16 horas atrás, Renan disse:

 

Como funciona / o que é esse dipolo do Atlântico e de que forma contribui ou prejudica as chuvas no Nordeste ?

@Renan dipolo do Atlântico é a diferença de temperatura entre o Atlântico Tropical Norte (ATN) e o Atlântico Tropical Sul (ATS). Quando o dipolo é positivo significa que o ATN está com temperatura mais quente que o ATS, sendo assim no período em que deveria chover sobre o norte do Nordeste a ZCIT fica mais a norte de sua posição normal, pois ele gosta de águas mais quentes, e a tendência é que a chuva fique abaixo do normal. Quando o dipolo é negativo o ATS está mais quente e a ZCIT desce mais, como foi em 2020, aí temos bons anos de chuva. De 2012 até 2017 tivemos chuva abaixo do normal principalmente por conta disso. 2012, inclusive, teve La Niña, porém o ATS ficou muito frio, muito mesmo, e aquele ano foi uma verdadeira tragédia. Isso persistiu em 2013, 2014 (menos ruim), 2015 e em 2016 ficou neutro, porém foi seco por conta daquele forte El Niño. 2017 também foi assim e só em 2018 que o ATS foi melhorando e as chuvas foram se regularizando mais.

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9 minutos atrás, Renan disse:

Muito obrigado, pessoal, foi uma boa aula. E o que acontece quando a TSM do Atlântico está fria tanto no norte quanto no sul ? Vai prevalecer a influência do que estiver com a anomalia mais significativa ?

 

Renan, eu tenho um artigo no meu PC que fala sobre isso, se me lembro. Quando eu entrar nele eu posto aqui, tudo bem?

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57 minutos atrás, Renan disse:

Muito obrigado, pessoal, foi uma boa aula. E o que acontece quando a TSM do Atlântico está fria tanto no norte quanto no sul ? Vai prevalecer a influência do que estiver com a anomalia mais significativa ?

 

Está aí.

Distribuição Mensal e Sazonal da Precipitação no Semi-Árido Nordestino Durate os Anos de Predominância de Aquecimento ou de Resfriamento Observados em Toda a Bacia do Atlântico Tropical.pdf

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1 hora atrás, Leandro Leite disse:

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Pelo visto o Atl}antico Sul não tem mais salvação. A bolha tórrida ali na costa do Uruguai e no sul do RS é de assustar.

Espero que esse calor todo no mar, perto da nossa costa, não se cumpra nessa projeção pra Julho.

 

 

 

 

Edited by Eclipse
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Em 17/02/2021 em 10:56, Eclipse disse:

 

 

 

Pelo visto o Atl}antico Sul não tem mais salvação. A bolha tórrida ali na costa do Uruguai e no sul do RS é de assustar.

Espero que esse calor todo no mar, perto da nossa costa, não se cumpra nessa projeção pra Julho.

 

 

 

 

Essa bolha quente perto da Argentina e Uruguai é um exagero, nem tá tão quente assim, não é possível que fique até lá, e na atualização de hoje, o Atlântico está mais quente que o normal no Sul e São Paulo, já do Rio até o Nordeste está mais frio.  

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  • 2 weeks later...
49 minutos atrás, CloudCb disse:

Essa foi a 1ª vez que vi uma previsão com baixa confiabilidade pro sertão nordestino.

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Link com detalhes: http://clima1.cptec.inpe.br/~rclima1/pdf_notatecnica/Nota_Tecnica.pdf

 

Mapa do INMET 👇

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Vale ressaltar: Funceme categórica em afirmar chuvas abaixo da média para o Ceará. Quando participa com INPE, muda a projeção. Não temos La Nina (acoplamento Oceano/Atmosfera). Dipolo do Atlântico não traz ZCIT em sua posição mais ao Sul (quando o Dipolo é negativo, o que há é um reforço da ZCIT). Ainda dá tempo de entender a influência da AAN no posicionamento da ZCIT em sua posição mais a Sul (início de Abril). Enquanto isso, vamos justificando as Chuvas como "áreas de instabilidades" (saindo pela tangente)

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15 horas atrás, Peregrine disse:

Vale ressaltar: Funceme categórica em afirmar chuvas abaixo da média para o Ceará. Quando participa com INPE, muda a projeção. Não temos La Nina (acoplamento Oceano/Atmosfera). Dipolo do Atlântico não traz ZCIT em sua posição mais ao Sul (quando o Dipolo é negativo, o que há é um reforço da ZCIT). Ainda dá tempo de entender a influência da AAN no posicionamento da ZCIT em sua posição mais a Sul (início de Abril). Enquanto isso, vamos justificando as Chuvas como "áreas de instabilidades" (saindo pela tangente)

 

Você comentou que "não temos La Niña (acoplamento Oceano/Atmosfera)" mas essa informação não parece correta. Um dos indicadores do acoplamento é a SOI e nesse momento ela está positiva (+12). Além disso, vários outros parâmetros confirmam que ainda temos La Niña atuante e acoplada (cloudiness, OLR, trade winds, TSM, termoclina, etc).

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Hoje até bateu a curiosidade em consultar como estão as anomalias negativas de T do Pacífico, que vem sendo bem expressivas caracterizando uma bela La Niña já há uns bons meses. E pelo visto ela está voltando a se intensificar:

 

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6 minutos atrás, SandroAlex disse:

Atlântico sul com anomalia negativa nos últimos dias. Ruim para chuva, mas acredito que colabora com entrada de frio.

 

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Na minha cidade choveu mais de 70 mm nos cinco primeiros dias de março, nem parece que o Atlântico sul está frio. Talvez seja por conta da termodinâmica, atuação de VCAN ou algum pulso da Oscilação 30-60 Dias (Madden-Julian).

 

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Não tivemos nem estamos com fenômeno La Nina. 6° média compensada e a Atmosfera não responde. Em anos de La Nina há um aumento de intensidade do Anticiclone nos altiplanos boliviano. Alguém vi a AB por aí ? Dipolo negativo do Atlântico não traz a ZCIT para suas posições mais a Sul. Sem La Nina, sem Cavado no Nordeste, consequentemente, sem VCAN e de meados de fevereiro até aqui tem chovido bastante no Ceará. A explicação possível seria Ondas de Rossby.

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