Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

INMET Pampulha - superaquecimento?


LeoP
 Share

Recommended Posts

Em conversa com @Felipe Backendorf, levantei a possibilidade de a estação da Pampulha estar aquecendo artificialmente nas máximas, devido ao crescimento de árvores no entorno da estação (que estaria atrapalhando a ventilação da mesma e favorecendo aquecimento, especialmente nos dias de sol). Bom, resolvi tabelar:

 

Fiz a relação das temperaturas entre:   INMET Santo Agostinho (central, 915m)  X  INMET Pampulha ("mata da UFMG", 850m).

 

Cada célula representa a diferença entre Pampulha e Santo Agostinho, ou seja, valores negativos significam que no mês em questão as máximas foram menores na Pampulha que no Santo Agostinho, da mesma forma que, quanto mais vermelho, maior o aquecimento da Pampulha em relação à convencional.

 

 

2068325008_aUTOXCONV..png.f8d946fb051744bbdc98c4cded77c26b.png

 

 

É bem claro que o padrão entre as duas mudou gradativamente ao longo dos anos. No começo, os valores eram muito parecidos, passando a Pampulha se sobressair poucos anos depois. Principalmente nos últimos 15 meses, a diferença tem estado bem alta e chegou a superar 1,0 em outubro do ano passado (para média, é muita coisa!).

 

É interessante reparar, também, que essa diferença é muito mais significativa nos meses mais ensolarados e bem menor nos meses mais encobertos e chuvosos (sobreaquecimento nos dias de sol?)

 

Alguns colegas, especialmente aqui da capital (inclusive eu), chegaram a ficar surpresos com o aquecimento que a estação teve nessa onda de calor, superando a área central da cidade em mais de 1,5C em vários dias, o que nunca foi comum. Inclusive o pico de calor das duas foi bem diferente nesse episódio. É interessante notar que cidades ao leste do sudeste, como JF, SP (Mirante) também não bateram seus recordes, de forma que o epicentro dessa onda de calor foi mais continental (o que poderia justificar o não-recorde da convencional de BH).

 

A mesma relação, porém entre INMET Santo Agostinho X INMET Cercadinho (desde a inauguração do Cercadinho, em 2014). Da mesma forma, quanto mais verde, menor a diferença:

 

1.png.2645098f3e7c658432b448c44c25ad03.png

 

Reparem que não há uma correlação clara de aquecimento ou resfriamento, as cores verde e amarelo/marrom se distribuem melhor verticalmente, principalmente no bimestre set/out (apesar do curtíssimo tempo de comparação). Também não dá pra deixar de ressaltar que, tanto pro Santo Agostinho quanto pro Cercadinho, essa onda de calor não superou 2015. A Pampulha, destoando das outras 2 e com boa folga, teve um comportamento mais agressivo dessa vez. Agora, o recorde absoluto da Pampulha supera em 1,0C o da convencional (a diferença era de 0,3)

 

O que acham? (o intuito aqui não é negar o recorde, mas questionar)

Edited by LeoP
  • Like 7
  • Thanks 3
Link to comment
Share on other sites

Bom levantamento!! Com esses dados expostos fica indiscutível a mudança de padrão. Seria interessante dar uma passada lá na vaisala e ver como está a situação (de preferência trazer fotos hehe)

 

Até porque nas máximas absolutas a diferença tende a ser ainda maior

  • Like 5
Link to comment
Share on other sites

Guest Wallace Rezende

Certamente existe a possibilidade de o crescimento excessivo de vegetação gerar algum superaquecimento (há muitos precedentes para isso), mas no caso da Pampulha/auto me parece ser um efeito, no máximo, muito pequeno (na ordem de até meio grau, em média, nos dias de sol forte) até o presente momento.

 

Começando na própria área de BH, o aero da Pampulha registrou uma temperatura máxima horária de 37,7ºc no evento (maior que a máxima horária da Pampulha/Inmet, de 37,1ºc no mesmo dia; os 38,4ºc foram entre uma hora e outra). As duas PWS mais próximas alcançaram 38,6ºc e 37,8ºc de máxima em 07/10.

 

É possível até questionar o pico horário do dia com mais de 1ºc de diferença para a temperatura máxima (caso de Pampulha/auto no dia do recorde), mas se formos chegar neste nível de exigência vamos invalidar os recordes de uma “porrada” de estações automáticas pelo Brasil, inclusive de várias que estão bem posicionadas.

 

Mas considero fundamental ressaltar, neste caso específico, que uma “infinidade" de estações meteorológicas ao sul, norte, leste e oeste de Belo Horizonte (as mais próximas em cada direção) quebraram seus recordes absolutos de calor em 10/2020, variando desde estações automáticas relativamente recentes (mas que passaram por 2012, 2014 e 2015 com marcas um pouco menores que agora) até convencionais antigas.

 

Vamos a algumas estações que quebram recordes absolutos em outubro de 2020 (desde por 0,1ºc até por pouco mais de 1ºc), exceto Confins, que quebrou em setembro (“primeira fase” do mesmo evento de calor): Curvelo (40,5ºc), Florestal (38,2ºc), Confins (36,3ºc), Ibirité/Rola Moça (35,2ºc) Conceição do Mato Dentro (39,2ºc), Divinópolis (39,2ºc), Ouro Branco (36,1ºc), Barbacena (34,6ºc), Viçosa (38,2ºc) e São João del Rei (37,8ºc), todas ou quase todas mais próximas que Juiz de Fora.  Foi sem dúvida um evento histórico de calor para BH (e numa grande área para todas as direções a partir da cidade), notável também pela longa sequência de mínimas elevadas nas áreas urbanas, ainda que sem quebra de recorde (por pouco) em duas estações da cidade.

 

Além disso, duas PWS na parte mais serrana e fresca da RMBH (Davis Alphaville e Itabirito/Aconchego da Serra) superaram as máximas absolutas de 2015.  Em condições ideais de medição (em se tratando de Inmet é a exceção, não a regra) a máxima poderia ter sido um pouco menor na PampulhaProvavelmente sim, mas não se trata de uma superestimativa relevante, levando em conta a situação média das estações automáticas no Brasil.

 

 

EX: A própria estação da Vila Militar, no Rio de Janeiro, sofre um superaquecimento ligeiro quando o vento vira para sudoeste em dias de sol, pois o calor da Avenida Brasil (que fica ao lado) é advectado para a estação, mas nas médias o efeito não chega a ser relevante a ponto de invalidar os registros como representativos daquela área da cidade, e no caso na Pampulha/BH (guardadas as peculiaridades do caso, que são outras) creio que se aplica o mesmo princípio, uma eventual diferença é ligeira e não invalida os registros da estação por enquanto (mas é sempre bom continuar acompanhando, isso pode mudar, especialmente levando em conta a situação calamitosa e sem precedentes que o Inmet está vivendo, um verdadeiro desmonte, que pode levar à morte do órgão por asfixia/inanição).  No Rio de Janeiro, todas as 4 estações automáticas da cidade já apresentaram (ou estão apresentando) perda de dados neste ano de 2020,  todo um investimento em estações que está indo diretamente para o lixo (só a "boa e velha" convencional do ADBV segue com dados completos).

 

Edit (acrescentando dados de máxima absoluta da PWS Davis pro 2 no bairro das Mangabeiras, na parte alta de BH, que alcançou ou superou a maior marca de 2015 três vezes em 2020):

 

Out/2012: 33,2ºc

Out/2014: 34,5ºc

Set/2015: 34,3ºc

Out/2015: 35,2ºc

28/09/2020: 35,2ºc (dia mais quente em Confins)

03/10/2020: 35,3ºc (dia mais quente nas estações de maior altitude, como Ibirité e Barbacena)

07/10/2020: 35,4ºc (dia mais quente nas estações dentro de BH)

 

Edited by Wallace Rezende
Link to comment
Share on other sites

10 horas atrás, Wallace Rezende disse:

Certamente existe a possibilidade de o crescimento excessivo de vegetação gerar algum superaquecimento (há muitos precedentes para isso), mas no caso da Pampulha/auto me parece ser um efeito, no máximo, muito pequeno (na ordem de até meio grau, em média, nos dias de sol forte) até o presente momento.

 

Começando na própria área de BH, o aero da Pampulha registrou uma temperatura máxima horária de 37,7ºc no evento (maior que a máxima horária da Pampulha/Inmet, de 37,1ºc no mesmo dia; os 38,4ºc foram entre uma hora e outra). As duas PWS mais próximas alcançaram 38,6ºc e 37,8ºc de máxima em 07/10.

 

É possível até questionar o pico horário do dia com mais de 1ºc de diferença para a temperatura máxima (caso de Pampulha/auto no dia do recorde), mas se formos chegar neste nível de exigência vamos invalidar os recordes de uma “porrada” de estações automáticas pelo Brasil, inclusive de várias que estão bem posicionadas.

 

Mas considero fundamental ressaltar, neste caso específico, que uma “infinidade" de estações meteorológicas ao sul, norte, leste e oeste de Belo Horizonte (as mais próximas em cada direção) quebraram seus recordes absolutos de calor em 10/2020, variando desde estações automáticas relativamente recentes (mas que passaram por 2012, 2014 e 2015 com marcas um pouco menores que agora) até convencionais antigas.

 

Vamos a algumas estações que quebram recordes absolutos em outubro de 2020 (desde por 0,1ºc até por pouco mais de 1ºc), exceto Confins, que quebrou em setembro (“primeira fase” do mesmo evento de calor): Curvelo (40,5ºc), Florestal (38,2ºc), Confins (36,3ºc), Ibirité/Rola Moça (35,2ºc) Conceição do Mato Dentro (39,2ºc), Divinópolis (39,2ºc), Ouro Branco (36,1ºc), Barbacena (34,6ºc), Viçosa (38,2ºc) e São João del Rei (37,8ºc), todas ou quase todas mais próximas que Juiz de Fora.  Foi sem dúvida um evento histórico de calor para BH (e numa grande área para todas as direções a partir da cidade), notável também pela longa sequência de mínimas elevadas nas áreas urbanas, ainda que sem quebra de recorde (por pouco) em duas estações da cidade.

 

Além disso, duas PWS na parte mais serrana e fresca da RMBH (Davis Alphaville e Itabirito/Aconchego da Serra) superaram as máximas absolutas de 2015.  Em condições ideais de medição (em se tratando de Inmet é a exceção, não a regra) a máxima poderia ter sido um pouco menor na PampulhaProvavelmente sim, mas não se trata de uma superestimativa relevante, levando em conta a situação média das estações automáticas no Brasil.

 

EX: A própria estação da Vila Militar, no Rio de Janeiro, sofre um superaquecimento ligeiro quando o vento vira para sudoeste em dias de sol, pois o calor da Avenida Brasil (que fica ao lado) é advectado para a estação, mas nas médias o efeito não chega a ser relevante a ponto de invalidar os registros como representativos daquela área da cidade, e no caso na Pampulha/BH (guardadas as peculiaridades do caso, que são outras) creio que se aplica o mesmo princípio, uma eventual diferença é ligeira e não invalida os registros da estação por enquanto (mas é sempre bom continuar acompanhando, isso pode mudar, especialmente levando em conta a situação calamitosa e sem precedentes que o Inmet está vivendo, um verdadeiro desmonte, que pode levar à morte do órgão por asfixia/inanição).  No Rio de Janeiro, todas as 4 estações automáticas da cidade já apresentaram (ou estão apresentando) perda de dados neste ano de 2020,  todo um investimento em estações que está indo diretamente para o lixo (só a "boa e velha" convencional do ADBV segue com dados completos).

 

Wallace Rezende,

muito boas essa informações, teve recorde que eu nem sabia.

 

 Pode ser que o termômetro de máxima da estação do Santo Agostinho, estava levemente descalibrado em outubro de 2015.

 

Link to comment
Share on other sites

22 minutos atrás, Ernani de Paula disse:

Wallace Rezende,

muito boas essa informações, teve recorde que eu nem sabia.

 

 Pode ser que o termômetro de máxima da estação do Santo Agostinho, estava levemente descalibrado em outubro de 2015.

 

 

Creio que se fosse o caso não seria uma mudança gradual, seria brusca com a troca do termômetro de máxima. A tendência é sempre as medidas "descaralharem" aos poucos e melhorarem instantaneamente com uma manutenção ou melhora do entorno do equipamento.

 

Concordo com o @Wallace Rezende que variações dessa ordem não invalidam os dados, mas se seguir piorando daí complica.

  • Like 5
Link to comment
Share on other sites

Obrigado a todos pela contribuição. Também não acho que os dados da estação sejam inválidos, muito pelo contrário, uso eles praticamente todos os dias quando comento no tópico de monitoramento. Porém era uma suspeita que eu já tinha e que se confirmou com esse levantamento. A estação tem altitude muito parecida com a central, os poucos metros a menos não justificam os frequentes 1,5C a mais nas máximas. Infelizmente, os valores extremos tendem a ficar levemente prejudicados.

 

Como foi dito, vamos continuar monitorando (o que deveria ser função do INMET...), principalmente do ano passado pra cá, que a diferença vem aumentando. Em breve, vou dar uma passada lá e trago fotos.

Edited by LeoP
  • Like 3
Link to comment
Share on other sites

Fiz um levantamento de máximas absolutas, registradas antes de outubro de 2015 em algumas estações citadas pelo Wallace Rezende, para uma comparação

 

out 1987///      out 2015/////    out 2020

dia 19                 dia 22             dia 07

 

XXX                     37,7                38,4 Pampulha/BH

 

36,9                     37,4                36,9 convencional Santo Agostinho

 

XXX                     35,3                 35,1 em Cercadinho/BH

 

XXX                     38,4                 38,1 convencional Divinópolis

 

38,0                     37,7                 38,2 convencional Florestal

 

37,8                     38,4                 39,2 conv. Conçeição Mato Dentro

 

39,2                     39,5                 40,5 em Curvelo

 

 

 

 

Edited by Ernani de Paula
  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

Guest Wallace Rezende

Aproveitando o marasmo que se instalou na maior parte do país após a maior onda de calor da história dos registros no Brasil, e aproveitando também este tópico a respeito da estação, vou colocar aqui a lista dos meses mais quentes e frios (por ano) desde a abertura da estação automática da Pampulha (ou do primeiro ano com dados completos, 2007), todos os valores são as médias horárias dos respectivos meses.

 

Hoje vai a lista dos mais quentes:

 

 

2007: Março (24ºc) - Único ano em que março foi o mês mais quente; 03/2007 foi muito quente em praticamente todo o Sudeste e na maior parte do Sul do Brasil, e o mês mais quente do ano na maior parte do SE.

 

2008: Outubro (23,8ºc) - Menor média do mês mais quente do ano, empatada com 2020 (até agora).

 

2009: Novembro (24,1ºc) - Único ano em que novembro foi o mês mais quente, e um dos dois anos (o outro foi 2013) em que novembro foi mais quente que outubro na estação (novembro de 2009 foi um forno em grande parte do Sul e Sudeste do Brasil, um mês de verão pleno).  Em, 2015 a média de novembro em BH foi ainda maior, só que outubro foi pior ainda, enquanto em 2009 outubro foi relativamente ameno (22,5ºc de media).

 

2010: Fevereiro (24,8ºc) - Fevereiro muito quente pela região

 

2011: Fevereiro: (24,9ºc) - Idem, e a diferença para o segundo mês mais quente do ano foi a maior da série histórica (1,5ºc mais quente que janeiro, o segundo lugar).  Mais tarde, a primavera foi excepcionalmente (para os padrões atuais) amena, com média mensal caindo continuamente de agosto (21,7ºc) até novembro (20,9ºc) pela única vez.  Também foi o único ano em que agosto foi mais quente que dezembro, ainda que por apenas 0,1ºc.  Menores médias de outubro, novembro e dezembro (2007/2019).  Menor média anual da estação (21,5ºc), vencendo 2008 no desempate.

 

2012: Dezembro (24,8ºc) - Dezembro muito quente na maior parte do Centro-Sul.

 

2013: Fevereiro (24ºc) - Quente, mas sem grandes destaques, vários outros fevereiros piores na curta série da estação.  Outro ano com primavera amena, ainda que não no nível de 2011.  Outubro foi bem ameno, com média de 21,4ºc (empate técnico com 2011 como o outubro mais ameno, mas 2011 levou no desempate).  Novembro de 2013 registrou 22,4ºc de média, enquanto em 2011 novembro fechou com 20,9ºc.

 

2014: Janeiro (24,5ºc) - Apenas 0,1ºc acima de fevereiro, primeiro bimestre muito quente neste ano.

 

2015: Outubro (25,7ºc) - O ano do calor; além de ter registrado a maior média mensal absoluta com outubro, também houve quebra do recorde mensal em janeiro (25,2ºc), setembro (24,2ºc) e novembro (25ºc).  A primavera particularmente tórrida elevou a média anual para 22,7ºc, a maior da história da estação

 

2016: Fevereiro (25ºc) - Também a maior média já registrada no mês, superando por pouco 2010 e 2011.

 

2017: Janeiro (24,5ºc) - Depois de muito calor entre 2015 e maio de 2016, um padrão mais ameno se instalou neste ano, em que apenas janeiro foi bem quente, e outubro quentinho.

 

2018: Janeiro (24,1ºc) - Padrão similar ao de 2017 nos meses mais quentes.

 

2019: Janeiro (25,1ºc) - Outro janeiro tórrido pelo Centro-Sul do Brasil, nesta estação perdeu por quase nada para 01/2015.  Segundo outubro mais quente, com média de 24,5ºc.  Outro ano muito quente (após o “refresco” de 2017 e 2018), apenas 0,1ºc abaixo de 2015 na média anual.

 

2020 *provisório*: Setembro (23,8ºc) - Finalmente quebrou a sequência de 3 anos com janeiro sendo o mês mais quente, e por apenas 0,1ºc (janeiro teve média de 23,7ºc, um valor bem alto para um mês que teve tanta chuva, pois quando não estava chovendo o abafamento reinou em vários dias).  Outubro até agora (22/10) está com média de 24,2ºc, a maior do ano, mas no final das contas pode fechar abaixo dos 23,8ºc de setembro, segundo várias projeções.  Novembro talvez siga o “script” (interrompido apenas por 2009 e 2013) de ser mais ameno que outubro, então restaria apenas a chance de dezembro ser o mês mais quente do ano pela segunda vez.  Se isso não acontecer, setembro vai se juntar a março (2007), novembro (2009) e dezembro (2012) como mês que registrou a maior média do ano apenas uma vez (numa série admitidamente curta, mas vale mencionar).

 

Apesar do recorde absoluto de maior média pertencer a outubro, com 25,7ºc em 2015, janeiro e fevereiro claramente dominam a lista dos meses mais quentes em BH/Pampulha (8 ocorrências, aproximadamente 57%), ao contrário que acontece em Brasília, onde os meses de verão dificilmente superam os mais quentes da primavera (desde 2000, apenas em 2001 e 2013 Brasília registrou o mês mais quente do ano no verão, ambos em fevereiro).  Ou seja, neste quesito de média mensal mais alta, BH se aproxima mais do RJ/SP (capitais) e das capitais da Região Sul, apesar da já ficar numa zona de transição para o padrão do Brasil central, com maiores médias na primavera em alguns anos.  Em SP e RJ (cidades), o mês mais quente do ano só é registrado na primavera (SON) em situações excepcionalíssimas, como 11/2009.

 

@Ernani de Paula, na convencional de Divinópolis fez 39,2ºc em 07/10/2020, e em Florestal acho que a conv não funciona mais, os 38,2ºc são da automática.

 

 

Edited by Wallace Rezende
Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.