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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Outubro/2019


Renan
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Bom início de tarde à todos...

Possivelmente nas próximas 2 horas ocorrerão os maiores registros térmicos desde Janeiro na região de Curitiba e arredores...

A temperatura agora já atinge os 32°C aki e também na região serrana de Joinville (Serra Dona Francisca, 32,4°C).

Logo cedo saí pedalar e às 8h a temperatura já estava nos 24°C.

O céu limpo prometendo a já anunciada elevação fortíssima de temperatura...

1570973273648.thumb.jpg.048aedc74e366044933c414647929cb4.jpg

 

Uma vista de parte da Serra do Mar, ao leste do município 👇1570978414651.thumb.jpg.9f86dbb856afa867d238d93f0355015c.jpg

 

...pedalei, caminhei, parei pra descansar em vários pontos do trajeto devido ao calor... Foram 3 horas de pura diversão, eu e a minha ex-companheira geralmente fazemos esse agradável trajeto de 12 km todos os domingos e é muito gratificante viver em contato direto com a natureza... 🤗😉IMG_20191013_102019.thumb.jpg.c3d3c4c156dc257a29c0d8f418650172.jpg

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Madrugada equatorial no Sul do Brasil, olha essas minimas:

São Luís Gonzaga/RS: 26.9º

São Miguel do Oeste/SC: 26.2º

Chapecó/SC: 25.1º

Palmeira das Missões/RS: 24.7º

E até Canela/RS, uma cidade que todos conhecem que fica na Serra Gaúcha, com elevação de 831mts de altitude, a altura do paralelo 29.3 S, a minima ficou em 21.5º

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Bom dia a todos! Depois de 15 horas de atraso por causa das chuvas e efeito cascata, ontem à noite por fim pude embarcar para Sao Paulo. O atraso caiu no esquecimento após vivermos momentos de susto durante o voo. Relato a seguir:

 

O aviao, um Boeing 737-800 da Aerolíneas Argentinas, partiu de Buenos Aires às 21h22 com destino a Sao Paulo. Desde o comeco do voo o aviao se movia, primeiro de forma quase imperceptível e depois foi aumentando, mas ainda com fraca intensidade, algo absolutamente normal e que acontece na maioria dos voos, inclusive. Depois de 1h de voo, a turbulencia passou a ser mais moderada, gerando ambiente mais tenso, mas também totalmente normal, esses balancos comuns de quando atravessa nuvens, que o aviao mexe mais.

 

Porém a situacao comecou a ficar complicada no meio do Uruguai. O aviao comecou a se mover com mais frequencia e intensidade. Se notava que o vento era mais lateral, pelos movimentos que fazia o aviao e sem muitas variacoes na altitude. Observando a rota da aeronave, nota-se que o piloto fez um grande desvio para tentar esquivar as tempestades:
 

image.png.89af9c6f0a84ab239316d85505672c08.png

 

Às 22h03, o susto: o aviao perdeu sustentacao muito rapidamente: uma queda intensa de uns dois segundos, um segundo de calma, e mais tres segundos de queda livre. Nesta segunda queda, uma passageira que estava do meu lado relatou que o aviao embicou pra baixo. Nao cheguei a ver (porque gritando desesperado e com olhos fechados haha), mas penso que pode ter sido o piloto tentando recuperar velocidade e sustentacao da aeronave. Se bem a situacao esteve bastante longe de ser uma tesoura de vento, objetos voaram, houve gritaria, choro, passageiros se sentindo mal e passageiro com ferimentos leves. Segundo o que vi no Flight Radar, a aeronave perdeu 180 metros de altitude durante o episódio. Este foi o local exato da perda de sustentacao:

 

image.png.5c2116177751748b8e0a6b98fb67b477.png

 

Imediatamente após isso, tivemos turbulencia leve por mais 2 ou 3 minutos e calmaria o resto do voo. A tripulacao saiu a atender e acalmar os passageiros. Conversando com uma aeromoca, ela me relatou que tínhamos tempestades cobrindo praticamente todo o Uruguai e que passamos em uma pequena área entre duas tempestades (de fato, por mais de meia hora vi raios dos dois lados da aeronave). O satélite atual (nao difere muito de como estava ontem, mas se alguém puder recuperar a imagem de seria genial) confirma o que ela falou:

 

image.png.55c280783b6ee6e594238bcac4060bd0.png

 

E que podia ficar calmo, porque estatisticamente nao deveria enfrentar mais nenhuma turbulencia assim, já que acontece uma em milhares. O resto do voo seguiu absolutamente tranquilo, já que o tempo no resto da rota estava aberto. Os passageiros comecaram a conversar e rir da situacao ainda assustados. No pouso se notava uma tensao no ar em cada pequena descida do aviao (eu já estava tranquilo porque essa hora é pra descer mesmo, né, mas fui um dos mais desesperados durante a turbulencia) e a tripulacao foi bastante aplaudida com o pouso. Em voos com destino ou origem na Argentina é comum que as pessoas aplaudam, porque é hábito lá, mas desta vez o aplauso foi bastante mais generalizado.

 

Por fim, gostaria de dizer que a equipe foi toda muito profissional e que confio muito no trabalho da Aerolíneas justamente pelo clima mais louco da Argentina. Óbvio que os profissionais de todas as companhias sao bem preparados, mas como lá tem essas tempestades sempre no eixo Córdoba-Buenos Aires, tem o vento zonda no oeste do país, o vento intenso da Patagonia, a Cordilheira dos Andes pra ir pra Ushuaia, me passa confianca a ideia de que estao acostumados em voar em condicoes assim. Mas foi um susto tremendo, a ficha ainda tá caindo E PRECISO VOLTAR, acho que vou voltar andando (e sem falar que tenho voo terca e quarta porque vou dar um pulo com a minha mae em Trindade, Goiás).

 

Edited by Fábio De Nittis
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17 minutos atrás, Fábio De Nittis disse:

Bom dia a todos! Depois de 15 horas de atraso por causa das chuvas e efeito cascata, ontem à noite por fim pude embarcar para Sao Paulo. O atraso caiu no esquecimento após vivermos momentos de susto durante o voo. Relato a seguir:

 

O aviao, um Boeing 737-800 da Aerolíneas Argentinas, partiu de Buenos Aires às 21h22 com destino a Sao Paulo. Desde o comeco do voo o aviao se movia, primeiro de forma quase imperceptível e depois foi aumentando, mas ainda com fraca intensidade, algo absolutamente normal e que acontece na maioria dos voos, inclusive. Depois de 1h de voo, a turbulencia passou a ser mais moderada, gerando ambiente mais tenso, mas também totalmente normal, esses balancos comuns de quando atravessa nuvens, que o aviao mexe mais.

 

Porém a situacao comecou a ficar complicada no meio do Uruguai. O aviao comecou a se mover com mais frequencia e intensidade. Se notava que o vento era mais lateral, pelos movimentos que fazia o aviao e sem muitas variacoes na altitude. Observando a rota da aeronave, nota-se que o piloto fez um grande desvio para tentar esquivar as tempestades:
 

image.png.89af9c6f0a84ab239316d85505672c08.png

 

Às 22h03, o susto: o aviao perdeu sustentacao muito rapidamente: uma queda intensa de uns dois segundos, um segundo de calma, e mais tres segundos de queda livre. Nesta segunda queda, uma passageira que estava do meu lado relatou que o aviao embicou pra baixo. Nao cheguei a ver (porque gritando desesperado e com olhos fechados haha), mas penso que pode ter sido o piloto tentando recuperar velocidade e sustentacao da aeronave. Se bem a situacao esteve bastante longe de ser uma tesoura de vento, objetos voaram, houve gritaria, choro, passageiros se sentindo mal e passageiro com ferimentos leves. Segundo o que vi no Flight Radar, a aeronave perdeu 180 metros de altitude durante o episódio. Este foi o local exato da perda de sustentacao:

 

image.png.5c2116177751748b8e0a6b98fb67b477.png

 

Imediatamente após isso, tivemos turbulencia leve por mais 2 ou 3 minutos e calmaria o resto do voo. A tripulacao saiu a atender e acalmar os passageiros. Conversando com uma aeromoca, ela me relatou que tínhamos tempestades cobrindo praticamente todo o Uruguai e que passamos em uma pequena área entre duas tempestades (de fato, por mais de meia hora vi raios dos dois lados da aeronave). O satélite atual (nao difere muito de como estava ontem, mas se alguém puder recuperar a imagem de seria genial) confirma o que ela falou:

 

image.png.55c280783b6ee6e594238bcac4060bd0.png

 

E que podia ficar calmo, porque estatisticamente nao deveria enfrentar mais nenhuma turbulencia assim, já que acontece uma em milhares. O resto do voo seguiu absolutamente tranquilo, já que o tempo no resto da rota estava aberto. Os passageiros comecaram a conversar e rir da situacao ainda assustados. No pouso se notava uma tensao no ar em cada pequena descida do aviao (eu já estava tranquilo porque essa hora é pra descer mesmo, né, mas fui um dos mais desesperados durante a turbulencia) e a tripulacao foi bastante aplaudida com o pouso. Em voos com destino ou origem na Argentina é comum que as pessoas aplaudam, porque é hábito lá, mas desta vez o aplauso foi bastante mais generalizado.

 

Por fim, gostaria de dizer que a equipe foi toda muito profissional e que confio muito no trabalho da Aerolíneas justamente pelo clima mais louco da Argentina. Óbvio que os profissionais de todas as companhias sao bem preparados, mas como lá tem essas tempestades sempre no eixo Córdoba-Buenos Aires, tem o vento zonda no oeste do país, o vento intenso da Patagonia, a Cordilheira dos Andes pra ir pra Ushuaia, me passa confianca a ideia de que estao acostumados em voar em condicoes assim. Mas foi um susto tremendo, a ficha ainda tá caindo E PRECISO VOLTAR, acho que vou voltar andando (e sem falar que tenho voo terca e quarta porque vou dar um pulo com a minha mae em Trindade, Goiás).

 

 

Deve ser tenso, mas não há o que temer pois uma aeronave é projetada pra aguentar esse tipo de estresse mecânico sem problemas. Provavelmente um episódio de downdraft ou até mesmo uma microexplosão.

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Agora, ricardosilva disse:

 

Deve ser tenso, mas não há o que temer pois uma aeronave é projetada pra aguentar esse tipo de estresse mecânico sem problemas. Provavelmente um episódio de downdraft ou até mesmo uma microexplosão.

 

Sim, gosto de aviacao, entendo um pouquinho, e ainda tenho a questao de gostar de meteorologia. Também viajo nessa rota 2 vezes por ano (4 voos entao, né) e sempre tem frente fria no meio. Entao racionalmente sabia que ia ter turbulencia e ia ficar tudo bem, ainda que nao esperasse algo assim. Mas nossa, na hora foi impossível controlar o desespero, foi bem horrível toda a cena.

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27 minutos atrás, Renan disse:

 

Hoje em dia, algo totalmente corriqueiro em São Paulo, essas temperaturas próximas ou acima dos 35. Patético isso !

E pensar que até 1996 era raro ter isso.

A partir de 1997 passou a ocorrer com mais frequência. E em 1999 ocorreu a primeira 36 em sua história (37 também). 

Desde 2010, incríveis 32 ocorrências de temperatura acima de 35 graus.

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21 minutos atrás, Carlos Campos disse:

Muito feliz por ver este vídeo.

😍

 

Carlos, obrigado mesmo e se inscreva no canal...dai fica por dentro dos eventos futuros.

 

Dia 23 de outubro agora tenho uma LIVE sobre o Parana...gostaria que fizesse parte da Bancada. A LIVE sera as 21 horas...ficarei muito feliz se aceitasse o convite..entre em contato via MP que passo meu contato pra gente conversar.....abraco!!

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Felizmente a linha de ônibus que eu pego aqui em sp sempre tem ar condicionado, isso melhora muito qualidade de vida. O dia aqui já tem bastante cumulus, bem diferente da onda de calor de Setembro.

__________________________

 

Colombo, cidade 0,5~1°C mais fria que Curitiba na RM bateu 32,7°C na última hora, acredito ser recorde do ano.

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7 horas atrás, Renan disse:

O conhecimento e detalhamento geográfico que alguns aqui têm de certos países me impressiona. Países pouco habituais para nós, como a Rússia. O que sei daquela nação ? Só o básico...vocês conhecem cada lugarejo, detalhes das regiões... fantástico isso, parabéns. 

 

Sobre esse assunto, vou resumir minha opinião: Uma cidade com clima semelhante a Paris para mim está ótimo. Grandes variações de tempo e temperatura, e sem invernos e verões extremos. 

Não temos divulgação de como é toda a geografia de nosso próprio país.  Eu sei que faz frio em áreas de serra da Bahia e de Pernambuco desde aborrescente porque sempre gostei de geografia e não perdia um documentário ou reportagem na TV sobre qualquer coisa relacionada ao assunto. Mas só recentemente fiquei sabendo que faz "frio" também no Ceará e no interior do Piauí. O que nós sabemos sobre o Monte Roraima e sobre o platô das Guianas? De onde vem a água potável de Fernando de Noronha (nunca pesquisei isso até agora e minha resposta é: não faço a menor ideia).  O BAZ tem um papel fundamental em revelar ao país nosso "pedaço de Alasca" que é o alto do Itatiaia. Mas eu já procurei bastante sobre a flora de lá e não achei muita coisa....  Aposto que muitos brasileiros nem remotamente desconfiam que existe uma única cidade no RS em que é possível cultivar de forma comercial a rainha das frutas tropicais, o abacaxi (a cidade é Terra de Areia e isso só é possível por uma série de peculiaridades geográficas totalmente únicas do local). Aliás, eu nunca havia pensado nisso até ler uma reportagem no ano passado. E por aí vai... 

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3 horas atrás, Lucas Venturini disse:

Madrugada equatorial no Sul do Brasil, olha essas minimas:

São Luís Gonzaga/RS: 26.9º

São Miguel do Oeste/SC: 26.2º

Chapecó/SC: 25.1º

Palmeira das Missões/RS: 24.7º

E até Canela/RS, uma cidade que todos conhecem que fica na Serra Gaúcha, com elevação de 831mts de altitude, a altura do paralelo 29.3 S, a minima ficou em 21.5º

Foi uma noite pavorosa. Acho que só o extremo sul do RS escapou desse horror. 

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3 horas atrás, Fábio De Nittis disse:

Bom dia a todos! Depois de 15 horas de atraso por causa das chuvas e efeito cascata, ontem à noite por fim pude embarcar para Sao Paulo. O atraso caiu no esquecimento após vivermos momentos de susto durante o voo. Relato a seguir:

 

O aviao, um Boeing 737-800 da Aerolíneas Argentinas, partiu de Buenos Aires às 21h22 com destino a Sao Paulo. Desde o comeco do voo o aviao se movia, primeiro de forma quase imperceptível e depois foi aumentando, mas ainda com fraca intensidade, algo absolutamente normal e que acontece na maioria dos voos, inclusive. Depois de 1h de voo, a turbulencia passou a ser mais moderada, gerando ambiente mais tenso, mas também totalmente normal, esses balancos comuns de quando atravessa nuvens, que o aviao mexe mais.

 

Porém a situacao comecou a ficar complicada no meio do Uruguai. O aviao comecou a se mover com mais frequencia e intensidade. Se notava que o vento era mais lateral, pelos movimentos que fazia o aviao e sem muitas variacoes na altitude. Observando a rota da aeronave, nota-se que o piloto fez um grande desvio para tentar esquivar as tempestades:
 

image.png.89af9c6f0a84ab239316d85505672c08.png

 

Às 22h03, o susto: o aviao perdeu sustentacao muito rapidamente: uma queda intensa de uns dois segundos, um segundo de calma, e mais tres segundos de queda livre. Nesta segunda queda, uma passageira que estava do meu lado relatou que o aviao embicou pra baixo. Nao cheguei a ver (porque gritando desesperado e com olhos fechados haha), mas penso que pode ter sido o piloto tentando recuperar velocidade e sustentacao da aeronave. Se bem a situacao esteve bastante longe de ser uma tesoura de vento, objetos voaram, houve gritaria, choro, passageiros se sentindo mal e passageiro com ferimentos leves. Segundo o que vi no Flight Radar, a aeronave perdeu 180 metros de altitude durante o episódio. Este foi o local exato da perda de sustentacao:

 

image.png.5c2116177751748b8e0a6b98fb67b477.png

 

Imediatamente após isso, tivemos turbulencia leve por mais 2 ou 3 minutos e calmaria o resto do voo. A tripulacao saiu a atender e acalmar os passageiros. Conversando com uma aeromoca, ela me relatou que tínhamos tempestades cobrindo praticamente todo o Uruguai e que passamos em uma pequena área entre duas tempestades (de fato, por mais de meia hora vi raios dos dois lados da aeronave). O satélite atual (nao difere muito de como estava ontem, mas se alguém puder recuperar a imagem de seria genial) confirma o que ela falou:

 

image.png.55c280783b6ee6e594238bcac4060bd0.png

 

E que podia ficar calmo, porque estatisticamente nao deveria enfrentar mais nenhuma turbulencia assim, já que acontece uma em milhares. O resto do voo seguiu absolutamente tranquilo, já que o tempo no resto da rota estava aberto. Os passageiros comecaram a conversar e rir da situacao ainda assustados. No pouso se notava uma tensao no ar em cada pequena descida do aviao (eu já estava tranquilo porque essa hora é pra descer mesmo, né, mas fui um dos mais desesperados durante a turbulencia) e a tripulacao foi bastante aplaudida com o pouso. Em voos com destino ou origem na Argentina é comum que as pessoas aplaudam, porque é hábito lá, mas desta vez o aplauso foi bastante mais generalizado.

 

Por fim, gostaria de dizer que a equipe foi toda muito profissional e que confio muito no trabalho da Aerolíneas justamente pelo clima mais louco da Argentina. Óbvio que os profissionais de todas as companhias sao bem preparados, mas como lá tem essas tempestades sempre no eixo Córdoba-Buenos Aires, tem o vento zonda no oeste do país, o vento intenso da Patagonia, a Cordilheira dos Andes pra ir pra Ushuaia, me passa confianca a ideia de que estao acostumados em voar em condicoes assim. Mas foi um susto tremendo, a ficha ainda tá caindo E PRECISO VOLTAR, acho que vou voltar andando (e sem falar que tenho voo terca e quarta porque vou dar um pulo com a minha mae em Trindade, Goiás).

 

Meu Deus! Que horror. Só passei por uma grande - e infinitamente demorada - turbulência na minha vida, num voo Frankfurt - SP  e quase deixei todo o meu aparelho gastrointestinal no assento e não chegou a isso que tu contou. 

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- As máximas de Domingo em SC foram:

- 41,26°C - Criciúma;

- 40,52°C - Meleiro;

- 40,3°C - Itapiranga;

- 40,2°C - Urussanga;

- 40,03°C - Siderópolis;

- 40°C - Tubarão

 

- Máxima em Urupema foi de 30,83°C, Morro das Torres foi de 27,61°C e Morro da Igreja foi de 25,9°C, provável recorde das três;

- Florianópolis teve máxima de 25,58°C no Carijós, 26,5°C no INMET e 33,02°C no Itacorubi;

- Cabo de Santa Marta teve 22,4°C, sendo a menor do Estado;

- No nordeste, máxima de 38,8°C em Guabiruba, 38,7°C em Timbó e 38,2°C em Nova Trento;

- No momento, faz 34°C em Blumenau, 30°C em Lages, 28°C em São Joaquim, 27°C em Criciúma e 22°C em Chapecó.

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4 minutos atrás, Moretão disse:

- As máximas de Domingo em SC foram:

- 41,26°C - Criciúma;

- 40,52°C - Meleiro;

- 40,3°C - Itapiranga;

- 40,2°C - Urussanga;

- 40,03°C - Siderópolis;

- 40°C - Tubarão

 

- Máxima em Urupema foi de 30,83°C, Morro das Torres foi de 27,61°C e Morro da Igreja foi de 25,9°C, provável recorde das três;

- Florianópolis teve máxima de 25,58°C no Carijós, 26,5°C no INMET e 33,02°C no Itacorubi;

- Cabo de Santa Marta teve 22,4°C, sendo a menor do Estado;

- No nordeste, máxima de 38,8°C em Guabiruba, 38,7°C em Timbó e 38,2°C em Nova Trento;

- No momento, faz 34°C em Blumenau, 30°C em Lages, 28°C em São Joaquim, 27°C em Criciúma e 22°C em Chapecó.


Gravatal também na lista 41,8ºC

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6 horas atrás, ricardosilva disse:

Dia de sol entre muitas nuvens e um calor infernal em SP. Na convencional do Mirante a mínima foi de 20,1º mas agora ao 12h a automática já marcava 33,3º. Chances de bater 35C hoje são reais.

Na automática do INMET bateu 35.1 as 14 e 15 vamos ver na convencional pra cravar

 

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Domingo de sol, ar seco e calor moderado em Conselheiro Lafaiete. Mínima de 18° e máxima de 30 graus.

Os próximos dias devem seguir monótonos, sem chuva, temperatura em leve tendência de subida podendo chegar aos 33 graus no fim de semana e previsão de virada no tempo apenas no próximo domingo

No momento, 25 graus e uma linda lua cheia saindo

Peguei dias mais intensos em Foz, por aqui tá tudo muito xoxo 🤣

 

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1 hora atrás, Vinícius Galon disse:

Boa tarde!!

 

Alguém sabe me informar se há extensa área de araucárias nativas na região de Campinas , Piracicaba , São Carlos,Rio Claro ,Porto Ferreira e regiões próximas da divisa com Minas gerais e se possível divulgar imagens da araucária nessa região? 

Eu já morei em Piracicaba e lá não tem araucária, nem em Rio Claro, Porto Ferreira e Campinas. São Carlos e nas bordas da Mantiqueira têm - eu tenho a impressão que a araucária surge acima de 850 m nestas regiões paulistas, inclusive na Grande São Paulo, onde já vi araucárias para os lados de Embu. 

Você não perguntou mas aqui do lado de MG temos araucárias no Sul, Vertentes e pontos altos da Zona da Mata meridional (acima de 900 m). Foi o que ja observei em minhas viagens.

Não tenho fotos das araucárias paulistas, desculpe...

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17 horas atrás, Carlos Campos disse:

Se não me falha a memória, em algum ano de meados do século passado (ano seco no inverno) houve registro de 43 geadas em Curitiba entre Maio e Setembro. Mas é raro.

A média anual (invernal/outonal/primaveral 😂é de 10/12 dias. Varia de 8 a 20 em locais abertos.

Já registrei mais de 40 geadas/anual aki na vila (mínimas variando entre 5/-5°C). 

 

Por curiosidade, qual foi a menor temperatura que vc já registrou na sua vila ?

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17 minutos atrás, sjmolive disse:

Eu já morei em Piracicaba e lá não tem araucária, nem em Rio Claro, Porto Ferreira e Campinas. São Carlos e nas bordas da Mantiqueira têm - eu tenho a impressão que a araucária surge acima de 850 m nestas regiões paulistas, inclusive na Grande São Paulo, onde já vi araucárias para os lados de Embu. 

Você não perguntou mas aqui do lado de MG temos araucárias no Sul, Vertentes e pontos altos da Zona da Mata meridional (acima de 900 m). Foi o que ja observei em minhas viagens.

Não tenho fotos das araucárias paulistas, desculpe...

Eu já tinha visto araucárias pelo Google maps no Espírito Santo na região da Serra do Caparaó no município de Divino de São Lourenço e Dores do Rio Preto . 

 

 

Esse print eu tirei agora a pouco no Google maps e provavelmente seja fragmentações de araucárias na região do Caparaó.

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Edited by Vinícius Galon
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3 horas atrás, João Ignacio disse:

 De onde vem a água potável de Fernando de Noronha (nunca pesquisei isso até agora e minha resposta é: não faço a menor ideia). 

 

Pelo menos essa eu consigo te responder. Morei, a trabalho, alguns meses em Noronha e aprendi muito sobre a ilha. Parte da água vem da chuva e outra da dessalinização. Na verdade, a água acaba ficando levemente salobra para uso geral, a de beber que é dessalinizada mais de uma vez e vendida em galões. Eu já vi água saindo do solo (o que seria lençol freático), mas creio que essa fonte não seja significativa.

 

A região tem clima tropical, com chuva em 6 meses e tempo mais firme no restante do ano. Diferente do Brasil central, não há variação praticamente nenhuma da temperatura ao longo do ano, não tem raio, não tem granizo (já perguntei moradores e eles falaram que nunca viram chuva de granizo lá), não tem ventania e não tem grandes tempestades. A única coisa que acontece no clima é sol, tempo nublado ou chuva, sendo que a chuva é só água como relatei acima, sem os outros ingredientes (mas pode ser fraca ou com grandes volumes).

 

BH teve dia ensolarado e quente, variação de 20 a 32C no centro. Outubro paia.

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A máxima de 40,3°C do Wolfgang/Itapiranga, hoje, é o novo recorde para o mês lá. O antigo recorde (com 85 anos de dados) foi quebrado 3 vezes só neste mês.

 

Entre o meio e final da tarde houve a formação de várias áreas de instablidade fortes pela região. Houve granizo, vendaval e estragos em alguns municípios.

 

A primavera de 2019 já foi e está sendo histórica em SC para o calor.

 

Por aqui (Iporã do Oeste) a máxima foi de 36,5°C, disparada a mais alta que já registrei na PWS. No final da tarde deu pra fazer um registro das instabilidades:

 

 

IMG_2452.thumb.jpg.1cfefb2e6421da2037bafcfa074f6b61.jpg

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2 horas atrás, Vinícius Galon disse:

Boa tarde!!

 

Alguém sabe me informar se há extensa área de araucárias nativas na região de Campinas , Piracicaba , São Carlos,Rio Claro ,Porto Ferreira e regiões próximas da divisa com Minas gerais e se possível divulgar imagens da araucária nessa região? 

Aqui na minha região (Bragança Paulista) tem e é nativa. 
Depois, se for permitido, posto algumas fotos.

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44 minutos atrás, LeoP disse:

 

Pelo menos essa eu consigo te responder. Morei, a trabalho, alguns meses em Noronha e aprendi muito sobre a ilha. Parte da água vem da chuva e outra da dessalinização. Na verdade, a água acaba ficando levemente salobra para uso geral, a de beber que é dessalinizada mais de uma vez e vendida em galões. Eu já vi água saindo do solo (o que seria lençol freático), mas creio que essa fonte não seja significativa.

 

A região tem clima tropical, com chuva em 6 meses e tempo mais firme no restante do ano. Diferente do Brasil central, não há variação praticamente nenhuma da temperatura ao longo do ano, não tem raio, não tem granizo (já perguntei moradores e eles falaram que nunca viram chuva de granizo lá), não tem ventania e não tem grandes tempestades. A única coisa que acontece no clima é sol, tempo nublado ou chuva, sendo que a chuva é só água como relatei acima, sem os outros ingredientes (mas pode ser fraca ou com grandes volumes).

 

BH teve dia ensolarado e quente, variação de 20 a 32C no centro. Outubro paia.

Uau, então, significa que a população permanente não pode crescer muito mais do que já existe ou haverá sérios problemas de abastecimento.

 

Então, pra mim é um baita relato o que tu contas: sem granizo, sem raios, sem vendavais, abastecimento por dessalinização e por água da chuva. É um dos nossos maiores destinos turísticos em termos de fama e verdadeiro sonho de consumo (meu, inclusive). E pouco sabemos. Quantos brasileiros sabem disso? Aprendi agora. Obrigado. 

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