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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Agosto/2019


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Guest Wallace Rezende

 Obrigado pelas informações nanimarinho, que o seu monitoramento possa continuar por muito tempo ainda!  Pena que eu não disponho de um local para fazer minhas medições também, se bem que agora ao menos Niterói voltou a ter pluviômetros ativos com dados públicos, depois de décadas sem monitoramento.  Esta estação com quase 800 mm em 01/2012 deve ter sido outra então, mas de qualquer jeito me lembro das enchentes que foram noticiadas no início daquele ano entre RJ e MG, assim como em 2007. 

 E 1924 realmente foi um ano muito chuvoso na maior parte do RJ, pois além do recorde mensal absoluto de Muriaé mencionado por você, a chuva acumulada do ano no centro do Rio de Janeiro (Ponta do Calabouço) foi a segunda maior no período 1851/1965 (115 anos) com 1585,2 mm, perdendo apenas pra 1916 que registrou 1664,9 mm ainda no Morro do Castelo.  Outros destaques de 1924 foram o dezembro mais chuvoso já registrado no centro do Rio de Janeiro com 325,4 mm (apesar de ser um valor baixo comparado com o recorde de outros meses do ano) e o dia mais chuvoso registrado em toda a história da estação INMET/Niterói no horto do Fonseca em abril (230,4 mm em 04/04/1924).  Em Niterói, o acumulado anual de 1924 foi o quarto mais alto da série completa de 49 anos do INMET, e na série integrada do centro do Rio de Janeiro (observatório+Inmet+Alerta Rio) 1924 foi o sexto ano mais chuvoso entre 1851 e 2018!  Por outro lado, 1924 foi um ano seco na maior parte do estado de São Paulo, pois as convergências de umidade se concentraram mais ao norte, e até a muito chuvosa Santos/Ponta da Praia registrou o ano menos chuvoso da década em 1924 com apenas 1732,4 mm (pouco para o padrão local), enquanto em 1928 e 1929 a chuva alcançou 3266,8 mm e 3269,6 mm na mesma estação, respectivamente. 

 Sem esquecer que a média anual de chuva em Niterói entre 1931 e 1960 foi de aproximadamente 1200 mm, mas em Santos alcançou os 2183,4 mm; por isso, apesar do acumulado anual de 1924 ter sido apenas ligeiramente maior em Niterói, o ano pode ser classificado como seco em Santos e muito chuvoso em Niterói.

 

Top 5 anos mais chuvosos em Niterói-Fonseca (1919/1967):

1947: 1888,1 mm

1966: 1874,6 mm

1967: 1816,7 mm

1924: 1763,8 mm

1929: 1534,4 mm

 

Top 10 anos mais chuvosos no Rio de Janeiro-centro (1851/2018):

1966: 1820,7 mm

1967: 1723,6 mm

1988: 1718,9 mm

2010: 1668,2 mm

1916: 1664,9 mm

1924: 1585,8 mm

1985: 1568 mm

1947: 1561,1 mm

1862: 1556 mm

1897: 1506,3 mm

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Guest Wallace Rezende
1 hora atrás, Pedro Victor P. disse:

 

Aqui em Fortaleza o janeiro especial foi janeiro de 2011, que até agora foi o mês mais chuvoso de toda a década de 2010 por aqui, com 681,6 milímetros. Menções honrosas para janeiro de 2004 e janeiro de 2016 também. 

Fortaleza tem o monitoramento pluviométrico mais antigo do Brasil já publicado, com dados contínuos de 1848 até 1917 (não sei dizer se no restante do século XX, já na era INMET, foi contínuo também).  Encontrei os registros uma vez em um livro raro de climatologia, um dos pioneiros sobre o clima do Brasil, com os totais de 12 meses (outubro a setembro) listados para todos os anos e ainda citando os extremos absolutos de precipitação anual e mensal em Fortaleza; uma pena que verdadeiros tesouros como esse estejam apodrecendo em poucas bibliotecas universitárias.  Não tenho o nome do livro, lamento muito, mas fiz algumas anotações que compartilho a seguir:

 

Abaixo os recordes de precipitação acumulada entre outubro de um ano e setembro do próximo (1848/49, 1849/1850, e assim sucessivamente até 1916/17)

 

Maior: 2807 mm (1893/1894)

Menor: 383 mm (1899/1900)

 

Extremos de anos completos (jan/dez):

 

Maior: 2779 mm (1894)

Menor: 468 mm (1877)

 

Recorde mensal: 823 mm (04/1894)

 

 

Também anotei alguns dados do antigo observatório Curitiba entre 1885 e 1910: a precipitação média anual foi de 1452 mm distribuídos entre 162 dias com chuva, o ano mais chuvoso foi 1898 com 1847 mm, e o mais seco 1909 com 988 mm.  A insolação média foi de 43,2% do máximo possível e a média de geadas anuais 16.  Temperatura média anual 16,4ºc.  Temperaturas extremas: -8,9ºc em 06/1899 e 37,4ºc em 12/1895.

 

 

Em São Paulo, entre 1890 e 1911 no terraço da Escola Normal: a precipitação variou entre 1058 mm em 1897 e 1866 mm em 1907, com média de 1409,7 mm.  Temperatura média anual: 18,1ºc.  Temperaturas extremas: -2,5ºc em 08/1898 e 38,5ºc em 12/1895.

 

Tanto em São Paulo quanto em Curitiba as máximas antigas devem estar um pouco superestimadas por conta das diferenças para o padrão atual de medição (em São Paulo a estação ficava num terraço, não sei Curitiba), mas eram bons observatórios com observadores dedicados e equipamentos de qualidade (os termômetros já ficavam totalmente abrigados do sol, como hoje).  Sem dúvidas houve uma onda de calor muito forte em dezembro de 1895, que seria histórica até nos dias de hoje, sem falar que dezembro é o mês da máxima insolação, e sob as condições atmosféricas ideais o aquecimento pode surpreender (houve uma seca em 12/1895, São Paulo registrou menos de 30 mm de chuva no mês todo).

 

 

Edited by Wallace Rezende
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Bom dia! Resumo dos últimos dias em Buenos Aires:

Sábado: ensolarado, mínima de 5,6°C (menor do mes até agora), máxima de 17,1°C.
Domingo: também ensolarado, mínima de 8,4°C e máxima de 18,3°C.
Segunda: também ensolarado, mínima de 9,7°C e máxima de 19,5°C.
Terca: outro dia ensolarado, desta vez com temperaturas mais de primavera: 11,3°C/22,8°C.
Quarta: céu parcialmente nublado, mínima de 10,9°C e máxima de 16,8°C.
Quinta: céu nublado o dia todo, mínima de 10,4°C e máxima de 15°C.

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Hoje vamos tendo um dia de muito frio em Buenos Aires. Agora o céu está nublado, chove fraco e faz 8,3°C com sensacao de 6,1°C, devido ao vento leste, do rio, a 13 km/h. A URA é de 85%, a pressao está em 1.019,6 hpa e a visibilidade reduzida a 8 km. A máxima hoje nao passa de 11°C, seria uma das mais baixas do ano! O sol nasce logo mais, às 7h40, e se poe às 18h18.

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9 horas atrás, Daniel85 disse:

Noite com céu limpo e com temperaturas não tão baixas para o horário.

19/20 graus nas estações do CGE em locais mais urbanizados.

Já em áreas menos urbanizadas, 15/16 graus.

 

qkOPY9L.png

E olha que ainda estamos no dia 8, estranho que fora de situações de pré frontal geralmente as mínimas começam a ficar mais altas a partir da segunda quinzena. No entanto a sensação de calor já está bem mais perceptível esta semana, acho que não sentia isso desde aquela MP do final de Maio.

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2 minutos atrás, Daniel Lisboa disse:

Há! Só termina quando acaba... 

 

Presenciamos um dos maiores flops meteorológicos dos últimos tempos neste inverno. Um desastre total a previsão para Agosto feita por vários institutos de previsão. Acho que ninguém esperava que o Atlântico Sul fosse resfriar dessa forma, e o El Nino acabasse tão rápido. 

 

Por esse motivo inclusive, estou bastante confiante quanto a termos uma primavera mais fria que o normal. 

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43 minutos atrás, Renan disse:

 

Presenciamos um dos maiores flops meteorológicos dos últimos tempos neste inverno. Um desastre total a previsão para Agosto feita por vários institutos de previsão. Acho que ninguém esperava que o Atlântico Sul fosse resfriar dessa forma, e o El Nino acabasse tão rápido. 

 

Por esse motivo inclusive, estou bastante confiante quanto a termos uma primavera mais fria que o normal. 

Sub 5 no Inmet de Varginha. Sub 10 no Mirante e uma máxima sub15 seria para fechar o ano rsrsrs. 

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Bom dia, monitores.

 

36 minutos atrás, luisribeiro1 disse:

Estava olhando os dados da estação do INMET no PNI e fiquei intrigado com esta mudança brusca de temperatura das 8 para as 9 da manhã de hoje. Sair de 0.2 as 8 para 13.6 as 9? Procede isso?

pni.png

 

1) Esse aumento se deu ao longo de duas horas, e não uma.

 

2) Com essa umidade baixíssima aí, não é uma amplitude tão espantosa, nmho.

Edited by camilo79
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16 horas atrás, RafaelBHZ disse:

Quanto tempo sem chover pra chegar a essa situação? Vejo que o sul é mais suscetível a esses problemas do que o sudeste. Aqui na região central de MG são 2 meses sem qualquer  chuva e 4 meses sem chuvas volumosas e mesmo assim não vemos isso. Só lá no norte de MG, mas lá são 6 meses pra mais de seca em alguns lugares. 

 

No Verão entendo que o sul possui maior insolação e é muito quente, o que ajuda a água a se perder mais rápido em caso de estiagem, se comparado ao sudeste no período seco, que é frio, mas até no inverno? O que explica isso?

 

No Sudeste e no Centro-Oeste, "toda a natureza já está adaptada a 4/5/6 meses de seca".

Já na metade sul do PR, em SC e no RS não existe propriamente uma estação seca.

Além disso, como já comentado, pode haver o problema das características do solo.

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19 horas atrás, Rafael Rezende de loyola disse:

nenhum dia com 30 graus ou mais. Nenhuma mínima acima de 20 graus. QUem dera uma Janeiro fosse assim aqui em Curitiba. Aliás, onde será que consigo achar igual a você o Janeiro mais frio, assim, dia por dia, mínima, máxima, precipitação?

 

Como o Renan comentou, um grande candidato é janeiro de 1979.

Uma sequência de ZCAS provocou chuvas volumosas em MG, norte do RJ e ES, com enchentes históricas nos rios Doce, Mucuri, São Francisco, Jequitinhonha...

Enquanto isso, SP ficou numa eterna situação pós-frontal.

 

Alguns dados de janeiro/1979 na estação do INMET-Mirante de Santana, na cidade de São Paulo:

Média das temperaturas mínimas: 16,2°C

Média das temperaturas máximas: 24,2°C

Média compensada: 19,4°C

Chuva: 147,2 mm (Bem abaixo da média, evidenciando uma situação pós-frontal predominante)

Máxima absoluta: 30,0°C no dia 1º (Único dia em que chegou nos 30°C)

Mínima absoluta: 13,3°C no dia 10

Foram registrados 9 dias com mínimas inferiores a 15°C.

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16 horas atrás, marinhonani disse:

Wallace Rezende,

a chuva começou a ser monitorada aqui em 17 dezembro de 1978, a partir de janeiro dados completos diários e mensais até hoje.

Começou com meu primo engenheiro civil, meu irmão que é engenheiro elétrico ajudava na coleta da chuva quando o primo viajava.Eu já admirava as tempestades com trovões e relâmpagos, depois pela ondas de frio,assumi a coleta de chuva quando meu irmão e o meu primo mudaram  para Niterói, na década de 1980, mas ajudava a medir a chuva também.

A maior chuva aqui em Laje do Muriaé, foi em janeiro de 1979 com 550,5 mm e 25 dias de chuva.Teve alguns janeiros acima de 400mm, como janeiro de 2007, janeiro de 2012.

Aqui em dezembro teve um mês com chuva acima de 500mm, foi em dezembro de 2008 com 531,7mm, no mês de dezembro de 2010 medi 465mm e dezembro de 1983 461mm.

O pluviômetro automático do Inea aqui no município de Laje do Muriaé, ficava a montante da cidade, instalado pertinho da divisa com Patrocínio do Muriaé-MG, tenho os dados anotados dessa estação telemétrica, mas ficou abaixo de 550 mm, aqui na área urbana medi 433 mm.Na maior enchente da bacia do rio Muriaé em janeiro de 2012, englobando de Laje do Muriaé e as cidades mineiras que ficam a montante daqui, Muriaé, Patrocínio do Muriaé, Miraí.A régua telemétrica do Inea mediu 10,33 metros no auge da enchente por volta de 21 h do dia 3 de janeiro.

 

Em Muriaé o total de chuva em janeiro de 2012 foi de 652 mm, o maior valor para janeiro, desde o começo do monitoramento feito pela Cia. Leopoldina Railway em março de 1909.Em novembro de 1914 o serviço meteorológico estadual de Minas Gerais instalou uma estação convencional em Muriaé, Leopoldina e Ubá.Teve outros janeiros de grandes acumulados em Muriaé, 620mm em 1942(estação do Inmet) e no ano de 1924 choveu 572 mm, ano de muita enchente na bacia do rio Paraíba do Sul, rio Pomba e rio Muriaé nos meses de janeiro e fevereiro, com recordes mensais em janeiro no estado de Minas.

O maior acumulado mensal em Muriaé, foi dezembro de 1924,com 782 mm(vinha chovendo muito desde outubro.Também teve grande acumulados de chuvas em 24 h no mês de outubro e dezembro na capital do Rio de Janeiro. Em Vitória também choveu muito em novembro e dezembro.

 

Nani, um verão extremamente chuvoso no Sudeste foi 1966/67, com varias tragédias que somaram mais de 1.000 mortos, a maioria no RJ.

 

A estação do INMET em Angra dos Reis acumulou impressionantes 540,8 mm em 3 dias, assim distribuídos:

23/01/1967: 285,6 mm

24/01/1967:   40,6 mm

25/01/1967: 214,6 mm

 

Em março/1967, houve a tragédia de Caraguatatuba.

No dia 18, depois de mais de 1 mês de chuvas seguidas, uma intensa chuva provocou deslizamentos na serra do Mar, com um número de mortos cujas estimativas variam entre 200 e 400 pessoas.

O trecho de serra da rodovia dos Tamoios, SP-99, São José dos Campos-Caraguatatuba, simplesmente desapareceu, levado pelas avalanches.

Teve de ser totalmente reconstruído.

O pluviômetro do DAEE que existia na área foi arrastado pela avalanche de lama, árvores, pedras, etc.

Por isso, nunca se soube quanto choveu naquele dia.

Detalhe: Caraguatatuba tinha apenas 15.000 habitantes na época. Se fosse nos dias de hoje...

 

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1 hora atrás, luisribeiro1 disse:

Estava olhando os dados da estação do INMET no PNI e fiquei intrigado com esta mudança brusca de temperatura das 8 para as 9 da manhã de hoje. Sair de 0.2 as 8 para 13.6 as 9? Procede isso?

pni.png

luisribeiro1,

no Alto de Itatiaia tem essas variações bruscas de temperatura,como a umidade caiu de 94% para 34% em 1 hora e o sol já estava presente ás 9 horas, a temperatura disparou, esses 0,2 foi registrado uns minutos após ás 8 h e o 13,6 registrado no último minuto para completar 9 h. Ás 8 h a estação devia estar na sombra do morro ao redor ou então estava com nevoeiro ainda.

Já vi a temperatura subir nessa estação de -2,0 para 11,0 em 2 horas durante a madrugada, o ar estava quase parado, aí entrou um vento forte a temperatura disparou para 11 em duas horas.

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57 minutos atrás, marinhonani disse:

luisribeiro1,

no Alto de Itatiaia tem essas variações bruscas de temperatura,como a umidade caiu de 94% para 34% em 1 hora e o sol já estava presente ás 9 horas, a temperatura disparou, esses 0,2 foi registrado uns minutos após ás 8 h e o 13,6 registrado no último minuto para completar 9 h. Ás 8 h a estação devia estar na sombra do morro ao redor ou então estava com nevoeiro ainda.

Já vi a temperatura subir nessa estação de -2,0 para 11,0 em 2 horas durante a madrugada, o ar estava quase parado, aí entrou um vento forte a temperatura disparou para 11 em duas horas.

Puxa!

Vivendo e aprendendo.

Valeu.

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18 minutos atrás, Renan disse:

A tarde é quente em Juiz de Fora, com a temperatura se aproximando dos 30 graus.

 

No momento 28,7ºC com 42% URA. Temperatura alta, porém bastante tranquilo no índice de calor.

Aqui parecido com aí 

Sesc já bateu nos 28.7 graus e o Mirante nos 28.5 graus 

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59 minutos atrás, Renan disse:

A tarde é quente em Juiz de Fora, com a temperatura se aproximando dos 30 graus.

 

No momento 28,7ºC com 42% URA. Temperatura alta, porém bastante tranquilo no índice de calor.

Bem calorzinho mesmo, meu amigo.

Próxima vez, quero pegar um calorzinho em Juiz de Fora, pois este ano peguei um frio raro nessa linda cidade da zona da mata mineira kkkkkk. No entanto, foi excelente, pois tinha sol, tornando minha estada aí super aproveitável. 

Para Porto Alegre, a previsão é de uma queda na temperatura moderada durante o final de semana, mas com um frio MUITO INTENSO a partir de terça-feira. Na quarta-feira que vem, há prognósticos colocando 2°c ou 3°c em Porto Alegre, nas áreas mais afastadas do Centro. METSUL, no Jornal Correio do Povo hoje, apostou em 1°c até. Vamos aguardar. O que é CERTO, é que teremos um frio muito significativo, quase na metade de agosto. Lembro com detalhes da MP de agosto de 1999, que na época trouxe, além do frio, neve em Gramado e outras cidades serranas do RS. Neve dessa vez acho difícil, pois deve secar logo o tempo, mas será também uma forte massa polar mais ou menos no mesmo período daquela há exatos 20 anos!

Abraços e um bom final de semana a ti e todos do BAZ! Paz e luz!

 

Edited by João Tur POA
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17 minutos atrás, João Tur POA disse:

Bem calorzinho mesmo, meu amigo.

Próxima vez, quero pegar um calorzinho em Juiz de Fora, pois este ano peguei um frio raro nessa linda cidade da zona da mata mineira kkkkkk. No entanto, foi excelente, pois tinha sol, tornando minha estada aí super aproveitável. 

Para Porto Alegre, a previsão é de uma queda na temperatura moderada durante o final de semana, mas com um frio MUITO INTENSO a partir de terça-feira. Na quarta-feira que vem, há prognósticos colocando 2°c ou 3°c em Porto Alegre, nas áreas mais afastadas do Centro. METSUL, no Jornal Correio do Povo hoje, apostou em 1°c até. Vamos aguardar. O que é CERTO, é que teremos um frio muito significativo, quase na metade de agosto. Lembro com detalhes da MP de agosto de 1999, que na época trouxe, além do frio, neve em Gramado e outras cidades serranas do RS. Neve dessa vez acho difícil, pois deve secar logo o tempo, mas será também uma forte massa polar mais ou menos no mesmo período daquela há exatos 20 anos!

Abraços e um bom final de semana a ti e todos do BAZ! Paz e luz!

 

 

Bem analisado, meu caro João, porque de fato o que vai chamar a atenção nessa próxima onda de frio intensa será o tempo seco e a possibilidade de mínimas muito baixas.

 

Acredito que o @Vinicius Lucyrio vai precisar de abrir um novo bolão. Vai ser bem forte essa MP, e chegará ao Sudeste mais uma vez.

 

Todos os modelos ampliaram a intensidade do frio nas rodadas dessa tarde. 

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13 minutos atrás, Renan disse:

 

Bem analisado, meu caro João, porque de fato o que vai chamar a atenção nessa próxima onda de frio intensa será o tempo seco e a possibilidade de mínimas muito baixas.

 

Acredito que o @Vinicius Lucyrio vai precisar de abrir um novo bolão. Vai ser bem forte essa MP, e chegará ao Sudeste mais uma vez.

 

Todos os modelos ampliaram a intensidade do frio nas rodadas dessa tarde. 

O GFS eu achei o das 12 h , mais fraco que o das 6 h .

Já  o Euro eu ainda não sei!

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19 horas atrás, Pedro Victor P. disse:

 

Aqui em Fortaleza o janeiro especial foi janeiro de 2011, que até agora foi o mês mais chuvoso de toda a década de 2010 por aqui, com 681,6 milímetros. Menções honrosas para janeiro de 2004 e janeiro de 2016 também. 

 

Sem dúvidas! Esses janeiros foram ótimos, sobretudo o de 2004. Inclusive o recorde mensal de chuva de Pombal pertence ao janeiro daquele ano.

 

Outro janeiro interessante foi o de 2002, que pouco é citado em questão de extremos na nossa região. Kkkk.

 

Uma comparação do janeiro de 2002 com o janeiro de 2016 no Inmet de São Gonçalo - PB (a mais próxima daqui):

 

                                                                               image.png.d8c452654f42124972adf786f0d4c8ca.png

Edited by CloudCb
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3 horas atrás, Renan disse:

 

O GFS veio meio fraco mesmo, e muito tiro curto.

 

Já o Europeu está ótimo, veja o meteograma para o aero de Congonhas:

 

ecmwf-SBSP-tmp_qpf_snow_ecmwf-5352000.thumb.png.5c7587e04e1dff6f69735fe5147aa12a.png

 

 

Renan,

viu a rodada de 12Z do modelo Cosmo/Inmet,intensificou o frio para o Sul e Sudeste, mostra o centro de alta pressão com 1042 hPa no centro do Uruguai ás 9 h do dia 14, nesse dia a pressão no Sudeste já estaria acima de 1030 hPa sobre Rio, Zona da Mata de Minas.

Na manhã de quinta a pressão de 1035 hPa cobriria todo Rio, com pontos de 1036 hPa na região Valença, Vassouras, Três Rios. Nessa quinta-feira já com muito frio em Juiz de Fora, região de BH, todo centro-sul de Minas.

O dia mais frio no amanhecer de sexta, com mínima em Juiz de Fora de 6ºC a 8ºC, região de Conselheiro, Barbacena, Congonhas de 4ºC a 6ºC(esses valores de temperatura até Diamantina).

Aqui no Noroeste do Rio a mínima de 8ºC a 10ºC(faz uns anos que o Cosmo previu essa mínima).

Seriam as menores mínimas na Zona da Mata e parte do Rio em 2019.

 

Uma pena que já vi o modelo Cosmo/Inmet várias vezes com previsões de muito frio, mas 24h ou 48 h após reduzir muito o frio previsto.

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Em 08/08/2019 em 19:47, RafaelBHZ disse:

Quanto tempo sem chover pra chegar a essa situação? Vejo que o sul é mais suscetível a esses problemas do que o sudeste. Aqui na região central de MG são 2 meses sem qualquer  chuva e 4 meses sem chuvas volumosas e mesmo assim não vemos isso. Só lá no norte de MG, mas lá são 6 meses pra mais de seca em alguns lugares. 

 

No Verão entendo que o sul possui maior insolação e é muito quente, o que ajuda a água a se perder mais rápido em caso de estiagem, se comparado ao sudeste no período seco, que é frio, mas até no inverno? O que explica isso?

Desde Março as chuvas estão abaixo da média no INMET de Floripa.

De 1º de Março até hoje choveu cerca de 390 mm, sendo o normal seria quase 650 mm.

Além disso, todos os meses tiveram temperaturas acima da média, com Junho fechando quase 3ºC acima.

Não tenho dados da quantidade de horas de sol, porém com falta de chuva,  possivelmente estamos com mais horas de sol que o normal.

 

Além dos fatores destacados acima, podemos citar ainda como fatores que deixam a região mais suscetível nas secas a vegetação (a vegetação daqui "consome" muito mais água que da região sudeste e ao contrário do cerrado, não tem nenhuma adaptação aos períodos secos) e solo (em Minas predomina os latossolos, que em geral são mais profundos e bem drenados e aqui no litoral de SC predomina os argisolos, onde a retenção de água é mais superficial). Existem outros fatores, como geologia local, nível do lençol freático, etc.

 

 

 

 

 

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1 hora atrás, marinhonani disse:

Renan,

viu a rodada de 12Z do modelo Cosmo/Inmet,intensificou o frio para o Sul e Sudeste, mostra o centro de alta pressão com 1042 hPa no centro do Uruguai ás 9 h do dia 14, nesse dia a pressão no Sudeste já estaria acima de 1030 hPa sobre Rio, Zona da Mata de Minas.

Na manhã de quinta a pressão de 1035 hPa cobriria todo Rio, com pontos de 1036 hPa na região Valença, Vassouras, Três Rios. Nessa quinta-feira já com muito frio em Juiz de Fora, região de BH, todo centro-sul de Minas.

O dia mais frio no amanhecer de sexta, com mínima em Juiz de Fora de 6ºC a 8ºC, região de Conselheiro, Barbacena, Congonhas de 4ºC a 6ºC(esses valores de temperatura até Diamantina).

Aqui no Noroeste do Rio a mínima de 8ºC a 10ºC(faz uns anos que o Cosmo previu essa mínima).

Seriam as menores mínimas na Zona da Mata e parte do Rio em 2019.

 

Uma pena que já vi o modelo Cosmo/Inmet várias vezes com previsões de muito frio, mas 24h ou 48 h após reduzir muito o frio previsto.

 

Realmente é uma bela projeção de frio pelo Cosmo, Nani. Mas de fato ele não tem sido muito confiável ultimamente, varia muito. De qualquer forma, já dá para dizer que vem aí o quinto pulso polar significativo do ano. Nada mal, nada mal. Tem sido um inverno de extremos, com muita variação de temperatura e bem seco. Combinação perfeita para termos variações ainda mais extremas em Setembro e Outubro, caso as chuvas demorem. 

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36 minutos atrás, Lucas Venturini disse:

Os extremos da cidade de Estreito/MA nesta sexta-feira 09/08: Amplitude térmica das boas !!!

Temperatura minima: 15.1º

Temperatura Máxima: 36.3º

Amplitude térmica: 21.2º

Umidade: 23% ~ 90º

Vento Max: 39,60 Km/h

 

Lucas Venturini-PR,

não precisa ir muito longe, hoje a estação automática de Nova Friburgo/Salinas-RJ variou de 4,3ºC até 24,7ºC,amplitude diária de 20,4ºC, a umidade mínima desceu a 32%.

 

No bairro do Charco/Delfim Moreira-MG,variou de 0,7ºC a 21,2, amplitude de 20,5ºC

 

Na automática do Parque de Itatiaia variou de -3,0 a 16,5.

Edited by marinhonani
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12 horas atrás, Renan disse:

 

Presenciamos um dos maiores flops meteorológicos dos últimos tempos neste inverno. Um desastre total a previsão para Agosto feita por vários institutos de previsão. Acho que ninguém esperava que o Atlântico Sul fosse resfriar dessa forma, e o El Nino acabasse tão rápido. 

 

Por esse motivo inclusive, estou bastante confiante quanto a termos uma primavera mais fria que o normal. 

É este tipo de acontecimento que ilustra minha cautela com estas previsões de aquecimento em 2100 e etc, etc, etc, não há modelagem desenvolvida para simular o comportamento da atmosfera que acerte além de 7 talvez 10 dias... Como afirmar categoricamente o que vai acontecer daqui a 1, 5, 10 ou 50 anos?  A extrema imprensa já embarcou nesta onda, eu tenho muita cautela com tudo isso.

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Guest Wallace Rezende

  Voltando ao monitoramento, os últimos dias tem sido de sol e com tardes já quentes desde quarta-feira na Região Metropolitana do Rio de Janeiro; apenas dos bairros costeiros até o centro as tardes tem permanecido mais amenas com a brisa que vem do mar. É verdade que o Rio de Janeiro (as terras baixas) só tem duas estações, uma muito quente e muito úmida e outra não tão quente e não tão úmida (porém, ainda quente e úmida), mas nos últimos dias em especial houve um boom na floração de diversas árvores e plantas indicando que estamos nos estágios iniciais de uma dessas transições, sendo a desta época tipicamente marcada pelo aumento da frequência e intensidade dos dias quentes (inevitável com os dias ficando mais longos e o sol mais forte), mas ainda intercalados com intervalos mais frescos (apesar da grande variação de um ano para outro) entre agosto e novembro (em 2018 foi até o início de dezembro, com um evento histórico para o mês; já 2009 emplacou um novembro inteirinho com calor e umidade de verão, raro também). 

  Agosto também marca o fim do jejum absoluto das máximas acima de 40ºc na área metropolitana do RJ.  É que em 31/08/1993 fez 40,2ºc em Bangu, sendo o único registro oficial na casa dos 40ºc em agosto no estado e encerrando o período do ano em que a simbólica marca nunca foi alcançada no RJ (abril até julho apenas).  Setembro já chuta o balde com máxima recorde de até 43ºc em 1997 (42,6ºc em Seropédica e 43ºc não oficiais na base aérea de Santa Cruz em 09/09/1997), praticamente igualando o alto verão em máxima absoluta.  Mais recentemente, se destacam as ondas de calor de agosto de 2005 (o agosto mais quente do século XXI), com pico de 39ºc nos pontos mais quentes em 30/08, e setembro de 2012, com mais de 41ºc nos pontos mais quentes em 19/09 (sendo que a “MP do ano” de 2012 veio depois deste pico de calor). 

 

Extremos desta sexta-feira pela RM:

Ilha do Fundão CENPES PWS (ZN): 19,8ºc/27,4ºc

São Conrado PWS (Praia do Pepino, ZS): 20,2ºc/23,8ºc

Rampa Pedra Bonita PWS (520 m): 20,7ºc/25,1ºc - não é erro; com ausência de ar frio em altura, por ser encosta, pode ter a maior mínima em alguns dias.

Helicentro Guaratiba PWS (ZO): 16,8ºc/29,6ºc

Santa Cruz PWS (aeródromo Armando Nogueira, ZO): 19,2ºc/30,3ºc

Nova Iguaçu cidade PWS (Baixada Fluminense): 19,7ºc/31,6ºc

Nova Iguaçu Adrianópolis PWS (rural, Baixada Fluminense): 15,3ºc/30,7ºc

 

Niterói INMET: 18,6ºc/30ºc

Duque de Caxias Xerém INMET (rural): 13,5ºc/30,3ºc

Marambaia INMET: 18,2ºc/28,1ºc

Jacarepaguá INMET: 15,8ºc/29,6ºc

Vila Militar INMET: 16,6ºc/31,6ºc

 

O pico do calor deve ser amanhã, com uma ligeira queda entre domingo e segunda (mas permanecendo abafado) graças a intensificação dos ventos que chegam do mar, e uma nova frente nos alcança entre terça e quarta-feira garantindo mais um período ameno (e um pouco mais de chuva para engrossar totais de agosto) na segunda parte da semana que vem antes de outro rápido aquecimento; enfim.. agosto.  Segue uma noite um pouco abafada e sem vento, com 23ºc na área central de Niterói agora.

 

Edit: um último edit para dizer que nos últimos 3 anos (2016 a 2018) agosto terminou com temperatura perto da média por aqui (2016 um pouco acima talvez, mas dou o benefício da dúvida, digamos talvez no limite superior da média, por ter sido um mês interessante); 2015 foi o último ano com agosto quente.  Em 2019 ainda estou acreditando num agosto com temperatura algo acima da média no RJ, mas ao que tudo indica a anomalia positiva não será grande, ao contrário do "pesadelo" que vivenciamos em jan/abr/mai/jun deste ano.

Edited by Wallace Rezende
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15 horas atrás, jrmartinisp disse:

E olha que ainda estamos no dia 8, estranho que fora de situações de pré frontal geralmente as mínimas começam a ficar mais altas a partir da segunda quinzena. No entanto a sensação de calor já está bem mais perceptível esta semana, acho que não sentia isso desde aquela MP do final de Maio.

 

E nesse início de madrugada, temos valores ainda mais altos de temperaturas nas estações do CGE em áreas mais urbanizadas.

Só em locais com menor urbanização que os valores estão mais condizentes com a época do ano.

 

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Provavelmente irei tomar um grande choque térmico semana que vem, embarcando de BH em plena atuação da MP com destino a Recife. 

 

Aparentemente teremos mínima de 8°C por aqui, enquanto na capital Pernambucana a mínima não passará dos 22°C, que é a máxima prevista para BH. 

Edited by RafaelBHZ
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