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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Junho/2019


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1 hora atrás, RafaelBHZ disse:

Começamos o dia com chuvas fracas na região de BH em decorrência de ventos vindos do oceano. Por essa eu não esperava!

 

Eu também não. Essa foi uma boa surpresa. Tive mínima de 16,9 graus e, quando acordei às 6 da manhã, o tempo estava encoberto e fazia 18,4 graus. Pouco depois começou a chuviscar e a temperatura caiu para 17,5 graus. Uns 40 minutos depois, o tempo começou a abrir e agora temos uma bela manhã de sol e céu azul, quase sem nuvens, com 19,8 C no momento. A máxima prevista aqui em BH é de 25 graus.

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48 minutos atrás, Chavem disse:

E aqui em SP já entramos na onda do sul também ...não há mais sensação de frio e de tarde já começa a fazer calor , recorde do Mirante ameaçado nos próximos dias e o mês certamente fechará acima da média , como tem sido a regra ...triste, muito triste !!!

Exato. Estamos com a mesma dinâmica do sul desde  4 feira.

Edited by Caco Pacheco
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Galera não sei se esse é o lugar certo pra postar, mas eu acompanho o climate reanalyzer todo dia, e em geral quase todo a média da temperatura mundial é entre +0,5 a +0,7  acima da normal 1979-2000 pelos ultimos anos, mas ontem e hoje a temperatura média mundial  -0,1 abaixo da média, sendo que antes de ontem tava +0,7, como que pode a temperatura media de uma dia pro outro cair quase 1 grau, e senão me engando fazia anos que não tinhamos um dia abaixo da média normal.

 

gfs_world-ced_t2anom_1-day.png

Edited by masop
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27 minutos atrás, masop disse:

Galera não sei se esse é o lugar certo pra postar, mas eu acompanho o climate reanalyzer todo dia, e em geral quase todo a média da temperatura mundial é entre +0,5 a +0,7  acima da normal 1979-2000 pelos ultimos anos, mas ontem e hoje a temperatura média mundial  -0,1 abaixo da média, sendo que antes de ontem tava +0,7, como que pode a temperatura media de uma dia pro outro cair quase 1 grau, e senão me engando fazia anos que não tinhamos um dia abaixo da média normal.

 

gfs_world-ced_t2anom_1-day.png

Nossa, olha a mancha na América do sul, mas me surpreendeu Austrália e África mais quentes tbm.

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2 horas atrás, Caco Pacheco disse:

MP fraca (para o Sudeste) dia 20. Um "sopro de ar frio" de curta duração ~ 3 dias sob temperaturas mais amenas.

 

E só para junho. Uma MP forte no início do mês e uma MP fraca no dia 20.

 

Vamos continuar aguardando alguma boa novidade nos modelos, a meu ver a MP do dia 20 ainda pode ficar mais forte para nós, e vez ou outra os modelos "namoram" com a possibilidade de uma aproximação de uma MP fortíssima entrando no cone-sul, por volta do dia 24 ou 25. Acho que o jogo ainda está em aberto para Junho. 

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10 horas atrás, opusdei disse:

 

Existe registros não oficiais de -1,1C em Juiz de Fora. Meus pais estudaram na UFJF no começo dos anos 70, quando a região era pouco urbanizada e havia mais áreas verdes. Não era incomum presenciar geada fraca no Campus. Hoje em dia, com concreto por todo lugar e trânsito pesado, criou-se um ilha de calor e só mesmo uma frente fria fortíssima para isso voltar acontecer. Mas acredito que nesses morros e baixadas da zona rural de JF ainda deve ocorrer geadas ocasionais.

 

Meu sogro possui uma propriedade rural a mais de 40 anos na zona rural de Bicas. Já perguntei se houve geada por lá, e ele respondeu que aconteceu algumas poucas vezes, mas não durava muito, derretendo tudo assim que o sol aparecia pra valer. E o lugar deve ser 1 ou 2 graus mais quente que Juiz de Fora. Também perguntei qual foi a última vez que isso aconteceu, ele não soube responder ao certo, mas falou que foi em 2000 e pouco.

 

Muito bons esses relatos. Minha falecida avó morava em sua infância nunca fazenda onde hoje é o sítio que está instalada minha estação. Ela sempre dizia que às vezes já aconteceu dela sair cedo para brincar e "a grama estava toda congelada, de tão frio". Ou seja, a nossa querida geada. 

 

Cedo ou tarde, o fenômeno voltará a se repetir com uma força maior em JF. De forma que muitas pessoas conseguirão registrar este fenômeno. Eu já sei exatamente onde caçar a geada aqui, caso ocorra a chance. 

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1 hora atrás, Luciano disse:

Tem algum país no hemisfério sul, desse lindo planeta de dois hemisférios, que tem um junho sendo junho?

Esse mapa de temperaturas médias é diário; se pegar mensalmente a Austrália e sul da África estarão de normal a abaixo da média.

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3 minutos atrás, Renan disse:

 

Muito bons esses relatos. Minha falecida avó morava em sua infância nunca fazenda onde hoje é o sítio que está instalada minha estação. Ela sempre dizia que às vezes já aconteceu dela sair cedo para brincar e "a grama estava toda congelada, de tão frio". Ou seja, a nossa querida geada. 

 

Cedo ou tarde, o fenômeno voltará a se repetir com uma força maior em JF. De forma que muitas pessoas conseguirão registrar este fenômeno. Eu já sei exatamente onde caçar a geada aqui, caso ocorra a chance. 

Os invernos das décadas de 1950/60/70 foram inesquecíveis em termos de frio para nós sul-americanos, as geadas pintavam de branco lugares hoje difíceis de imaginar, até Belo Horizonte registrava temperaturas mínimas de 6/7 graus na área urbana, quem dirá outras cidades pequenas e mais ao sul, como Juiz de Fora, Maria da Fé ou Campos do Jordão e até São Joaquim. 

Como eram escassos os dados meteorologicos e a tecnologia na época estava ainda engatinhando, é possível que as mínimas anuais nas serras sulinas ficavam em torno de -9/-10 e na serra da Mantiqueira entre -6/-80.

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11 horas atrás, Caco Pacheco disse:

Mas isso se aplica a institutos privados também, como a Climtempo.

 

Que eu saiba, há um consenso aqui no BAZ, que a previsão da Climatempo, para a região sul, é ruim. Ou não?

 

Então, esse lance da qualidade de estado ou privada é muito complexa. 

 

Para citar um exemplo, as universidade (estatais) que dominam as pesquisas nacionais.

 

Esse papo que "o que é do Estado é ruim "dá pano para manga", e é tendencioso...

Sim, a Climatempo e a Somar têm previsões ruins para o Sul (RS e SC, nunca reparei como é para o PR, mas para cá é risível). E isso é desde sempre. Mas faço um elogio à Climatempo: eles procuram interagir com o público leigo, coisa que o Inmet não faz e outras empresas privadas o fazem de forma capenga, inclusive algumas que já foram referência... Há que se destacar a Climaterra do Coutinho, sempre disponível para atender público e imprensa. 

 

Já quase off topic: voltando ao Inmet, o fato de ser estatal é um complicador: vou dar um exemplo, se acontece algum problema em alguma estação numa cidade do interior, para a equipe do Inmet se dirigir até lá e verificar in loco o que aconteceu é preciso todo um processo extremamente burocrático e beeeeeem demorado (solicitações, memorandos e suas respectivas respostas), orçamento (diárias, gasolina, materiais de reposição, etc), empenho de valores, liberação de valores, a viagem em si e, dependendo do que ocorreu (digamos, uma depredação, vandalismo, etc), na volta talvez seja preciso fazer todo esse processo (relatório, empenho, etc), uma nova viagem para conserto definitivo... Trabalhei em serviço público das três esferas e garanto que é uma coisa enlouquecedora. Tanto que fornecedores têm dificuldades de entender todo esse caminho tortuoso. Eles querem entregar um orçamento, o produto ou serviço e receber. Mas não é assim. Mesmo. É uma novela e é algo que quebra a resistência de muitos. 

Isso não quer dizer que estou passando pano em um órgão só por ser estatal, estou apenas dizendo que é muito difícil a situação deles. Quanto a uma empresa privada de meteorologia prestar um serviço meia boca, aí não tem justificativa nenhuma e concordo totalmente contigo. 

 

Obs: se a moderação julgar o post off topic, que tome a atitude que julgar mais adequada (deletar ou mover) . Em defesa própria e dos membros que iniciaram a discussão, lembro que estamos discutindo sobre empresas que fazem previsão do tempo, diária e de longo prazo. Grato. 

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23 minutos atrás, Renan disse:

 

Vamos continuar aguardando alguma boa novidade nos modelos, a meu ver a MP do dia 20 ainda pode ficar mais forte para nós, e vez ou outra os modelos "namoram" com a possibilidade de uma aproximação de uma MP fortíssima entrando no cone-sul, por volta do dia 24 ou 25. Acho que o jogo ainda está em aberto para Junho. 

Quem sabe. Considerando que a Janela para se fazer um bom frio vai da segunda quinzena de Abril a primeira quinzena de Setembro. Da um total de 10 períodos. Ao final de junho já estariamos na metade. Esta na hora de virar este jogo e fazer um "segundo tempo" de inverno mais digno, senão será um fracasso.

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Agora, jrmartinisp disse:

Quem sabe. Considerando que a Janela para se fazer um bom frio vai da segunda quinzena de Abril a primeira quinzena de Setembro. Da um total de 10 períodos. Ao final de junho já estariamos na metade. Esta na hora de virar este jogo e fazer um "segundo tempo" de inverno mais digno, senão será um fracasso.

Alguém que seja assinante da Metsul (eu não sou). Semana passada eles publicaram um tweet enigmático, com um link que remetia ao serviço pago deles, sobre anos de invernos quentes que costumam ter uma ou duas bombas polares poderosas (eles até usaram no tweet uma fotografia de um lugar cheio de neve). Alguém viu? Eles estão sugerindo alguma bomba polar???? 

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35 minutos atrás, Pedro Victor Peixoto Paulino Pedro Victor disse:

Fortaleza ultrapassou hoje, dia 14, a média mensal de junho, que é de 153,7 milímetros. No posto do Pici, do dia 1º ao dia 14 foram registrados 235,3 milímetros. O acumulado anual nesse posto subiu para 2545,9 milímetros. 

Impressionante esse acumulado em Fortal , próximo ao acumulado de algumas das partes mais úmidas do litoral paulista .

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Sei que percepção pessoal é.... bem... pessoal... Mas, pra mim, hoje é, de fato, o primeiro dia deste bloqueio em que o clima está desagradável. Dados do aeroporto indicam 28 graus e 57 % de ura (parece estar bem mais) e o céu está com um aspecto meio translúcido (que eu detesto) e que lembra os dias mais abafados do verão porto-alegrense. 😑😑😑

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14 minutos atrás, João Ignacio disse:

Alguém que seja assinante da Metsul (eu não sou). Semana passada eles publicaram um tweet enigmático, com um link que remetia ao serviço pago deles, sobre anos de invernos quentes que costumam ter uma ou duas bombas polares poderosas (eles até usaram no tweet uma fotografia de um lugar cheio de neve). Alguém viu? Eles estão sugerindo alguma bomba polar???? 

 

Já tivemos alguns eventos memoráveis em invernos quentes, então vamos seguir acompanhando. Essa década, tão sofrida para nós, quem sabe não encerra de forma mais digna ? Veremos. 

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22 minutos atrás, klinsmannrdesouza disse:

Os invernos das décadas de 1950/60/70 foram inesquecíveis em termos de frio para nós sul-americanos, as geadas pintavam de branco lugares hoje difíceis de imaginar, até Belo Horizonte registrava temperaturas mínimas de 6/7 graus na área urbana, quem dirá outras cidades pequenas e mais ao sul, como Juiz de Fora, Maria da Fé ou Campos do Jordão e até São Joaquim. 

Como eram escassos os dados meteorologicos e a tecnologia na época estava ainda engatinhando, é possível que as mínimas anuais nas serras sulinas ficavam em torno de -9/-10 e na serra da Mantiqueira entre -6/-80.

Realmente.

Os antigos relatavam (como meu avô que atualmente tem 75 anos) que os invernos de antigamente eram bem mais frios que os de agora.

Ele era morador de uma cidade rural aqui no PR e relatava ocorrência de neve eram comuns até 1979. Como dizia ele "o tempo escureceu e está muito frio, pode se preparar que lá vem neve."

Ele também falava das fortes geadas que ocorriam cuja as quais não derretiam durante o dia quando estava sobre a sombra.(Nem consigo imaginar isso.)

Que as geadas não eram fracas como de agora, e sim geadas fortes que chegavam a queimar as folhas das árvores e elas ficarem "peladas".

Ele relata que em 1975 após uma geada muito forte que matou as taquaras que existiam aqui (Um tipo de bambu). Ocorreu um incêndio na mata generalizado que queimou elas e matas nativas aqui, e segundo ele foi tanta fumaça que por alguns dias chegava às 16hrs da tarde e já estava escuro no inverno.

De acordo com ele o último inverno bom que ele presenciou foi em meados de 1994-95, após isso ele falou que os invernos não são como de antes.

É uma pena não termos dados desta época, principalmente nas áreas rurais.

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25 minutos atrás, João Ignacio disse:

Alguém que seja assinante da Metsul (eu não sou). Semana passada eles publicaram um tweet enigmático, com um link que remetia ao serviço pago deles, sobre anos de invernos quentes que costumam ter uma ou duas bombas polares poderosas (eles até usaram no tweet uma fotografia de um lugar cheio de neve). Alguém viu? Eles estão sugerindo alguma bomba polar???? 

Eu li. Eles dizem que os anos referências para este ano são 65, 84, 94 e 2002. Ou seja, todos anos de nevascas memoráveis, que podem acontecer mesmo em meio a invernos quentes (65 é um bom exemplo). Dizem também que anos de El nino são pródigos em eventos de frio tardio. 

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Agora, GabrielG. disse:

Realmente.

Os antigos relatavam (como meu avô que atualmente tem 75 anos) que os invernos de antigamente eram bem mais frios que os de agora.

Ele era morador de uma cidade rural aqui no PR e relatava ocorrência de neve eram comuns até 1979. Como dizia ele "o tempo escureceu e está muito frio, pode se preparar que lá vem neve."

Ele também falava das fortes geadas que ocorriam cuja as quais não derretiam durante o dia quando estava sobre a sombra.(Nem consigo imaginar isso.)

Que as geadas não eram fracas como de agora, e sim geadas fortes que chegavam a queimar as folhas das árvores e elas ficarem "peladas".

Ele relata que em 1975 após uma geada muito forte que matou as taquaras que existiam aqui (Um tipo de bambu). Ocorreu um incêndio na mata generalizado que queimou elas e matas nativas aqui, e segundo ele foi tanta fumaça que por alguns dias chegava às 16hrs da tarde e já estava escuro no inverno.

De acordo com ele o último inverno bom que ele presenciou foi em meados de 1994-95, após isso ele falou que os invernos não são como de antes.

É uma pena não termos dados desta época, principalmente nas áreas rurais.

Minha mãe, uma joaquinense da gema, nascida e criada em São Francisco Xavier (popularmente, Boqueirão) relata que algumas áreas de capoeira (pequenas baixadas de terreno, com vegetação um pouco mais densa e costumam acumular água) ficavam congeladas por dias e dias e, às vezes, semana. Meus tios relatam a mesma coisa. E que desde os anos 80 não viram mais isso acontecer. Sobre ocorrência de neve em tempos sem Internet e smartphones. Um falecido tio, que era dono de uma "venda" na beira da estrada, na localidade de Três Pedrinhas, e que fazia entregas em toda a região e até em Bom Jesus, me disse que era comum a ocorrência de fortes nevadas no interior, do tipo de atolar carros nas péssimas estradas de chão batido da região, enquanto na sede, no centro de São Joaquim, nada. Isso é o que se chama de relatos anedóticos (não tem como comprovar). Mas os celulares com câmera e Internet mudaram isso, felizmente. 

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Agora, Daniel Lisboa disse:

Eu li. Eles dizem que os anos referências para este ano são 65, 84, 94 e 2002. Ou seja, todos anos de nevascas memoráveis, que podem acontecer mesmo em meio a invernos quentes (65 é um bom exemplo). Dizem também que anos de El nino são pródigos em eventos de frio tardio. 

Show! Valeu, Daniel! 

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38 minutos atrás, João Ignacio disse:

Sim, a Climatempo e a Somar têm previsões ruins para o Sul (RS e SC, nunca reparei como é para o PR, mas para cá é risível). E isso é desde sempre. Mas faço um elogio à Climatempo: eles procuram interagir com o público leigo, coisa que o Inmet não faz e outras empresas privadas o fazem de forma capenga, inclusive algumas que já foram referência... Há que se destacar a Climaterra do Coutinho, sempre disponível para atender público e imprensa. 

 

Já quase off topic: voltando ao Inmet, o fato de ser estatal é um complicador: vou dar um exemplo, se acontece algum problema em alguma estação numa cidade do interior, para a equipe do Inmet se dirigir até lá e verificar in loco o que aconteceu é preciso todo um processo extremamente burocrático e beeeeeem demorado (solicitações, memorandos e suas respectivas respostas), orçamento (diárias, gasolina, materiais de reposição, etc), empenho de valores, liberação de valores, a viagem em si e, dependendo do que ocorreu (digamos, uma depredação, vandalismo, etc), na volta talvez seja preciso fazer todo esse processo (relatório, empenho, etc), uma nova viagem para conserto definitivo... Trabalhei em serviço público das três esferas e garanto que é uma coisa enlouquecedora. Tanto que fornecedores têm dificuldades de entender todo esse caminho tortuoso. Eles querem entregar um orçamento, o produto ou serviço e receber. Mas não é assim. Mesmo. É uma novela e é algo que quebra a resistência de muitos. 

Isso não quer dizer que estou passando pano em um órgão só por ser estatal, estou apenas dizendo que é muito difícil a situação deles. Quanto a uma empresa privada de meteorologia prestar um serviço meia boca, aí não tem justificativa nenhuma e concordo totalmente contigo. 

 

Obs: se a moderação julgar o post off topic, que tome a atitude que julgar mais adequada (deletar ou mover) . Em defesa própria e dos membros que iniciaram a discussão, lembro que estamos discutindo sobre empresas que fazem previsão do tempo, diária e de longo prazo. Grato. 

Aqui no Paraná na região que eu moro é ridículo as previsões também.

Erros grotescos tanto nas mínimas como as máximas.

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Aliás, o Molion esteve semana passada no Senado e voltou a falar que estamos no final de um ciclo quente e que entraremos num ciclo frio, talvez bem frio.... Eu sei, eu sei, assunto mega polêmico. Entre muitas coisas, falou sobre um ciclo lunar de mais ou menos 19 anos que influencia o clima, um ciclo de cobertura de nuvens e citou vários outros ciclos. A palestra está disponível no YouTube. 

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5 horas atrás, João Ignacio disse:

Minha mãe, uma joaquinense da gema, nascida e criada em São Francisco Xavier (popularmente, Boqueirão) relata que algumas áreas de capoeira (pequenas baixadas de terreno, com vegetação um pouco mais densa e costumam acumular água) ficavam congeladas por dias e dias e, às vezes, semana. Meus tios relatam a mesma coisa. E que desde os anos 80 não viram mais isso acontecer. Sobre ocorrência de neve em tempos sem Internet e smartphones. Um falecido tio, que era dono de uma "venda" na beira da estrada, na localidade de Três Pedrinhas, e que fazia entregas em toda a região e até em Bom Jesus, me disse que era comum a ocorrência de fortes nevadas no interior, do tipo de atolar carros nas péssimas estradas de chão batido da região, enquanto na sede, no centro de São Joaquim, nada. Isso é o que se chama de relatos anedóticos (não tem como comprovar). Mas os celulares com câmera e Internet mudaram isso, felizmente. 

Sim, mas esses relatos anedóticos para pessoas que não acreditam, elas têm fundos de veracidade. Visto que várias pessoas de localidades distintas e que nem se conhecem relatam o mesmo fenômeno.

Isso seria magnífico caso acontecesse novamente.

Porém a nossa realidade está sendo o contrário.

Lamentável.

 

Edited by GabrielG.
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2 minutos atrás, GabrielG. disse:

Sim, mas esses relatos anedóticos têm fundos de veracidade, pois várias pessoas de localidades distintas e que nem se conhecem, relatam o mesmo fenômeno.

Isso seria magnífico caso acontecesse novamente.

Porém a nossa realidade está sendo o contrário.

Lamentável.

 

Eu dou crédito para a imensa maioria desses relatos. Meu pai, nascido e criado em São Francisco de Paula, portanto conhecedor do que é neve de verdade, me contava de umas paraguaias que ele presenciou, nas décadas de 70 e 80 em partes altas de Novo Hamburgo, são Leopoldo, Dois Irmãos.... Minha mãe sempre falou com amargura da infância e juventude dela nos invernos de São Joaquim (a família era pobre). Meus pais não estavam querendo contar vantagem de nada, apenas relatavam o que tinham vivido. E como vc bem lembra, esses relatos anedóticos batem com os relatos de outras pessoas, sem relação nenhuma entre si, espalhadas pelos três estados do sul. Não há como comprovar, mas eu acredito em praticamente todos. É a história oral. 

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Hoje o Rio Grande do Sul teve mínimas dignas do auge do verão. Segue as mínimas da rede Inmet:

  • 22,4° Santa Maria
  • 21,3° Quaraí (recorde era 19,8° em 2012)
  • 20,4° Dom Pedrito
  • 20,3° Uruguaiana 
  • 20,1° São Luiz Gonzaga
  • 19,8° Caçapava do Sul
  • 19,7° Alegrete
  • 19,7° São Borja
  • 19,0° São Gabriel (recorde era 18,4° em 2012)
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1 minuto atrás, Tomás WRuas disse:

Hoje o Rio Grande do Sul teve mínimas dignas do auge do verão. Segue as mínimas da rede Inmet:

  • 22,4° Santa Maria
  • 21,3° Quaraí (recorde era 19,8° em 2012)
  • 20,4° Dom Pedrito
  • 20,3° Uruguaiana 
  • 20,1° São Luiz Gonzaga
  • 19,8° Caçapava do Sul
  • 19,7° Alegrete
  • 19,7° São Borja
  • 19,0° São Gabriel (recorde era 18,4° em 2012)

Horrível essa mínima de Santa Maria. Por outro lado, o microclima e os fenômenos meteorológicos dessa cidade são dos mais impressionantes e interessantes do RS. 

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1 hora atrás, João Ignacio disse:

Aliás, o Molion esteve semana passada no Senado e voltou a falar que estamos no final de um ciclo quente e que entraremos num ciclo frio, talvez bem frio.... Eu sei, eu sei, assunto mega polêmico. Entre muitas coisas, falou sobre um ciclo lunar de mais ou menos 19 anos que influencia o clima, um ciclo de cobertura de nuvens e citou vários outros ciclos. A palestra está disponível no YouTube. 

 

Antigamente eu era fã do Molion, já viajei mais de 300km para ver palestra dele. Hoje em dia, infelizmente, não consigo mais acreditar na teoria dos ciclos naturais. A década de 2010 foi cruel demais com meu antigo ceticismo, rsrs.

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39 minutos atrás, João Ignacio disse:

Eu dou crédito para a imensa maioria desses relatos. Meu pai, nascido e criado em São Francisco de Paula, portanto conhecedor do que é neve de verdade, me contava de umas paraguaias que ele presenciou, nas décadas de 70 e 80 em partes altas de Novo Hamburgo, são Leopoldo, Dois Irmãos.... Minha mãe sempre falou com amargura da infância e juventude dela nos invernos de São Joaquim (a família era pobre). Meus pais não estavam querendo contar vantagem de nada, apenas relatavam o que tinham vivido. E como vc bem lembra, esses relatos anedóticos batem com os relatos de outras pessoas, sem relação nenhuma entre si, espalhadas pelos três estados do sul. Não há como comprovar, mas eu acredito em praticamente todos. É a história oral. 

Também acredito. Mas mesmo as pequenas cidades do interior se urbanizaram bastante, houve uma forte industrialização no campo devido ao agronegócio, aliado a desmatamento de mata nativa e o grande aumento da frota de veículos. Antigas estradinhas de chão hoje são rodovias movimentadas. Morei em Videira nos anos 80, a cidade tinha cheiro de pena de galinha queimada misturada com o odor das madeireiras. Lá que vi neve pela primeira vez em 1986 (na verdade foi em Fraiburgo).

Edited by opusdei
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47 minutos atrás, Renan disse:

 

Antigamente eu era fã do Molion, já viajei mais de 300km para ver palestra dele. Hoje em dia, infelizmente, não consigo mais acreditar na teoria dos ciclos naturais. A década de 2010 foi cruel demais com meu antigo ceticismo, rsrs.

Guardo sentimentos ambíguos pelas teses dele. Há anos que ele vem falando da tal virada de ciclo em 2020/2021. Se até lá, as teses dele de múltiplos ciclos derem com os burros n'água, não vejo porque dar crédito mais. Como leigo, fica difícil bater martelo. Ainda considero alguém a quem deva se escutar. Mas o tempo em que as teses dele vão se provar verdadeiras ou um grande flop está chegando. Vamos ver... 

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2 horas atrás, João Ignacio disse:

Portugal e Espanha "frias". Li esses tempos que já estava bem quente em certas áreas de Portugal.... 🤷‍♂️

Bom...talvez na média, teria que acompanhar pra dizer, mas só pra ilustrar, dados de hoje, Lisboa com mínima de 12° e máxima de 19°. Madrid com temperatura de 13° a 25° sendo que junho já costuma passar fácil dos 35° por lá. Enfim...um bom tema pra desdobrar lá no outro tópico

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1 hora atrás, Renan disse:

 

Antigamente eu era fã do Molion, já viajei mais de 300km para ver palestra dele. Hoje em dia, infelizmente, não consigo mais acreditar na teoria dos ciclos naturais. A década de 2010 foi cruel demais com meu antigo ceticismo, rsrs.

Amigo Renan: concordo PLENAMENTE contigo. Abraços! 

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1 hora atrás, Renan disse:

 

Antigamente eu era fã do Molion, já viajei mais de 300km para ver palestra dele. Hoje em dia, infelizmente, não consigo mais acreditar na teoria dos ciclos naturais. A década de 2010 foi cruel demais com meu antigo ceticismo, rsrs.

Idem, admiro o Molion, MAS estes últimos anos...

 

Ainda espero o que vai acontecer após este El Niño fraco, mas que tem feito grande estrago pelo menos aqui em nossa região em janeiro e maio deste ano, para citar alguns meses.

 

Penso que após a normalização das temperaturas no Pacífico ficará para nós mais claro o que de fato pode estar acontecendo no Planeta, pois estamos apenas com +0,3 C de anomalia de temperatura no planeta pela medição da temperatura da troposfera ( MSU UAH - mai 19). 

Edited by sjmolive
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8 minutos atrás, João Tur POA disse:

Uma só palavra define as temperaturas e o clima atualmente no Brasil: BIZARRO.  Ar condicionado gelado a todo vapor em escritórios,  lojas e até alguns ônibus aqui em Porto Alegre, isso em plena metade de junho. Nada mais a declarar. 

Aqui em Juiz de Fora também - hoje trabalhei sem blusa de frio aqui na Cidade Alta (900 m) - algo impensável pela altitude e em pleno junho...

 

Edited by sjmolive
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