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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Europa - 2019


Felipe F
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Em 25/07/2019 em 17:42, Darley disse:

Com esses recordes de hoje, como está as anomalias das temperaturas em Londres, Paris, Bruxelas, Amsterdã (média das máximas, mínimas e compensada)? Aposto que estão bastante acima do normal, não descarto até mesmo recorde de temperatura média.

Amsterdam com 13,7/23,4 (+0,7/+1,4)
Julho estava abaixo da média até o dia 21.

Hoje teve máxima de 36,4°C, batendo o recorde de ontem (36,3°C) kkkkkkk

Edited by Andoni
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Guest Wallace Rezende

Luxemburgo também informou um novo recorde de 40,8ºC numa estação secundária, e o da Inglaterra está sob análise podendo ser homologado ou não; com isso seriam 5 recordes nacionais nesta onda de calor: Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra(?) e Luxemburgo.  Mais os recordes da França e Andorra na onda de calor de junho.

 

O registro de Lingen (Alemanha) está sendo questionado por alguns, e de fato as estações mais próximas esquentaram bem menos (39/40ºC). Já li comentários apontando má ventilação na área dos instrumentos como provável causa do aquecimento maior em Lingen, só não sei como o DWD vai lidar com isso.  Mas mesmo que este valor seja descartado o recorde ficaria com o evento atual (duas outras estações registraram 41,2ºC bem ao sul de Lingen, numa área onde houve vários registros acima de 40ºC).

 

Edited by Wallace Rezende
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2 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

Luxemburgo também informou um novo recorde de 40,8ºC numa estação secundária, e o da Inglaterra está sob análise podendo ser homologado ou não; com isso seriam 5 recordes nacionais nesta onda de calor: Alemanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra e Luxemburgo.  Mais os recordes da França e Andorra na onda de calor de junho.

 

O registro de Lingen (Alemanha) está sendo questionado por alguns, e de fato as estações mais próximas esquentaram bem menos (39/40ºC). Já li comentários apontando má ventilação na área dos instrumentos como provável causa do aquecimento maior em Lingen, só não sei como o DWD vai lidar com isso.  Mas mesmo que este valor seja descartado o recorde ficaria com o evento atual (duas outras estações registraram 41,2ºC bem ao sul de Lingen, numa área onde houve vários registros acima de 40ºC).

 

Eu não considero totalmente a estação de Lingen, local horrível, abafado por construções e mato, a outra estação da cidade registrou 39,1C se não me engano.

Espero que a Alemanha reconheça o erro e considere as estações rurais e bem localizadas que registraram 41,2C.

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Guest Wallace Rezende
5 horas atrás, Augusto Goelzer disse:

Eu não considero totalmente a estação de Lingen, local horrível, abafado por construções e mato, a outra estação da cidade registrou 39,1C se não me engano.

Espero que a Alemanha reconheça o erro e considere as estações rurais e bem localizadas que registraram 41,2C.

Eu também optaria por descartar.  Vamos esperar para ver, eles tem histórico de não ignorar estas questões, ao contrário do nosso cada vez mais combalido INMET.  E vários países europeus contam com uma comunidade de entusiastas bem fervorosa, que não deixa os registros de má qualidade "em paz".

 

Fugindo um pouco do tópico, mas prometo parar por aqui:  O recorde de calor de Brasília (36,4ºC em 18/10/2015), em média uma das melhores estações do INMET no Brasil, foi registrado durante um longo período em que a estação convencional estava registrando temperaturas máximas acima da realidade local (sempre de 1 a 1,5ºC acima da automática que fica ao lado).  Eu escrevi algumas vezes ao INMET e eles nunca reconheceram o erro, mas vejam só: em junho de 2017 a convencional ficou um dia sem registrar a máxima, e a partir do dia seguinte as máximas da estação "magicamente" voltaram a bater com as da automática (com diferença de poucos décimos, ou nenhuma em certos dias).  Quer dizer, no final trocaram o termômetro de máxima ruim (reconhecendo, enfim, que havia algo errado) mas ignoraram o fato de terem deixado para trás dois anos inteiros de máximas superestimadas (a diferença entre auto e conv começou a crescer no início de 2015).  Bastaria terem substituído as máximas oficiais do período pelas da automática que estaria tudo certo, mas nem a esse trabalho se deram (repito, na estação de referência da sede do INMET), triste!😠

 

Felizmente tenho os valores anotados e o recorde legítimo de Brasília (setor sudoeste) continua com 2008 (apesar de em outros lugares de Goiás e do Sudeste o calor ter sido mesmo mais forte em 2015, uma primavera histórica que trouxe os recordes de Goiânia e BH por exemplo):

 

10/2008 (convencional e automática alinhadas)

35,6ºC Brasília auto

35,8ºC Brasília conv

 

10/2015:

34,9ºC Brasília auto

36,4ºC Brasília conv (termômetro de máxima ruim, depois foi "sorrateiramente" trocado como se nada tivesse acontecido).

 

O que dizer de outros lugares do Brasil, como por exemplo o recorde de Bom Jesus do Piauí.. Enfim, tem que ser muito cuidadoso ao pesquisar na base de dados do INMET, pois além dessas questões tem uma tonelada de erros de digitação.

Edited by Wallace Rezende
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38 minutos atrás, Wallace Rezende disse:

Eu também optaria por descartar.  Vamos esperar para ver, eles tem histórico de não ignorar estas questões, ao contrário do nosso cada vez mais combalido INMET.  E vários países europeus contam com uma comunidade de entusiastas bem fervorosa, que não deixa os registros de má qualidade "em paz".

 

Fugindo um pouco do tópico, mas prometo parar por aqui:  O recorde de calor de Brasília (36,4ºC em 18/10/2015), em média uma das melhores estações do INMET no Brasil, foi registrado durante um longo período em que a estação convencional estava registrando temperaturas máximas acima da realidade local (sempre de 1 a 1,5ºC acima da automática que fica ao lado).  Eu escrevi algumas vezes ao INMET e eles nunca reconheceram o erro, mas vejam só: em junho de 2016 a convencional ficou um dia sem registrar a máxima, e a partir do dia seguinte as máximas da estação "magicamente" voltaram a bater com as da automática (com diferença de poucos décimos, ou nenhuma em certos dias).  Quer dizer, no fundo trocaram o termômetro de máxima ruim mas ignoraram o ano inteiro de máximas superestimadas (a diferença entre auto e conv começou a crescer no início de 2015), quando bastaria terem substituído as máximas oficiais do período pelas da automática.

 

Felizmente tenho os valores anotados e o recorde de Brasília continua com 2008 (apesar de em outros lugares de Goiás e do Sudeste o calor ter sido mesmo mais forte em 2015, uma primavera histórica que trouxe os recordes de Goiânia e BH por exemplo):

 

10/2008 (convencional e automática alinhadas)

35,6ºC Brasília auto

35,8ºC Brasília conv

 

10/2015:

34,9ºC Brasília auto

36,4ºC Brasília conv (termômetro de máxima ruim, depois foi "sorrateiramente" trocado como se nada tivesse acontecido).

 

O que dizer de outros lugares do Brasil, como por exemplo o recorde de Bom Jesus do Piauí.. Enfim, tem que ser muito cuidadoso ao pesquisar na base de dados do INMET, pois além dessas questões tem uma tonelada de erros de digitação.

 

Nem me fale. INMET é campeão de erros de digitação. Tenho a série do INMET de JF em Excel e já marquei vários registros suspeitos, e outros ridículos. Por exemplo, existe uma mínima ridícula de 08,5°C em Dezembro de 1998, mas quando você vai comparar com outras estações próximas, nenhuma acusa valores próximos disso. Descartei totalmente este valor. 

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O calor foi muito forte em outras partes da Escandinávia.

Máximas de até 34ºC foram registradas e diversos locais tiveram seu recorde de calor batido.

O destaque vai para Helsinque, Finlândia com máxima de 33,2ºC,  quebrando o recorde antigo de 31.6°C de 18 de Julho de 1945.

Os registros na cidade começaram em 1844!!

 

 

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Guest Wallace Rezende
3 horas atrás, Felipe F disse:

O calor foi muito forte em outras partes da Escandinávia.

Máximas de até 34ºC foram registradas e diversos locais tiveram seu recorde de calor batido.

O destaque vai para Helsinque, Finlândia com máxima de 33,2ºC,  quebrando o recorde antigo de 31.6°C de 18 de Julho de 1945.

Os registros na cidade começaram em 1844!!

 

 

Este novo recorde da estação mais antiga da Finlândia contou com a ajuda providencial de uma frente fria que chegou do nordeste.  Rovaniemi, no norte do país, bateu nos 30ºC na tarde de sábado (maior temperatura desde o ano passado) mas não chegou aos 20ºC hoje por causa desta frente.  A aproximação desta frente trouxe um vento de nordeste que suprimiu a brisa vinda do Golfo da Finlândia, que costuma deixar a área central de Helsinki bem mais amena que as áreas mais afastadas da água durante ondas de calor; tanto que na bem mais intensa (para a área) onda de calor de julho de 2010 (quando a Finlândia registrou seu recorde nacional de 37,2ºC) esta brisa impediu a área central de Helsinki de superar os 30,1ºC.

 

Helsinki tem a segunda série de registros meteorológicos contínuos mais antiga dentre as capitais da Europa (sem a estação mudar de lugar), perde apenas para Estocolmo onde os registros do observatório começaram no século XVIII e o recorde calor ainda pertence a 1811 com 36ºC (o maior entre as capitais escandinavas, quase igualado em 1975).  Roma tem uma série muito antiga também mas com dados não contínuos.  Em outras capitais com registros tão ou mais antigos que os de Estocolmo (como Berlim e Paris, onde os primeiros registros sistemáticos de temperatura datam do século XVII), e em Londres, a observação era feita em observatórios já extintos ou que deixaram de realizar medições meteorológicas.

 

Edited by Wallace Rezende
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Essa onda de calor vai entrar para a história como uma das mais fortes que se tem registro na Europa (pela intensidade e abrangência, chegando quase no Círculo Polar Ártico entretanto não atingindo em cheio o Leste Europeu). 

Foi tão forte que lembra até algumas ondas de calor aqui no Brasil (é comparada a de novembro de 1985, janeiro de 1999, outubro de 2014 e setembro/outubro de 2015 e a de janeiro/começo de fevereiro deste ano). 

Helsinki, com esse novo recorde(33 graus, o que jamais tinha alcançado), se aproximou dos recordes de Copenhague (Dinamarca) e de Lima (Peru). 

Se chegar no Ártico vai derreter as geleiras, não descarto essa onda de calor inclusive chegar em Svalbard. Pode ser talvez a massa de ar quente atingir a maior latitude já alcançada se isso acontecer. Um 2019 histórico em intensidade de ondas de calor pelo mundo.

Enquanto isso Moscou não superou os 30 graus este mês. São Petersburgo já alcançou. Está difícil passar dos 30 graus este ano por lá.

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Em 28/07/2019 em 23:29, Darley disse:

Essa onda de calor vai entrar para a história como uma das mais fortes que se tem registro na Europa (pela intensidade e abrangência, chegando quase no Círculo Polar Ártico entretanto não atingindo em cheio o Leste Europeu). 

Foi tão forte que lembra até algumas ondas de calor aqui no Brasil (é comparada a de novembro de 1985, janeiro de 1999, outubro de 2014 e setembro/outubro de 2015 e a de janeiro/começo de fevereiro deste ano). 

Helsinki, com esse novo recorde(33 graus, o que jamais tinha alcançado), se aproximou dos recordes de Copenhague (Dinamarca) e de Lima (Peru). 

Se chegar no Ártico vai derreter as geleiras, não descarto essa onda de calor inclusive chegar em Svalbard. Pode ser talvez a massa de ar quente atingir a maior latitude já alcançada se isso acontecer. Um 2019 histórico em intensidade de ondas de calor pelo mundo.

Enquanto isso Moscou não superou os 30 graus este mês. São Petersburgo já alcançou. Está difícil passar dos 30 graus este ano por lá.

Uma massa de ar quente chegando ao Ártico, enquanto que modelos estavam prevendo que a massa de ar frio do próximo fim de semana poderia ultrapassar a linha do Equador aqui na América do Sul 

Edited by Leandro Leite
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Em 28/07/2019 em 19:14, Felipe F disse:

O calor foi muito forte em outras partes da Escandinávia.

Máximas de até 34ºC foram registradas e diversos locais tiveram seu recorde de calor batido.

O destaque vai para Helsinque, Finlândia com máxima de 33,2ºC,  quebrando o recorde antigo de 31.6°C de 18 de Julho de 1945.

Os registros na cidade começaram em 1844!!

 

 

Passou o antigo recorde e ultrapassou bonito,hein!

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Guest Wallace Rezende
5 horas atrás, Victor Naia disse:

Meus parentes portugueses estão dizendo que fará muito calor nas últimas duas semanas de Agosto e que Setembro, será o mês mais quente do ano. Alguém possui informações?

  Acho pouco provável que isso aconteça.  Os modelos já indicam um início/meio de agosto bastante comportados na Europa e, se ainda está longe para especular sobre o fim de agosto e setembro, a climatologia/aumento da inclinação dos raios solares/diminuição dos dias já jogam contra a ocorrência de ondas de calor mais fortes (ainda que nada impeça uma anomalia quente maior em setembro que nos demais meses do ano, só não dá para saber ainda). 

  No ano passado houve uma onda de calor fortíssima que quase quebrou o recorde português de máxima e quebrou o de Lisboa por 2ºC, mas este ano eles escaparam do pior já que junho registrou temperaturas abaixo da média (depois de um maio muito quente) e julho parece que não foi tão quente também (embora tenha registrado seus picos de calor, ainda falta sair o resumo do Ipma, mas creio que julho não se distanciou muito da média na maior parte do país).

 

  Uma curiosidade: na França um levantamento preliminar da Météo-France indicou que 55% de todas as estações meteorológicas do país (entre principais, secundarias, terciárias.. com diferentes graus de qualidade também) registraram um novo recorde absoluto de calor em 2019.  Para ser mais preciso: 576 estações de 1050 quebraram seus recordes, e todos esses recordes foram estabelecidos ou na onda de calor do fim de junho (mais para o sul) ou na do fim de julho (mais para o norte).

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JULHO EM ALGUMAS CAPITAIS DA EUROPA:

 

MOSCOU(RÚSSIA)

Média das máximas: 21,3°C(-1,1)

Média das mínimas: 12,8°C(-1,6)

Média compensada: 16,8°C(-2,4)

Máxima absoluta: 29°C(27/07)

Mínima absoluta: 8,3°C(31/07)

Menor máxima: 14,7°C(31/07)

Maior mínima: 18,7°C(28/07)

Chuva: 70,6mm

Maior chuva: 14mm(17/07)

 

MINSK(BIELORRÚSSIA)

Média das máximas: 21,6°C(-0,7)

Média das mínimas: 12°C(-0,6)

Média compensada: 16,5°C(-0,8)

Máxima absoluta: 32,3°C(01/07)

Mínima absoluta: 7,6°C(15/07)

Menor máxima: 16,2°C(05/07)

Maior mínima: 16,2°C(27/07)

Chuva: 120,3mm

Maior chuva: 26mm(27/07)

 

LONDRES-HEATHROW(REINO UNIDO)

Média das máximas: 25,4°C(+2,9

Média das mínimas: 14,9°C(+1,8)

Média compensada: 20,2°C(+2,4)

Máxima absoluta: 37,9°C(26/07)

Mínima absoluta: 10,8°C(02/07)

Menor máxima: 20,3°C(28/07)

Maior mínima: 20°C(24/07)

Chuva: 52,4mm

Maior chuva: 15mm(27/07)

 

BRUXELAS-UCCLE(BÉLGICA)

Média das máximas: 24,2°C(+1,2)

Média das mínimas: 14,7°C(+0,7)

Média compensada: 19,5°C(+1,1)

Máxima absoluta: 39,7°C(26/07)

Mínima absoluta: 10,2(09/07)

Menor máxima: 17,8(16/07)

Maior mínima: 23,5(25/07 e 26/07)

Chuva: 50,5mm

Maior chuva: 24,5mm(28/07)

 

Edited by Darley
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Guest Wallace Rezende

A saiu o boletim climatológico de julho para Portugal: o país fechou o mês com temperatura dentro da média com (22,19ºc para uma média histórica 22,17ºc), na prática um desvio nulo; a precipitação média nacional atingiu apenas 5,9 mm (43% da média, mas julho é tipicamente bem seco e o valor deste ano não se destaca apesar de baixo).  Como junho registrou temperatura abaixo da média no país (18,19ºc para uma média de 19,42ºc), Portugal segue tendo um verão "camarada" este ano.

 

Sobre a onda de calor de julho de 2019 em partes da Europa, apesar do pico de intensidade ter sido histórico em áreas como o nordeste da França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e noroeste da Alemanha,  ela teve curta duração já que nenhuma área registrou calor severo por mais de 3 dias consecutivos, e isso ajuda a explicar as consequências bem mais suaves para a saúde da população mais vulnerável quando comparamos com a onda de calor de 08/2003, que chegou a durar quase 2 semanas em algumas áreas e foi mais abrangente também. 

 

Mas a grande onda de calor do século XXI no mundo segue sendo de julho de 2010, que castigou grande parte da Rússia (praticamente toda a parte europeia, exceto o extremo norte, e ainda um bom pedaço Rússia asiática também) e países vizinhos; este evento, além da duração excepcional (maior parte do mês de julho até meados de agosto em seu núcleo) e das anomalias enormes (Moscou e São Petersburgo, com mais de 200 anos de registros de temperatura média, quebraram seus recordes mensais por 2 a 3ºc, sendo que Moscou teve inacreditáveis 26ºc de temperatura média em julho, praticamente um janeiro típico no litoral do Rio de Janeiro, mas sem a brisa do mar e num lugar onde tudo é feito para o frio) ainda cobriu uma área imensa no auge, ente fins de julho e começo de agosto.

Edited by Wallace Rezende
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Fortes tempestades foram registradas hoje em áreas da França, Holanda e Luxemburgo.

Rajadas de mais de 100 km/h foram registradas na França.

Pelo menos 2 tornados foram registrados.

 

O primeiro tornado ocorreu em Amsterdam

 

 

Um forte tornado afetou Luxemburgo causando danos.

 

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Guest Wallace Rezende
15 horas atrás, Breno Coimbra disse:

Manhã fria aqui em Londres, com 12°C nesse momento em Camden/ Swiss Cottage e céu limpo.  Ontem a máxima não passou de 18°C com mínima de 13°C e chuva pela manhã com sol no fim do dia.  O verão daqui sendo o que faria no auge do inverno lá do Rio rs

E aquela velha piada sobre os ingleses comemorarem quando o verão "cai" num fim de semana continua atualíssima, enquanto no Rio de Janeiro a mesma piada pode ser usada de maneira invertida (algo como "o carioca lamenta quando o inverno cai num fim de semana").  Estre ano, por acaso, as duas tardes mais frias (e ainda com chuva) do ano no Rio de Janeiro foram registradas exatamente num de semana, nos dias 3 e 4 de agosto (neste último dia, um domingo, a temperatura estava entre 16 e 17ºc na maior parte da cidade à tarde).

 

Este ano os ingleses ainda saíram "no lucro", houve dois períodos (ainda que muito curtos, não mais que 2/3 dias cada um) de calor muito acima da média no verão (ao menos sul da Inglaterra, mais quente, onde ficam Londres e Cambridge por exemplo): um em junho e outro em julho.  Agora só ano que vem.😆

 

Claro que setembro ainda pode trazer vários dias quentinhos, mas um calor mais forte é raro.

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15 horas atrás, Wallace Rezende disse:

E aquela velha piada sobre os ingleses comemorarem quando o verão "cai" num fim de semana continua atualíssima, enquanto no Rio de Janeiro a mesma piada pode ser usada de maneira invertida (algo como "o carioca lamenta quando o inverno cai num fim de semana").  Estre ano, por acaso, as duas tardes mais frias (e ainda com chuva) do ano no Rio de Janeiro foram registradas exatamente num de semana, nos dias 3 e 4 de agosto (neste último dia, um domingo, a temperatura estava entre 16 e 17ºc na maior parte da cidade à tarde).

 

Este ano os ingleses ainda saíram "no lucro", houve dois períodos (ainda que muito curtos, não mais que 2/3 dias cada um) de calor muito acima da média no verão (ao menos sul da Inglaterra, mais quente, onde ficam Londres e Cambridge por exemplo): um em junho e outro em julho.  Agora só ano que vem.😆

 

Claro que setembro ainda pode trazer vários dias quentinhos, mas um calor mais forte é raro.

É exatamente a situação do Rio só que invertida, aqui o verão dura 2 ou 3 dias e aí é o inverno, eu já praticamente perdi a esperança de ver 30°C esse ano de novo por aqui ! Hoje "aumentou ainda mais o forte calor ", 16°C com chuva desde a madrugada 

Edited by Breno Coimbra
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  • 2 weeks later...
Guest Wallace Rezende

E depois de um agosto geralmente ameno, com temperatura até abaixo da média em áreas do centro-norte da Europa, o verão de 2019 vai chegando ao fim (eles utilizam a estação climática, ou JJA, assim como é feito na América do Norte - pessoalmente acho que faz muito mais sentido no Brasil também, onde o centro do país já vive primavera plena no início de setembro e o S/SE têm claros sinais de transição) com um novo evento de calor em parte do Oeste Europeu, centrado nas mesmas áreas atingidas pelo calor recorde do final de julho (agora é um calor bem menos intenso, não quebrou nenhum recorde, mas em alguns lugares já superou o de julho em duração).

 

O aeroporto de Heathrow nos arredores de Londres registrou hoje 33,4ºc, a quarta máxima seguida acima de 30ºc (foram 3 dias seguidos julho), mas amanhã já refresca.

 

Bélgica, Holanda, Luxemburgo e boa parte da Alemanha também registraram as maiores temperaturas do mês ontem e hoje, com picos entre 30 e 34ºc.

 

Paris também registrou 33,4ºc hoje e amanhã deve passar dos 30ºc pelo quinto dia seguido, nada que se compare aos impressionantes 9 dias seguidos que superaram os 36ºc em 2003 (de 4 a 12 de agosto), mas não deixa de ter alguma relevância para o final do mês quando a chance de registrar vários dias seguidos acima de 30ºc diminui consideravelmente.  O calor começa a perder espaço amanhã e setembro deve começar fresco na região.

 

Pela projeção oficial (apenas 4 dias faltando), o verão de 2019 vai fechar como o terceiro mais quente já registrado na França desde 1900 com temperatura média nacional 1,7ºc acima da normal 1981/2010.  A liderança isolada segue com 2003 (+3,2ºc), mas num sinal preocupante os três últimos verões ocupam os lugares seguintes na lista, indicando que já chegou a hora de a França ter um verão ameno (quem sabe 2020)... 

 

A lista dos verões mais quentes na França (anomalias),  ficou assim:

JJA 2003: +3,2ºc

JJA 2018: +2ºC

JJA 2019: +1,7ºC

JJA 2017: +1,6ºC

Edited by Wallace Rezende
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Em Moscou a situação de agosto é a seguinte:

A média compensada até o momento é de 16,4°C;

Média das mínimas: 12,2°C

Média das máximas: 21°C

Agosto ligeiramente abaixo da média até o momento.

 

A previsão para os próximos dias indica temperaturas altas para os padrões de setembro:

image.png.45321cacca4eecf1fe2f38ccb4f8b05d.png

,

E pelo visto acho que Moscou não deve mais passar dos 30 graus este ano. A máxima na capital russa até o momento é de 31,2°C no dia 09/06(recorde de setembro é de 32,3°C, entretanto em anos mais recentes a temperatura sequer chegou aos 30 graus).

Comparação com os anos anteriores(repare que se confirmado será o terceiro ano seguido que Moscou não ultrapassa os 32 graus):

image.png.0ed6266deea8cb84d1083d878a3469cb.png

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  • 2 weeks later...

Setembro começou com muito calor em Portugal. Neste momento as regiões de Lisboa, Leiria, Santarém e Setúbal estão em alerta amarelo devido ao calor:

 

image.png.3178098aa161ce2120c8849980a65479.png

 

 

Um resumo da situação ocorrida desde o começo do mês:

image.png.62acb8bdeecd8348818a73ed74a3dbde.png

http://www.ipma.pt/pt/otempo/comunicados/index.jsp

 

 

Previsão para Lisboa nos próximos dias:

image.png.ef3a4803e14a94624fac72f7f940ef64.png

 

Edited by Darley
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Esta área da Espanha tem um histórico de grandes chuvas, que tendem a se concentrar nos meses de outono (geralmente causadas por "gotas frías").  O recorde nacional espanhol foi registrado em novembro de 1987 na localidade de Oliva (província de Valência) com 817 mm em 24 horas, perto desta região atingida agora.

 

O recorde oficial europeu (948 mm em 24 horas) foi registrado numa periferia de Gênova na Itália em 1970, e existe um registro não oficial (mas considerado confiável) de 1000 mm de chuva em 1 dia (com valores máximos em 24 horas da ordem dos 1100/1200 mm) numa localidade do sul da França (junto ao sopé dos Pirineus) em outubro 1940.

 

https://www.3bmeteo.com/giornale-meteo/7-e-8-ottobre-1970--la-drammatica-alluvione-su-genova-72273

 

http://pluiesextremes.meteo.fr/france-metropole/Aiguat-fantastique-sur-le-Roussillon.html

 

Em todos estes locais, a combinação de águas ainda quentes (no Mediterrâneo), massas de ar frio cada vez mais fortes vindas do norte (a medida que outono avança) e orografia acidentada (embora nem sempre todos estes fatores atuem ao mesmo tempo) favorece a ocorrência de grandes volumes de chuva periodicamente.

Edited by Wallace Rezende
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Guest Wallace Rezende

Fortes chuvas provocadas por uma uma "gota fria" (fenômeno típico do outono no Mediterrâneo, na França mais chamado de "épisode méditerranéen") atingiram várias cidades do sul da França nos últimos dois dias, mas uma situação em particular chamou a atenção:

 

O aeroporto de Béziers Cap d'Agde (perto de Béziers, no sul da França) havia registrado apenas 134 mm de chuva do dia primeiro de janeiro ao dia 21 de outubro, sendo um dos lugares mais secos da França em 2019.

 

No dia 22 de outubro, a estação local registrou 40,2 mm, o maior acumulado diário do ano, e no dia seguinte (23/10) foram mais 214,4 mm (incluindo 213,2 mm em 12 horas); ou seja, em 12 horas ontem choveu mais que nos 295 dias anteriores!!

 

A média anual da região fica em torno dos 580 mm.

 

Os dados horários do dia (coluna da direita) podem ser encontrados aqui: http://www.meteociel.fr/temps-reel/obs_villes.php?code2=7638&jour2=23&mois2=9&annee2=2019

 

As chuvas provocaram vários transtornos pela região:

 

 

 

 

Edited by Wallace Rezende
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  • 2 weeks later...
Guest Wallace Rezende

Passagem de tornado (F0/1) por Kalamata, na Grécia, filmado por câmeras de vigilância. O mais legal é ver a mudança súbita na direção do vento com a passagem do vórtice.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edited by Wallace Rezende
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Enfim, a temporada de nevascas nos Alpes italianos começaram com força:

 

Arabba, Veneto:

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As 14:00 por lá a estação meteorológica de Arabba reportava 0,2°C, que por enquanto é a máxima do dia.

 

Colfosco in Alta Badia, Trentino Alto Adige:

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San Cassiano, Trentino Alto Adige

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  • 2 weeks later...

*POSTAGEM DE 15/11/2019, ÁS 15:39 HORAS, TRANSFERIDA PARA O TÓPICO CORRETO*

 

Neve chegou cedo em grandes cidades francesas. Paris registra neve nesse momento em vários locais, inclusive nos Aeroportos Charlles de Gaulle e Beauvais. Orly ainda não mas já está nublado com 2º. Ontem a noite Lyon já havia registrado neve com uma boa acumulação. Não é comum nevar nessas cidades, principalmente na capital francesa tão cedo assim.

 

Em Portugal o frio também se estabeleceu e veio acompanhado de muita chuva. Houve registro de grandes nevadas nas serras de trás-os-montes, inclusive em cidades como Bragança e Lamego. Nas cotas mais baixas houve chuva abundante, com ventos bem fortes na costa, de norte a sul. Na cidade do Porto a circulação foi fechada em locais a beira-Mar, por precaução.

 

O frio chegou cedo na Europa e trouxe algumas surpresas. Interessante essa dinâmica.

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  • 2 weeks later...
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